A MORTE DO AMOR! 
	ANA ZÉLIA 
	 
	Quando meu pensamento se for a ti, 
	não se preocupe, o matarei. 
	 
	Quando minh`alma sedenta de amor, 
	embriagar-se de paixão, saudosa de ti, 
	não se preocupe, a matarei... 
	 
	Quando meu corpo de mulher desejar fazer amor, te sentir, nem se preocupe, o matarei... 
	 
	Quando um dia voltar a te ver ou meus olhos 
	encontrarem os seus, não se preocupe, 
	o matarei... 
	 
	A vida é assim, somos famintos de ternura, 
	carentes de atenção. 
	 
	Um Ultimato: Ou nos amamos ou nos destruimos. 
	O homem não pode viver só, pode morrer de fome, 
	sede, mas não de 
	A M O R. 
	 
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	Nota da autora- A um sonho que passou ao acordar percebi que não valia a pena. 
	Deus é bom. 
	Este coração bandido de cachorro vira lata se apaixonou por um ser que mais parecia Deus. 
	Fiz promessas, frequentei terreiros, pedi a Deus e ao Diabo um ser tão pequeno. 
	O esqueci. 
	Certo dia em outra cidade me deparo 
	com o sujeito em uma loja e passo fingindo não vê-lo. 
	Ele me faz parar e diz: Como você mudou, ontem dizia que me amava, hoje finge não me ver. 
	Respondi: Ontem eu nem sabia quem era, estava louca de amor, hoje, percebo que não valia a pena. 
	Você é muito pequeno. E lhe dei as costas. 
	Coisas da vida. Aconteceu comigo. 
	 
	Parte integrante do livro Mulher! Conquista Fácil! Poesias e crônicas, editado pela UFAM, em 1996, 
	hoje, 18.05.2011 o publico na usina. Ana Zélia 
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