CORONELISMO
NO ANTIGO
FUNDÃO DE BROTAS.
Copyright C 2012 by Mario Ribeiro Martins
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..................................................................................................................
Martins, Mário Ribeiro, 1943 .
M244d CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS.
Mário Ribeiro Martins .
Goiânia. Kelps, 2012.
p.
ISBN:
1.Brasil, História-Personalidades-Biografia. 2. Brasil, Goiás, Bahia, Tocantins, etc- I. Título. .
CDU: 929. 821. 134-3(817.3)-31 ...................................................................................................................
INDICE PARA O CATÁLOGO SISTEMÁTICO:
Literatura Brasileira-Histórico-Biográfico
CDU: 929.821.134.3(817.3)-31
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2012
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Mário Ribeiro Martins
Procurador de Justiça
Professor Universitário
(da Academia Goiana de Letras
da Academia Tocantinense de Letras
do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e da
Academia Goianiense de Letras)
CORONELISMO
NO ANTIGO
FUNDÃO DE BROTAS.
6 Edição.
Kelps
Goiânia-GO
2012
DEDICATÓRIA
A todos os colaboradores, pela preciosidade das
informações fornecidas ao autor.
Aos amigos e leitores, com sincera gratidão.
Às minhas duas filhas Nívea Zênia e Nívea Keila, bem como aos netos Danilo e Letícia Minas Novas, além de Samara Minas Novas Martins Morais e Manuela Minas Novas Martins Morais.
A Maria de Jesus Lopes Correa(Patrícia), BACHAREL EM DIREITO e companheira de sempre.
Aos que também pensam como o autor:
“AS GRANDES REALIZAÇÕES SÓ SÃO POSSÍVEIS
POR AQUELES QUE ACREDITAM POSSUIR, DENTRO
DE SI, ALGUMA FORÇA SUPERIOR ÀS CIRCUNSTÂNCIAS”.
SUMÁRIO
CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS.
CORONEIS QUE DEVEM SER RELEMBRADOS.
UM OUTRO CORONEL FAMOSO.
UM CORONEL DO MÉDIO SÃO FRANCISCO.
UM CORONEL DO ANTIGO NORTE DE GOIAS.
QUEM FOI HORACIO DE MATOS?
AINDA SOBRE HORACIO DE MATOS.
MAIS AINDA SOBRE HORÁCIO DE MATOS.
QUEM FOI MILITÃO RODRIGUES COELHO?
UM JUIZ GUERREIRO.
OS DOIS SIQUEIRA CAMPOS.
CHAPADA DIAMANTINA, UM PARAISO PERTO DO CEU.
BREVE INFORMAÇÃO BIOBIBLIOGRÁFICA DE MARIO RIBEIRO MARTINS.
FORTUNA CRITICA.
BIBLIOGRAFIA.
QUEM FOI MILTON SANTOS?
UM BAIANO QUE NÃO NASCEU NA BAHIA.
QUEM FOI CARLOS RIBEIRO ROCHA?
DIONÍZIO CURADOR, MEU PARENTE.
O ACIDENTE DE AVIÃO.
(EM PÁGINA IMPAR)
PUBLICAÇÕES DO AUTOR:
1) CORRENTES IMIGRATÓRIAS DO BRASIL. Recife: Acácia Publicações, 1972.
2) SUBDESENVOLVIMENTO: UMA CONCEITUAÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA. Recife: Acácia Publicações, 1973.
3) SOCIOLOGIA DA COMUNIDADE. Recife: Acácia Publicações, 1973.
4) GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE(Uma Contribuição Biográfica). São Paulo: Imprensa Metodista, 1973.
5) MISCELÂNIA POÉTICA. Recife: Acácia Publicações, 1973.
6) HISTÓRIA DAS IDÉIAS RADICAIS NO BRASIL. Recife: Acácia Publicações, 1974.
7) BREVE HISTÓRIA DOS BATISTAS EM PERNAMBUCO(Co-autoria com Zaqueu Moreira de Oliveira). Recife: Acácia Publicações, 1974.
8) ESBOÇO DE SOCIOLOGIA. Recife: Acácia Publicações, 1974.
9) FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Goiânia: Editora Oriente, 1979.
10) GILBERTO FREYRE, EL EX PROTESTANTE. Tradução de Jorge Pinero Marques. Argentina: Libreria Y Editorial, 1980.
11) SOCIOLOGIA GERAL & ESPECIAL. Anápolis: Editora Walt Disney, 1980.
12) PERFIL LITERÁRIO. Rio de Janeiro: Editora Arte Moderna, 1981.
13) LETRAS ANAPOLINAS. Goiânia: Editora O POPULAR, 1984.
14) JORNALISTAS, POETAS E ESCRITORES DE ANÁPOLIS. Goiânia: Editora O Popular, 1986.
15) ENDEREÇÁRIO CULTURAL BRASILEIRO. Anápolis: Editora Anapolina, 1987.
16) CADEIRA 15(Perfil Biográfico). Anápolis: Editora Anapolina, 1989.
17) ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS. Anápolis: Fica, 1995.
18) ESCRITORES DE GOIÁS. Rio de Janeiro: Master, 1996.
19) DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS. Rio de Janeiro: Master, 1999.
20) DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS. Rio de Janeiro: Master, 2001.
21) CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS. Goiânia: Kelps, 2004.
22) RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS. Goiânia: Kelps, 2005.
23) DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Goiânia: Kelps, 2007.
24) DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMÍLIA RIBEIRO MARTINS. Goiânia: Kelps, 2007, em co-autoria com Filemon Francisco Martins.
25) MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGÉLICO. Goiânia: Kelps, 2007.
26) DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA EVANGÉLICA DE LETRAS DO BRASIL. Goiânia: Kelps, 2007.
27) DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS. Goiânia: Kelps, 2007.
28) DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GOIÁS. Goiânia: Kelps, 2007.
29. DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA FEMININA DE LETRAS E ARTES DE GOIÁS. Goiânia: Kelps, 2008.
30)DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA GOIANIENSE DE LETRAS. Goiânia: Kelps, 2008.
31)A CONSCIÊNCIA DA LIBERDADE E OUTROS TEMAS. Goiânia: Kelps, 2008.
32)DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL(2002), via INTERNET, no seguinte endereço:
www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
33)MANIFESTO CONTRA O ÓBVIO E OUTROS ASSUNTOS-2ª Edição. Goiania: Kelps, 2011.
34)ENCANTAMENTO DO MUNDO E OUTRAS IDÉIAS-2ª Edição. Goiania: Kelps, 2011.
35)CONFLITO DE GERAÇÕES E OUTRAS PROVOCAÇÕES. Goiania: Kelps, 2009.
36) DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS-2ª Edição. Goiania: Kelps, 2010.
37)RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS-5ª Edição. Goiania: Kelps, 2011.
38)RAZÃO DO MEU VIVER E OUTRAS AMENIDADES. Goiania: Kelps, 2011.
39) A CONSCIÊNCIA DA LIBERDADE E OUTROS TEMAS-2ª Edição. Goiânia: Kelps, 2011.
40)AMOR DA MINHA VIDA E OUTROS SENTIMENTOS. Goiania: Kelps, 2012.
PUBLICAÇÕES DO AUTOR NA INTERNET:
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ARTIGOS:
LICÍNIO BARBOSA E SEUS DEUSES E DEMÔNIOS.
O GOVERNO DO TOCANTINS E A SEDE DA ACADEMIA
MESA REDONDA DO CEULP/ULBRA
FÁTIMA RORIZ E SUAS REFLEXÕES.
UMA CRÍTICA AO CURRICULO LATTES, do CNPq.
SOBRE “PLUMAGEM DOS NOMES”, de Gilberto Mendonça Teles.
PEDRO WILSON E OSVALDO ALENCAR.
EDITAL DOS CONCURSOS DA ATL.
O DESCASO DOS GERENTES DE CORREIOS COM AS BIBLIOTECAS.
E-MAILS QUE NUNCA FUNCIONAM.
A INJUSTIÇA DOS CORREIOS COM AS BIBLIOTECAS.
A PENA DE MORTE É A LEGÍTIMA DEFESA DA SOCIEDADE.
O QUE TANCREDO DISSE A DEUS(Neurim e Pascoal).
SAIU O LIVRO DE EDIMÁRIO.
Políticos do Brasil-um livro de se ler(Liberato Póvoa).
Pastor evangélico-Pr. João Falcão Sobrinho.
DICCIONARIO BIOGRAPHICO DE PERNAMBUCANOS CELEBRES.
MIRORÓS(Bahia)-UM PROJETO INACABADO.
BRASIL 0 X 1 FRANÇA-Medo de fantasma(José Sebastião Pinheiro).
RESTRIÇÕES À ENCICLOPÉDIA BARSA.
A PASSAGEM DO MÉDICO JULIO PATERNOSTRO POR PARANÃ.
ESTADOS REPRESENTADOS NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
QUEM NÃO FOI PARA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
ATENÇÃO, ESCRITORES!
SOBRE O JALAPÃO(Zuenir Ventura).
ENDEREÇÁRIO CULTURAL BRASILEIRO.
O GOLPE DA RAPINA(Gabriel Nascente)
A PALMA QUE SE TRADUZIU EM PALMAS.
VIAGEM PELOS RIOS TOCANTINS E ARAGUAIA.
QUEM FOI ABÍLIO WOLNEY?
QUEM FOI ALFREDO FREYRE?
QUEM FOI ARTUR RIBEIRO DOS SANTOS?
QUEM FOI BERNARDO SAYÃO?
QUEM FOI GILBERTO FREYRE?
QUEM FOI HERMILLO PEREGRINO DAVID MADEIRA?
QUEM FOI JOAQUIM TEOTÔNIO SEGURADO?
QUEM FOI JULIO PATERNOSTRO?
QUEM FOI LEÃO LEDA?(TOLSTOI E O PADRE JOÃO).
QUEM FOI MÁRIO MARTINS?
QUEM FOI MILITÃO RODRIGUES COELHO?
QUEM FOI O GENERAL MOHAMED CHICHAKLI?
QUEM FOI OSVALDO ALENCAR ROCHA?
QUEM FOI PARSONDAS DE CARVALHO?
QUEM FOI RUFINO TEOTÔNIO SEGURADO?
QUEM FOI SANTA DICA?
QUEM FOI TRIGANT DES GENETTES?
A COLUNA PRESTES E O FUNCIONÁRIO DA PREFEITURA DE PALMAS.
HORÁCIO DE MATOS E O CAPITÃO MANOEL QUIRINO MATOS.
HORÁCIO DE MATOS E O MAJOR MOTA COELHO.
CANTO DO CISNE(Joana Camandaroba).
PALAVRAS AO CORAÇÃO(Enaura Machado).
EXERCÍCIOS DE ADMIRAÇÃO(Ruy Rodrigues da Silva).
BERÇO CULTURAL DO TOCANTINS-NATIVIDADE OU PORTO NACIONAL?
RESULTADO DO I CONCURSO DE POESIA DA ATL.
TEOTÔNIO SEGURADO E O DICIONÁRIO DO BRASIL IMPERIAL.
O EX-PROTESTANTE GILBERTO FREYRE(Robinson Cavalcanti).
UM MENINO DE JESUS(Ebenézer Gomes Cavalcanti).
MÁRIO MARTINS-NOTÁVEL DICIONARISTA(Adrião Neto).
A PROSIFICAÇÃO DA VAIDADE(Moura Lima).
O BRASIL ESTÁ VIRANDO UM PAÍS DE CORRUPTOS?
DIREITOS DA SOCIEDADE.
A IDENTIDADE SOCIAL.
DESARMAR O CIDADÃO PARA PROTEGER O BANDIDO(Irapuan Costa Jr).
A LEI BURLANDO A LEI.
CONCURSO NACIONAL DE POESIA.
O CRIME DO CORONEL LEITÃO.
O CANTÃO TRANSFORMADO EM PASTO.
PT: UNÇÃO DOS ENFERMOS OU EXTREMA-UNÇÃO?(LEONARDO BOFF)
CONHECENDO O TOCANTINS, de Júnio Batista Nascimento.
LIVROS RAROS.
TOCANTINENSES, TOCANTINS.
VIAGEM DE RUFINO TEOTÔNIO SEGURADO.
A VERDADEIRA FÁBULA DO PINÓQUIO(Liberato Póvoa).
CARTA A GILBERTO FREYRE NETO.
BIOGRAFIAS E BIÓGRAFOS(Enéas Athanázio).
O SUPREMO NÃO É INTOCÁVEL(Armando Acioli).
OS DEZ ANOS DE SERRA DOS PILÕES.
IOGA: RELIGIÃO OU TERAPIA?
O CORONELISMO NA HISTÓRIA E NA FICÇÃO(Enéas Athanázio).
CORONEL FACUNDO, MEU PARENTE.
ENTREVISTA SOBRE A ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS.
A HISTÓRIA DIDÁTICA DO TOCANTINS.
A SOJA COMO DESASTRE ECOLÓGICO.
FORTUNA CRÍTICA.
UM LIVRO ESPECIAL-PERFIL DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS-(Juarez Moreira).
MOEMA DE CASTRO E SEU ESPAÇO DA CRÍTICA.
A CONSTRUÇÃO DO ROMANCE EM MOURA LIMA E OUTRAS FACETAS.
O DICIONÁRIO CRÍTICO DE ESCRITORAS BRASILEIRAS.
UMA ILUSTRE FAMÍLIA DE ARRAIAS.
TOCANTINENSES, TOCANTINS.
A RESPOSTA DE GILBERTO FREYRE.
A SEPULTURA DO GENERAL.
O GENERAL DO POVO.
HISTÓRIA DE UM DICIONÁRIO.
DIONÍZIO CURADOR, MEU PARENTE.
UM DICIONÁRIO TOCANTINENSE.
ENCICLOPÉDIA LITERÁRIA E A ENTREVISTA DE JOÃO UBALDO RIBEIRO.
DISCURSOS:
DISCURSO DE POSSE NA ACADEMIA TOCANTINEN-
SE DE LETRAS.
CORDEL:
O QUE DEUS DISSE A TANCREDO?(Neurim e Pascoal).
ENSAIOS:
DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL DE A a Z.
REDAÇÃO:
UM BAIANO ILUSTRE(Milton Santos).
CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS.
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(EM PÁGINA IMPAR).
CORONELISMO
NO ANTIGO FUNDÃO
DE BROTAS.
(QUEM FOI HORÁCIO DE MATOS E MILITÃO
RODRIGUES COELHO)
(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR
E O TÍTULO).
(Este texto está na INTERNET, no seguinte endereço:
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Mário Ribeiro Martins*
“Consoante Jorge Amado, no livro CAVALEIRO DA ESPERANÇA, “Horácio de Matos, Franklin de Albuquerque e Abílio Wolney com os seus homens”, os três formaram o trio invencível aplaudido pelo Governo de ARTUR BERNANDES, no combate ao giro fantástico da COLUNA”.
Um dos capítulos mais interessantes da história de Ipupiara, o antigo Fundão ou Jordão de Brotas, diz respeito a duas figuras notáveis: HORÁCIO DE MATOS E MILITÃO RODRIGUES COELHO.
É preciso relembrar, no entanto, alguns aspectos geográficos desta velha cidade baiana.
IPUPIARA, como hoje é denominada, está situada na CHAPADA DIAMANTINA MERIDIONAL que tem, atualmente, trinta e um municípios, destacando-se ABAÍRA, ÁGUA QUENTE, ANDARAÍ, BARRA DA ESTIVA, BONINAL, BOQUIRA, BOTUPORÃ, BROTAS DE MACAÚBAS, CONTENDAS DO SINCORÁ, IBICOARA, IBIPITANGA, IBITIARA, IPUPIARA, IRAMAIA, IRAQUARA, IATETÊ, ITUAÇU, JUSSIAPE, LENÇÓIS, MACAÚBAS, MUCUJÊ, OLIVEIRA DOS BREJINHOS, PALMEIRAS, PARAMIRIM, PIATÃ, RIO DE CONTAS, RIO DO PIRES, SEABRA, TANHAÇU, UTINGA E WAGNER.
Mas nos tempos idos, ou mais precisamente no ano de 1917, já pertenceu à CHAPADA DIAMANTINA SETENTRIONAL que tem hoje treze municípios, destacando-se BARRA DO MENDES, CAFARNAUM, CANARANA, CENTRAL, GENTIO DO OURO, IBIPEBA, IBITITÁ, IRECÊ, JUSSARA, MORRO DO CHAPÉU, PRESIDENTE DUTRA, SOUTO SOARES E UIBAÍ.
Antes de sua independência política em 09.08.1958, pelo Governador Antonio Balbino, Ipupiara teve vários nomes: Em 1842, foi chamada de Campos Belos. Em 1865, era Fundão de Brotas. Em 1906, era conhecida como Fortaleza de São João. Em 1911, passou a Jordão de Brotas. Em 1935, foi denominada Vanique. A partir de 1936, tornou-se definitivamente IPUPIARA.
Mas Ipupiara, nem sempre pertenceu a Brotas de Macaúbas, eis que foi Distrito de Barra do Mendes em 1917, quando, a pedido de Militão, que tinha sido Prefeito (Intendente) de Brotas de 1914 a 1916, o Governador da Bahia, Antonio Muniz Aragão, tornou Barra do Mendes, município independente, pela Lei 1.203, de 21.07.1917.
Esta independência, no entanto, não durou muito tempo, porque Barra do Mendes(e Ipupiara, como seu Distrito) foi reanexada a Brotas, pela Lei 1.388, de 24.05.1920, a pedido de Horácio de Matos.
Vale lembrar que, embora Brotas tenha se tornado independente de Macaúbas, de que era então Distrito, em 1878, permaneceu, no entanto, com o nome de BROTAS DE MACAÚBAS.
Essa Brotas já foi TERMO JUDICIÁRIO da cidade da Barra(margens do São Francisco), em 1882, de Macaúbas(1904), de Xiquexique (1915) e Paratinga(1948), quando alcançou a sua própria independência, no sentido de Termo Judiciário.
Mas Ipupiara, pelo menos até agora(2010), jamais se livrou de Brotas de Macaúbas.
Explica-se: NUNCA SE TORNOU SEDE DA COMARCA. Ou seja, continua como Termo Judiciário de Brotas, NÃO TENDO PRÉDIO DE FORUM, NEM JUIZ DE DIREITO e NEM PROMOTOR DE JUSTIÇA.
O Dr. Arides Leite (por sinal irmão do antigo Prefeito de Ipupiara), no ultimo capitulo de seu livro sobre Ipupiara diz: “O problema mais grave que os cidadãos ipupiarenses enfrentam nos dias atuais é a falta de acesso à justiça na cidade onde vivem. Isto porque o município ainda não conseguiu ver instalada a sua Comarca, quando já se passaram 50 anos de emancipação. Vale dizer, o Poder Judiciário ainda está muito distante do cidadão ipupiarense que eventualmente precisa recorrer a ele”.
(Como Procurador de Justiça Aposentado do Ministério Público de Goiás e filho de Ipupiara, este autor já bateu nesta tecla varias vezes. É preciso que apareça um Prefeito corajoso em Ipupiara e construa um Prédio para o Fórum. Não consulte e não espere qualquer iniciativa da Justiça Baiana. Quando este prédio estiver pronto, traga-se uma Comissão do Tribunal de Justiça da Bahia para, aí sim, se começar a falar em Comarca.
É tão fácil: É só pedir ao Arquiteto Erivelton (filho da terra) para elaborar a planta de um Fórum à luz dos que ele conhece no Brasil. Com a planta, a própria Prefeitura de Ipupiara começa a construção do prédio. Iniciada a construção, ai sim, se pode pleitear verbas, através de Deputados Estaduais e Federais, para a conclusão da obra.
O que não se pode é pedir verbas, antes de iniciada a construção. E nada de se querer adaptar salas de Prefeitura para Fórum, o que não pega bem e não é recomendável por causa da independência dos poderes. Prefeitura é executivo, no seu lugar. Fórum é judiciário, no seu lugar).
Tal é a dependência, que até o AEROPORTO usado hoje(2010), é o de Brotas de Macaúbas, a 30 quilômetros de distância. O que hoje chamam de PISTA DE POUSO de Ipupiara é um desastre. Todo esburacado pelas chuvas. Serve para algum piloto que, porventura, esteja perdido no meio da Serra e não tenha onde descer.
Pois bem, é neste contexto de cidade interiorana, que fatos históricos relevantes iriam ocorrer na antiga JORDÃO DE BROTAS.
Os descendentes dos MATOS, através do Alferes JOSÉ PEREIRA DE MATOS, vieram do Tijuco, em Minas Gerais, mas eram Portugueses de origem. Este ALFERES PORTUGUÊS veio para SANTO INÁCIO, na Bahia, por volta de 1842, dedicando-se a garimpar diamantes.
Desta vila baiana, espalharam-se os seus filhos, dentre os quais, Clementino Pereira de Matos(falecido em 1911) e Quintiliano Pereira de Matos, este, pai de Horácio de Matos, estabelecendo-se ambos na região de Brotas de Macaúbas.
Horário de Matos, portanto, nasceu em Brotas de Macaúbas(Fazenda Capim Duro-Chapada Velha), entre Brotas e Barra do Mendes, no dia 18 de março de 1882. Filho de Quintiliano Pereira de Matos e Hermínia Gomes de Queiroz. Permaneceu solteiro até os 39 anos de idade, embora tivesse filhos de outro relacionamento, com uma velha companheira chamada Laura.
