A mulher em mim,
Perde-se na eterna busca de completar-se,
Busca incansavelmente caminhos da emoção.
Como uma loba!
A felina instintivamente segue...
Correndo nos campos, montanhas, solitária,
Uiva para ser escutada, pelo macho que dela se perdeu,
Em noite de luar cansada e exausta lambe suas feridas.
A mulher selvagem em mim sabe:
Que foi feita do instinto de vida,
Carrega na bagagem interna:
Sinais para alcançar caminhos,
Trilhas que sabiamente conhece,
Coragem para lutar sempre,
Desistir jamais.
Deita-se sobre os verdes prados e sonha...
Já não está sozinha!
Ele sem pudor lambe suas fendas mais profundas,
Rolam entre brincadeiras e carícias,
Até saciar sua carne,
Sua alma.