O toque da tua mão,
o arrepio na espinha,
um sinal de vida que se adivinha,
teu corpo nu.
Meus medos, descompassos,
fantasias, aos poucos,
lento, saciado,
meu corpo nu.
Sons, coisas não ditas,
tudo é permitido
nossos corpos são um.
Esvai-se a sede,
sacia-se a loucura,
não mais que sempre,
de novo a quentura,
para mais um vôo
levanta-se o falcão.