Militão Rodrigues Coelho nasceu na Imbaúba ou Umbaúba, perto do Jordão, atual Ipupiara, no dia 20 de outubro de 1859, de onde saiu para Barra do Mendes, com 18 anos de idade, em 1877, deixando muitos familiares no povoado, todos vinculados às famílias Coelho e Sodré, entre os quais, o Capitão José Joaquim Sodré (Zeca Sodré), cunhado de Militão ou sobrinho, conforme alguns.
Quem melhor o diz é Edízio Mendonça, em seu livro BARRA DO MENDES-UMA HISTÓRIA DE LUTAS(Salvador, Ba, SECTUR, 2003), que disse: “O pai de Militão bebia muito e um dia, depois da janta, estava sentado na varanda de sua residência, em Barra do Mendes, quando foi assassinado com um tiro. Ninguém, ate hoje, descobriu quem o matou. Acredita-se que foi um de seus escravos”.
“O Coronel Militão Rodrigues Coelho era descendente de piauiense: seu avô paterno, Vicente Rodrigues Coelho, era natural do Estado do Piauí, de Oeiras, hoje Picos. Os pais de Militão Coelho transferiram sua residência de Fundão(hoje Ipupiara), para Barra do Mendes, onde fixaram residência definitiva”.
Filho de Manoel Rodrigues Coelho e Norberta Olimpia Sodré Coelho. Seu avô paterno Vicente Rodrigues Coelho era de Oeiras(hoje Picos), Piauí, onde nasceu em 1806. Militão, portanto, era parente próximo do Dr. Antonio Coelho Rodrigues que nasceu em Oeiras, em 1846, formado em Direito, pela Faculdade do Recife, autor do Projeto do Código Civil, de 1897, e Prefeito do Rio de Janeiro, em 1900, no governo de Campos Sales. Senador da Republica pelo Piauí, faleceu dentro de um navio, na Ilha de São Vicente, Cabo Verde, Portugal, no dia 01.04.1912, com 66 anos, sendo seu corpo trasladado para o Rio de Janeiro e sepultado no Cemitério São João Batista.
Militão casou-se, primeiro, com Maria Barreto Coelho, com quem teve os filhos Ornelina, Sofia, Rosa, Adelina e Adelino. Pela segunda vez, com Maria da Glória Sodré Coelho, com quem teve os filhos Nestor, Anízio, Luiz, Alzira, Solina, Ana e Eurico.
Sobre o assunto, escreveu Edizio: “De seu primeiro casamento, teve os seguintes filhos- 1)Capitão Adelino Rodrigues Coelho, antigo Intendente Municipal e Agente Postal, em Barra do Mendes, casado com Teonilia Olímpia Sodré Coelho. 2)Sofia Rodrigues Amorim, casada com Heliodoro Joaquim de Amorim, antigo Conselheiro Municipal. 3)Adelina Rodrigues Coelho Barreto, casada com o Major Avelino Alves Barreto, antigo Coletor Estadual. 4)Rosa Rodrigues Coelho de Souza, casada com Sebastião Avelino de Sousa. 5)Ornelina Rodrigues Pacheco, casada com Wenceslau de Souza Pacheco, antigo Conselheiro Municipal”.
“Falecendo a sua primeira esposa, o Coronel Militão casou-se com Maria da Gloria Sodré Coelho, com a qual teve os seguintes filhos- 1)Nestor Rodrigues Coelho, antigo Prefeito de Brotas de Macaúbas e Deputado Estadual, casado com Rachel Barreto Coelho. 2)Eurico Rodrigues Coelho, antigo Subdelegado de Policia, casado com Idalice Barreto Coelho. 3)Anízio Rodrigues Coelho, antigo Sargento da Policia Mineira, casado com Iracema Coelho. 4)Luiz Rodrigues Coelho, antigo comerciante*. 5)Ana Maria Coelho Barreto, casada com Antonio Alves Barreto, antigo fazendeiro. 6)Solina Coelho Oliveira, casada com Alberic Campos de Oliveira, antigo comerciante. 7)Alzira Coelho dos Santos, casada com o medico Sebastião Nestor dos Santos, antigo Prefeito de Brotas de Macaúbas”.
*Nota do autor: Observe-se que este filho de Militão (Luiz Rodrigues Coelho), faleceu na tomada de Barra do Mendes, em 22.04.1919, com 20 anos de idade, quando do cerco de Horácio de Matos.
Relembre-se também que a briga entre as duas famílias era antiga. Em 12 de maio de 1896, quando Militão tinha 37 anos e Horácio tinha 14 anos, jagunços comandados por Clementino Matos(tio de Horácio), atacaram Barra do Mendes. O Coronel Militão não reagiu e fugiu com parentes e amigos para OLHOS D’AGUA DOS BATATAS, no Município de Gameleira do Assuruá. Os jagunços incendiaram as casas de palha e foram embora.
A briga só retornou 23 anos depois, quando no dia 07 de janeiro de 1919, os jagunços de Horácio de Matos invadiram Barra do Mendes e nela permaneceram até o dia 08 de julho de 1919, quando houve o armistício.
Nasceram ambos (Horácio e Militão), em povoados diferentes, dentro do mesmo município de Brotas de Macaúbas, que era extraordinariamente grande e tinha 7.000 km2(sete mil quilômetros quadrados), indo de Morpará (margens do Rio São Francisco) até Barra do Mendes.
Militão era 23 anos mais velho do que Horácio. Quando se enfrentaram, a partir de 1916, Militão estava com 57 anos de idade e Horácio de Matos, na juventude de seus 34 anos apenas.
O Coronel Horácio de Matos estendeu os seus domínios de Brotas de Macaúbas até Lençóis. O Coronel Militão Rodrigues Coelho passou a dominar a região de Ipupiara até Barra do Mendes.
Antes, porém, ainda muito jovem, Horácio de Matos, foi comerciante de Diamante e Carbonato, em Morro do Chapéu, na Bahia, onde recebeu o título de Tenente-Coronel da Guarda Nacional e a intimação de seu tio Clementino Matos(1911), para que retornasse à Chapada Velha(região entre Brotas e Barra do Mendes), com o objetivo de assumir definitivamente a liderança da família Matos.
É neste fogo cruzado entre os dois líderes, ambos desejosos de dominar por completo a Chapada Diamantina, que Ipupiara (Fundão ou Jordão de Brotas) passa a sofrer as investidas constantes dos dois grupos rivais.
Assim é que se dizia: A Chapada Velha (Brotas de Macaúbas e Lençóis) é de HORÁCIO DE MATOS. A Chapada Nova (Barra do Mendes e Jordão) é de MILITÃO RODRIGUES COELHO.
Daí a razão histórica por que as duas populações não se toleravam e jamais se entenderam, não havendo até hoje(2010), uma estrada digna que ligue as duas cidades, embora a distância seja de apenas 80 km.
Entre uma e outra região, ou seja, entre Brotas de Macaúbas e Barra do Mendes, encontra-se IPUPIARA, o velho Fundão ou Jordão, a 30 km de Brotas e 60 km de Barra do Mendes.
Relembre-se que, em outubro de 1914, chegou em Brotas de Macaúbas, o Delegado Regional Dr. Otaviano Saback que, em nome do Governador da Bahia, Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão, nomeou o Coronel Militão Coelho, como Chefe Político e Intendente(Prefeito Municipal) de Brotas de Macaúbas.
Sobre o assunto, escreveu Edizio: “Militão Coelho tornou-se o chefe político mais poderoso do sertão e tinha o apoio do Chefe de Policia, Dr. José Álvaro Cova, que ocupou a Secretaria da Segurança Publica em dois governos sucessivos, de José Joaquim Seabra(1912-1916) e de Antonio Muniz(1916-1920)”.
Os Brotenses queriam que o cargo antes ocupado pelo Coronel José João de Oliveira, que havia falecido, fosse ocupado pelo Major Joviniano dos Santos Rosa(Major Vena), Escrivão dos Feitos Cíveis e Criminais ou por João Arcanjo Ribeiro e não por um Coronel, filho do Jordão e procedente de Barra do Mendes.
Enquanto Militão foi a Salvador, seu substituto, Coronel Domingos Pereira mandou prender o Major Vena(1916), iniciando-se a contenda. De um lado, os seguidores do Coronel Militão e do outro, os partidários do Coronel Horácio.
Assim é que, no dia 04 de janeiro de 1916, após se tocaiar no PEGA, povoado existente entre Fundão e Brotas, o Coronel da Guarda Nacional Militão Rodrigues Coelho toma de assalto a cidade de Brotas de Macaúbas, retirando o Cartório dos Feitos Cíveis e Criminais, de seu escrivão efetivo Joviniano dos Santos Rosa(Major Vena) que, no entanto, algum tempo depois, é gravemente ferido na CADEIA PÚBLICA DE BROTAS, para onde fora levado preso, após mandar uma Carta Aberta ao Governador do Estado, Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão.
Na verdade, embora alguns autores digam que o Major Vena(Joviniano dos Santos Rosa) morreu nesta ocasião, a informação não tem procedência. Ele viveu durante muitos anos, só que com a boca torta e falando com dificuldade, eis que babava muito.
Nesta ocasião, é morto a tiros e crucificado nas estacas de uma cerca de pau-a-pique, Onésimo Lima, filho do farmacêutico Canuto Lima, de Ipupiara(Fundão), com o qual Horácio de Matos fora criado e se considerava irmão.
Satisfeito com a tomada de Brotas de Macaúbas, Militão Rodrigues Coelho que teve o apoio do Governador da Bahia, Dr. Antonio Muniz Aragão e de alguns chefes políticos de Lençóis e de Estiva(hoje Afrânio Peixoto), retorna a Barra do Mendes, via Fundão(Ipupiara), mas é surpreendido pelos jagunços de Horácio de Matos que cercam a cidade, visto que conseguiram chegar primeiro, porque fizeram o caminho reto entre Brotas e Barra do Mendes.
Após onze grandes combates, por vários meses ininterruptos ou mais precisamente OITO MESES DE LUTA e a destruição dos famosos fortes, entre os quais, FORTE BRANCO, FORTE VERMELHO, FORTE QUEIMADAS e FORTE CATUABA, todos possuidores de comunicação subterrânea, com cerca de quatrocentos mortos, entre os quais, o filho do próprio Militão, o Luiz Rodrigues Coelho, morto em combate no dia 22.04.1919, quando tinha 20 anos de idade.
Militão Rodrigues Coelho sai de Barra do Mendes, em agosto de 1919, observado pelo seu jagunço de confiança Miguel Umbuzeiro. Seu filho Nestor Rodrigues Coelho(nascido em Barra do Mendes, 20.05.1892) foi preso pelos jagunços de Horácio de Matos e devolvido à mãe, com a observação de que não era culpado pelos atos do pai.
Nestor Coelho se tornaria posteriormente também líder político da região, eis que, em 1946, elegeu-se Deputado Estadual, além de ter sido Vereador e Prefeito Municipal de Brotas de Macaúbas, a partir de 1938.
Nesta época, meu pai, ADÃO FRANCISCO MARTINS (Que havia nascido em 21.05.1915, em Ipupiara, e estava com 23 anos de idade), foi seu SECRETÁRIO MUNICIPAL, conforme documentos escritos e publicados, na mão do autor destas notas, entre os quais, o “ORÇAMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS DE MACAÚBAS, PARA O EXERCÍCIO DE 1939”(DECRETO-LEI 63, de 5.7.1938), impresso na LIVRARIA CATILINA, de Romualdo Santos-Livreiro Editor- Rua Portugal, 20, Salvador, Bahia, onde se lê: Prefeito Municipal- Nestor Rodrigues Coelho. Secretário Municipal-Adão Francisco Martins.
Filho de Gasparino Francisco Martins e Jovina Ribeiro Martins, neto do Coronel Isidório Ribeiro dos Santos, meu pai, Adão Francisco Martins, enquanto trabalhava na roça, aprendeu a ler com os antigos professores, “JOÃO CAPOTE” e “JOÃO PAPAGAIO”. Mas, seu principal professor foi Arthur Ribeiro Sobrinho, pai do primeiro médico de Brasília, Dr. Isaque Ribeiro Barreto.
Em 1934, com 19 anos de idade, na cidade de Brotas de Macaúbas, foi nomeado Tabelião de Notas e Agente de Estatística. Casou-se em Brumado, hoje Ibitunane, em 29.10.1937, com Francolina Ribeiro Martins, tornando-se comerciante de Diamantes, em sociedade com Adelino Alves de Almeida.
Em 1946, Adão Francisco Martins, meu pai, foi nomeado Prefeito de Brotas de Macaúbas, logo após a gestão do Prefeito Nestor Rodrigues Coelho, que se estendeu de 1934 a 1945, momento em que o Capitão Nestor Coelho permaneceu como Presidente do Diretório Municipal de Brotas e se elegeu Deputado Estadual, a partir de 1946. Nestor Coelho faleceu em Salvador, Bahia, em 26.12.1953, na condição de Deputado Estadual, tendo sido sepultado no Mausoléu da família, em Barra do Mendes.
Nomeado Adão Francisco Martins, Prefeito de Brotas de Macaúbas, em 1946, pelo Interventor Federal na Bahia(1946-1947), General Cândido Caldas, permaneceu no cargo de Prefeito, até abril de 1947, quando, terminada a “interventoria” na Bahia, o Governo Estadual foi passado para o Governador eleito pelo povo, Otávio Mangabeira e realizadas as eleições municipais.
Como Prefeito nomeado de Brotas, meu pai Adão Francisco Martins, construiu entre 1946 e 1947, a ponte de madeira, ainda hoje existente nos povoados de “Mourão” e “Santa Rosa”, debaixo da qual não passa mais hoje(2010) nem um pingo de água, onde outrora fora um pequeno rio.
Mas, para que meu pai tomasse posse como Prefeito Municipal de Brotas, não foi fácil. Aliás, foi ele(João da Cruz Cunha) que reuniu cerca de 60 cavaleiros para garantir a posse do meu pai Adão Francisco Martins, como Prefeito de Brotas de Macaúbas, na presença do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Sebastião, genro do Coronel João Arcanjo Ribeiro, em 1946, quando meu pai foi nomeado Prefeito, pelo Interventor Federal na Bahia, General Cândido Caldas. É que a população de Brotas, sede do município, não admitia que o prefeito nomeado viesse do JORDÃO, um dos Distritos.
Em 03.05.1950, Adão Francisco Martins, mudou-se para Morpará, às margens do Rio São Francisco, onde fundou a “Loja Primavera”, de tecidos, além de ter sido Vereador. No mesmo ano, vinculou-se à Loja Maçônica HARMONIA E AMOR, de Juazeiro, pertencente à GRANDE LOJA DO ESTADO DA BAHIA.
Em abril de 1957, retornou à sua terra natal, Ipupiara, como comerciante de tecidos e como Pregador Evangélico, vinculado ao Protestantismo Batista. Contribuiu, escrevendo discursos e redigindo documentos, para a emancipação política de Ipupiara que se tornou município independente de Brotas, em 09.08.1958, ao lado do Chefe Político da região, Coronel Arthur Ribeiro.
Colecionou e leu obras famosas, entre as quais, a “HISTÓRIA UNIVERSAL”, de César Cantu, com mais de 30 volumes, hoje em poder deste autor.
Após ter fundado a Igreja Batista de Ipupiara, FALECEU REPENTINAMENTE, com parada cardíaca, no dia 07.01.1970, com 55 anos, depois de ter feito um Sermão Evangélico, na Praça Principal da cidade, deixando 5 filhos homens e 3 mulheres, quais sejam: Adão Martins Filho(falecido), Eunice Ribeiro Martins(falecida), Mario Ribeiro Martins, Nina Ribeiro Martins, Marli Ribeiro Martins, Filemon Francisco Martins, Gutemberg Ribeiro Martins e Manoel Neto.
De acordo com o livro de orçamento, em 1938, o Municipio de Brotas de Macaúbas, era formado dos seguintes DISTRITOS: Jordão de Brotas(Ipupiara), Gameleira(Ibipetum), Ouricuri, Aracy, Pé do Morro, Mata de Dentro, Brejo do Buriti, Barra do Mendes, São Francisco(Saudável), Paranamirim, Mucambo, Sitio do Coqueiro e Morpará.
Ao longo dos anos, tornaram-se Municipios Independentes de Brotas de Macaúbas, IPUPIARA, BARRA DO MENDES E MORPARÁ.
RETORNANDO AOS DOIS CORONÉIS E CHEFES POLÍTICOS, Militão Rodrigues Coelho e Horácio de Matos.
Quanto a Militão, saiu de Barra do Mendes, em agosto de 1919, vestido de mulher grávida, conforme a tradição oral na região(versão totalmente contestada pelo povo de Barra do Mendes, através de seu historiador maior Edízio Mendonça, mas divulgada nas regiões de Brotas e Lençóis, não se podendo desprezar, do ponto de vista histórico, a versão oral), acompanhado do jagunço Umbuzeiro, passando por Gentio do Ouro, Gameleira do Assuruá, Santo Inácio, Xique-Xique e Pilão Arcado, nas margens do Rio São Francisco, refugiando-se na Fazenda do Coronel Franklin Lins de Albuquerque, em Pilão Arcado, também na Bahia, de onde ainda tentou reforço, junto ao Governador do Estado, para retornar a Barra do Mendes, mas sem sucesso.
Conforme seus descendentes, teria passado pelas serras de Uibaí, Central, Tiririca, Xique-Xique e Pilão Arcado.
O governo do Estado da Bahia, através de seu Governador Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão ainda mandou duas expedições em socorro do Coronel Militão Rodrigues Coelho. Uma, comandada pelo Tenente Cláudio. A outra, comandada pelo Tenente Gomes, conhecido como PISA MACIO. Já era tarde demais.
O FORTE VERMELHO que era o reduto mais perigoso da praça de guerra de Barra do Mendes, já tinha sido totalmente destruído pelos jagunços de Horácio de Matos que sobre o forte lançaram violento ataque, de dinamite e granada.
Quando da reunião da Comissão Estadual de Trégua, presidida pelo parente do Coronel Duda Medrado, de Mucugê, o político José Joaquim Landulfo da Rocha Medrado, a pedido do Governador Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão, o Coronel Horácio de Matos exigiu que Militão fosse afastado da política local e que a SEDE do município de Barra do Mendes fosse transferida para o Jordão.
Assim, o Fundão, Jordão ou Ipupiara foi Sede do Município de Barra do Mendes, de agosto de 1919 até o dia 24.05.1920, quando o Governador José Joaquim Seabra decretou a extinção do Município de Barra do Mendes, incorporando o seu território ao Município de Brotas de Macaúbas, conforme o combinado no CONVÊNIO DE LENÇÓIS, acordo assinado entre o General Alberto Cardoso de Aguiar, Comandante da 5ª Região Militar e o Coronel Horácio de Matos, quando da chamada REVOLUÇÃO SERTANEJA.
Na Fazenda do Coronel Albuquerque, onde passou 3 meses(Setembro, Outubro e Novembro), faleceu Militão Rodrigues Coelho, de desgosto, sem comer e sem conversar, recluso num quarto, apenas fumando e tomando Café, no dia 8.12.1919, com 60 anos de idade(Horácio de Matos, tinha 37 anos), dia da Padroeira de Barra do Mendes, Nossa Senhora da Conceição, sendo sepultado no cemitério local, hoje coberto pelas águas barrentas da barragem de Sobradinho.
Apesar da importância dos dois, Horácio Queiroz de Matos e Militão Rodrigues Coelho não são BIOGRAFADOS no livro BAIANOS ILUSTRES, de Antonio Loureiro de Souza(editado em 1979) ou DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO (2001), da Fundação Getúlio Vargas e nem, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Ambos são verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
Assim, Barra do Mendes só voltaria a ser SEDE DE MUNICIPIO, em 14.08.1958, pela Lei 1.034, sancionada pelo então Governador Antonio Balbino de Carvalho Filho.
Vitorioso, Horário de Matos tornou-se o líder mais forte da CHAPADA DIAMANTINA, estabelecendo o seu QUARTEL GENERAL num casarão, ainda hoje existente, ponto turístico de real interesse, na cidade de LENÇÓIS, interior da Bahia.
De lá, reuniu tropas para invadir Salvador, a Capital Baiana, em 1920, só não o fazendo, em virtude de acordo feito com o Governo Federal.
Embora tivesse duas filhas com uma velha companheira chamada Laura, Horácio de Matos, com 39 anos de idade, resolveu casar-se “de papel passado” com AUGUSTA, que se tornaria AUGUSTA MEDRADO MATOS, filha do riquíssimo Coronel Duda Medrado(Antonio Landulfo da Rocha Medrado), na cidade de Mucugê, região da Chapada Diamantina, em 1922.
Em 1926, sob a orientação do General Mariante (Álvaro Guilherme Mariante), REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DA GUERRA, o Coronel Horácio de Matos, com 560 homens armados lança-se contra a COLUNA PRESTES, Comandando o Batalhão Patriótico Lavras Diamantinas, ao lado de outros Comandantes, entre os quais, o Coronel Abílio Wolney, do Norte de Goiás(Dianópolis), que estava se deslocando, com 300 soldados de Cabrobó, em Pernambuco, para Leopoldina, em Minas Gerais, além de Franklin de Albuquerque, de Pilão Arcado.
