Que há de fazer uma alma adormecida
Senão poemas vadios, tardios, esmaecidos?
Se poeto, ainda sinto uma esperança
de quem sabe um dia, voltar a ser criança...
E nessas andanças
perco-me em devaneios,
tenho meus medos, minha covadia e
tantos receios
de que que ao encontrar a Ci,
dos anos já idos,
descubra que nada mais ficou:
-só uma pobre rima, insossa, fragmentada,
catártica e dolorida.