O meu corpo de loquaz voz
perdeu-se no templo do teu
esfregou-se no céu
para ficarmos sós...
Abraçamo-nos de saudade,
beijamo-nos sem castidade...
No Morango da carne amada
no cinza loiro do nosso cabelo
juramos não mais perdê-lo...
Saudades do tempo fustigado
em rugas e lágrimas efectivado...
Quando eu te vir Amor...
beijar-te-ei no bico alado
far-te-ei meu quente enamorado,
deitados na lua do pecado
vir-nos-emos em tornado...