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Erotico-->Janete -- 06/08/2002 - 15:38 (Lorenzo Giuliano Ferrari) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Janete ‚ uma mulher de brilho. Com seus longos cabelos morenos sai esbanjando alegria por grandes e expressivos lábios sempre cobertos de um vermelho berrante batom comprado em um armarinho do qual não se lembra. Seu corpo ‚ seu trabalho e isso a faz cuidar muito bem dele. Ninguém pode falar que já tenha visto Janete desarrumada, desleixada. Mesmo no banho, que são inúmeros, incontáveis quando está a serviço, ela entra e sai penteada do chuveiro. Gosta de deixar os cabelos soltos num modo displicentes mas a
a olhos minuciosos percebe-se que até seus cabelos foram cuidadosamente observados e tratados fio a fio em horas de espelho. Divididos rigorosamente na metade de modo a formar duas partes, dois mundos, eles refletem muito bem a realidade de Janete. Janete divide tudo na sua vida. Vive o dia e usa a noite, cuida das duas filhas, mora numa casa, muito boa por sinal, e trabalha muito para se sustentar.
Quem abrir os seus guardas roupas ver que ela tem roupas para todas ocasiões. Vestidos longos para baile, curtos de caminhadas, curtíssimos de noite, camisetas em V, T e U, meias pretas, brancas, pretas com listas brancas. Ela ‚ rebelde, possui um ar de menina inocente mas seu perfil já ‚ maduro. Uma mulher vivida. Seus olhos, seus porta-retratos, marcantes. São suas principais armas de ataque, de primeiro confronto, de perdição de vários homens. Seu corpo a segunda arma, a bateria anti-aérea e o tempo as balas mais poderosas de ataque em terra. Os homens, coitados daqueles que ousaram conhecer Janete ou por infelicidade a viram por alguns segundos.
Janete, cabelos e olhos castanhos. Um metro e setenta. Cinqüenta e três quilos. Cabelos longos e escorridos, lábios carnudos, coxas grossas, joelhos ressaltados, canelas finas. Peitos pontiagudos com nádegas salientes. Em nenhum instante se consegue achar um defeito que conversas de dois homens sedentos de sexo fariam jorrar como água em poço.
Janete ‚ como uma borboleta preta com detalhes multi- coloridos. A cada instante, quando a borboleta descansa suas asas sobre uma pedra, as cores azuis vermelhas vão rasgando o preto em detalhes inacreditáveis e belíssimos. A borboleta só se mostra quando distraída e assim ‚ Janete, uma mulher que brilha distraidamente mais que uma borboleta fosforescente.
Janete sempre viveu em Idiotatown. Nasceu em uma bela cachoeira das esperanças vãs, cheia de pedras e minúsculas folhas e flores que só pequenos olhos podiam notar. Janete cresceu entre pingos de chuva, tempestades de risos, brincadeiras de infância e frutas selvagens. Bebeu e comeu da natureza virgem. Aprendeu que o todo só se mostra apenas uma parte, que a natureza ‚ mais bela ainda do que aparenta ser. Cresceu entre folhas e bonecas, entre galhos e amor. Seus pais sempre lhe deram muito mais amor e davam a si próprios. A filha foi a melhor coisa que eles fizeram no mundo e a única coisa que nunca se arrependeram. Uma infância sem conturbações, até sem razões de continuarem aqui serem descritas.
Janete cresceu e com o passar dos anos seu corpo foi se definindo. Vieram os seios, no inicio bem discretos motivo até de preocupação da mãe e da filha mas foram se forjando como uma maçã amadurecendo no pé. O corpo de Janete ia criando contornos de alto desejo e angustia dos homens. Mesmo seu pai a desejou.
Um dia ele entrou no banheiro e viu Janete se admirando no espelho. Janete havia deixado a porta do banheiro para mostrar-se a seu pai. Ä Janete! Desculpe. A porta estava aberta. Eu sei, ela respondeu. Eu esqueci aberta. Janete, você está linda. É a coisa mais bonita que poderia ter dado ao mundo. A luz do espelho do banheiro refletia os pingos do corpo molhado e bronzeado de Janete. Os pingos escorriam pela nuca desciam pelas costas e emaranhavam-se nos poucos e belos pelos pubianos. Primeiro batom na boca. Tinha treze anos.
