Quero! Quero o orvalho
Da noite sobre o corpo
Nu. Somente eu e tu
Na relva verde a revelar
Segredos. Nossos desejos
Mais escusos e condenáveis,
Impenetráveis, mas mesmo
Assim, a sós, realizar.
Vejo! Vejo teus olhos
Agigantando-se e febris
Frente meu peito que cobre
A boca e o nariz.; e minhas
Pernas abrindo-se ao teu
Falo ardente. Como uma
Tocha infiltra-se potente
E o orvalho agora é meu.
Não mais orvalho... Jato
Leitoso, doce como mel.