Consoante Jorge Amado, no livro CAVALEIRO DA ESPERANÇA, “Horácio de Matos, Franklin de Albuquerque e Abílio Wolney com os seus homens”, os três formaram o trio invencível aplaudido pelo Governo de ARTUR BERNANDES, no combate ao giro fantástico da COLUNA.
Todos estes homens, no entanto, após perseguirem duramente os passos dos guerreiros de Carlos Prestes (chamados pelo povo de “OS REVOLTOSOS”, pelos sertões do Brasil, especialmente Alagoas, Ceará, Pernambuco, Piauí, Bahia e Minas Gerais, o que ocorreu até outubro de 1926, quando a COLUNA penetrou no Mato Grosso e alcançou a BOLIVIA, retornaram às suas cidades de origem.
Quanto a HORÁCIO DE MATOS, no dia 15 de maio de 1931(com 49 anos), no Largo do Acioli, em Salvador, ao passar, descuidado e terno com a filha mais velha Horacina (do casamento com Augusta), de seis anos de idade, pela mão, recebe covardemente pelas costas, três tiros de revólver, disparados por Vicente Dias dos Santos, que fora contratado por Manuel Dias Machado(também conhecido como José Machado), tio da viúva do Major João da Mota Coelho que morrera em combate às portas da cidade de Lençóis, em 1925, sendo que Horácio de Matos fora responsabilizado por esta morte.
O criminoso Vicente Dias dos Santos foi condenado pelo Juri, em Salvador, no primeiro julgamento, a 21 anos de prisão, mas no segundo julgamento, dois anos depois, foi ABSOLVIDO. Algum tempo depois, intoxicado por arsênico, na água que bebia, foi internado no Hospital Militar, onde morreu.
Ao morrer, em 1931, com 49 anos de idade, Horácio deixou, além da viúva Augusta Medrado Matos, também cinco filhos menores: Horacina, a mais velha, com seis anos. Horácio de Matos Júnior, Tácio Matos, Juth Matos e Judith Matos.
Um dos filhos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Júnior(Lençóis,1927), depois de ter sido Deputado Estadual e Federal, aposentou-se em 1999, como Conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia.
Um dos netos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Neto, tornou-se Deputado Estadual na Bahia, a partir de 1986, representando exatamente a Região da Chapada Diamantina.
Assim, à história de Ipupiara, antigo Fundão ou Jordão, a partir de 1915 e em anos diferentes, estão vinculados vários nomes ao CORONELISMO: Capitão José Joaquim Sodré, cunhado de Militão ou sobrinho, conforme alguns; Capitão Gasparino Barreto, Delegado de Polícia; Antonio Lucas da Costa, Sargento da Polícia Militar; Major Avelino Barreto, Coletor Estadual; Bertoldo Saldanha, Escrivão de Polícia; Capitão Marcolino Martins, Subdelegado do Distrito de Gameleira; Tenente Tibúrcio Durães, Suplente de Delegado de Polícia; Capitão Ezequiel de Matos, irmão de Horácio de Matos; Benevenuto Barreto, Subdelegado de Polícia.
Ao longo do tempo, outros nomes apareceram e se firmaram, tornando-se, inclusive, mais conhecidos no antigo Jordão: É o caso do Tenente-Coronel Artur Ribeiro dos Santos que fora nomeado pelo Presidente Afonso Pena, em 21 de março de 1907, quando tinha 19 anos de idade, para o Posto de Tenente, no Batalhão da Guarda Nacional, na cidade de Brotas.
Seu irmão mais velho, Coronel Isidório Ribeiro dos Santos(bisavô deste autor), tornou-se COMANDANTE do 298º BATALHÃO DE INFANTARIA DA GUARDA NACIONAL, sediado na Chapada Velha(região de Brotas).
Ambos os irmãos e mais ainda as figuras destacadas de Alvino Francisco Martins, Jovito Francisco Martins, Gasparino Francisco Martins e Adão Francisco Martins todos estavam politicamente vinculados ao Coronel Militão Rodrigues Coelho e ao seu filho Nestor Coelho.
Passadas as lutas regionais, os dois irmãos Coronéis, estabelecidos na cidade de Ipupiara, na Bahia, terminaram por constituir numerosa família, de que o autor desta nota é descendente, sendo BISNETO do Coronel Isidório Ribeiro dos Santos.
Convertidos ao Protestantismo Batista, os dois se tornaram excelentes pregadores sacros. Isidório Ribeiro morreu cedo. Mas seu irmão Artur Ribeiro, após exercer muitos cargos políticos, entre os quais, de Vereador e Prefeito, faleceu em Ipupiara, no dia 22 de setembro de 1979, com quase 92 anos de idade, sendo sepultado no jardim do Templo da Igreja Batista, onde até hoje é venerado.
(EM PÁGINA IMPAR)
MAS HÁ OUTROS
CORONÉIS QUE DEVEM SER
RELEMBRADOS:
CORONEL FACUNDO, MEU PARENTE.
(QUEM FOI O CORONEL FACUNDO?)
(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO).
Mário Ribeiro Martins*
Um outro Coronel importante da Guarda Nacional, na região de Brotas de Macaúbas, na Bahia, foi o Coronel FACUNDO JOSÉ DA CUNHA que era tio legítimo do meu bisavô, o Coronel Isidório Ribeiro dos Santos. Este Coronel Isidório era pai do meu avô Gasparino Francisco Martins. Este Gasparino, por sua vez, era pai de Adão Francisco Martins, o meu pai.
Coronel Facundo José da Cunha nasceu na Fazenda Salinas, no antigo Fundão de Brotas ou Jordão de Brotas, hoje município de Ipupiara, na Bahia, em 1856, nas proximidades da estrada que liga hoje(2010) Ipupiara a Gentio do Ouro. Permaneceu sempre nesta região como Fazendeiro e Agricultor.
Em 21.03.1907, com 51 anos de idade, Facundo José da Cunha foi nomeado pelo Presidente da República Affonso Augusto Moreira Penna (conforme diploma em poder do autor destas notas) Tenente Coronel Comandante do 299º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, da Comarca de Macaúbas, no Estado da Bahia. Fora também nomeado neste mesmo dia(21.03.1907), só que com 19 anos de idade, o seu sobrinho, o Tenente Coronel Artur Ribeiro dos Santos.
Na verdade, tratava-se de uma CARTA PATENTE datada de 29.10.1905. Mas até que este documento chegasse ao interior da Bahia para que o novo Tenente-Coronel prestasse o compromisso legal, levou muito tempo, pois só em 26.06.1907 a Secretaria Geral do Quartel General do Comando Superior da Guarda Nacional do Estado da Bahia, sob o registro de fls.122, do livro 6º de Patentes, deu a declaração de que o BENEFICIADO tinha prestado o compromisso.
Porém, o Coronel Facundo já tinha uma outra Patente, a de número 2476, concedida por um Decreto de 28.01.1898, portanto, quando o Coronel tinha 42 anos.
Nesta época, seu sobrinho mais velho Coronel Isidório Ribeiro dos Santos já era Comandante do 298º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, sediado na Chapada Velha. Era uma família de Coronéis. As patentes de Coronel, Tenente-Coronel e Capitão eram concedidas a homens de notório prestígio e poder financeiro.
Afonso Pena, como se sabe, governou o Brasil de 15.11.1906 até 14.06.1909, quando faleceu, sendo substituído pelo seu Vice-Presidente, Nilo Peçanha. Este Nilo apoiou Rui Barbosa, mas foi eleito Presidente da República do Brasil, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca que governou de 15.11.1910 a 15.11.1914. No governo do Marechal se deu a extinção da Guarda Nacional, consumada em 1911, legando ao Exército a condição de único responsável pela ordem interna do Brasil.
O Coronel, título concedido pela Guarda Nacional, era sempre o latifundiário, o grande proprietário rural, que dominava a política e a economia do município. Mas a disputa pelo poder nos municípios era sempre resolvida pelos diferentes coronéis locais. O coronel tinha com a população de sua região, um compromisso de vida e morte.
Em 1911, quando tinha 55 anos, e em virtude da extinção da Guarda Nacional, mudou-se o Coronel Facundo para a Ribeira(Santana), região do hoje ENTRONCAMENTO DO JAVI, na Bahia, continuando como Fazendeiro e Comerciante, no município de Cotegipe.
Nesta região da Ribeira, em Santana, na Bahia, nasceu um dos ilustres filhos do Coronel Facundo, conhecido como JOÃO DA CRUZ CUNHA, no dia 24.11.1917, hoje(2010) dedicado comerciante na cidade de Ipupiara, onde já foi de tudo um pouco, no vigor de seus 93 anos. Mas o Coronel Facundo deixou também outros filhos, entre os quais, Júlia Cunha Barreto, mãe do Engenheiro Agrônomo Deraldo Cunha Barreto Filho.
Aliás, foi ele(João da Cruz Cunha) que reuniu cerca de 60 cavaleiros para garantir a posse do meu pai Adão Francisco Martins, como Prefeito de Brotas de Macaúbas, na presença do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Sebastião, genro do Coronel João Arcanjo Ribeiro, em 1946, quando meu pai foi nomeado Prefeito, pelo Interventor Federal na Bahia, General Cândido Caldas. É que a população de Brotas, sede do município, não admitia que o prefeito nomeado viesse do JORDÃO, um dos Distritos.
De qualquer forma, meu pai permaneceu como Prefeito até abril de 1947, quando, terminada a “interventoria” na Bahia, o Governo Estadual foi passado para o Governador eleito pelo povo, Otávio Mangabeira e realizadas as eleições municipais, inclusive em Brotas de Macaúbas.
Em 03.05.1950, meu pai Adão Francisco Martins, mudou-se para Morpará, às margens do Rio São Francisco, onde fundou a “Loja Primavera”, de tecidos, além de ter sido Vereador, vinculando-se, neste mesmo ano, à Loja Maçônica HARMONIA E AMOR, de Juazeiro, pertencente à GRANDE LOJA DO ESTADO DA BAHIA.
Em 1920, com 64 anos, o Coronel Facundo transferiu-se para Ibotirama, na Bahia, às margens do Rio São Francisco, onde abriu uma Loja de tecidos. Em 1922, mudou-se para Oliveira dos Brejinhos, também na Bahia, estabelecendo-se como comerciante.
Retornou à sua terra natal(Fundão, Jordão e Ipupiara), em 1926, com 70 anos de idade, continuando como comerciante e fazendeiro.
Em 1940, quando se encontrava na Fazenda Salinas, de sua propriedade, no hoje município do Gentio do Ouro, faleceu com 84 anos de idade, deixando uma família extraordinária, cujos membros se tornaram figuras representativas na Chapada Diamantina, na Bahia. João da Cruz, residente e comerciante em Ipupiara e de quem se ouve estórias fantásticas, teve os seguintes filhos, entre homens e mulheres: Jaci Cunha, Lindaura Cunha, Facundo Cunha Neto, Deusdete Cunha, Hélio Cunha, Olga Cunha e José Cunha.
Entre suas estórias, está a do pé de umbú da vó Maria que se localiza num triângulo entre a Chiquita, o Olhodaguinha e a Mata.
(EM PAGINA IMPAR)
UM OUTRO
CORONEL FAMOSO
(QUEM FOI ARTUR RIBEIRO DOS SANTOS?)
Mario Ribeiro Martins*
(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR
E O TÍTULO).
Artur Ribeiro dos Santos, de Ipupiara, Bahia, 14.03.1888. Filho de Evaristo dos Santos e Maria Ribeiro dos Santos(vó Maria). Nasceu na Fazenda Matinha(hoje Mata do Evaristo).
Foram seus irmãos: Laurêncio Ribeiro dos Santos, José Ribeiro dos Santos, Isidório Ribeiro dos Santos, Gasparino Ribeiro dos Santos, Antonio Ribeiro dos Santos, Nestor Ribeiro dos Santos, Arcanja Ribeiro dos Santos e Emília Ribeiro dos Santos.
Somente uma árvore genealógica poderia mostrar como a família se espalhou. Evaristo era irmão de Lúcio e de Fulgêncio(Fulô), pai de Benício(Durval Ribeiro dos Santos).
José Ribeiro dos Santos foi pai de Artur Ribeiro Sobrinho, de Osvaldo Ribeiro dos Santos e de Carolina Ribeiro dos Santos. Esta Carolina foi a primeira mulher de Isidoro que era Guarda-Campo na cidade da Barra. Sua segunda mulher foi Lavínia Ribeiro dos Santos.
Isidório Ribeiro dos Santos teve entre outros filhos, Manoel Ribeiro dos Santos(pai de Nezinho, Jeremias, Carlos, Almerinda e Francolina ), o velho Zeca, do Olho D´Aguinha, JOVINA(Iaiá Jove) que se casou com Gasparino Francisco Martins(Velho Doutô), este filho do finado Alvino, juntamente com Tia Dona(Leonarda), Tio Sinê(Adelino), Baio(Liberino), Velho Franco(pai de Fábio), Jove(mulher de Benício) e Sofia(mulher de Raul).
Nestor Ribeiro dos Santos teve os filhos Jeremias, Zuzinha e Samuel, além de outros.
Emília Ribeiro dos Santos, casou-se com Joaquim Francisco Martins(velho Quinca), com quem teve os filhos Calu, Lula, Zuza, Iaiá Maria, etc.
Antonio Ribeiro dos Santos foi pai de Deja(Dejanira), de Brotas de Macaúbas, além de outros filhos.
Arcanja Ribeiro dos Santos casou-se com Marcolino(irmão de Benício), com quem teve diversos filhos.
Manoel Ribeiro Primo tornou-se pai de Salomão Ribeiro dos Santos, entre outros, um dos colaboradores do autor destas notas.
Retornando ao velho Artur Ribeiro dos Santos-parente do autor destas notas- (meu bisavô Isidório Ribeiro dos Santos era irmão do velho Artur), não concluiu o curso primário, mas se tornou excelente AUTODIDATA.
Casou-se em Ipupiara(antigo Jordão ou Fundão), em 29.11.1913, com 25 anos, com Solina Amorim Barreto. Solina(23.09.1895) estava com 18 anos, nasceu em Ipupiara e era filha de Joaquim Inácio de Amorim e Clautides Alves Barreto, sendo irmã de Jovino Amorim Barreto, Joaquim Elói Barreto, Raimunda Amorim, Heliodoro Amorim e Adonias Amorim.
Artur Ribeiro dos Santos e Solina Amorim não tiveram filhos, mas adotaram dezenas de filhos, entre os quais, Salomão Ribeiro dos Santos, Rubem Ribeiro Barreto, Emília Ribeiro, Adelita Ribeiro, Abigail Ribeiro, Nilza Ribeiro, Denize Amorim e Maria Ribeiro.
Após o casamento, Artur Ribeiro dos Santos passou a residir no povoado de São Tomé, município de Barra do Mendes, onde se tornou comerciante de tecidos, indo depois para Guigós(Ibipeba), Xique-Xique e Barra do Rio Grande, de onde se mudou definitivamente para Ipupiara.
Em 21.03.1907, com 19 anos de idade, foi nomeado pelo Presidente Afonso Pena, Tenente Quartel Mestre do 298 Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, na Vila de Brotas, então Comarca de Macaúbas, na Bahia, tendo tomado posse ainda em 1907, sob o Comando de seu irmão mais velho Isidório Ribeiro dos Santos.
Em 14.08.1914, ainda na Vila de Brotas, sob o Comando do Coronel Militão Rodrigues Coelho, secretariou a Ata de Posse da 103 Brigada da Guarda Nacional.
Por volta de 1920, com 32 anos de idade, converteu-se ao protestantismo, na cidade da Barra, na Bahia, vinculando-se à Igreja Batista.
Foi batizado, nas águas do Rio Grande, pelo Pastor Augusto Carlos Fernandes(que era cunhado do Pastor Antonio Viegas) e que tinha fundado na cidade da Barra a Escola INSTITUTO AMOR ÀS LETRAS. Este Pastor Augusto Carlos Fernandes* está biografado no meu DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, letra A, no site www.mariomartins.com.br.
O Pastor Augusto Carlos era baiano de Amargosa, estudou no Seminário do Norte, no Recife e foi consagrado Pastor em 14.05.1911, com 20 anos de idade. Sustentado pelas Igrejas Batistas da Bahia, foi designado para substituir o missionário norte-americano Ernesto Jackson (sobre o missionário Jackson, veja o site www.mariomartins.com.br), no sertão baiano.
Instalou-se em Santa Rita, Bahia, em 1911, na mesma casa anteriormente ocupada por Jackson.
Batizou em Formosa, Bahia, em setembro de 1912, o casal Jonas Barreira de Macedo e Maria Bueno Teixeirense de Macedo. Nesta época, na cidade da Barra, onde havia fundado o Instituto e cuidava da Igreja, batizou, entre outros, Artur Ribeiro dos Santos.
Casou-se com Celina Viegas Fernandes, irmã do Pastor Antonio Viegas, com quem teve vários filhos, entre os quais, Edith Fernandes, Augusto Carlos Fernandes Filho, Edístio Carlos Fernandes.
O Pastor Augusto Carlos Fernandes além de ter sido Pastor de Santa Rita e da Cidade da Barra, na Bahia, tornou-se Diretor do Colégio Benjamim Nogueira e Pastor da Igreja Batista de Corrente, Piauí. Professor do Instituto Batista Industrial de Corrente, no Piauí, onde também foi Prefeito Municipal e Juiz de Paz.
Nos anos seguintes, mudou-se para Goiás. Foi Pastor batista em Goiânia durante muitos anos, indo depois para Brasília. Estabeleceu-se no Núcleo Bandeirante, Distrito Federal, tornando-se professor do Ginásio Brasília, desde a sua fundação em 1957. Faleceu em Brasília, em 1989, com 98 anos de idade.
Quanto ao velho Artur Ribeiro dos Santos, foi um dos fundadores da Igreja Batista de Ipupiara, em 1938, juntamente com vários membros da Igreja Batista da Barra que vieram a Ipupiara para este fim, entre os quais, Arthur Ribeiro Sobrinho(filho de José Ribeiro) e Angélica Barreto Ribeiro(pais do Dr. Isaac Barreto Ribeiro, primeiro médico de Brasília).
Arthur Ribeiro Sobrinho, por sua vez, foi professor primário do meu pai(Adão), na década de 1920 e foi pai da minha professora primária Miriam Ribeiro Barreto(na década de 1940), bem como pai de Saul Ribeiro Barreto. Todos se mudaram para Brasília, em 1957, tornando-se comerciantes, na Avenida Central, Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante.
O médico Dr. Isaac Barreto Ribeiro(filho de Arthur Ribeiro Sobrinho) que se casou com Clotildes Dias e teve os filhos Alex, Daisy, Marta e Fernando e que foi o Primeiro Presidente da Associação Médica de Brasília(fundada em 06.02.1959) e também um dos fundadores da Igreja Batista Memorial de Brasília(em 07.09.1957), está biografado no meu DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, letra I, no site www.mariomartins.com.br.
Entre 1936 e 37, o velho Artur Ribeiro dos Santos, com 48 anos, foi Presidente do Diretório Municipal do PSD(Partido Social Democrático), na cidade de Brotas de Macaúbas, Bahia.
Entre 1946 e 51, foi eleito Vereador de Brotas, pela UDN. Prefeito de Brotas, nomeado em 1945.
Vale lembrar que também nesta época, meu pai Adão Francisco Martins foi NOMEADO Prefeito de Brotas de Macaúbas, em 1946, pelo Interventor Federal na Bahia(1946-1947), General Cândido Caldas e permaneceu no cargo de Prefeito, até abril de 1947, quando, terminada a “interventoria” na Bahia, o Governo Estadual foi passado para o Governador eleito pelo povo, Otávio Mangabeira e realizadas as eleições municipais.
Mas para que meu pai Adão Francisco Martins tomasse posse como Prefeito de Brotas de Macaúbas, não foi fácil. Aliás, foi João da Cruz Cunha(um dos parentes) que reuniu cerca de 60 cavaleiros para garantir a posse do meu pai Adão Francisco Martins, como Prefeito de Brotas de Macaúbas, na presença do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Sebastião, genro do Coronel João Arcanjo Ribeiro, em 1946, quando meu pai foi nomeado Prefeito, pelo Interventor Federal na Bahia, General Cândido Caldas. É que a população de Brotas, sede do municipio, não admitia que o prefeito nomeado viesse do JORDÃO, um dos Distritos.
Entre 1951 e 54 o velho Artur Ribeiro dos Santos foi novamente eleito Vereador de Brotas. Entre 1955 e 59, foi eleito Vereador pela Terceira vez. Em 1956, com 68 anos de idade, encerrou suas atividades comerciais.
Em 1958, quando estava com 70 anos de idade, conseguiu a criação do MUNICIPIO DE IPUPIARA, pela Lei 1015, de 09.08.1958, sancionada pelo Governador Antonio Balbino. Foi Delegado de Polícia de Ipupiara, em 1958. Em 1966, foi Presidente do Diretório Municipal da UDN e depois membro do Diretório Municipal da ARENA. Foi Secretário da Prefeitura Municipal de Ipupiara, entre 1969 e 71.