Janete. Cuide muito bem desse seu corpo. Pelo que vejo, você já esta pronta. Apesar de eu ser seu pai, sou homem e há tempos não vejo corpo tão jovem e tão bem definido a minha frente. Acho que devemos conversar. Ponha o roupão. Enxugue o cabelo. Estarei te esperando no teu quarto. Janete amarrou uma toalha felpuda amarela nos cabelos, uma toalha verde cobriram metade dos seus seios e metade das coxas e lá foi ela.
A primeira lição de sexo teórica, pelo menos ‚ o que se esperava. O pai, meio trêmulo de voz e gestos começou a falar sobre as transformações pelas quais meninas passam e como Janete vinha conferindo na prática. O pai tentou conversar mas viu que era em vão. Janete o estava seduzindo. Inocentemente lá estava ela sentada … cama de maneira que a toalha subisse um pouco mais. Cruzava e descruzava as pernas sem tocar na toalha que com os movimentos subia mais e mais pelas grossas coxas. O pai se envergonhou.
Tinha ficado excitado e não conseguia esconder. Saiu correndo mas mesmo assim conseguiu ouvir o riso deboche de Janete.
A situação ficou insustentável. Janete foi morar com a irmã do pai, uma senhora de quarenta e nove anos, solteira, que morava sozinha perto de seus pais. Como antigas companhias um casal de peixes e uma gata já meio cansada. A tia adorou a idéia. Janete foi sempre sua sobrinha favorita. O pai lhe explicara todo o problema. Janes ouviu atentamente. Confortando e acalentando o irmão como fazia desde pequena assegurou que cuidaria muito bem de Janete.
Os primeiros dias passaram rápido. Janete gostava muito da tia. Um dia perguntou a Janes o porque ela nunca tinha casado. Ë uma longa estória foi a resposta. Outono, ‚poça de reflexão. Passavam os finais das tardes de outono ouvindo música clássica. Janete contava nesse momento mágico sobre a escola, os namorados e como se divertia sendo disputada. Janete era razão de ciúmes das meninas e desejo dos meninos e de muitos professores também. Um deles, o de história, a seguiu ao banheiro já de calças arreadas. Janete chegou a sentir as mãos ásperas de giz levantarem sua saia, chegou a ver a outra mão segurando um objeto estranho que Janete sabia de sua existência mas nunca tinha visto, mas foi só. Ele não contava com a presença da professora de geografia que para piorar as coisas era ainda sua mulher e estava lá dentro no banheiro feminino. O grito ecoou por toda escola. Os dois foram expulsos. Problema sério para as matérias de história e geografia e para Janete também. Agora sim era objeto de desejo de toda a escola.
A tia ouvia atentamente as estórias que Janete contava na varanda vendo o sol se pôr como fazia todos os dias sentada na cadeira de balanço com a gata no colo e olhando atentamente Janete. Janete ‚ linda realmente, pensou.
Vênus já havia aparecido no céu. As luzes de Idiotatown pouco a pouco iam acendendo de forma imprevista. É tão bonito ver uma cidade nesta fase de transição entre o dia e a noite. Muitos ainda não chegaram em casa e a medida que chegam vão acendendo luzes. Têm pessoas que vão para o quarto, outras vão jantar, outras ficam olhando as estrelas, ficam preocupadas com o vizinho, trazem preocupações da rua, esquecem preocupações. O crepúsculo ‚ uma virada de século repetida dia a dia.
Janete gostava de ficar lá naquela hora por causa de um vizinho exibicionista a três quadras daquele local . O vizinho era pontual, …ás 18:30 horas abria as cortinas e sempre tirava a roupa peça a peça em ritmo de alguma musica. ás vezes Janete subia a seu quarto e com o binóculo de Janes espreitava a performance do vizinho. Aquele dia Janete estava junto a tia.
