Minha boca pode até estar muda.
Mas eu te quero inteirinha, nua.
Quero tirar a tua roupa.
Meus poros clamam por teu conta-k-to.
Minha pele chama pela tua.
Como a noite aspira o surgir da Lua.
Como a aurora anseia pelo Sol.
O brilho dos meus olhos ressentidos
Clama pela luz dos teus.
Meus lábios ressequidos
Chamam pelos teus úmidos,
Como a terra árida
Dos sertões nordestinos
Gritam pela chuva
Que tarda muito.
---Gabriel da Fonseca.
---Às Amigas, Com Carinho Extremado, deste Amigo que vos Ama! Beijos e Abraços; 30/06/07, 883.
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 11/06/2008
Código do texto: T1028797
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