Dá-me, amor, o calor do afeto prometido,
Quando ainda a juventude,
Em nós, fazia tanto sentido
E nossos desejos pareciam sem fim !
Dá- me, amor, o tempo que nos resta
Encontre-se em mim, há ainda
Meus afagos inacabados
De um tempo que vivemos assim.
Dá-me, amor o olhar puro de outrora
Em que esquecidos das horas,
Comprometía-mo-nos em promessas...
De vivermos infinitamente.
Enquanto nossos corpos estivessem presentes,
Estaríamos enlaçados até o final !