Há os que, não satisfeitos com suas mazelas sexuais, tentam desesperadamente desabafar suas frustrações, banalizando-as com a perfeição de exímios atletas da esquizofrenia mental, no máximo grau cibernético que se pode constatar:
a Grande Rede. Que consolo!
Os meios?
Oh... Os mais diversos, dependendo, sempre, da cultura, grau de instrução ou nível de civilização alcançado.
Evidentemente que há o escachado... Aquele que foge a qualquer definição conhecida. É sim! O debilóide, escroto, ou coisa semelhante que algumas metáforas deprimentes bem podem reclassificar, de acordo com a necessidade vigente.
Ih!!! Por falar em “necessidade”... Olhaí uma palavrinha que muito se aplica no caso em questão... Pois é... Já que dizem que ela é filha adotiva da rejeição.
E como uma palavra leva à outra, já deu para perceber como as palavrinhas vão-se aproximando do assunto “real”.
Mas será uma realidade trágica ou uma trágica realidade?
Heim?!
Não... Não... Creio que cairia melhor a expressão “realismo feliz” ou “happy reality”, para ficar mais na moda... Isto porque o personagem, em si, realmente pensa que vale algo no limbo mental tosco em que vive aprisionado.
Freud, que tudo atribuía à libido consegue explicar de uma forma bem prática, mas muito científica para cérebros rudimentares.
Por falar em Freud, por que será que nenhum genitor resolveu pôr no filho o nome deste grande psicanalista? Conheço algum “fred”, "Frederico", mas nunca “Freud”... Por aqui se pode ver que o ser humano, em relação ao que mexe com as coisas mais íntimas, não apresenta uma relação muito clara e sadia. É a coisa do “tabu”. Sim... Essas idéias que os machos resolveram incutir para preservar sua supremacia na espécie e que acabou, talvez, infiltrando-se no DNA. Pena... Pois a sexualidade, assim como o desejo de comer, beber, brincar e brigar, é tão normal como o suspiro gostoso na hora do sono reparador. Todos têm... Velhinhos, jovens e crianças... Todos.
Que se há de fazer, se as deturpações acompanham as gerações. Embora tenha havido algum avanço nesse sentido.; as pessoas têm sempre aquele comportamento tendencioso de mudar o rumo “normal” das coisas.
É por essa razão que o mundo é o que se vê.
