Às vezes te vejo como uma fada, chegando em nosso leito,
Flutuante, tímida, casta, vaporosa em translúcida lingerie,
Falando baixinho, fazendo beicinho, com este teu jeito
Que me enternece e me aquece, chamando-me “mon cherie”.
Semi-adormecido, ainda no mundo dos sonhos, eu me calo
E sinto meu corpo tocado, acariciado por tuas macias mãos,
Que o percorrem tímidas, relutantes, e se detém em meu falo,
Que empunhas gentilmente, como se tua varinha de condão.
E ao sentí-lo túrgido, desperto novamente por teus carinhos,
Por teus beijos, envolto em teus lábios, pela boca que o suga,
Deixo-me cavalgar por ti, em busca de teus próprios caminhos,
Dando-nos o ritmo uno que nos levará à etérea e infinita fuga.
Com as mãos em tuas nádegas para não caires nesta cavalgada,
Apoies em meu peito, brides meus pelos, cinjas tuas coxas às minhas
E quando explodirmos em um orgasmo cósmico, mulher amada,
Dir-te-ei com o maior amor e carinho: ah, essa fada .... como é safadinha!!!