A Igreja Batista, de que ele fora um dos fundadores, em 1938, em Ipupiara, com o passar do tempo e em virtude de problemas administrativos e doutrinários, terminou por se dividir(em 1969), formando uma outra Igreja Batista que continuou vinculada à Convenção Batista Brasileira, sendo meu pai(Adão Francisco Martins), um de seus líderes. A “Igreja do Velho Artur”, como é até hoje conhecida ou Igreja Batista Independente, foi para a Convenção Batista da Renovação Espiritual.
(Sobre o assunto leia o excelente livro do Arides HISTÓRIA DOS BATISTAS EM IPUPIARA, publicado em 2009).
Como líder político e religioso que era, terminou por entrar em atrito com a missionária da Junta de Missões Nacionais, a leta Zênia Birzniek, que chegou em Ipupiara em janeiro de 1957 e foi transferida pela Junta em 1963, indo para Natividade e depois para Japaratuba e São José, em Sergipe, achando-se hoje aposentada.
Artur Ribeiro dos Santos, portanto, foi um líder na concepção da palavra. Ao morrer, em 22.09.1979, não deixou bens a inventariar, porquanto já tinha distribuído os seus parcos recursos, entre seus filhos adotivos.
Dele se tem uma fotografia histórica(em poder deste autor), tirada em Salvador, Bahia, em 1949, entre os Delegados do PSD e da UDN, todos líderes regionais, assim constituída: 1)Adão Francisco Martins. 2)Miguel Ribeiro dos Santos. 3)Vanderlino Mendes. 4)Artur Ribeiro dos Santos. 5)Antonio Francisco dos Santos. 6)Antonio Sodré Barreto. 7)Eurico Coelho.
Faleceu Artur Ribeiro dos Santos, na cidade de Ipupiara, Bahia, no dia 22.09.1979, com 91 anos, 6 meses e 15 dias. Foi casado com Solina Amorim Barreto durante 65 anos, 9 meses e 23 dias. Seu corpo foi enterrado num Jardim, ao lado da Igreja Batista que ele fundara, em 1938.
Um dos discursos fúnebres feitos na ocasião foi pronunciado por Jeremias Ribeiro dos Santos, seu primo, eis que filho de Manoel Ribeiro dos Santos(filho de Isidório Ribeiro dos Santos, irmão de Artur).
A biografia de Artur Ribeiro dos Santos está também no meu site na internet em www.mariomartins.com.br
*Veja quem foi o Pastor Augusto Carlos Fernandes:
AUGUSTO FERNANDES(AUGUSTO CARLOS FERNANDES), de Amargosa, Bahia, l891, escreveu, entre outros, "MAIS UM", com prefácio do Reverendo José Furtado Mendonça, sem dados biográficos no livro. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Casou-se com Celina Viegas Fernandes, irmã do Pastor Antonio Viegas, com quem teve vários filhos, entre os quais, Edith Fernandes, Augusto Carlos Fernandes Filho, Edístio Carlos Fernandes.
Formou-se Bacharel em Teologia, no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, no Recife e foi consagrado Pastor em 14.05.1911, com 20 anos de idade.
Sustentado pelas Igrejas Batistas da Bahia, foi designado para substituir o missionário norte-americano Ernesto Jackson, no sertão baiano. Instalou-se em Santa Rita, Bahia, em 1911.
Batizou em Formosa, Bahia, em setembro de 1912, o casal Jonas Barreira de Macedo e Maria Bueno Teixeirense de Macedo. Ele era até então um comerciante e se tornou depois, um grande pastor. Fez o batismo da Professora Mergelina Dourado(que era até então presbiteriana) e que se casou com Julião Guerra.
O Pastor Augusto Carlos transferiu sua residência para a cidade da Barra, Bahia, onde fundou a Escola “INSTITUTO AMOR ÀS LETRAS”, de curta duração.
Em 1917, o Pastor Augusto Carlos Fernandes tornou-se Diretor do Colégio Benjamim Nogueira(depois Instituto Batista) e Pastor da Igreja Batista de Corrente, Piauí. Professor do Instituto Batista Industrial de Corrente, no Piauí, onde também foi Prefeito Municipal e Juiz de Paz.
Em 1920, a Missão Norte-Americana transferiu sua sede para Corrente e em 1922 o missionário A. J. Terry passou a acumular as funções de Diretor do agora Instituto Batista Industrial e Pastor da Igreja Batista de Corrente. O Pastor Augusto Carlos ainda continuou como Professor do Instituto até 1923.
Nos anos seguintes, mudou-se para Goiás. Pastor protestante em Goiânia durante muitos anos, indo depois para Brasília. Estabeleceu-se no Núcleo Bandeirante, Distrito Federal, tornando-se professor do Ginásio Brasília, desde a sua fundação em 1957.
Faleceu em Brasília, em 1989, com 98 anos de idade. Escritor, Ensaísta, Poeta. Contista, Cronista, Literato. Memorialista, Intelectual, Pensador. Ativista, Produtor Cultural, Administrador. Educador, Ficcionista, Conferencista.
Enaltecido nos livros ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS(1995) e ESCRITORES DE GOIÁS(1996), de Mário Ribeiro Martins, bem como em DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS(1999).
Membro da União Brasileira de Escritores de Goiás, além de diferentes entidades culturais, sociais e de classe.
Presente na CRESTOMATIA POÉTICA SUL PIAUIENSE, de Cândido Carvalho Guerra, no DICIONÁRIO ESCRITORES PIAUIENSES DE TODOS OS TEMPOS, de Adrião Neto, na ESTANTE DO ESCRITOR GOIANO, do Serviço Social do Comércio e no livro A POESIA EM GOIÁS, de Gilberto Mendonça Teles.
Encontra-se no livro TERRA DE UM PALADINO, de Correntino Paranaguá, bem como em OS PIONEIROS DA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA, de Adirson Vasconcelos. Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 1999.
Apesar de sua importância, não é mencionado no livro BAIANOS ILUSTRES(1979), de Antonio Loureiro de Souza e nem é estudado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001, e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
*Mário Ribeiro Martins
é Procurador de Justiça e Escritor.
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UM CORONEL DO
MÉDIO SÃO FRANCISCO.
(Quem foi Franklin Lins de Albuquerque?)
Mario Ribeiro Martins*
“Consoante Jorge Amado, no livro CAVALEIRO DA ESPERANÇA, “Horácio de Matos, Franklin de Albuquerque e Abílio Wolney com os seus homens”, os três formaram o trio invencível aplaudido pelo Governo de ARTUR BERNANDES, no combate ao giro fantástico da COLUNA”.
FRANKLIN LINS DE ALBUQUERQUE, de Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, 1881. Filho de Manoel Lins de Albuquerque. Com 12 anos de idade, em 1893, mudou-se, juntamente com seus pais para Santo Sé, na Bahia.
Com o passar do tempo, transferiu-se para Pilão Arcado, na Bahia, às margens do Rio São Francisco.
Tornou-se Fazendeiro, Barqueiro e Coronel da Guarda Nacional. Foi grande produtor de Algodão. Casou-se com Sofia Mascarenhas de Albuquerque, com quem teve vários filhos.
Um de seus filhos, Teódulo Lins de Albuquerque, nascido em 16.06.1914, tornou-se Médico e Deputado Federal. Faleceu no Rio de Janeiro, em 15.08.1979.
Outro filho, Franklin Lins de Albuquerque Júnior, tornou-se Tabelião de Cartório.
Um outro filho, Wilson Lins de Albuquerque, tornou-se Escritor, tendo publicado, entre outros: MILITÃO-SEM REMORSO, OS CABRAS DO CORONEL, REMANSO DA VALENTIA, O MÉDIO SÃO FRANCISCO-UMA SOCIEDADE DE PASTORES E GUERREIROS, etc.
Em março de 1926, vinculado ao DESTACAMENTO DO GENERAL MARIANTE(Álvaro Guilherme Mariante), passou a comandar, 650 homens para combater a Coluna Prestes(chamada pelo povo de OS REVOLTOSOS) pelos sertões do Brasil, especialmente, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Piaui, Bahia e Minas Gerais, o que ocorreu, até outubro de 1926, quando a Coluna penetrou no Mato Grosso e alcançou a Bolívia.
Na década de 1930, estivera preso no Quartel da Guarda Civil de Salvador, ao lado de Horário de Matos(Chefe de Lençóis), Abílio Wolney(Chefe de Dianópolis), João Duque(Chefe de Carinhanha), Marcionílio de Souza(Chefe de Maracás) e Cirilo Veado(Chefe da Barra).
Tão importante era o Coronel Franklin de Albuquerque que, quando o futuro Governador da Bahia, Antonio Balbino comprou o jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA BAHIA, em 1939, seu avalista foi o Coronel.
Na Fazenda do Coronel Albuquerque, onde passou 3 meses(Setembro, Outubro e Novembro), faleceu Militão Rodrigues Coelho, de desgosto, sem comer e sem conversar, recluso num quarto, apenas fumando e tomando Café, no dia 8.12.1919, com 60 anos de idade(Horácio de Matos, tinha 37 anos), dia da Padroeira de Barra do Mendes, Nossa Senhora da Conceição, sendo sepultado no cemitério local, hoje coberto pelas águas barrentas da barragem de Sobradinho.
Militão, como se sabe, perdeu a luta contra Horácio de Matos, em Barra do Mendes e, decepcionado, tinha pedido refúgio na fazenda do Coronel Albuquerque, em Pilão Arcado, juntamente com sua família.
Após a morte do velho caudílho, seus familiares retornaram para Barra do Mendes, onde até hoje(2010) vivem seus parentes, aderentes e amigos, estando sepultado no Cemitério de Barra do Mendes, no MAUSOLÉU DA FAMÍLIA, os restos mortais de seu filho mais ilustre Nestor Rodrigues Coelho(Barra do Mendes, 20.05.1892) que fora Deputado Estadual(1946) pela Bahia e que falecera em 26.12.1953, depois de ter sido Vereador e Prefeito de Brotas de Macaúbas.
Quanto ao Coronel Franklin Lins de Albuquerque, foi proprietário do jornal O IMPARCIAL.
Dos velhos documentos de meu falecido pai(Adão Francisco Martins), consta o seguinte recibo: "O IMPARCIAL propriedade de FRANKLIN LINS DE ALBUQUERQUE, Caixa Postal, 211, Redacção, Officinas e Gerencia, Rua Ruy Barbosa, 3, Bahia. Recebi do Sr. Adão Francisco Martins, a importância de oitenta cruzeiros, pela assinatura de 12 mezes, a começar em 23.02.1943 e a terminar em 23.02.1944. Bahia, 23.02.1943, assina, Franklin Lins de Albuquerque-Proprietário. Representante do jornal Benvenuto Ribeiro".
O Coronel Franklin faleceu em Pilão Arcado, na Bahia, no dia 27.05.1944, com 63 anos de idade, sendo sepultado no Cemitério local, hoje coberto pelas águas barrentas do Lago da Usina Hidrelétrica de Sobradinho.
Apesar de sua importância, não é mencionado em BAIANOS ILUSTRES, de Antonio Loureiro de Souza ou DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO (2001), da Fundação Getúlio Vargas e nem, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc. É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
(EM PAGINA IMPAR)
UM CORONEL DO ANTIGO
NORTE DE GOIÁS.
(QUEM FOI ABÍLIO WOLNEY?)
Mario Ribeiro Martins*
“Consoante Jorge Amado, no livro CAVALEIRO DA ESPERANÇA, “Horácio de Matos, Franklin de Albuquerque e Abílio Wolney com os seus homens”, os três formaram o trio invencível aplaudido pelo Governo de ARTUR BERNANDES, no combate ao giro fantástico da COLUNA”.
(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO).
ABÍLIO WOLNEY, de TAIPAS, São José do Duro(Dianópolis), Goiás, hoje Tocantins, 22.08.1876, escreveu, entre outros, "LIVRO DE LEMBRANÇAS" (HISTÓRIA DE SUA VIDA). Filho de Joaquim Ayres Cavalcante Wolney e Maria Jovita Leal Wolney.
Abílio Wolney, filho mais velho do casal, foi batizado pelo Padre João de Deus Gusmão, em Conceição do Norte, considerado o centro mais importante da região, tão importante que por lá passara como JUIZ DE DIREITO, em 1876, a figura de Virgílio Martins de Mello Franco que escreveu o capítulo VIAGEM À COMARCA DE PALMA, dentro do livro VIAGEM PELO INTERIOR DE MINAS GERAIS E GOIÁS, publicado no Rio de Janeiro, em 1888.
Na verdade, VIRGÍLIO MARTINS DE MELLO FRANCO foi promovido a Juiz de Direito da Comarca de Palma, Província de Goiás, que tinha como Sede a Vila de Conceição do Norte, no hoje Estado do Tocantins, por Decreto de 8 de junho de 1876, do Imperador Dom Pedro II.
Viajou 200 léguas(hum mil e duzentos quilômetros), em lombo de burro, de Paracatu, em Minas Gerais até Conceição do Norte, onde começou a escrever o livro VIAGEM AO INTERIOR DE MINAS GERAIS E GOIÁS.
Este Virgílio foi também Juiz de Direito de Traíras(Niquelândia), em dezembro de 1876, de Meia Ponte(Pirenópolis), em 1877, de Vila Boa(Goiás Velho), em 1878.
Aposentou-se como Juiz de Direito de Barbacena, em 1890 e fundou a Faculdade de Direito de Minas, em Ouro Preto, em 1892, de que foi Professor e Diretor. Faleceu no Rio de Janeiro, em 31.12.1922.
Seu filho mais ilustre que também residiu em Conceição do Norte(tinha 6 anos), foi o ex-aluno da MESTRE NHOLA, em Goiás Velho, AFRÂNIO DE MELLO FRANCO que morreu no Rio de Janeiro em 1943, depois de ter sido Parlamentar, Diplomata, Ministro das Relações Exteriores e um dos autores do Código Civil de 1916 e da Constituição Federal de 1932.
O filho de Afrânio, o famosíssimo AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO(o segundo), que faleceu em 1990, além de ter sido autor da Lei que proíbe a DISCRIMINAÇÃO RACIAL NO BRASIL, foi também Presidente da Comissão Pré-Constituinte de 1988, que criou o ESTADO DO TOCANTINS.
Feita esta digressão só para mostrar a importância de Conceição do Norte, naquela época, o pai de Abílio Wolney, conhecido como CORONEL JOAQUIM WOLNEY, era dono de 14(catorze) fazendas e milhares de cabeças de gado, tudo espalhado pelas divisas de Goiás e da Bahia.
Com o passar do tempo, Abílio Wolney tornou-se Coletor Estadual e Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
Combateu a COLUNA PRESTES em 1926, pelos sertões do Brasil. Prefeito de Barreiras, na Bahia e também de Dianópolis, sua cidade natal, quando já tinha setenta anos de idade.
Revolucionário, Militar, Estrategista. Advogado, Intelectual, Historiador. Pensador, Ativista, Pesquisador. Orador, Conferencista, Administrador. Jornalista, Cronista, Educador. Político, Farmacêutico, Memorialista. Sapateiro, Agricultor, Carpinteiro. Farmacêutico e Alfaiate.
Membro de diferentes agremiações sociais, culturais e de classe de seu tempo, entre as quais, Ordem dos Advogados do Brasil e Associação Goiana de Imprensa.
Sobre ele, escreveram, entre outros, Abílio Wolney Aires Neto(O DURO E A INTERVENÇÃO FEDERAL), Voltaire Wolney Aires(ABÍLIO WOLNEY-SUAS GLÓRIAS, SUAS DORES); Nertan Macedo(ABÍLIO WOLNEY-UM CORONEL DA SERRA GERAL); Zoroastro Artiaga(UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DE GOYAZ); José Mendonça Teles(IMPRENSA GOIANA-DEPOIMENTOS PARA A SUA HISTÓRIA); Mário Ribeiro Martins(JORNALISTAS, POETAS E ESCRITORES DE ANÁPOLIS); João Cabanas(A COLUNA DA MORTE); Glauco Carneiro (HISTÓRIA DAS REVOLUÇÕES BRASILEIRAS); Hélio Silva(A GRANDE MARCHA); Walfrido Moraes(JAGUNÇOS E HERÓIS); Hernâni Donato(DICIONÁRIO DAS BATALHAS BRASILEIRAS).
Faleceu em 12.09.1965, com 89 anos. Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 2001. Na Academia Tocantinense de Letras é Patrono da Cadeira 20, cuja Titular é Cleuza Benevides Souza Bezerra.
Nasceu em Taipas, São José do Duro(Dianópolis), Goiás, hoje Tocantins, no dia 22 de agosto, terça-feira, de 1876.
Filho de Joaquim Ayres Cavalcante Wolney e de Maria Jovita Leal Wolney. Alfabetizado pelos pais e com noções de aritmética, foi levado da Fazenda para a Escola Primária, em sua terra natal.
Após o curso básico, estudou em Salvador, na Bahia, onde fez curso prático de Medicina e Farmácia, licenciando-se para realizar pequenas cirurgias. Não tendo curso de Direito, inscreveu-se como Advogado Provisionado, na Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio de Janeiro, sob o número 34.
Com 18 anos de idade, em 1894, foi eleito Deputado Estadual, surpreendendo o Norte de Goiás. Em 1896, tornou-se Agente dos Correios e Telégrafos, Secretário do Conselho Municipal e Juiz Adjunto de São José do Duro.
Contando com 21 anos de idade, em 1897, casou-se com sua prima Josefa Ayres Wolney, tornando-se pai de Alzira, Mireta, Custodiana, Palmira e Jaime.
Em 1900, ao passar ABÍLIO WOLNEY por Santana das Antas, em Goiás, como candidato a Deputado Federal, sugeriu a Moisés Santana e a outros Antenses, bem como à Câmara dos Deputados, em Goiás Velho, que mudasse o nome da cidade para ANÁPOLIS.
Aceitando esta sugestão, o jornalista Moisés Augusto de Santana, publicou, em 23 de novembro de 1904, no jornal "LAVOURA & COMÉRCIO", de Uberaba, Minas Gerais, um artigo em que usa, pela primeira vez, de forma escrita, a palavra ANÁPOLIS(CIDADE DE ANA), num texto com a seguinte redação:
..."SANTANA DE ANTAS, A BELA E ENCANTADORA ANÁPOLIS, CUJO NOME É SEMPRE OUVIDO COM SIMPATIA POR QUANTOS SE INTERESSAM PELOS NEGÓCIOS DE ALÉM PARANAÍBA...".
Assim, através da lei Nº 320, de 31 de julho de 1907, assinada pelo Presidente do Estado de Goiás, Miguel da Rocha Lima, a vila de SANTANA DAS ANTAS passou a chamar-se ANÁPOLIS, graças à sugestão do então Deputado Abílio Wolney.
Em 8 de abril de 1900, com 24 anos de idade, foi eleito Deputado Federal. Depurado pela Câmara dos Deputados, não chegou a tomar posse, o que lhe provocou profunda revolta, eis que, eleito pelo povo, não foi reconhecido pela Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro.
Em 1902, funda, em sua cidade natal, uma BIBLIOTECA PÚBLICA com 200 livros, destinada ao povo durense(de São José do Duro).
Com 27 anos de idade, em 1903, recebe do Presidente da República Campos Sales, a PATENTE DE TENENTE-CORONEL DA GUARDA NACIONAL.
Em maio de 1904, foi nomeado Coletor Estadual, outrora chamado Administrador de RENDAS DO NORTE DE GOIÁS, com sede em Taguatinga. Eleito novamente Deputado Estadual, em 1909, tornou-se Presidente do Poder Legislativo do Estado de Goiás.
Fundou em Goiás Velho, em 1912, o jornal ESTADO DE GOIÁS, do qual Moisés Santana foi redator, conforme depoimento de Claro Augusto de Godoy e Altamiro de Moura Pacheco, às fls. 144, do livro IMPRENSA GOIANA.
Entre 1915 e 1918, dedicou-se a atividades agrícolas, construindo o primeiro Engenho de Ferro da região, com a finalidade de explorar a mandioca e a cana-de-açucar, conforme escreveu a Coquelin Leal da Costa, direto do Buracão, em 6 de junho de 1918.
Em novembro de 1920, com recursos próprios, iniciou uma estrada de rodagem entre São José do Duro e Barreiras, na Bahia, numa extensão de trezentos quilometros, conforme consta do livro QUINTA-FEIRA SANGRENTA, de Osvaldo Rodrigues Póvoa, página 97.
Perseguido politicamente, em virtude dos acontecimentos do Duro, na Chacina Oficial da Polícia Estadual Goiana, foi, no entanto, anistiado em 1926, pelo Presidente da República Artur Bernardes.
Vale lembrar que foram mortos na Chacina do Tronco, ocorrida em 16 de janeiro de 1919, a QUINTA-FEIRA SANGRENTA, João Batista Leal, Benedito de Cerqueira Póvoa, João Pinto Póvoa, João Rodrigues de Santana, Nilo Santana, Salvador Santana, Messias Camelo, Nasário do Bonfim e Wolney Filho, todos eles homenageados, posteriormente, na CAPELA DOS NOVE, construída numa das Praças de Dianópolis.
Em março de 1926, vinculado ao DESTACAMENTO DO GENERAL MARIANTE, passou a comandar, 450 homens para combater a Coluna Prestes(chamada pelo povo de OS REVOLTOSOS) pelos sertões do Brasil, especialmente, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Piaui, Bahia e Minas Gerais, o que ocorreu, até outubro de 1926, quando a Coluna penetrou no Mato Grosso e alcançou a Bolívia.
