Eis-me aqui, nua,
de pernas abertas,
a genitália exposta,
te olhando
com meus olhos súplices de paixão.
Abro-me como em oferenda,
animal a ser abatido em sacrifício
no altar erigido aos teus recônditos desejos:
palco das maiores profanações.
Depravada sou
com muito prazer e para gáudio teu.
Presto-me, arteira, a qualquer libertinagem
Aproveita-te, pois, da minha luxúria e docilidade.
Não encontrarás, por mais que procures,
mulher de estirpe ou mundana
que se submeta a teus caprichos infames
com tamanha disposição.
Sou tua amante indecente, pervertida e amoral
Por isso tanto me aprecias
Fazes-me especial.
Única!
Escrito em 18/08/02
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