Durante os poucos que estive com você, notou como lhe olhava com imenso prazer, e que esse olhar não lhe interessava nem um pouco, que se perdia no nada ou em coisa nenhuma, mas que lhe tirava peças dispensáveis ao seu vestuário, peças que serviriam senão como já escreveu Pêro Vaz de Caminha, para cobrir-lhe as “vergonhas”, que alias de “vergonha” não há nada, o que há sim são as partes mais formosas e gostosas da anatomia feminina. “Vergonha” é a mulher não poder mostrar esta parte da anatomia feminina tão agradável a vista e ao espírito de um homem ou de uma mulher. Quem foi que disse que mulheres não gostam de mulheres. Vocês não só se admiram o corpo uma da outra como também sentem prazer.
Sendo você uma mulher de formas tão agradáveis, generosas e prazerosas, que até mulheres podem lhe admirar, sentiria um imenso prazer se pudesse deixa-la nua, mas como não temos bola de cristal, imagino-me desde já a despindo. Começaria primeiramente pelo vulcão que é sua boca de lábios quentes e úmidos, que me consumiria e devoraria o corpo, me fazendo perder o resto de consciência, podendo assim rasgar toda sua roupa e ver seus seios rijos e empinados como duas montanhas. Como prefiro frutas, os compararei a dois gostosos e belos morangos silvestres o qual os devoraria. No belo relevo de seu corpo iria brincar, descendo suas belas montanhas e seguindo por belas planícies, onde logo a frente encontraria uma floresta de forma triangular quente, úmida e escura, aonde iria me aconchegar e desbravar com muito prazer, podendo ainda caso fosse possível tomar um banho em sua cachoeira.