Consoante Jorge Amado, no livro CAVALEIRO DA ESPERANÇA, "Horácio de Matos, Franklin de Albuquerque e Abílio Wolney com os seus homens", os três formaram o trio invencível aplaudido pelo Governo de Artur Bernardes, no combate ao giro fantástico da COLUNA.
Em 1931 e até 1937, tornou-se Prefeito de Barreiras, na Bahia, nomeado pelo Governador Juracy Magalhães. Dias antes, estivera preso no Quartel da Guarda Civil de Salvador, ao lado de Horário de Matos(Chefe de Lençóis), Franklin de Albuquerque(Chefe de Pilão Arcado), João Duque(Chefe de Carinhanha), Marcionílio de Souza(Chefe de Maracás), Cirilo Veado(Chefe da Barra).
Terminada a sua contribuição como Prefeito de Barreiras, retornou, em 1938, a São José do Duro, dedicando-se exclusivamente às atividades de Advogado, Farmacêutico e Fazendeiro.
Em 1946, quando já tinha setenta anos de idade, foi nomeado Prefeito de São José do Duro, sua terra natal, hoje Dianópolis, no Estado do Tocantins, pelo então Governador de Goiás, Interventor Federal General Felipe Antônio Xavier de Barros.
Este foi o seu último cargo público e nele permaneceu até 1947, quando nas eleições gerais foi eleito para Governador do Estado, o Engenheiro Jerônimo Coimbra Bueno.
Quando completou setenta e cinco anos de idade, passou a viver com Domingas Bispo de Souza, tornando-se pai de cinco filhos, cujos nomes são, Joaquim, Francisco, Mariazinha, Dorinha e Emilio.
Este Emílio, o filho caçula, nasceu, quando o Coronel Abílio já tinha oitenta e cinco anos de idade. Foi casado também com Eufrosina Santos(Dona Goiana).
De seu relacionamento com Filomena Teles Fernandes de Miranda, nasceu em Barreiras, na Bahia, em 1934, Irani Wolney Aires que se casou com Zilmar Póvoa Aires e com quem teve os filhos Voltaire, Pery, Abílio, Zilmar, Norman e Margareth.
Fazendeiro em sua FAZENDA JARDIM, Farmacêutico licenciado pela Universidade da Bahia e dono de laboratório, exercia também a Medicina, servindo-se da biblioteca de seu irmão estudante de medicina no Rio de Janeiro, Wolney Filho, que, de férias, foi precocemente assassinado no "barulho do duro" ou mais precisamente na QUINTA-FEIRA SANGRENTA, no dia 16 de janeiro de 1919.
A história dessa chacina foi contada no romance “O TRONCO”, de Bernardo Élis e transformada em filme pelo cineasta João Batista de Andrade, embora numa versão contestada pelos atuais familiares do Coronel.
Além de outros artistas, o ator Antônio Fagundes fez o papel do célebre Juiz Carvalho que, na história real, não era outro senão o Juiz Celso Calmon Nogueira da Gama. Este Juiz, procedente de Vitória, no Espírito Santo, terminou por se tornar Desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás, exatamente no Governo de Brasil Ramos Caiado, um dos pivores da "BRIGA DO DURO".
Entre seus amigos e confidentes, estava o Médico de Porto Nacional, Dr. Francisco Ayres, com quem mantinha correspondência sobre os ideais libertários para o então Norte de Goiás.
Com 89 anos de idade, e ainda mantendo o seu Escritório de Advocacia, eis que inscrito na ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, sob o número 34, faleceu o Coronel Abílio Wolney, em 12 de setembro de 1965, sendo sepultado no Cemitério Local de sua terra natal, DIANÓPOLIS, como o mais autêntico líder das gargantas da SERRA GERAL.
Em sua homenagem e pela Lei 2.636/99, de 19.04.1999, a Praça onde se localiza a Prefeitura Municipal de Anápolis, outrora Praça do Ancião, passou a denominar-se “PRAÇA DEPUTADO ABÍLIO WOLNEY”, exatamente em frente à casa do antigo líder político EDENVAL CAIADO, cuja família, através da instrumentalidade do então Deputado Brasil Ramos Caiado, foi um dos pivores da "BRIGA DO DURO", no governo do Desembargador João Alves de Castro e também no governo de Joaquim Rufino Ramos Jubé, que se estendeu de 21.12.1918 a 24.04.1919, relembrando-se que a CHACINA ocorreu no dia 16.01.1919.
No dia 24.04.1919, o Desembargador João Alves de Castro retornou ao governo, permanecendo até 06.06.1921.
Para a dita homenagem, o autor destas notas teve participação especial, por ter sido o primeiro a divulgar em livro a informação de que o nome ANÁPOLIS foi uma sugestão do então Deputado Abílio Wolney, repassada a Moisés Santana, conforme os anais do jornal “LAVOURA & COMÉRCIO”, de Uberaba, Minas Gerais.
Um de seus parentes mais ilustres é o hoje Juiz de Direito Dr. Abílio Wolney Aires Neto, da Comarca de Anápolis, em Goiás, que tem escrito vários livros sobre o Coronel Abílio, entre os quais, "O DURO E A INTERVENÇÃO FEDERAL"(2004). Há de se destacar também o nome de Voltaire Wolney Aires, membro da Academia Tocantinense de Letras, bem como o nome de Zilmar Wolney Aires(Zilô), Advogado e Serventuário da Justiça Goiana.
Quanto a Abílio Wolney, é verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br.
*MárioRibeiroMartins
é escritor e Procurador de Justiça.
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QUEM FOI HORÁCIO
DE MATOS?
Mario Ribeiro Martins*
Horário de Matos, portanto, nasceu em Brotas de Macaúbas(Fazenda Capim Duro-Chapada Velha), entre Brotas e Barra do Mendes, no dia 18 de março de 1882. Filho de Quintiliano Pereira de Matos e Hermínia Gomes de Queiroz. Permaneceu solteiro até os 39 anos de idade, embora tivesse filhos de outro relacionamento, com uma velha companheira chamada Laura.
Os descendentes dos MATOS, através do Alferes JOSÉ PEREIRA DE MATOS, vieram do Tijuco, em Minas Gerais, mas eram Portugueses de origem. Este ALFERES PORTUGUÊS veio para SANTO INÁCIO, na Bahia, por volta de 1842, dedicando-se a garimpar diamantes.
Desta vila baiana, espalharam-se os seus filhos, dentre os quais, Clementino Pereira de Matos(falecido em 1911) e Quintiliano Pereira de Matos, este, pai de Horácio de Matos, estabelecendo-se ambos na região de Brotas de Macaúbas.
Relembre-se também que a briga entre as duas famílias(Horácio de Matos e Militão Coelho) era antiga. Em 12 de maio de 1896, quando Militão tinha 37 anos e Horácio tinha 14 anos, jagunços comandados por Clementino Matos(tio de Horácio), atacaram Barra do Mendes.
O Coronel Militão não reagiu e fugiu com parentes e amigos para OLHOS D’AGUA DOS BATATAS, no Município de Gameleira do Assuruá. Os jagunços incendiaram as casas de palha e foram embora.
A briga só retornou 23 anos depois, quando no dia 07 de janeiro de 1919, os jagunços de Horácio de Matos invadiram Barra do Mendes e nela permaneceram até o dia 08 de julho de 1919, quando houve o armisticio.
Nasceram ambos(Horácio e Militão), em povoados diferentes, dentro do mesmo município de Brotas de Macaúbas, que era extraordinariamente grande e tinha 7.000 km2(sete mil quilômetros quadrados), indo de Morpará(margens do Rio São Francisco) até Barra do Mendes.
Militão era 23 anos mais velho do que Horácio. Quando se enfrentaram, a partir de 1916, Militão estava com 57 anos de idade e Horácio de Matos, na juventude de seus 34 anos apenas.
O Coronel Horácio de Matos estendeu os seus domínios de Brotas de Macaúbas até Lençóis. O Coronel Militão Rodrigues Coelho passou a dominar a região de Ipupiara até Barra do Mendes.
Antes, porém, ainda muito jovem, Horácio de Matos, foi comerciante de Diamante e Carbonato, em Morro do Chapéu, na Bahia, onde recebeu o título de Tenente-Coronel da Guarda Nacional e a intimação de seu tio Clementino Matos(1911), para que retornasse à Chapada Velha(região entre Brotas e Barra do Mendes), com o objetivo de assumir definitivamente a liderança da família Matos. Horácio estava com 29 anos.
Quanto a Horácio de Matos, no dia 15 de maio de 1931(com 49 anos), no Largo do Acioli, em Salvador, ao passar, descuidado e terno com a filha mais velha Horacina(do casamento com Augusta), de seis anos de idade, pela mão, recebe covardemente pelas costas, três tiros de revólver, disparados por Vicente Dias dos Santos, que fora contratado por Manuel Dias Machado(também conhecido como José Machado), tio da viúva do Major João da Mota Coelho que morrera em combate às portas da cidade de Lençóis, em 1925, sendo que Horácio de Matos fora responsabilizado por esta morte.
O criminoso Vicente Dias dos Santos foi condenado pelo Juri, em Salvador, no primeiro julgamento, a 21 anos de prisão, mas no segundo julgamento, dois anos depois, foi ABSOLVIDO. Algum tempo depois, intoxicado por arsênico, na água que bebia, foi internado no Hospital Militar, onde morreu.
Ao morrer, em 1931, com 49 anos de idade, Horácio deixou, além da viúva Augusta Medrado Matos, também cinco filhos menores: Horacina, a mais velha, com seis anos. Horácio de Matos Júnior, Tácio Matos, Juth Matos e Judith Matos.
Um dos filhos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Júnior(Lençóis,1927), depois de ter sido Deputado Estadual e Federal, aposentou-se em 1999, como Conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia.
Um dos netos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Neto, tornou-se Deputado Estadual na Bahia, a partir de 1986, representando exatamente a Região da Chapada Diamantina.
*MárioRibeiroMartins
é escritor e Procurador de Justiça.
E-mail: marioribeiromartins@hotmail.com
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AINDA SOBRE HORÁCIO
DE MATOS
HORÁCIO DE MATOS E
O MAJOR MOTA COELHO.
Mário Ribeiro Martins*
Em princípio de 1920, Horácio de Matos com 38 anos de idade, ocupou a cidade de Lençóis que era, então, a mais importante cidade da Bahia, depois de Salvador. Seu objetivo, ao ocupar Lençóis, era fazer dali um ponto de apoio para invadir Salvador, a Capital da Bahia.
O Deputado Manoel Alcântara de Carvalho, seu amigo, havia guardado em casa, na cidade de Lençóis, “munição” suficiente para dar 125(cento e vinte e cinco) mil tiros, caso Horácio de Matos precisasse deste armamento.
Ocorreu que, sabedoras deste fato, as forças governamentais prepararam um atentado contra a vida do Deputado Manoel Alcântara de Carvalho, em 16.10.1922. O responsável pelo atentado foi exatamente o Major João da Mota Coelho que era, naquele momento, o Capitão Comandante da Companhia Regional da Policia Baiana e que tinha o apoio do Juiz Nicolau e do Promotor Nilo Liberato Barroso.
O Juiz Nicolau e o então Capitão João da Mota Coelho foram expulsos da cidade, no dia seguinte, acompanhados do Sargento João Antonio, conforme noticiado pelo jornal A TARDE, de Salvador, do dia 14.11.1922. O Capitão foi promovido a Major e o Sargento promovido a Tenente.
Pois bem, é este Major João da Mota Coelho que, recebendo ordens do governo da Bahia, projeta invadir Lençóis, tirar a vida de Horácio de Matos e dar posse ao novo Delegado OTÁVIO PASSOS nomeado pelo governo baiano.
No dia 17.01.1925, as Forças do Governo começaram a penetrar em Lençóis por um dos povoados garimpeiros, o chamado “MEIO DO MUNDO” que não era outra coisa senão um conjunto de “Canions” na estrada entre Andaraí e Lençóis.
Perto dali, em Wagner, antiga Cachoeirinha ou Ponte Nova, Horácio de Matos tinha um inimigo, o Coronel Antonio Ribeiro que ajudara o Major Mota Coelho na sua marcha sobre Lençóis.
No dia 17.02.1925, o Major João da Mota Coelho, Comandante da Companhia Regional da Força Baiana combina com o Tenente João Antonio para atacarem de surpresa a cidade de Lençóis.
A combinação era que o Tenente soltasse foguetes quando estivesse pronto com o seu grupo para atacar. Como os foguetes não pipocaram, o Major Mota Coelho resolveu invadir a cidade com os seus homens, totalmente desguarnecido.
Logo se encontrou com Horácio de Matos e seus homens. O tiroteio foi intenso. Horácio enfrentou o Major Mota Coelho cara a cara, atirando e se escondendo. Gravemente ferido, o Major Mota Coelho caiu morto. Seu corpo foi levado pelos homens de Horácio, a pedido seu, para a Intendência Municipal, onde foi velado e depois sepultado no fim do dia(17.02.1925), no Cemitério de Lençóis.
O Major Mota Coelho tinha 50(cinqüenta) homens. 10(dez) foram mortos. 10(dez) feridos e três(3) presos. Os demais fugiram. Horácio teve 5(cinco) mortos e 6(seis) feridos.
Diante destes fatos, o governo estadual da Bahia recuou e mandou uma Comitiva assinar o CONVÊNIO DA PAZ, também chamado de CONVÊNIO DE LENÇÓIS, acordo assinado entre o General Alberto Cardoso de Aguiar, Comandante da Quinta Região Militar e o Coronel Horácio de Matos, quando da chamada Revolução Sertaneja.
A dita Comitiva reuniu-se num lugar neutro, na cidade de Mucujê e era assim formada: Deputado Federal Francisco Rocha, representando o Presidente Artur Bernardes. Secretário do Interior e Justiça Bráulio da Silva Xavier, representando o Governador Góis Calmon.
Quanto ao Major João da Mota Coelho, no DIÁRIO OFICIAL do Estado da Bahia, no dia 18.03.1925, foi publicada a sua promoção POST-MORTEM, ao posto de CORONEL, atribuindo aos seus herdeiros o uso das vantagens respectivas. Assim, ele não chegou ao posto de GENERAL. A promoção foi assinada pelo Governador Góis Calmon(Francisco Marques de Góis Calmon) e pelo Secretário de Polícia João Marques dos Reis.
Mas a morte do Major João da Mota Coelho, na entrada de Lençóis, no dia 17.02.1925, terminou trazendo conseqüências sérias para Horácio de Matos. É que a viúva do Major responsabilizou Horácio por sua morte.
Assim, pediu que seu tio Manoel Dias Machado, conhecido como José Machado, contratasse o PISTOLEIRO Vicente Dias dos Santos para matar Horácio.
Já tinham se passado cerca de 6(seis) anos, quando no dia 15.05.1931(com 49 anos de idade), no Largo do Acioli, em Salvador, ao passar, descuidado com a filha Horacina(do casamento com Augusta), de seis anos de idade, pela mão, recebe três(3) tiros de revolver, pelas costas, disparados por Vicente.
O criminoso Vicente Dias dos Santos foi CONDENADO pelo Júri, em Salvador, no primeiro julgamento, a 21(vinte e um) anos de prisão. Mas no segundo julgamento, 2(dois) anos depois, foi ABSOLVIDO. Algum tempo depois, intoxicado por arsênico, na água que bebia, Vicente Dias foi internado no Hospital Militar de Salvador, onde morreu.
Apesar de sua importância, o Major João da Mota Coelho não é mencionado no livro BAIANOS ILUSTRES(1979), editado pelo Instituto Nacional do Livro, de Antonio Loureiro de Souza e nem é estudado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001, ou no “DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO”, da Fundação Getúlio Vargas, publicado em 2002 e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Não é citado em CANGACEIROS, COITEIROS E VOLANTES(1998), de José Anderson Nascimento, bem como não é encontrado em O DICIONÁRIO DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS(2001), com 4(quatro) volumes gigantes, de Carlos Eduardo de Almeida Barata e Antonio Henrique da Cunha Bueno.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
*MárioRibeiroMartins
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MAIS AINDA SOBRE
HORÁCIO DE MATOS.
HORÁCIO DE MATOS E
O CAPITÃO MANOEL QUIRINO MATOS.
Mário Ribeiro Martins*
Os descendentes dos MATOS, através do Alferes José Pereira de Matos, vieram do Tijuco, em Minas Gerais, mas eram portugueses de origem. Este Alferes Português veio para Santo Inácio, na Bahia, por volta de 1800, dedicando-se a garimpar DIAMANTES.
Desta Vila Baiana, espalharam-se os seus filhos, dentre os quais, Quintiliano Pereira de Matos(pai de Horácio), Clementino Pereira de Matos(1831-1911) e Canuto Pereira de Matos(1841-1895)-PAI DE MANOEL QUIRINO-, estabelecendo-se todos na região da Chapada Velha, entre Brotas de Macaúbas e Barra do Mendes que, naquela época, formava um só Município, o de Brotas de Macaúbas que tinha cerca de 7.000 km2(sete mil quilômetros quadrados), indo de Morpará(margens do Rio São Francisco) até Barra do Mendes.
É neste contexto que nasce MANOEL QUIRINO MATOS. Nascido na Chapada Velha(entre Brotas e Barra do Mendes), em 1880. Filho de Canuto Pereira Matos. O pai de Manoel Quirino Matos, o Canuto Matos nasceu em 1841 e foi assassinado com 54 anos, no dia 10.02.1895, na Fazenda Milagres, de seu irmão Clementino. Canuto era o comandante das forças da Chapada Velha. Tal foi a brutalidade da morte que Canuto foi enterrado e depois desenterrado para ser queimado e reduzido a cinzas, em 12.02.1895, pelos jagunços remanescentes do grupo derrotado de José da Volta Grande.
Quanto a MANOEL QUIRINO MATOS, além de ter sido Coronel da Guarda Nacional, foi também comerciante bem situado nas regiões de Rochedo(no Município de Morro do Chapéu) e Tiririca do Bode, juntamente com os seus filhos.
Vale lembrar que as patentes de Coronel, Tenente-Coronel e Capitão eram concedidas a homens de notório prestígio e poder financeiro. A famosa GUARDA NACIONAL tinha sido criada em 18.08.1831, durante a Regência Trina Permanente(17.06.1831 a 12.10.1835), logo depois da renúncia de Dom Pedro I. Mas estas patentes foram extinguidas com o passar do tempo e da seguinte forma.
Afonso Pena, como se sabe, governou o Brasil de 15.11.1906 até 14.06.1909, quando faleceu. Foi substituido pelo seu Vice-Presidente, Nilo Peçanha. Este Nilo apoiou Rui Barbosa, mas foi eleito Presidente da República do Brasil, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca que governou de 15.11.1910 a 15.11.1914.
No início do governo do Marechal Hermes se deu a extinção da Guarda Nacional, consumada em 1911, legando ao Exército a condição de único responsável pela ordem interna do Brasil. Mesmo assim, as patentes continuaram valendo no interior do Brasil.
Em março de 1926, quando Manoel Quirino Matos estava com 46 anos de idade, foi convocado pelo seu primo Horácio de Matos(com 44 anos) para combater a Coluna Prestes.
Observe-se que o Estado-Maior da Coluna, formado de Carlos Prestes, Miguel Costa, João Alberto, Djalma Dutra e mais o jornalista Pinheiro Machado já tinha visitado e tomado café na casa de Manoel Quirino, no Município de Morro do Chapéu.
Apesar de bem recebidos, os elementos da Coluna terminaram por saquer todas as mercadorias da casa comercial de Manoel Quirino, sob a afirmativa: “ISTO É DA GUERRA, BAIANO”.
Debaixo da orientação do General Mariante(Álvaro Guilherme Mariante), REPRESENTANTE DO MINISTRO DA GUERRA, o Coronel Horácio de Matos reuniu 560(quinhentos e sessenta) homens armados para combater a Coluna.
Consoante Jorge Amado, em seu livro CAVALEIRO DA ESPERANÇA, “Horácio de Matos, Franklin de Albuquerque e Abílio Wolney com os seus homens, os três formaram o trio invencível aplaudido pelo Governo de Artur Bernardes, no combate ao giro fantástico da Coluna”.
Quando a Coluna Prestes(que era chamada pelo povo de “OS REVOLTOSOS”) passou por Rochedo(municipio de Morro do Chapéu), tentando invadir sua Fazenda Pedra Lisa, Manoel Quirino, com poucos homens, provocou baixas tremendas na Coluna, alcançando com isto muita fama. De qualquer forma, a Coluna alcançou Tiririca do Bode e invadiu Barra do Mendes(27.03.1926), prosseguindo sua viagem.
Manoel Quirino continuou ao lado de Horácio de Matos, organizando batalhões de voluntários e dando apoio logístico aos combatentes. Foram estes Batalhões que perseguiram a Coluna Prestes(os revoltosos) pelo Estado de Goiás e Mato Grosso até a fronteira da Bolívia, em La Guaiba, o que ocorreu por volta de janeiro de 1927, já sob o governo do Presidente Washington Luis que tinha tomado posse no lugar do Presidente Artur Bernardes.
Manoel Quirino Matos, no entanto, não tinha espírito muito belicoso e por isto permaneceu na região da Chapada Diamantina cuidando de suas roças, de seu comércio, de seus filhos e dos negócios da família, não mais se tendo notícia dele.
