Lembro bem. Era 25 de outubro de 2007, e a chuva caia forte do o céu, a ponto de fazer desmoronar um túnel no RJ.
Além da chuva que caía, dentro de nós havia uma tempestade de desejos, acumulados, e alimentados por mensagens, poesias, e olhares febris, que trocávamos em todas as oportunidades que tínhamos.
O dia combinado havia chegado, e mesmo debaixo do temporal, nos encontramos em frente ao meu trabalho. Vestia cinza como o dia, meias grossas e botas, malditas meias, à dificultar tuas carícias e uma linda lingerie branca. Em meio à conversas bobas, de quem não sabe o que fazer, chegamos perto, ao mesmo tempo, e trocamos o primeiro beijo, e desde alí, saberia que seríamos bons amantes.
As horas passavam, em meio à muitas carícias deliciosas, e não achávamos um lugar, onde pudéssemos deitar nossos corpos despidos, para então aproveitar o sabor do beijo e do sexo. Passamos assim, mais de três horas, nos saboreando em parte, doloridos de desejo de consumar o ato. Mas, quiseram os astros que assim não fosse. E assim nos despedimos, esperançosos que em outra oportunidade aconteceria finalmente tudo que desejamos até ali. E assim foi, e continua sendo. Uma espera ansiosa, dolorida, até que novamente aconteça de sentir novamente i sabor dos beijos, as carícias, os gemidos incompreensíveis até o delicioso gozo final.