Entrei,
estavas de costas,
olhando pela sacada
os últimos raios do sol
e a lua cheia que chegava
Olhei-te,
silencioso,admirando os teus contornos
que a insinuante camisola preta,
de cetim, delineava...
Aproximei-me cauto,
por trás,acariciando teus ombros
levemente,com um beijo
umideci tua nuca,enquanto na tua pele branca
os pêlos se ereiçaram...
Deixei escorregar minha mão
por debaixo das alças tuas
desnudando teus ombros
e pus-me a beija-los.;
suave e sorridente, virastes
selando com a tua,minha boca ávida
e no tapete do quarto,
banhados pela luz do luar
amei-te como jamais hei de amar niguém!