Hoje, depois do jantar, vou te contar um pouco da minha vida, falou Janes. O jantar foi simples. Tudo na casa de Janes é simples. A casa possui vários objetos miúdos, resultado de anos e anos de viagens e é de se esperar que no decorrer da vida além de guardarmos recordações na mente também vamos juntando quinquilharias, objetos símbolo de um instante vivido perpetuando assim o momento eternamente. Janes até‚ possui um dos primeiros sapos da produção em série da fábrica de sapos. Naquela noite as duas sentaram se frente a frente e durante a ceia toda só ouviu-se o piano de Horowitz no concerto de Moscou. Um concerto memorável explicou Janes nos poucos momentos que falou. Imagine que faziam 60 anos que Horowitz não punha o pé na Rússia. O que este homem sentiu? A louça foi tirada, lavada, enxugada e guardada. O telefone tocou duas vezes. As duas, engano.
Vamos Janete. Quero te contar no teu quarto disse Janes segurando forte a mão de Janete e puxando por entre corredores. Ao entrar no quarto ao qual Janete foi gentilmente empurrada para dentro. Janes fechou a porta habilmente com a mão nas costas para não tirar os olhos de Janete. Sem dizer uma palavra, Janes foi desabotoando os inúmeros botões da sua camisa de seda branca deixando um par de seios firmes a mostra. Sem que Janete dissesse uma palavra, Janes tirou sua camiseta e fez com que os bicos dela tão divergentes se encontrassem. Janete arqueou um pouco para trás mas era tarde. Seus seios já denunciavam o desejo. Endurecidos como um dia gelado de inverno esperavam pela nova investida de quem sabe, os dedos precisos de Janes. Janete permanecia imóvel em pé no meio do quarto enquanto Janes a despia peça a peça delicada e vagarosamente. Um leve tremor, um frio profundo, espasmos involuntários foram sentidos por um mosquito que mal pousara no ventre de Janete que acompanhava a retirada da sua última vestimenta. Janete mordia os lábios inferiores. Com a mão aberta, Janes percorria o corpo de Janete sem toca -lo a apenas alguns milímetros de distancia. Janete podia sentir o calor da mão que suava, podia sentir o desejo daquela mulher que anos julgou ser assexuada. Janete fechou os olhos e começou a imaginar a mão do pai passeando e explorando seu corpo.
A luz do quarto foi apagada e no seu lugar uma luz estranha foi acesa. Janes segurava um pincel com tinta fosforescente na mão direita. Começou a percorrer o corpo de Janete como se quisesse fazer uma obra de arte inspirada no amor. O primeiro traço em tinta violeta saiu do umbigo e subiu entre os seios, passou pelo lado esquerdo do pescoço e no sentindo horário deu duas voltas contornando a face até terminar desenhando os lábios de Janete. O segundo traço, em tinta verde, saiu do meio das costas suntornando as doze vértebras torcicas e pelo ombro direito desceu até o seio e em forma de espiral foi se aproximando do mamilo por onde definhou. O terceiro traço em amarelo saiu do calcanhar e foi subindo, contornou o joelho em duas linhas e pela face interna da coxa esquerda subiu em direção aos montes venusianos. Janete neste instante estremeceu. Instintivamente apertou o pincel e a mão de Janes entre suas coxas e meio bamba foi deitar na cama. Janes pegou a lata de tinta amarela e molhou a ponta dos dedos da mão direita e com os dedos encharcados começou a passear por todo o corpo de Janete. Janete fez o mesmo. O lençol branco já era um quadro surrealista quando as duas se esgotaram. O quadro humano que se formava era magnífico. Todas aquelas cores flutuando no espaço, definindo formas e contornos.
O beijo não tardou. Foi um beijo longo. Beijo de troca de saliva, experiências e vontades. As mãos já passeavam livremente por todas as áreas erógenas, ou não. Janete extasiada misturava recordações de infância, borboletas, flores, árvores. Tudo passava pela sua cabeça. O pai, a mãe, o professor, os amigos. O mundo girava mais rápido. Os prazeres foram homeopáticos e abundantes. O clímax foi atingido incontáveis vezes. O ambiente exalava sexo que escorria entre as paredes do quarto e pernas de ambas mulheres.
Janete, num certo instante, desmaia no colo de Janes. Janes segura a cabeça de Janete e afaga seus longos cabelos e com a mão percorre e desliza num movimento de cima para baixo, maquinal e repetitivo, minutos e minutos e minutos.
