Estou começando a ficar com medo do escuro. Não é um medo de verdade. É ansiedade. Sinto como se o mundo estivesse acabando enquanto espero por ela. Mas de nada adianta acelerar o processo. Ela virá, mas só quando ela puder. Enquanto espero, uma doce agonia toma conta de mim. Ansiedade misturada com tesão.
Vou até a janela. Começo a observar os prédios no horizonte distante. A noite é fria, o céu está nublado e chove em algum lugar do centro. Um vento frio me arrepia, mexo meu pescoço e volto para dentro do meu quarto. Meu corpo treme com a visão que tenho. Lá está ela, deitada em minha cama vestindo apenas uma camisola transparente.
É mais do que um ser humano pode suportar. Os olhos dela são vermelhos. Tenho dúvidas sobre sua existência. Poderia mesmo existir algo tão angelical e devasso ao mesmo tempo? Ela possui uma espécie de campo magnético. Não sei como ela chegou até ali. Mas eu vou me aproximando sem perceber.
Não estou sozinho em casa. Meus pais estão num quarto ao lado e meu irmão está em outro. Ninguém parece tê-la ouvido. A porta está fechada. Chego junto dela. Ela está deitada de lado, apoiando seu corpo perfeito no braço direito. Seus longos cabelos caem sobre o seio esquerdo. O seio direito é coberto apenas pelo fino tecido da camisola. Ela não usa calcinha. Seu corpo é quente.
Deito de frente para ela. Seus lábios tocam os meus, lentamente. Mas são tão quentes, tão úmidos, que logo perco a noção de tempo e espaço. Estou rendido em seus braços. Ela me deita. Põe seu corpo sobre o meu e me beija. Ela deixa seu sexo tocar o meu por cima do pijama. Tenho vontade de penetrá-la. Mas não é a hora. Cada coisa a seu tempo.
Ela coloca seus seios em minha boca. E eu os vou chupando, lambendo, mamando, dando leves mordiscadas nos seus bicos duros. Tão perfeitos seus seios. Seriam necessárias quatro bocas para satisfazer cada um deles por completo. Mas eu parecia ter mais do que quatro bocas, pois minha língua percorria incessantemente toda a extensão de seus seios e ela parecia satisfeita.
Eu continuo deitado. Ela se mexe. Agora é a barriga que ela me oferece para beijar. Vem o umbigo. Ela ajoelha-se e posiciona minha cabeça entre suas pernas. Ela tira a camisola. Está nua. Ainda não trocamos nenhuma palavra, creio eu. Também não sei seu nome. Mas são coisas que não precisamos saber agora. Tenho apenas a sensação de estar sendo observado.
Com a cabeça entre suas pernas, dou leves mordiscadas em suas coxas, na virilha, em seus pelinhos castanhos. Sua boceta está melada, molhada. E ela a oferece para mim, como se fosse uma dádiva, um prêmio pela minha dedicação e paciência. Passo a língua por seu clitóris, por toda a extensão de sua vulva, até alojá-la ardentemente em sua gruta. Ela se mexe, se contorce, está ofegante, geme baixinho.
Seu corpo se estremece. Mas ela segura o gozo, levanta de repente e me puxa para um canto do quarto. Ela me joga, sentado, encostado na parede. Vem em minha direção, de frente, coloca os dedos entre suas pernas e abre sua fenda para que a chupe mais e mais. Pouco depois, ela vira de costas. Dou uma leve lambidinha em seu rabinho, já melado por seus fluidos e começo a penetrar sua boceta com um dedo. Acaricio seu clitóris com a outra mão. Ela se arrepia.
Enquanto passo a língua em seu cu, ela coloca a mão para trás e começa a excitá-lo com seu dedo indicador. Volto a chupar sua deliciosa bocetinha. Seus líquidos têm gosto de mel, um mel espesso.
Não mais se contendo de tesão, ela empina a bunda e goza em meu rosto. Seu líquido começa a escorrer por sua perna. Eu não quero perder nenhuma gota. Passo minha língua por cada poro de seu corpo atrás de seu gozo.
Estou saciado, mesmo sem ela nada ter feito comigo. Fecho os olhos. Alguém bate na porta. Ela sumiu. Deve estar escondida. Abro a porta. Foi o cachorro que resolveu aninhar-se ali na frente. Volto a trancar a porta. A janela está aberta. Ela se foi por hoje. Já não temo mais o escuro.