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Erotico-->ATRAÇÃO (Inspirado pelo poema Traição de Isadora) -- 04/02/2001 - 17:35 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ATRAÇÃO

Foi assim insinuante que penetrei "in momento"
tua noite, até então, calma
Pulei a janela que parecia se abrir para mim.
Invadi tua alma "in corpo" e desviei o teu olhar lépido
O espírito amante nublada noite do mais Belo Horizonte
Enquanto peles se misturam "in desejos"
toques já não fazem mais sentido
basta o olhar e o fremir de lábios
em pensamento carícias telepáticas
pêlos trêmulos atraem corpos colam
Algo íntimo daquela mulher inerte
dispensa entrega energia cinética
louca paixão e atração cibernética
Eis que a visão dupla de almas e corpos
e mãos nem tão estranhas
invadem e ardem do colo às entranhas
e o corpo feminino responde em acordes sustenidos
no leva e trás de frente e por trás mais gemidos
Demarcando em desenhos lascivos
de mordidas e trilhas de saliva
em desejos concomitantemente unos
os corpos sem vergonha da alma canta solo
querendo trepar em colo
Enquanto a embriagues momentânea em delírios
choques e brilhos
engata marcha seguem trilhos
o álcool retarda
champanha mesmo que barata prolonga a jornada
que começou na cama e seguiu estrada
Permite-se voar ao éter
passear ao céu em ventos
romper estratosfera
sonhos e quimeras
romper dimensão
estação primavera
Geograficamente
corpos latentes
querentes e urgentes
em não ter pressa
despedaçasse em gozos
e conhecem-se sabores libidinais
cheiros e aromas florais
dama-da-noite e jasmim
óvulo e sêmen
gemem
O desejo se mistura com a leveza do espírito que vaga
pelo lume do espaço em gotículas de prazer
à explosão do clímax nos píncaros do se querer
Mãos e dedos percorrem vales, montanhas e cavernas
de vez em quando engana-se
erra
enterra
na terra santa
nas profundezas
nas glândulas
Morna Manhã drogada
em viagem careta
em chama e labareda
Para que pensar?
Para que existir?
se é melhor agir
interagir e coexistir
unindo o agradável ao prazeroso
impiedoso esforço
Derramam-se lágrimas,
e líquidos,
e pêlos,
e pudores,
e insensatez
[não mais]
Diante o emocional momento
Diante da despojada entrega
e natural tarefa se completar
Já não existem janelas
portas foram abertas
sobram lençóis e cobertas
Calcinha de coton
cueca sem marca
apenas a pedra
que adentrou pela vidraça
do teu livro sou a traça
embaçando tuas retinas
quebrando tua timidez
semeando tornando fértil
o teu solo antes árido
acordando-te de um sonho de paixão
e fazendo-te dormir com mais tesão
Amanhecem neblinas matutinas
enrolam-se corpos em cortinas
[não de seda]
de papel crepom
cor lilás
cor do desejo que se satisfaz
em sonho ou delírio
teus olhos confessam em brilho
e já não importam os trilhos
e em lençóis que jamais serão trocados
e em corpos ainda querentes de serem tocados
e em desejos ainda latentes
e em novos sonhos dementes
masturbam-se almas
enquanto esperas o invasor.

THA©KYN
04/02/2001
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