Não é qualquer homem
e muito menos qualquer mulher,
simplemente, os despidos de preconceitos,
se entendem e as entende: ó mulher.
É o homem que se traveste de mulher
só pelo prazer de desmiussar o seu mundo e,
descobrir o que ela necessita, gosta, quer, pensa, deseja e o que a realiza.
VIvendo, sensual, completos,
com história,
sem amores.
Passo ao seu lado na rua,
te dispo nos restaurantes,
danço com outras na festa,
te provoco incontáveis rompantes.
Emparelho o meu corpo ao teu,
e roubo-lhe carícias telepáticas
observo seus cabelos,
pensando no seu púbis
afasto o olhar por vago instante,
tento falar pelos dedos,
imaginando segredos,
quiçá toques circulares,
esperando gemidos.
Desejo entendido.
Carinho atendido.
Encontro um jeito comum
de me fazer reparar
nos olhos que sempre pensou olhar,
nos lábios que sempre quis beijar.
Agarro seu punho à força sim,
arranco sua roupa sem perdão,
te jogo no chão louco,
tudo mistério da sedução.
E quando estou frente a frente
com a realidade corpo e espírito,
contraio meus músculos,
seguramente, o único que neste momento queres,
lembra do doce pescoço,
pensando do dorço.
Como Durga,
necessita do deuses Falo.
Vou novamente fugir
como tu foges à revelia,
coisas da vida e seu destino,
buscas pra sempre o amor,
que tanto queres saber o sabor,
no doce sonho do despetalar da flor.
eu, menino da minha menina.
Hoje, vestido escocês,
para fugir da embriaguês
do ser macho "sine dia"