Ao que encanta o olhar da moça,
sorriso leve, adocicado,
meigo, tão singelo.
Traz no corpo, a escultura
simples, que num olhar se define.
Boa de ver, de sentir, de pegar.
Ah, bela moça, teu olhar encanta!
Mais encantado fico,
de olhar teu passo manso,
rebolado tranquilo,
pela rua afora.
Sigo cada um pelo caminho.
Vontade que dá de chegar mais perto,
sentir teu gosto, teu perfume,
que de longe já se nota, mas, de perto
deve entontecer.
E a pele, que pele!
Quanta alvura,
quanta maciez.
Delícia de moça,
que de longe passa
e tão perto me parece.
São dela, meus pensamentos,
são dela todos os meus desejos.