No cidadão, o centro do crânio é pelado.
Cabelos? Só um pouquinho, de cada lado.
O narigão, muito mais que avermelhado.
O beiço vermelho, um tanto abrutalhado.
Escada acima, em romaria
na busca de..., cidadão ia,
cheio de fé, na cidadania.
Amanhã !... Era o que ouvia.
Puseram na Constituição:
"Direito de Cidadão".
E ele, crédulo como um lambão,
andando atrás, da tal certidão.
Eram quinze dias, de prazo.;
passaram-se mais de duzentos.
E ninguém justifica o atraso.
Nem mesmo o "palhaço" agüenta.
E ele, nesta sua luta,
que já merece registro.
Depois da insana labuta,
fez, inútil apelo ao Ministro.
Por fim, já muito cansado.
Recorreu ao "Fiscal da Lei".
Sugeriu-lhe um advogado.
A coisa é pior que pensei!
Essa tal de cidadania,
É coisa em que o tolo crê.
Mas, usando de teimosia,
Vai voltar à D.R.T.