Não se deve confundir este baiano Manoel Quirino Matos, com o também baiano de Santo Amaro, Manoel Quirino(1851-1923) que foi jornalista, escritor, artista plástico e historiador.
Apesar de sua importância, Manoel Quirino Matos não é mencionado no livro BAIANOS ILUSTRES(1979), editado pelo Instituto Nacional do Livro, de Antonio Loureiro de Souza(aliás, nenhum dos Matos, inclusive Horácio) e nem é estudado no “DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO”, da Fundação Getúlio Vargas, publicado em 2002 e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Não é citado em CANGACEIROS, COITEIROS E VOLANTES(1998), de José Anderson Nascimento, bem como não é encontrado em O DICIONÁRIO DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS(2001), com 4(quatro) volumes gigantes, de Carlos Eduardo de Almeida Barata e Antonio Henrique da Cunha Bueno.
Mas é mencionado no livro MONTALVÃO(1962), de Américo Chagas, bem como em JAGUNÇOS E HERÓIS(1962), de Walfrido Moraes.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
*MárioRibeiroMartins
é escritor e Procurador de Justiça.
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(EM PAGINA IMPAR)
QUEM FOI MILITÃO
RODRIGUES COELHO?
Mário Ribeiro Martins*
MILITÃO RODRIGUES COELHO nasceu no Jordão(Imbaúba), atual Ipupiara, Bahia, no dia 20 de outubro de 1859, de onde saiu para Barra do Mendes, com 18 anos de idade, em 1877, deixando muitos familiares no povoado, todos vinculados às famílias Coelho e Sodré, entre os quais, o Capitão José Joaquim Sodré(Zeca Sodré), cunhado de Militão ou sobrinho, conforme alguns.
Filho de Manoel Rodrigues Coelho e Norberta Olimpia Sodré Coelho. Seu avô paterno Vicente Rodrigues Coelho era de Oeiras(hoje Picos), Piauí, onde nasceu em 1806. Militão, portanto, era parente próximo do Dr. Antonio Coelho Rodrigues que nasceu em Oeiras, em 1846, formado em Direito, pela Faculdade do Recife, autor do Projeto do Código Civil, de 1897, e Prefeito do Rio de Janeiro, em 1900, no governo de Campos Sales. Senador da Republica pelo Piauí, faleceu dentro de um navio, na Ilha de São Vicente, Cabo Verde, Portugal, no dia 01.04.1912, com 66 anos, sendo seu corpo trasladado para o Rio de Janeiro e sepultado no Cemitério São João Batista.
Quanto a Militão Rodrigues Coelho casou-se, primeiro, com Maria Barreto Coelho, com quem teve os filhos Ornelina, Sofia, Rosa, Adelina e Adelino. Pela segunda vez, com Maria da Glória Sodré Coelho, com quem teve os filhos Nestor, Anízio, Luiz, Alzira, Solina, Ana e Eurico.
Nasceram ambos(Horácio e Militão), em povoados diferentes, dentro do mesmo município de Brotas de Macaúbas, que era extraordinariamente grande e tinha 7.000 km2(sete mil quilômetros quadrados), indo de Morpará(margens do Rio São Francisco) até Barra do Mendes. Militão era 23 anos mais velho do que Horácio. Quando se enfrentaram, a partir de 1916, Militão estava com 57 anos de idade e Horácio de Matos, na juventude de seus 34 anos apenas.
O Coronel Horácio de Matos estendeu os seus domínios de Brotas de Macaúbas até Lençóis. O Coronel Militão Rodrigues Coelho passou a dominar a região de Ipupiara até Barra do Mendes.
É neste fogo cruzado entre os dois líderes, ambos desejosos de dominar por completo a Chapada Diamantina, que Ipupiara(Fundão ou Jordão de Brotas) passa a sofrer as investidas constantes dos dois grupos rivais. Assim é que se dizia: A Chapada Velha(Brotas de Macaúbas e Lençóis) é de HORÁCIO DE MATOS. A Chapada Nova(Barra do Mendes e Jordão) é de MILITÃO RODRIGUES COELHO.
Daí a razão histórica por que as duas populações não se toleravam e jamais se entenderam, não havendo até hoje(2004), uma estrada digna que ligue as duas cidades, embora a distância seja de apenas 80 km. Entre uma e outra região, ou seja, entre Brotas de Macaúbas e Barra do Mendes, encontra-se IPUPIARA, o velho Fundão ou Jordão, a 30 km de Brotas e 60 km de Barra do Mendes.
Relembre-se que, em outubro de 1914, chegou em Brotas de Macaúbas, o Delegado Regional Dr. Otaviano Saback que, em nome do Governador da Bahia, Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão, nomeou o Coronel Militão Coelho, como Chefe Político e Intendente(Prefeito Municipal) de Brotas de Macaúbas.
Os Brotenses queriam que o cargo antes ocupado pelo Coronel José João de Oliveira, que havia falecido, fosse ocupado pelo Major Joviniano dos Santos Rosa(Major Vena), Escrivão dos Feitos Cíveis e Criminais ou por João Arcanjo Ribeiro e não por um Coronel, filho do Jordão e procedente de Barra do Mendes.
Enquanto Militão foi a Salvador, seu substituto, Coronel Domingos Pereira mandou prender o Major Vena(1916), iniciando-se a contenda. De um lado, os seguidores do Coronel Militão e do outro, os partidários do Coronel Horácio.
Assim é que, no dia 04 de janeiro de 1916, após se tocaiar no PEGA, povoado existente entre Fundão e Brotas, o Coronel da Guarda Nacional Militão Rodrigues Coelho toma de assalto a cidade de Brotas de Macaúbas, retirando o Cartório dos Feitos Cíveis e Criminais, de seu escrivão efetivo Joviniano dos Santos Rosa que, no entanto, algum tempo depois, é gravemente ferido na CADEIA PÚBLICA DE BROTAS, para onde fora levado preso, após mandar uma Carta Aberta ao Governador do Estado, Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão.
Na verdade, embora alguns autores digam que o Major Vena(Joviniano dos Santos Rosa) morreu nesta ocasião, a informação não tem procedência. Ele viveu durante muitos anos, com a boca torta e com dificuldade de falar, eis que babava muito.
Nesta ocasião, é morto a tiros e crucificado nas estacas de uma cerca de pau-a-pique, Onésimo Lima, filho do farmacêutico Canuto Lima, de Ipupiara(Fundão), com o qual Horácio de Matos fora criado e se considerava irmão.
Satisfeito com a tomada de Brotas de Macaúbas, Militão Rodrigues Coelho que teve o apoio do Governador da Bahia, Dr. Antonio Muniz Aragão e de alguns chefes políticos de Lençóis e de Estiva(hoje Afrânio Peixoto), retorna a Barra do Mendes, via Fundão(Ipupiara), mas é surpreendido pelos jagunços de Horácio de Matos que cercam a cidade, visto que conseguiram chegar primeiro, porque fizeram o caminho reto entre Brotas e Barra do Mendes.
Após onze grandes combates, por vários meses ininterruptos ou mais precisamente OITO MESES DE LUTA e a destruição dos famosos fortes, entre os quais, FORTE BRANCO, FORTE VERMELHO, FORTE QUEIMADAS e FORTE CATUABA, todos possuidores de comunicação subterrânea, com cerca de quatrocentos mortos, entre os quais, o filho do próprio Militão, o Luiz Rodrigues Coelho, morto em combate no dia 22.04.1919, quando tinha 20 anos de idade.
Militão Rodrigues Coelho sai de Barra do Mendes, em agosto de 1919, observado pelo seu jagunço de confiança Miguel Umbuzeiro. Seu filho Nestor Rodrigues Coelho(nascido em Barra do Mendes, 20.05.1892) foi preso pelos jagunços de Horácio de Matos e devolvido à mãe, com a observação de que não era culpado pelos atos do pai.
Nestor Coelho se tornaria posteriormente também líder político da região, eis que, em 1946, elegeu-se Deputado Estadual, além de ter sido Vereador e Prefeito Municipal de Brotas de Macaúbas, a partir de 1938. Nesta época, meu pai, ADÃO FRANCISCO MARTINS(Que havia nascido em 21.05.1915, em Ipupiara, e estava com 23 anos de idade), foi seu SECRETÁRIO MUNICIPAL, conforme documentos escritos e publicados, na mão do autor destas notas, entre os quais, o “ORÇAMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS DE MACAÚBAS, PARA O EXERCÍCIO DE 1939”(DECRETO-LEI 63, de 5.7.1938), impresso na LIVRARIA CATILINA, de Romualdo Santos-Livreiro Editor-Rua Portugal, 20, Salvador, Bahia, onde se lê: Prefeito Municipal-Nestor Rodrigues Coelho. Secretário Municipal-Adão Francisco Martins.
Filho de Gasparino Francisco Martins e Jovina Ribeiro Martins, neto do Coronel Isidório Ribeiro dos Santos, meu pai, Adão Francisco Martins, enquanto trabalhava na roça, aprendeu a ler com os antigos professores, “JOÃO CAPOTE” e “JOÃO PAPAGAIO”. Mas, seu principal professor foi Arthur Ribeiro Sobrinho, pai do primeiro médico de Brasília, Dr. Isaque Ribeiro Barreto.
Em 1934, com 19 anos de idade, na cidade de Brotas de Macaúbas, meu pai Adão, foi nomeado Tabelião de Notas e Agente de Estatística. Casou-se em Brumado, hoje Ibitunane, em 29.10.1937, com Francolina Ribeiro Martins, tornando-se comerciante de Diamantes, em sociedade com Adelino Alves de Almeida.
Em 1946, foi nomeado Prefeito de Brotas de Macaúbas, logo após a gestão do Prefeito Nestor Rodrigues Coelho, que se estendeu de 1934 a 1945, momento em que o Capitão Nestor Coelho permaneceu como Presidente do Diretório Municipal de Brotas e se elegeu Deputado Estadual, a partir de 1946.
Nestor Coelho faleceu em Salvador, Bahia, em 26.12.1953, na condição de Deputado Estadual, tendo sido sepultado no Mausoléu da família, em Barra do Mendes.
Nomeado Adão Francisco Martins, Prefeito de Brotas de Macaúbas, em 1946, pelo Interventor Federal na Bahia(1946-1947), General Cândido Caldas, permaneceu no cargo de Prefeito, até abril de 1947, quando, terminada a “interventoria” na Bahia, o Governo Estadual foi passado para o Governador eleito pelo povo, Otávio Mangabeira e realizadas as eleições municipais.
Mas para que meu pai Adão Francisco Martins tomasse posse como Prefeito de Brotas de Macaúbas, não foi fácil. Aliás, foi João da Cruz Cunha(um dos parentes) que reuniu cerca de 60 cavaleiros para garantir a posse do meu pai Adão Francisco Martins, como Prefeito de Brotas de Macaúbas, na presença do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Sebastião, genro do Coronel João Arcanjo Ribeiro, em 1946, quando meu pai foi nomeado Prefeito, pelo Interventor Federal na Bahia, General Cândido Caldas. É que a população de Brotas, sede do municipio, não admitia que o prefeito nomeado viesse do JORDÃO, um dos Distritos.
Como Prefeito nomeado de Brotas, meu pai Adão Francisco Martins, construiu entre 1946 e 1947, a ponte de madeira, ainda hoje existente nos povoados de “Mourão” e “Santa Rosa”, debaixo da qual não passa mais hoje(2004) nem um pingo de água, onde outrora fora um pequeno rio.
Em 03.05.1950, Adão Francisco Martins, mudou-se para Morpará, às margens do Rio São Francisco, onde fundou a “Loja Primavera”, de tecidos, além de ter sido Vereador. No mesmo ano, vinculou-se à Loja Maçônica HARMONIA E AMOR, de Juazeiro, pertencente à GRANDE LOJA DO ESTADO DA BAHIA.
Em abril de 1957, retornou à sua terra natal, Ipupiara, como comerciante de tecidos e como Pregador Evangélico, vinculado ao Protestantismo Batista. Contribuiu, escrevendo discursos e redigindo documentos, com a emancipação política de Ipupiara que se tornou município independente de Brotas, em 09.08.1958, ao lado do Chefe Político da região, Coronel Arthur Ribeiro.
Colecionou e leu obras famosas, entre as quais, a “HISTÓRIA UNIVERSAL”, de César Cantu, com mais de 30 volumes, hoje em poder deste autor. Após ter fundado a Igreja Batista de Ipupiara, FALECEU REPENTINAMENTE, com parada cardíaca, no dia 07.01.1970, com 55 anos, depois de ter feito um Sermão Evangélico, na Praça Principal da cidade, deixando 5 filhos homens e 3 mulheres.
De acordo com o livro de orçamento, em 1938, o Municipio de Brotas de Macaúbas, era formado dos seguintes DISTRITOS: Jordão de Brotas(Ipupiara), Gameleira(Ibipetum), Ouricuri, Aracy, Pé do Morro, Mata de Dentro, Brejo do Buriti, Barra do Mendes, São Francisco(Saudável), Paranamirim, Mucambo, Sitio do Coqueiro e Morpará. Ao longo dos anos, tornaram-se Municipios Independentes de Brotas de Macaúbas, IPUPIARA, BARRA DO MENDES E MORPARÁ.
Quanto a Militão Rodrigues Coelho, saiu de Barra do Mendes, em agosto de 1919, vestido de mulher grávida, conforme a tradição oral na região(versão totalmente contestada pelo povo de Barra do Mendes, através de seu historiador maior Edízio Mendonça, mas divulgada nas regiões de Brotas e Lençóis, não se podendo desprezar, do ponto de vista histórico, a versão oral), acompanhado do jagunço Umbuzeiro, passando por Gentio do Ouro, Gameleira do Assuruá, Santo Inácio, Xique-Xique e Pilão Arcado, nas margens do Rio São Francisco, refugiando-se na Fazenda do Coronel Franklin Lins de Albuquerque, em Pilão Arcado, também na Bahia, de onde ainda tentou reforço, junto ao Governador do Estado, para retornar a Barra do Mendes, mas sem sucesso.
Conforme seus descendentes, teria passado pelas serras de Uibaí, Central, Tiririca, Xique-Xique e Pilão Arcado. O governo do Estado da Bahia, através de seu Governador Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão ainda mandou duas expedições em socorro do Coronel Militão Rodrigues Coelho. Uma, comandada pelo Tenente Cláudio. A outra, comandada pelo Tenente Gomes, conhecido como PISA MACIO. Já era tarde demais. O FORTE VERMELHO que era o reduto mais perigoso da praça de guerra de Barra do Mendes, já tinha sido totalmente destruído pelos jagunços de Horácio de Matos que sobre o forte lançaram violento ataque, de dinamite e granada.
Quando da reunião da Comissão Estadual de Trégua, presidida pelo parente do Coronel Duda Medrado, de Mucugê, o politico José Joaquim Landulfo da Rocha Medrado, a pedido do Governador Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão, em Lençóis, o Coronel Horácio de Matos exigiu que Militão fosse afastado da política local e que a SEDE do municipio de Barra do Mendes fosse transferida para o Jordão.
Assim, o Fundão, Jordão ou Ipupiara foi Sede do Município de Barra do Mendes, de agosto de 1919 até o dia 24.05.1920, quando o Governador José Joaquim Seabra decretou a extinção do Municipio de Barra do Mendes, incorporando o seu território ao Municipio de Brotas de Macaúbas, conforme o combinado no CONVÊNIO DE LENÇÓIS, acordo assinado entre o General Alberto Cardoso de Aguiar, Comandante da 5ª Região Militar e o Coronel Horácio de Matos, quando da chamada REVOLUÇÃO SERTANEJA.
Na Fazenda do Coronel Albuquerque, onde passou 3 meses(Setembro, Outubro e Novembro), faleceu Militão Rodrigues Coelho, de desgosto, sem comer e sem conversar, recluso num quarto, apenas fumando e tomando Café, no dia 8.12.1919, com 60 anos de idade(Horácio de Matos, tinha 37 anos), dia da Padroeira de Barra do Mendes, Nossa Senhora da Conceição, sendo sepultado no cemitério local, hoje coberto pelas águas barrentas da barragem de Sobradinho.
Quanto a Horácio de Matos, no dia 15 de maio de 1931, no Largo do Acioli, em Salvador, ao passar, descuidado e terno com a filha mais velha Horacina(do casamento com Augusta), de seis anos de idade, pela mão, recebe covardemente pelas costas, três tiros de revólver, disparados por Vicente Dias dos Santos, que fora contratado por Manuel Dias Machado(também conhecido como José Machado), tio da viúva do Major João da Mota Coelho que morrera em combate às portas da cidade de Lençóis, em 1925, sendo que Horácio de Matos fora responsabilizado por esta morte.
O criminoso Vicente Dias dos Santos foi condenado pelo Juri, em Salvador, no primeiro julgamento, a 21 anos de prisão, mas no segundo julgamento, dois anos depois, foi ABSOLVIDO. Algum tempo depois, intoxicado por arsênico, na água que bebia, foi internado no Hospital Militar, onde morreu.
Ao morrer, em 1931, com 49 anos de idade, Horácio deixou, além da viúva Augusta Medrado Matos, também cinco filhos menores: Horacina, a mais velha, com seis anos. Horácio de Matos Júnior, Tácio Matos, Juth Matos e Judith Matos.
Um dos filhos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Júnior(Lençóis,1927), depois de ter sido Deputado Estadual e Federal, aposentou-se em 1999, como Conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia. Um dos netos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Neto, tornou-se Deputado Estadual na Bahia, a partir de 1986, representando exatamente a Região da Chapada Diamantina.
Apesar de sua importância, Militão Rodrigues Coelho não é mencionado em BAIANOS ILUSTRES(1979), de Antonio Loureiro de Souza ou DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO (2001), da Fundação Getúlio Vargas e nem, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Foi, no entanto, devidamente estudado, pelo historiador Edízio Mendonça, que resgatou a memória do famoso Caudilho, no seu livro O CORONEL MILITÃO COELHO, publicado em Salvador, Bahia, pela Gráfica Central, em 1980. A cidade de Barra do Mendes, onde viveu o Coronel Militão e onde hoje(2010) vivem os seus familiares, é uma das cidades mais simpáticas do interior baiano e que soube homenagear o seu velho caudilho, com nome de escolas, ruas, praças, hospitais, etc, precisando apenas de uma boa estrada(70 km) que ligue Barra do Mendes a Ipupiara, sua antiga aliada.
Quanto ao Coronel Militão Coelho, é verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
*MárioRibeiroMartins
é escritor e Procurador de Justiça.
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UM JUIZ GUERREIRO
Mario Ribeiro Martins*
“Não se trata de nenhum Coronel da Guarda Nacional, mas de um Juiz que deu a vida pelo Estado do Tocantins”.
FELICIANO MACHADO BRAGA, de Monte Alegre de Minas, Minas Gerais, 19.09.1914, escreveu, entre outros, “MANIFESTO DO TOCANTINS” (13.05.56), sem dados biográficos. Filho de João Caetano Machado e de América Machado Braga.
Após os estudos primários em sua terra natal, mudou-se, juntamente com os pais, para Goiás, onde concluiu o secundário. Fez vestibular no Rio de Janeiro, passando a cursar a Faculdade de Engenharia. Depois de dois anos, abandonou o curso por problemas financeiros.
Retornando a Goiás, matriculou-se na Faculdade de Direito, da Universidade Católica de Goiás, formando-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, tornando-se Advogado. Fez também curso de Filosofia.
Durante muitos anos foi Promotor de Justiça, atuando em diferentes cidades, entre as quais, Nerópolis, interior goiano, quando fez o concurso para Juiz de Direito. Após passar por várias Comarcas do Estado de Goiás como Juiz de Direito, foi designado para Porto Nacional, onde permaneceu de 1956 a 1961.
Casou-se com Hermione de Carvalho Machado, com quem teve vários filhos, dentre outros, “BRASIL TOCANTINENSE CARVALHO MACHADO”. Lutou de tal maneira pela criação do Estado do Tocantins que chegou a colocar em suas sentenças: “COMARCA DE PORTO NACIONAL-ESTADO DO TOCANTINS”.
Fez passeatas, palestras, conferências, comícios e manifestos pela criação do Estado. Organizou a “Comissão de Estruturação Jurídica do Estado do Tocantins”, em 20.05.1956, sendo eleito seu Presidente. Fundou o jornal “O ESTADO DO TOCANTINS”, tendo como redatores Fabrício César Freire e João Quinaud. Mobilizou a população de Porto Nacional para inaugurar nas dependências do UMUARAMA CLUBE, uma placa com os dizeres: “VIVA O ESTADO DO TOCANTINS”.
Sua atuação foi tão forte que o Presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Desembargador Jorge de Moraes Jardim, nascido em Goiás Velho, em 1910 e falecido em 1995, obrigou o Juiz Feliciano Machado Braga a requerer a sua remoção ou promoção para outra Comarca.
De fato, em março de 1960, foi removido para a Comarca de Luziânia, mas não aceitou a mudança, conforme entrevista que concedeu ao jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Com a morte de seu companheiro de luta, jornalista Trajano Coelho Neto, FUZILADO na cidade de Pium, em 13 de abril de 1961, não teve outra opção, senão, em maio de 1961, aceitar a promoção para a Terceira Vara Civil da Comarca de Anápolis, sendo Presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, o Desembargador Elísio Taveira.
