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Erotico-->ENERGIA DA ALOPRAÇÃO [Resposta à Elegia da Loucura] -- 15/03/2002 - 14:32 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vôo, pássaro sem destino e pouso
Plaino entre nuvens cúmulos e inominadas
Envolto em algodão doce e indigente
Desponto-me do brilho, rota do céu
Abrindo-me no viés da constelação.


Satélites místicos, atraem-me pelos flapes
Deveras que desistem de desvencilharem-se de mim nas ancas do fetiche
As artérias da alegria em bando
Convidam-nas com fervor e sapiência


Pouso-me no requinte do lumarel
Não me atenho à inércia, retido em minhas plumas
Aceito os painéis de controle, "pilotos" ou navegadoras
Os astrolúdicos poéticos, desinalizam-me térmicas
Anseio luzes, cruzes ou dores da paixão


Prezo pára-quedas, portas ou saídas
Tudo há de ser perdido ou encontrado
Mantenho-me presente no oriente, ares clamo
Quero energético, excitante ou camisa de VêNus
E palavras amigas, rimas ou branco


Travisto-me da sanidade no pior estilo
Ejeto minha poltrona nos píncaros
Conjeturando perguntas para o que tanto desejas
Sei, em poucas horas de vôo cego ao acaso me perco
Ou talvez sem combustível me arremeto em pensares... E loucuras tantas hei de conhecer...

No desconhecido invisível Poetar...


Autoria de Pablo nykcahT

(em réplica poética ao Elegia à Loucura de Nandinha Guimarães)



Formatação -Seren@

Elegia à Loucura


Navego, barco sem rumo e cais
Deslizo entre águas abissais e desconhecidas
Envolta em nevoeiros densos e intermitentes
Escondo-me do brilho, rota da lua
Fechando-me no convés da solidão


Estrelas aventureiras, buscam-me pela escotilha
Numa tentativa de apoderarem-se de mim
Os dedos da melancolia em riste
Expulsam-nas com rigor e determinação


Deito-me no deleite da escuridão
Fico à deriva, retida em minhas brumas
Rejeito bússolas, mapas ou cartas de navegação
Os astrolábios inquietos, sinalizam-me caminhos
Dispenso luzes, faróis ou centelhas de compaixão


Desprezo bóias, botes ou coletes
Nada há a ser salvo ou resgatado
Mantenho-me distante do continente, terras firmes
Não quero calmante, sedativo ou camisa de força
Nem palavras de consolo, paliativo ou lenitivo


Visto-me da insanidade no melhor estilo
Lanço minhas âncoras nas tormentas
Buscando respostas para o que tanto desejo
Quem sabe, entre tantos mares as encontre
Ou talvez naufrague imersa em meus pensares...


Autoria de Nandinha Guimarães



Formatação -Seren@
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