Vem, não importa o tempo que passou.
Aceito você desse jeito,
a indiferença que demonstra
e o amor que sinto me enlouquecem...
Vem, como louca lhe desejo.
Só seu corpo me acalma, me faz bem!
Quero amar, me entregar, não pensar,
sem alguém à minha volta a censurar,
a me arrancar de você.
Vem, o tempo voa,
não quero me perder de você.
Vejo você, o desejo explode, o corpo treme...
Tenho medo do que possa acontecer.
Nada ! Já não sorrio,
este amor dói e eu fico só.
Vem, eu lhe procuro,
me arrasto no vazio.
Você está perto. Eu estou muda.
A vontade de gritar tudo que sinto
não é maior que a indiferença no seu rosto
e eu vou... morrer aos poucos...
com cordéis em volta do pescoço,
que me sufocam, me apertam...
Vem, antes que a corda pendurada
lá no teto arrebente...
E eu me liberte de VOCÊ !