Já em Anápolis, pretendeu fundar o “CORREIO TOCANTINENSE”, com a finalidade de continuar a luta pelo Tocantins, mas teve de recuar, em virtude das perseguições sofridas.
Daí em diante, o “20 DE MAIO” deixou de ser comemorado em Porto Nacional, pela ausência de seu líder maior. Foi Juiz de Direito de Anápolis, junto à Terceira Vara Civil, de 1961 a 1968. É lembrado na Manchester Goiana(Anápolis), como o Juiz que andava com o MAPA DO FUTURO ESTADO DO TOCANTINS, debaixo do braço. Em 1965, com o funcionamento da Assembléia Nacional Constituinte, enviou uma CARTA ao Presidente Castelo Branco, fazendo um APELO, no sentido de que fosse criado o Estado do Tocantins. É um documento histórico porque faz uma radiografia do problema, a partir da Constituição de 1824 e foi publicado em vários jornais. Parece ter sido a sua última manifestação pública pelo Estado do Tocantins.
No fim de 1968, pediu remoção para Goiânia, onde permaneceu como Juiz de uma das Varas Cíveis. No ano seguinte, envolveu-se numa briga com um dos vizinhos, dando-lhe um tiro, tendo ficado em PRISÃO DOMICILIAR, decretada pelo próprio Tribunal de Justiça, conforme matéria publicada pelo jornal “O POPULAR”.
Desgostoso com os seus pares no Judiciário, adoeceu gravemente, terminando por falecer em 01 de maio de 1972, em Goiânia, quando tinha 58 anos de idade, sendo alí enterrado.
Em sua homenagem, o auditório principal do Tribunal de Justiça do Tocantins recebeu o seu nome, o que não agradou a família, que queria o nome para o Prédio propriamente dito. Tem também o seu nome o Prédio do Forum de Porto Nacional.
É estudado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins. Encontra-se na ESTANTE DO ESCRITOR TOCANTINENSE, da Biblioteca Pública do Espaço Cultural de Palmas.
Na Academia Tocantinense de Letras é Patrono da Cadeira 05, cujo Titular é o antigo Juiz Federal e hoje(2004) Deputado Federal Darci Martins Coelho. Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 2001.
Feliciano Machado Braga foi mencionado e estudado no livro O DISCURSO AUTONOMISTA DO TOCANTINS, da escritora goiana de Mara Rosa, Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante, professora da Universidade Católica de Goiás que usou os documentos do acervo particular do Dr. Feliciano, hoje(2004) em poder da viúva Hermione de Carvalho Machado para fundamentar o seu trabalho. Pena que não tenha falado sobre as perseguições sofridas por ele no Tribunal de Justiça de Goiás, incluindo sua Prisão e sua Morte.
Quanto a Feliciano é verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site
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é escritor e Procurador de Justiça.
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OS DOIS SIQUEIRA CAMPOS
Mario Ribeiro Martins*
Não poderia deixar de incluir neste meu “CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS”, dois nomes ilustres da historia nacional. Não por serem CORONEIS, no sentido tradicional do termo. Afinal, Antonio de Siqueira Campos era PRIMEIRO TENENTE DO EXERCITO BRASILEIRO, enquanto o segundo, José Wilson Siqueira Campos foi o grande COMANDANTE da instalação, progresso e desenvolvimento do Estado do Tocantins.
SIQUEIRA CAMPOS (ANTONIO DE), de Rio Claro, São Paulo, 1898, escreveu, entre outros, “FLANCOS DA COLUNA”, sem dados completos no livro. Militar e Político brasileiro. Comandou a COLUNA PRESTES pelo interior de Goiás, passando em várias ocasiões pelo atual Estado do Tocantins.
Em julho de 1922, como Primeiro Tenente, liderou um grupo de tenentes do Exército Brasileiro, no Rio de Janeiro, no Forte de Copacabana, contra a vitória do Presidente Artur Bernardes sobre Nilo Peçanha.
Como um dos poucos sobreviventes dos “18 DO FORTE”, CONDENADO, exilou-se na Argentina, mas terminou por juntar-se, em 1924, ao General do Exército Isidoro Dias Lopes, bem como a Miguel Costa, Luis Carlos Prestes, Juarez Távora, Paulo Kruger, Cordeiro de Faria, João Alberto de Barros e Djalma Dutra, formando a famosa “COLUNA PRESTES”.
A ele coube as missões mais difíceis da Coluna. Numa delas, no Maranhão, foi o responsável pelo afundamento do navio que conduzia tropas do Governo Federal. Em junho de 1925, o grupo marchou sobre Goiás, passando por Jataí e depois Caiapônia(Torre do Rio Bonito), onde celebrou missa campal com a presença de todos os comandantes da Coluna e mais 1500 homens armados.
Siqueira Campos, com o seu grupo, alcançou Taguatinga, no hoje Estado do Tocantins, travando com as forças legalistas, um combate no dia 29 de setembro, indo depois para Porto Nacional, onde foi recebido pelo frei dominicano José Maria Audrin, no dia 12 de outubro de 1925.
Seguiu depois para Tocantínia, Pedro Afonso, em direção a Carolina, no Maranhão, onde chegou no dia 15 de novembro de 1925, já sob o comando de Cordeiro de Faria que conseguiu arrecadar DEZ CONTOS DE REIS, dos comerciantes locais.
O grupo de João Alberto tomou a cidade de Grajaú, no Maranhão. O grupo de Djalma Dutra tomou a cidade de Benedito Leite, no Piauí. Juarez Távora é preso em Teresina.
Depois de percorrer vários Estados Brasileiros, Siqueira Campos retornou a Caiapônia, em março de 1927, de onde seguiu para o exílio, na fronteira do Paraguai, alí chegando em 24 de março de 1927, indo depois para a Argentina.
Na sua passagem por Caiapônia, há um fato interessante. Precisando de medicamentos, foi à única farmácia da cidade, cujo dono era Joaquim Pio Ramos. Encontrando a farmácia fechada, Siqueira Campos determinou o arrombamento da porta, para saqueá-la. Ao entrar na casa, viu na sua frente, todo ornamentado, o quadro dos 18 DO FORTE DE COPACABANA.
Ficou emocionado e pediu que ninguem mexesse em nada. Pegou os remédios que precisava, fez a relação deles e deixou o dinheiro correspondente, além de ter mandado recuperar a porta quebrada. Dali seguiu para o exílio na fronteira do Paraguai, com 64 companheiros.
Em 1930, com a revolução, foi convidado por Getúlio Vargas para retornar ao Brasil. Pilotando seu avião monomotor, na companhia do antigo companheiro da Coluna, João Alberto Lins de Barros, caiu sobre o Rio da Prata, falecendo perto de Montivideu, no Uruguai, em 1930.
Encontra-se na ESTANTE DO ESCRITOR TOCANTINENSE, da Biblioteca Pública do Espaço Cultural de Palmas. Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 2001.
A ele Siqueira Campos e aos demais componentes da Coluna Prestes, prestou significativa homenagem o Governador José Wilson Siqueira Campos, ao construir no centro de Palmas, Capital do Tocantins, na Praça dos Girassóis, o MEMORIAL COLUNA PRESTES, onde se encontram os objetos pessoais de Luiz Carlos Prestes, além de toda a história da Coluna.
SIQUEIRA CAMPOS(JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS), de Crato, Ceará, 01.08.1928, escreveu, entre outros, “GOIÁS E O EMERGENTE ESTADO DO TOCANTINS”(1978), “LIBELO CONTRA UM MAU GOVERNO E UMA ORDEM ECONÔMICA INJUSTA”(1980), sem dados biográficos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos publicados. Publicou também “PROJETO PARA UM NOVO MAPA DO BRASIL”(2001).
Conforme alguns livros, teria nascido em Ouricuri, Pernambuco, mas foi registrado em Crato, no Ceará. Para Liberato Póvoa, in “HISTÓRIA DIDÁTICA DO TOCANTINS”, página 89, teria nascido em Juazeiro do Norte. Filho de Pacífico Siqueira Campos e Dona Regina. Neto de Maria Granja de Siqueira, todos descendentes do Capitão João Siqueira Campos, oriundo do Vale do Pajeú, em Pernambuco, na década de 1830.
De fato, seu primo, hoje Desembargador Hélio Siqueira Campos, Corregedor-Geral do Tribunal de Justiça de Pernambuco, é procedente de Ouricuri.
Saiu do Crato, no Ceará, com 16 anos de idade, indo para a Amazônia, onde seu pai foi Seringueiro, por algum tempo. Logo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro. Na “Cidade Maravilhosa”, por volta de 1945, foi ajudante de pedreiro e apontador de obras. Depois que conheceu a Biblioteca Nacional, tornou-se vendedor de livros, quando se tornou um leitor inveterado. Neste período, trabalhou com o jornalista MARIO MARTINS. Nesta ocasião, foi Estafeta do Partido Comunista, no Bairro da Glória, trabalhando com Carlos Prestes.
Do Rio de Janeiro, onde passou alguns anos, mudou-se para Campinas, São Paulo, onde viveu durante muito tempo e onde nasceu o seu filho Eduardo Siqueira Campos(1959), hoje Senador, quando o jovem José Wilson Siqueira Campos tinha 31 anos de idade.
Mais uma vez se tornou vendedor, inclusive de INSETICIDA para matar formigas que era o grande problema do Brasil. Comprava grande quantidade e dividia em pacotes de cinqüenta gramas.
Nos anos seguintes, com a vitória de Juscelino e a construção de Brasília, além da Rodovia Belém/Brasília, transferiu-se de Campinas e chegou José Wilson Siqueira Campos, na Vila de Colinas, município de Tupiratins, norte de Goiás, na década de 1960, quando se tornou proprietário de terras. Com um avião velho que comprou, conheceu todas as cidades da região, fazendo muitos amigos.
Antes porém, teve um escritório de representação em Carolina, Maranhão, onde foi vizinho do ilustre memorialista Alfredo Maranhão. Logo após a Revolução de 1964, chegou a ser preso em Araguaína, quando foi defendido pelo seu amigo e Advogado José Edmar Brito Miranda. Enfrentando os Coronéis da região, foi eleito Vereador em Colinas de Goiás e Presidente da Câmara Municipal, em 1966, quando tinha 38 anos de idade. Antes de terminar o período como Vereador de Colinas, foi eleito Deputado Estadual pelo antigo Norte de Goiás.
Deputado Federal pelo Estado de Goiás a partir de 1971 e até 1988. Inspirador e Criador do Estado do Tocantins, por cuja independência chegou a fazer greve de fome no Congresso Nacional, em Brasília, durante quatro dias.
Ensaísta, Político, Pensador. Pesquisador, Memorialista, Polemista. Escritor, Intelectual, Ativista. Literato, Cronista, Contista. Administrador, Educador, Ficcionista. Conferencista, Orador, Produtor Cultural.
Condecorado com a MEDALHA DO MÉRITO SANTOS DUMONT, pelo Ministério da Aeronáutica. ORDEM DO MÉRITO JUDICIÁRIO DO TRABALHO, pelo Superior Tribunal do Trabalho. Presidente do Simpósio Nacional da Amazônia.
Presente na ESTANTE DO ESCRITOR GOIANO, do Serviço Social do Comércio e em diversos textos de estudos políticos. Membro de Diferentes Comissões na Câmara Federal, entre as quais, Comissão de Relações Exteriores, Comissão de Trabalho e Legislação Social.
Governador do Estado do Tocantins quando da criação do Estado, pela Constituição de 1988, inicialmente com Capital em Miracema e, a partir de 1990, com Capital em Palmas, cuja pedra fundamental foi lançada em 20.05.1990.
Atualmente(1998), após ter sido Governador, foi reeleito para um período de mais quatro anos. Com mais de setenta anos de idade, é exemplo de tenicidade, coragem e força de vontade.
É também verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins. Encontra-se na ESTANTE DO ESCRITOR TOCANTINENSE, da Biblioteca Pública do Espaço Cultural de Palmas.
Na Academia Tocantinense de Letras é Titular da Cadeira 01, cujo Patrono é Joaquim Teotônio Segurado. Tomou posse na Cadeira 01, a convite dos fundadores da ATL, no dia 02.03.1991, na cidade de Porto Nacional, conforme o livro PERFIL DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS, de Juarez Moreira Filho.
Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 2001. É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=mariorm
José Wilson Siqueira Campos nasceu em Crato, Ceará, no dia 01.08.1928. Filho de Pacífico Siqueira Campos(Ouricuri-Pe) e Regina Siqueira Campos. Neto de Maria Granja de Siqueira, todos descendentes do Capitão João Siqueira Campos, oriundo do Vale do Pajeú, em Pernambuco, na década de 1830.
Após os estudos primários na terra do Padre Cícero Romão Batista(Crato-Ce, 1844), deslocou-se para outros centros, onde também estudou. Mudou-se com os pais para a Amazônia, onde foi seringueiro. Durante algum tempo, residiu no Rio de Janeiro, tendo sido camelô. Por volta de 1944, quando tinha 16 anos, trabalhou com o jornalista e político MARIO MARTINS, pai do atual jornalista FRANKLIN MARTINS.
Mudou-se, posteriormente, para Campinas, São Paulo, onde viveu por muitos anos, tendo sido também vendedor ambulante. Casou-se com Dona Aureny Siqueira Campos. Nesta cidade(Campinas), em 1959, nasceu o seu filho Eduardo Siqueira Campos, hoje(2004) SENADOR DA REPÚBLICA.
Pai também de Regina Siqueira Campos(médica), Stela Siqueira Campos(psicóloga), Thelma Siqueira Campos(odontóloga), Júnior(empresário) e Ulemá Siqueira Campos(funcionária federal e Advogada), além de outros filhos menores, de seu casamento com a Promotora de Justiça Dra. Marilúcia Uchoa.
No início da década de 1960, chegou na Vila de Colinas de Goiás, pertencente ao município de Tupiratins, norte goiano. Montou uma serraria e um escritório de representação em Carolina, Maranhão, onde foi vizinho do ilustre memorialista Alfredo Maranhão.
Como Colinas de Goiás se tornou município, foi eleito vereador e o mais votado, no dia 03.10.1965, quando tinha 37 anos de idade. Eleito Presidente da Câmara Municipal, em 01.02.1966, ao tomar posse, prometeu lutar pela criação do Estado do Tocantins. Antes de terminar o período como vereador, foi eleito Deputado Estadual Goiano. Chegou à conclusão, porém, de que através da Assembléia Legislativa de Goiás era impossível a criação do Estado do Tocantins.
No dia 03.10.1970, com 42 anos de idade, foi eleito Deputado Federal pelo Norte de Goiás, passando a residir também em Brasília, a partir de 01.02.1971, quando tomou posse. Permaneceu como Deputado Federal por cinco mandatos sucessivos, até tornar-se Governador do Tocantins.
Em 29.11.1975, tornou-se Presidente da Comissão da Amazônia, a partir do que propôs a sua Redivisão Territorial, com a criação de 12(doze) novas unidades, inclusive o Estado do Tocantins.
Em 1977, numa Comitiva Parlamentar, visitou a Inglaterra e outros países do Reino Unido.
No dia 27.06.1978, apresentou à Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 187/78, que criava o Estado do Tocantins, vetado em duas ocasiões diferentes pelo Presidente da República José Sarney.
Em 1980, como Parlamentar Brasileiro, visitou Hong Kong e Japão e fez Conferência na Universidade Católica de Taipei(Taiwan), a convite de entidades internacionais.
No ano de 1982, representou o Brasil na Reunião Mundial da UPI, em Lagos, Nigéria, África. Em 1983, proferiu conferência sobre a Geopolítica Brasileira e a criação do Estado do Tocantins, para as guarnições militares nas fronteiras do Brasil com a Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana e Venezuela.
No dia 13.12.1985, no Congresso Nacional, iniciou GREVE DE FOME pela criação do Estado do Tocantins. Tal greve só foi interrompida noventa e oito(98) horas depois, com a promessa do PDS e do Presidente da República de instalação da Comissão de Revisão Territorial, via Ministério do Interior.
Em 1986, foi eleito para a Assembléia Nacional Constituinte, com expressiva vitória. Em 03.04.1987, foi, dentre os Constituintes Goianos, o único relator escolhido para a Subcomissão dos Estados, na Assembléia Nacional.
No dia 29.06.1988, redigiu e entregou ao Presidente Ulisses Guimarães, a fusão de emendas que criava o Estado do Tocantins, o que foi votado e aprovado pela Assembléia Nacional Constituinte.
Em 23.09.1988, o PRODASEN(Centro de Informações e Processamento de Dados do Senado Federal) informou que somente o Deputado Siqueira Campos, mais o Presidente da Constituinte e o 1º Secretário, compareceram a todas as 911 votações da Assembléia Nacional Constituinte.
No dia 05.10.1988, participou da Sessão Solene de Promulgação da Nova Constituição do Brasil que já trazia o novo Estado do Tocantins.
Em 15.11.1988, após disputar a eleição com o candidato do PT, o baiano de Uibaí, Advogado da Comissão Pastoral de Terra(CPT) Osvaldo Alencar Rocha, então residente em Araguaina(tio do hoje Promotor de Justiça do Tocantins CÉLIO ROCHA), foi, José Wilson Siqueira Campos eleito o PRIMEIRO GOVERNADOR do Estado do Tocantins.
A bem da verdade histórica, Siqueira Campos concorreu não apenas com Osvaldo Alencar, mas também com outros candidatos, entre os quais, José dos Santos Freire, que tinha como candidato a Vice-Governador, José Edmar Brito Miranda, conforme observação que me fez Luciano Ayres, Presidente da OAB, Tocantins, quando do lançamento do meu livro “CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS”.
No dia 01.01.1989, assumiu o Governo do Tocantins, tendo como Capital provisória, a cidade de Miracema do Norte. Em 20.05.1989, lançou a pedra fundamental da nova Capital, com o nome de PALMAS.
No dia 01.02.1990, transferiu a Capital da cidade de Miracema do Tocantins para Palmas. Em 15.03.1991, entregou o cargo ao seu sucessor o médico Moisés Nogueira Avelino que havia derrotado, nas urnas, o então Senador Moisés Abrão Neto, candidato do governo.
Em 03.10.1994, foi eleito, no primeiro turno, pela segunda vez, Governador do Estado do Tocantins. No dia 01.01.1995, tomou posse como Governador para um período de quatro anos.
No dia 03.04.1998, faltando seis meses para as novas eleições, renunciou ao cargo de Governador, ficando em seu lugar o Vice-Governador Raimundo Nonato Pires dos Santos, o “Raimundo Boi”, esposo da Vereadora Warner Pires.
Em 04.10.1998, foi eleito mais uma vez, pela terceira vez, Governador do Estado, no primeiro turno, tomando posse no dia 01.01.1999, para um mandato de quatro anos, a encerrar-se no dia 31.12.2002.
Encerrado o período de Governo, deu posse ao novo Governador, por ele apoiado, GOVERNADOR MARCELO MIRANDA, no dia 01.01.2003, até então Deputado Estadual e Presidente da Assembléia, filho do político José Edmar Brito Miranda que fora, na década de 1960, Advogado de Siqueira Campos.
Saiu do governo após cumprir todas as suas promessas, MENOS UMA, feita no dia 02.03.1991, em Porto Nacional, e registrada em Ata, quando prometeu uma SEDE PRÓPRIA para a ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS, o que não existe até hoje(2004), eis que a Academia se encontra abrigada numa sala nos fundos da Biblioteca Pública Municipal Jaime Câmara, no Espaço Cultural de Palmas, graças à gentileza do antigo Prefeito de Palmas, Manoel Odir Rocha que hoje(08.04.2005), tornou-se membro da dita Academia, na Cadeira 29, outrora pertencente a José Gomes Sobrinho, sendo Patrono, o Coronel Lysias Augusto Rodrigues.
Sobre o assunto, relembre-se a ata de instalação da Academia, onde consta: “A seguir o Cerimonial anunciou a assinatura, pelo Exmº. Sr. Governador do Estado - José Wilson Siqueira Campos, de várias medidas que beneficiam o mundo cultural do Tocantins : 1) oficializando o « Hino do Estado do Tocantins » ; 2) considerando a Academia de Letras do Tocantins, Entidade de Utilidade Pública ; 3) DANDO UMA ÁREA NA ZONA URBANA DE PALMAS, DESTINADA À CONSTRUÇÃO DA SEDE DA ACADEMIA E, 4) concedendo subvenção anual à Academia. - Tais atos foram sancionados sob acalorada salva de palmas”.
Já com 76 anos de idade, completados no dia 01 de agosto de 2004, continua em plena efervescência política e intelectual, fazendo conferência e produzindo artigos, entre os quais, “SOBRE KEYNES E OS PROCESSOS ESTATIZANTES”, Jornal do Tocantins, Palmas, 12.06.2004.
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Agora, no dia 01.08.2011, completou 83 anos de vida. Pois bem, candidatou-se novamente ao GOVERNO DO TOCANTINS e conseguiu derrotar o Governador Carlos Gaguim, ganhando a eleição com cerca de 8 mil votos de frente. Tomou posse no dia 01.01.2011. Esperamos que neste período de 4 anos de governo, sua promessa, DE 1990, seja cumprida: A SEDE PROPRIA PARA A ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS. Afinal de contas, ele é o Titular da CADEIRA 01.
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CHAPADA DIAMANTINA,
UM PARAISO PERTO DO CÉU.