A partir daquele dia Janete ficou diferente. Só esperava a noite chegar. Com a tia, aprendeu como reconhecer pontos eróticos, como tirar o máximo de proveito do seu corpo. A tia ensinou exercícios eróticos, ginástica localizada. Toda a noite as duas buscavam o prazer mais intenso como se sempre podia-se atingir um nível mais alto. Janete dominava já todas as suas terminações nervosas, conseguia eriçar pêlos de qualquer região do corpo, o sexo fazia sua razão de existir.
Passaram-se dois anos em meio a fantasias e desejos realizados. Janete já possuía seus quinze anos. Os pais de alunos, os garis, os lixeiros (Gel‚ fazia uma bagunça quando a via), os meninos pequenos, as senhoras de chapéus largos, os homens de gravata borboleta, as mulheres de piteiras, os rapazes imberbes, todos de Idiotatown desejavam Janete. Várias apostas foram feitas e muitas delas chegavam aos ouvidos de Janete. Foi musa de bateria, ganhou concurso Garota Vigor. Janes acompanhava com muito amor a ascensão de Janete. Janete o que mais queria nesse instante era um homem, um homem que fosse digno de receber tamanha dádiva. Janes se incumbiu de arranjar tudo. A noite fatídica fora definida, seria a noite de marcar a existência como fêmea, seria como um ritual de iniciação.
Janes vestiu Janete com uma túnica grega branca com desenhos geométricos na bainha em vermelho. Uma fita vermelha amarrava seus cabelos. Do seu pescoço pendia uma lua deitada em ouro branco dividida por um sol em ouro 14 kq em uma eclipse eterna. O corpo podia ser desenhado por debaixo do transparente vestido. Purpurina fosforescente delimitava ombros e coxas. Uma venda preta em veludo escondia seus belos olhos. Foi a imposição de Janes. A primeira relação de uma mulher deve ser lembrada pelas emoção e não pelo que os olhos vêem.
O homem que desfrutaria tão bela donzela fora escolhido a dedo. Ele entrou no quarto com apenas uma tanga, as mãos atadas nas costas, uma venda de pano cerrando seus lábios e o corpo todo untado de óleo e transbordando suor. Janes queria fazer Janete conhecer os homens pelo tato e odor. Apenas duas mãos, dois olhos, uma boca e duas pessoas fariam surgir a mais forte relação entre um homem e uma mulher.
Janete se encontrava deitada no chão com o ventre em direção ao teto sobre almofadas. Bolhas de sabão eram fabricadas naquele instante e milhares delas passeavam pelo aposento. O homem veio de encontro a Janete. Deitou-se ao lado dela de forma que seu peito nu roçasse o rosto jovem de Janete. Janete sentiu que ali estava seu homem. Com as mãos, como primeiro instinto, procurou seu rosto. A descoberta desagradável não tardou, não poderia beija-lo. Passou os dedos pela cavidade ocular. Olhos fundos. Desce pelo osso nasal. Nariz longo. Os cabelos estavam amarrados também. Porque ele não correspondia? Ela pensou. Desceu a mão pelos ombros. Passou a mão pelo peito, bem diferente do de Janes, peludo e macio. Percorreu por um braço até descobrir que ele tinha mãos atadas. Tinha certeza agora que seria ela que decidiria os próximos passos. Desceu com a mão pelas nádegas e coxas traseiras. Demorou-se nas nádegas. Com a ponta dos dedos subiu pela coxa frontal até tocar em algo estranho. Circundou o corpo estranho que nesse instante pulsava em movimentos reflexos ao coração. Passeou várias vezes sobre a tanga pulsante. Como uma gata com uma pata sobre uma barata tentou imobilizar com o peso das mãos o objeto pulsante mas foi mal sucedida. O suor do homem aumentava. A brincadeira de gata e barata continuo até a curiosidade ser maior. A tanga foi vagarosamente baixada e tirada daquele corpo. Janete procurou pela nova ferramenta. Se guiou pela coxa novamente. Encontrou. Segurou fortemente. Largou. Segurou a ponta. Era estranho sentir aquele objeto indefeso entre os dedos. Era como se o homem estivesse totalmente vulnerável e a amostra pensou Janete. Seus dedos foram passeando de maneira delicada, medindo e fotografando tatilmente cada centímetro, cada contorno. Janete sentiu que todo o sistema nervoso do homem estava concentrado naquela estrutura tubular. Toda a razão de existência do ser humano, de poder se iniciava ali. E o homem sem mãos nada fazia.
