Mulher de nigérrimas alongadas teias
Navega liberta ao vento, desarrumada
Dizendo vocábulos desconexos. Peia
De meu coração, por ter você única amada
Ah! Mulher o tempo atormenta, desencanta
Mas também, conquista, enfeitiça nossa cama
Canto esta Ode, secreto, para ti em prosa
Aconchegando-me no suor do ventre vossa
Menina tua menina diz querer viver
Viva sempre, ainda que essas rugas toam...
Inda que desacelerado o coração
Venha nefelibata toda nua me ter
Únicos num corpo só, aos quatro cantos vejam...
Nossos orgasmos fertilizarem o chão!