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Ensaios-->Chuva miúda -- 04/01/2013 - 16:29 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O xixixi da chuva fina quebrava suavemente o silêncio da madrugada. 

Gotas miúdas caiam, escorriam para o rio que corre para o mar além das Minas Gerais.

Naquele tempo chovia, o sol se escondia semanas a fio, quase mês, e o rio transbordava.

Os meninos se banhavam nas águas barrentas com as vergonhas de fora.Não tinham maldade.

A infância era tão ingênua e bela como as flores que as meninas colhiam para enfeitar o presépio do Menino-Santo.

Era estação das águas. Vinha a chuva abençoar o pasto, trazendo berro de bezerro novo.

A  jitirana espalhava suas flores deixando a mata em tom azulado.

A lagoa enchia e depois vazava para o rio e o rio deixava peixe na lagoa.

O trovão trovejava e trazia a coalhada escorrida, escorrendo numa bola de pano pendurada no travessão da casa.

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