Ela é minha,
só minha,
por isso a trato bem,
como a um nobre,
sempre ao dispor
Recebo-a calorosamente,
entre minhas coxas ardentes,
bem dentro de minha gruta acolhedora,
lhe dou abrigo,
e lhe abraço com o pulsar vibrante.
E ali, ela cresce, e sacia minha sede
e minha fome,
com seu jorro quente,
que é tanto, que escorre
depois que se recolhe.
E ela, é suficiente,
pra não deixar espaço,
pra não deixar margem,
pra me ocupar inteira,
e me levar ao paraíso,
onde me sinto plena,
onde me sinto mulher.