Eu nunca gostei de textos eróticos, picantes.
Que deixam rubra a minha face.
Não é que eu seja pudica, pelo contrario.
É porque sinto ao fazer amor: Que e minha alma ao
fundi-se na dele, se perde em um labirinto mudo
e desconhecido do êxtáse.
Gosto muito de falar, de escrever.
Mas a algum tempo me matriculei na Universidade do calar e do sentir.
Eu senti falta, ao perceber, que na maioria das vezes as pessoas falam o que não sentem.
Na cama!! virou rotina.
Sendo assim me determinei a voltar as aulas.
E se você me perguntar: Onde fica essa nova
faculdade ?Eu lhe direi no seu coração.
Abra o seu coração a esse aprendizado, que não é
novo, porém esquecido.
Nós mulheres temos a honra de ter nascido, com
com esse sentir inato,basta relembrar para não
esquecer.
Não quero com essas palavras, desmerecer os
textos eróticos bem escritos. É que as vezes
me assustam:
Aqueles que arrepiam o nosso intelecto e nossa
sensibilidade tão feminina.
Eu mesma não sei o que me levou a escrever esse
texto, se gosto tanto de falar do amor.
Quem sabe seja por isso!
O amor tão procurado.
Tão esquecido, na sua essência.
Aquele que embala a minha alma, que acarecia
o meu ser mais íntimo.
Não quero que ele seja esquecido,quero colocar
um pedestal bem alto:
Aqui vive e viverá o AMOR.
Que tem cheiro, que tem pele,que tem química.
Além de tudo isso tem ALMA.