Janete cansou de usar as mãos. A etapa seguinte seria o olfato. Saiu a cheirar todo o homem. O suor lhe dava vertigens estranhas, ao mesmo tempo que detestava, sentia-se atraída mais e mais. Cruzou o peito em diagonal e foi descendo na direção do maior interesse. Foi direto a base e pelo comprimento foi cheirando até a ponta. O homem com um movimento brusco, ele tinha os olhos, conseguiu fazer a ponta tocar os lábios de Janete. Isso a interessou e fez passar logo a fase seguinte, degustação. Seus lábios entreabriram-se e com a ponta da língua foi passeando sem pressa percebendo que em certos lugares que passava seu homem estremecia. Foi abrindo mais e mais os lábios até sentir que a ponta já tocava seu céu da boca. A língua enrolava e desenrolava. Seu homem começou a ritmar os movimentos do corpo junto com o da língua e sem que Janete se desse conta tudo estava dentro de sua boca. Os movimentos tornaram-se caóticos. A velocidade das convulsões aumentava. Janete sentiu que seu homem se maravilhava mas ao mesmo tempo sofria.
Tentou parar mas percebeu que um processo já havia sido desencadeado. O que iria acontecer depois, pensou. A resposta veio como um raio ou mais correto dizer como um vulcão. A lava foi expelida com uma fúria impressionante. O líquido meio viscoso com um paladar um tanto estranho foi entrando garganta a dentro fazendo com que Janete, por impulso, mordesse com força o objeto mais sensível do seu homem. O vulcão continuou a erupção mas seu homem tombou fazendo com que os últimos espasmos ocorressem na
Janete. Uma gargalhada interminável seguiu-se quase comitentemente. Janes havia assistido a tudo.
Você acaba de fazer seu pai desmaiar, disse chorando de rir e enxugando lágrimas com as costas da mãos. Meu pai? Janete imediatamente tirou a venda dos olhos e confirmou era seu pai realmente e estava realmente desmaiado. Janes, o que vamos fazer? Já em tom de aflição. O que foi que fiz? Janete se angustiava. Calma, Janete já segurando o riso. Você apenas mordeu a parte mais sensível de um homem. Não há homem que resista. Ele volta logo. O importante ‚ que agora você vai senti-lo dentro de ti.
Janete sentou sobre o objeto e com a ajuda da tia alimentou a outra boca sedenta, colocou a venda nos olhos e esperou. Foi sentindo a volta do seu pai a medida que o objeto crescia em seu interior. Agora era ela que fazia movimentos rítmicos querendo senti-lo cada vez mais e mais profundo. Era seu pai. Como desejou este momento. Pensou no êxtase da sua mãe, como ela o seduzira e dominara. Percebeu que o sexo seria a arma mais poderosa que poderia ter em mãos. A erupção venho novamente e agora seus pequenos lábios da outra boca ‚ que sentiam. Ela também sentiu tremores, contrações involuntárias, o sangue fervendo. Puxou com força seu próprio cabelo, a respiração ficou difusa, mordeu seu próprio braço e foi acompanhando as estocadas em respirações e movimentos. A única imagem que vinha a sua cabeça era a de sua mãe com seu pai passando por aquela mesma situação.
Depois vieram as lágrimas. Muitas, escorrendo por debaixo da venda preta. As primeiras eram de prazer mas as últimas lágrimas já eram de percepção, de mulher. Ela intuíra certo. Tudo que ocorreu fora programado, planejado desde o início. As relações com a tia, o encontro com o pai. Um plano estruturado desde o inicio pelo seu pai. Chorou muito. Chamou pela tia e disse que queria ir ao banheiro. Fugiu pela janela do banheiro. Nove meses e três dias depois dava a luz no prostíbulo mais famoso de Idiotatown a sua primeira filha, Ivonete.
Nunca mais falou com o pai nem com a tia. Janete adora sexo e faz por desejo e ódio. É a meretriz mais desejada de Idiotatown. Seu pai hoje ‚ prefeito.
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