TERRA DE GRANDES NOMES DA
LITERATURA BRASILEIRA
(MORADA ETERNA DE AFRANIO PEIXOTO)
Moura Lima*
“O vento frio da manhã açoita-me os cabelos, e, estático, do meu mirante de rocha, estendo o último olhar para aquele cenário deslumbrante, onde os nevoeiros escuros seguem rentes, por cima dos serrotes e morros, parecendo que uniam a Chapada ao firmamento”.
Moura Lima
A Chapada Diamantina quer o diga, quer o não diga, ostenta a fama de ser a região mais encantadora do Brasil. Do painel do meu carro, que rola pelo asfalto da BR 242, sentido Salvador, vou concentrado e em velocidade moderada para melhor observar a beleza da paisagem, que se prodigaliza ao longe.
Assim que entro no coração da Chapada, ora subindo, ora descendo, mas sempre serpenteando os morros, e bem no alto de uma curva sinuosa que me oferece uma visão ampla, posso constatar essa verdade, de que a Chapada é realmente o lugar mais bonito do meu país.
E onde os meus olhos alcançam na linha do horizonte, só avisto panoramas arrebatadores, como os verdes boqueirões; o perfil azulado das serranias, que nos desenham a silhueta da cordilheira; dos gigantescos monólitos; dos nevoeiros que passam por cima dos montes, inspirando-nos mansidão e bordejando, no espaço mágico, sonhos e esperanças de eternidade.
Não obstante, a observação inicial, além, projeta-me no espaço visualizado, blocos imensos de granito, em geral cinzento-ardósia, que desafiam a gravidade das alturas; são todos esculpidos em paredões talhados a prumo, que parecem catedrais góticas, e insinua-me forma invisível de uma procissão de monges rezando. E todas essas formas geométricas da natureza se proliferam na multiplicidade das garganta, desfiladeiros, depressões, precipícios e abismos profundos.
Deslumbrado com a paisagem arrebatadora que se estende pelos grotões e a imensidade do vale do Pati, Gerais do Vieira, Capão, Morro do Castelo, Cachoeira da Fumaça e Cachoeirão, entro, de forma decidida, no trevo de Lençóis.
A 12km de percurso, por uma estrada asfaltada, cheia de curvas e bastante perigosa, muito das vezes cortada na própria rocha, chego à histórica cidade de Lençóis. A outrora capital das lavras diamantinas, a Vila Rica da Bahia, o portal obrigatório de entrada da Chapada Diamantina, chegou a ser um dia produtor mundial de diamantes, posição hoje ocupada por Angola.
A cidade de Lençóis, segundo a versão dos antigos, surgiu por volta de 1844, quando, então, o senhor Casusa Prado, um pioneiro destemido, vindo de Mucugê à procura de diamantes, depois de muita luta, descobriu-os na região, e, enchendo os seus piquás com os carbonatos, que dariam para suprir as despesas iniciais, mandou o seu escravo Pedro Ferreira vendê-los na Chapada Velha.
Mas o pobre escravo, com uma riqueza daquela às mãos, foi preso por suspeita de assalto nas estradas e ajoujado ao tronco. O povo, conhecendo a história, partiu á procura da nova lavra. E dentro de pouco tempo, quem chegava do alto da serra podia ver, lá embaixo, os tetos brancos das barracas estendidas, parecendo uma “cidade de lençóis”. E desse fato curioso, adveio o nome da cidade.
Mas há uma outra versão que diz que não foi assim, e é baseada na correnteza do rio, que desce, correndo e espumando como se desenrolasse, serra abaixo, um pano branco imenso, no trecho da cidade, ao longe, que parecia lençóis. Daí o nome do rio, e, finalmente, da vila.
No apogeu de sua grandeza, no século XIX, Lençóis teve, também, a sua arrogante aristocracia, que se dava ao luxo de passear e educar os seus filhos na Europa e adotava as mais recentes modas provenientes de Paris.Era a força dos diamantes, do ouro, que jorravam do seu rico solo e regiões.
Lençóis, neste período de sua realeza, teve também o seu príncipe afro – baiano – Dom Obá II D’África, que nasceu na vila, no ano de 1845; era filho de africanos forro e neto do rei africano Alaáfim Abiodum, do império Oyo.Lutou na guerra do Paraguai e pelas suas bravuras, foi declarado oficial honorário do exército brasileiro.Era amigo e protegido de D.Pedro II.
Viveu no Rio entre 1875 e 1890, onde se tornou uma figura folclórica, pois andava pelas ruas, no seu porte agigantado, de mais de 2 metros de altura, que impressionava, e como mandava o estilo da nobreza da época, de cartola, fraque, luvas brancas, bengala luxuosa e de óculos com aro de ouro reluzente. E uma de suas manias exóticas era fazer discursos públicos, numa linguagem, misturada com latim, brasileirismos e o dialeto africano Ioruba, que causava boas gargalhadas no povo.
Com esses pensamentos, que me transbordava da mente, adentro-me pela cidade, através de uma avenida irregular, a Senhor dos Passos; logo viro à esquerda e atravesso a ponte do rio Lençóis, que corta longitudinalmente o centro, saindo-me à Praça dos Nagôs, subo pela avenida principal, que é calçada de pedras, aliás, toda a cidade, e vou observando o casario colonial, herança da arquitetura portuguesa, um pouco desleixado, reclamando pintura e investimento público.
E chego à conclusão de que todas as cidades históricas do Brasil são semelhantes, em razão dessa linhagem arquitetônica. Por exemplo, a cidade de Goiás, antiga capital do Estado de Goiás, tem uma semelhança enorme com Lençóis, inclusive na localização topográfica, entre morros, com o rio Vermelho cortando o centro da cidade.
Não obstante as comparações de ordem histórica, que me levam a respirar história e mais história, volvo à esquerda por uma rua estreita, chamada de Baderna, e saio na praça do Rosário, onde está edificada a igreja Senhor dos Passos, que dá nome à praça. É um templo pobre, sem o luxo das igrejas de Salvador, que me faz pensar que, na época da riqueza dos diamantes, os grandes da terra – os abastados -, não deram a mínima para as coisas do céu.
Do lado direito encontra-se a Fundação Cultural Afrânio Peixoto.Paro o meu carro e entro na fundação, onde sou bem recebido pela diretora.
Faço as apresentações de praxe e deixo patente a satisfação da minha visita cultural a Lençóis, e passo a autografar a minha obra literária, começando pelo romance Serra dos Pilões – Jagunços e Tropeiros, depois Chão das Carabinas e Negro-d’Àgua-Mitos e Lendas do Tocantins.
No final, repasso, juntamente com a minha obra, para o acervo, o livro de ensaio, Moura Lima: A Voz Pontual da Alma Tocantinense, da renomada crítica literária brasileira, Moema de Castro e Silva Olival, hoje uma das maiores vozes da cultura do Brasil mediterrâneo, deixo também , o livro Moura Lima – Do Romance ao Conto – Travessia Fecunda pelos Sertões de Goiás e Tocantins, do critico literário piauiense Francisco Miguel..
A gentil diretora agradece-me as doações e, entusiasticamente, vai mostrando-me a biblioteca, onde encontro os livros dos escritores da Chapada, que, por força da vocação, tornaram-se grandes nomes da Literatura Brasileira, como o de Afrânio Peixoto, filho de Lençóis. Foi professor, ensaísta, romancista, orador, cientista, possuindo uma cultura polimorfa. Dono de um estilo castiço, de fulgurante imaginação criadora, traz em sua obra os costumes sertanejos de sua terra natal, naquilo que tem de mais original. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, ocupou a sua presidência e durante a sua gestão, obteve a atual sede da casa de Machado de Assis. Autor de Bugrinha, Maria Bonita, Fruta do Mato e outros.
Mário Ribeiro Martins, de Ipupiara, antigo Jordão ou Fundão de Brotas. Foi alfabetizado em sua terra natal, e peregrinou estudando por Morpará, Xique-Xique, Bom Jesus da Lapa e, finalmente, no Recife, onde se licenciou em Filosofia Pura pela Universidade Federal de Pernambuco; depois se formou em Ciências Sociais pela mesma universidade, e, não satisfeito, ganhou o mundo, fez viagens culturais a Portugal, França e Inglaterra.
Na Espanha especializou-se em Educação Moderna, Sociologia, e Administração em Madrid e Alcalá de Henares.
Retornando ao Brasil, tornou-se brilhante professor universitário, formando-se logo depois em Direito e ingressando no Ministério Público Estadual de Goiás, onde se aposentou como Procurador de Justiça.
Mário Martins é membro de várias agremiações culturais pelo Brasil afora, e também do exterior; ficou bastante conhecido, como um dos mais notáveis dicionaristas do país. Autor de vasta obra literária, que o coloca na galeria dos grandes vultos da literatura brasileira, notadamente no campo da sociologia, da filosofia e da história, destacando, dentre elas, Gilberto Freyre, O Ex-Protestante,O Coronelismo no Fundão de Brotas (ensaio), o Dicionário Biobibliográfico de Goiás,Dicionário Biobibliográfico do Tocantins e o grande Dicionário Regional do Brasil, lançado recentemente via-internet, site www.usina de letras .
Herbert Sales, de Andaraí, autor do imortal romance Cascalho, que retrata os tipos regionais das lavras e o horripilante quadro social dos garimpos. Herbert Sales cursou o ginásio em Salvador, no internato do Colégio Antonio Vieira. E, ao declarar ao professor, ter nascido em Andaraí, este perguntou-lhe – De Andaraí? Quantos você já matou?
O livro Cascalho, apesar do sucesso e dos aplausos de Mário de Andrade, causou aborrecimentos em Andaraí, pois as pessoas se sentiram retratadas. Houve ameaças dos moradores, que, segundo se afirmava, pretendiam matar o autor.
Herbert Sales, diante do perigo, então resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro, e a decisão foi acertada, pois se tornou um grande vulto da literatura brasileira e membro da Academia Brasileira de Letras.
Américo Chagas, de Palmeiras, autor dos livros Cangaceiro Montalvão e O Chefe Horácio de Matos. Era médico, historiador e ensaísta de largos recursos, no campo da pesquisa regional das lavras.
Mario Chagas, de Campos de São João, no Morro do Pai Inácio, entre Palmeiras e Lenções, antigo Professor do Instituto Gammon, em Lavras, Minas Gerais, que escreveu NA CHAPADA-CRONICAS DE UMA REGIÃO DIAMANTINA, com prefacio de Augusto Gotardelo.
Pena que o Professor MILTON SANTOS, nascido em Brotas de Macaúbas, na Bahia, em plena CHAPADA DIAMANTINA, nada tenha escrito sobre ela, não no sentido de mencioná-la, mas no sentido de estudos de suas grandezas, embora tenha produzido excelentes livros de Geografia.
Porém, após a visita à biblioteca, subo para o pavimento superior, que é dedicado ao patrono da instituição, e, ali, encontro todo o acervo e relíquias pessoais de Afrânio Peixoto, como a sua correspondência, o fardão de posse na Academia Brasileira de Letras e o espadim.
Vejo que tudo está em ordem e preservado, mas o prédio, em razão da notória importância da obra literária de Afrânio Peixoto - para a cultura nacional -, está a exigir uma boa reforma e adequação às modernas técnicas bibliotecárias.
Retorno ao pavimento térreo, agradeço à simpática diretora pela acolhida e prossigo a minha visita pela cidade.
Já no meu carro, desço pela rua principal e, na praça do comércio, vejo na esquina, uma negra bojuda, retinta, vestida de branco, nos traje de uma baiana típica, vendendo acarajé. Aqueles bolinhos sedutores da culinária afro-baiana, feitos de massa de feijão-fradinho, fritos no óleo – de – dendê, e que se servem com molho de pimenta malagueta, cebola e camarão seco. Paro o meu veículo e peço-lhe um acarajé, e ela abri-se num sorriso de alegria e perguntou-me:
- Com emoção ou frio?
Não entendo o linguajar baiano, mas não dou o braço a torcer, e digo-lhe com firmeza:
- Com emoção!
Num piscar de olhos, a alegre baiana serve-me, e, com vontade, vou-me ao acarajé; daí a pouco as lágrimas saem-me pelos cantos dos olhos, acompanhadas de fogo pelas ventas, como se eu fosse um dragão!
A lição baiana foi-me amarga, mas compreendi, que, com emoção, quer dizer – com muita pimenta malagueta; já o frio é o acarajé sem pimenta. E com a boca afogueada, ainda ouvindo a gargalhada zombeteira da baiana, vou para o casarão que pertenceu ao poderoso senhor feudal sertanejo, coronel Horácio de Matos, e de lá, daquela fortaleza, fico a observar a beleza da cidade serrana e o movimento pacífico da boa gente lençoense pelas ruas, com a chegada do Ministro da Cultura, o cantor baiano Gilberto Gil.
De longe me chega aos ouvidos o canto afro- nostálgico de uma mãe negra, que acalenta nos braços o filho, na porta de um casebre:
Mucurututu,
Da beira do telhado,
Leva este menino,
Que não quer ficar calado!...
Na praça adjacente, vejo um grupo animado de baloeiro inflando um balão, que logo sobe majestoso e colorido para o céu.
Aí, num átimo histórico, projeto-me para o ano tenebroso de 1892, e vejo essa bela região se transformar num sangrento palco de guerra sertaneja, na terra do coronelato, dos jagunços, dos mocozeiros, mandioqueiros, bocas-vermelhas e sebanceiros, onde se destacaram os violentos chefes sertanejos, coronel Augusto Felisberto de Sá, chefão de Lençóis;Militão Rodrigues Coelho,de Fundão de Brotas,hoje Ipupiara,que passou a dominar toda a região de Ipupiara até Barra do Mendes,era um adversário feroz do coronel Horácio de Matos; Heliodoro de Paula Ribeiro, de Cochó do Malheiro, a duas léguas de Palmeiras; Clementino de Matos, de Chapada Velha, que foi mais tarde sucedido pelo seu sobrinho, o coronel Horácio de Matos, que fez tremer a Chapada, no comando de mais de cinco mil jagunços; e tamanho era o seu poder, que chegou a obrigar o presidente Epitácio Pessoa a propor-lhe um acordo de paz para a região conflagrada.
Horácio de Matos, em 1926, foi convocado pelo Presidente Artur Bernardes, ao lado dos coronéis Franklin Lins de Albuquerque, de Pilão Arcado, e de Abílio Wolney, de São José do Duro, hoje Dianópolis, no Tocantins, para combater a Coluna Prestes pelos sertões do Brasil. E assim o fez, até a internação da coluna invicta na Bolívia. De retorno a Lençóis, foi nomeado intendente.
Com o advento da Revolução de 1930, foi preso e conduzido para Salvador. Era um homem poderoso que, mesmo na desgraça, conseguiu se livrar da cadeia. E numa manhã de céu claro, em Salvador, no largo Acioli, quando passeava com sua filha Horacina, foi assassinato à traição, com três tiros de revólver pelas costas.
O coronel Heliodoro de Paula, do Cochó do Malheiro, era o homem mais rico da Chapada Diamantina, e, quando passava por Lençóis, exibia a grandeza de sua riqueza com uma grande cavalhada, composta dos melhores animais da região.
No meio das centenas de animais iam sempre dois burros chucros, bravos, para serem montados pelos melhores peões da cavalhada, que os açoitavam a rabo de tatu e a esporadas; assim, iam à frente do cortejo, aos saltos, corcorveios e gritos da peonada, a fim de chamar a atenção do povo para a passagem do rico, riquíssimo nababo das lavras diamantinas.
Mas essa epopéia do feudalismo sertanejo, feroz, teve também os seus monstros sanguinários, que atuavam nos pequenos povoados. Eram os chefetes comandados pelos poderosos chefões de Lençóis. Vejamos um exemplo dos atos desses cascas - grosssas.
Na Vila da Estiva, hoje Afrânio Peixoto, o chefe patriarcal era Pedro Mariano, que representava com mão-de-ferro os três poderes: legislativo, executivo e judiciário. Pedro Mariano era analfabeto e tinha sob o seu comando um grupo de jagunços, que lhe obedecia e defendia o seu feudo – o seu matadouro humano - como cão de guarda.
A justiça desse alforjado dos coronéis era sumária – simplesmente pertencia ao primeiro que apresentasse a queixa - e a sentencia condenatória, o fuzilamento do acusado.
Pedro Mariano mandava os seus cacundeiros executarem a vítima, normalmente à traição, e tinha um prazer sádico de ver o cadáver e de contar, às gargalhadas, com toda calma, os orifícios das balas.
E no meio dessa barafunda infernal, marcada pelo ódio e as trevas, onde o sangue das vitimas corria a céu aberto, surgiu o herói da Chapada – o valente Montalvão – um filho do Norte de Goiás, hoje Tocantins, da Vila de Conceição, que, fugindo de perseguições, por ter matado o delegado de policia de Natividade, Major Delfino, como vingança pela morte de seu padrinho Joaquim Lino Pereira Póvoa, que fora enforcado no ato de sua prisão, com uma toalha, dando como causa mortis colapso cardíaco, adotou de coração o sertão da Bahia.
Era um mulato de caráter nobre e de muita coragem, que fez os desafetos de seu patrão, coronel Heliodoro de Paula, tremerem com a simples menção de sua presença. E um de seus maiores feitos foi a sua entrada secreta em Lençóis, que estava guarnecida por mais de mil jagunços, com um pequeno grupo de cabras, destacando-se entre eles Manoel Afro, José Cunegundes e João Baio, com a missão de arrasar a casa do coronel Felisberto Augusto de Sá, e, até mesmo, se possível, matá-lo, como vingança pela destruição do reduto do coronel Heliodoro – o Cochó do Malheiro.
E, numa noite fechada de breu, Montalvão entrou sorrateiramente na vila, pelo Tomba-Surrão, e foi direto para a casa do chefão de Lençóis, onde quebrou tudo e cortou os móveis a facão, e matou alguns jagunços.
O coronel Felisberto Augusto de Sá só não foi morto, graças à artimanha do coronel Doca Medrado, hóspede da casa, que entreteve Montalvão com prosa, dando, assim, tempo para o coronel Felisberto fugir, todo borrado nos cueiros.
Montalvão, depois de terminar a sua missão, saiu tranqüilo da vila, sem ser importunado, pela estrada do Capão.
O herói da Chapada foi morto à traição, numa armadilha planejada pelo chefe de Quemadinho João Sapucaia, com o tenente Alcides José de Lima, que simulavam amizade com Montalvão, e o convidaram para um jogo de baralho em Machado Portela.
A empregada da pensão onde se realizava o jogo trouxe-lhe uma garrafa de vinho, já preparada com uma droga sonífera. Assim que Montalvão tomou a segunda dose, tombou para o chão em sono pesado. E o tenente, sem demora, a mando de João Sapucaia, descarregou o revólver à queima – roupa em seu corpo.
Montalvão, no estertor da morte, com os estampidos dos tiros, levantou-se e disse, na sua voz cavernosa, de cabra macho:
-Não é assim que se mata homem, seus cabras cornudos!
Não ficou ninguém na sala macabra. Os seus assassinos abriram as barbas no mundo, numa correria de doidos, de mais de três léguas paridas, e foram bater em Quemadinho, sem olhar para trás, julgando haverem perdido os tiros.
E, ali, do casarão assombrado, contemplo a hoje pacífica Lençóis, que já foi uma terra violenta de mineradores, que se disciplinou na miséria aceita, e não passa de um mundo decadente e esgotado, que só tem a oferecer a beleza de sua paisagem e o coração alegre de sua boa gente.
No outro dia, com o sol brilhando por cima dos montes, despeço-me da hospitaleira Lençóis, e prossigo viagem para Andaraí, Mucugê, Igatu e Rio de Contas – a terra do Barão de Macaúbas.
Já em Rio de Contas, fico impressionado com o centro histórico, é como se viajasse no túnel do tempo três séculos, pois o ciclo do ouro deixou um legado de casarões, igrejas e prédios públicos. E o que chama a atenção é a tranqüilidade de suas ruas coloniais, são largas e floridas; as belezas de suas cachoeiras impressionam o visitante, como a do Fraga, a ponte do Coronel, a Estrada Real, e também, o Pico das Almas – terceira maior elevação do Nordeste -, que oferece uma vista espetacular da Chapada Diamantina, e é circulado pela única estrada asfaltada, que é uma atração, pois é pintada de verde!
Ao amanhecer, já com o sol dourando o Pico das Almas e a imensidão da Chapada, com a alma leve e a paz dos justos, naquele clima agradável de montanha, dou um adeus à cidade de Rio de Contas e prossigo a minha viagem com destino a Salvador – terra de Jorge Amado.
Mas, antes de seguir de rota batida, assim que chego ao Morro do Pai Inácio, marco de referência da Chapada, paro, para os registros fotográficos. E, lá do alto, vislumbro mais uma vez a imensidão da Chapada, que é um verdadeiro museu de rocha, que levou mais de um bilhão de anos para se formar; antes era tudo mar, praia, mangues e dunas.
De lá para cá, desde então, o vento, as chuvas torrenciais, as águas dos rios e cachoeiras têm contribuído, de forma mágica, para esculpir as belezas da paisagem.
O vento frio da manhã açoita-me os cabelos, e, estático, do meu mirante de rocha, estendo o último olhar para aquele cenário deslumbrante, onde os nevoeiros escuros seguem rentes, por cima dos serrotes e morros, parecendo que uniam a Chapada ao firmamento. E, em sinal de despedida, digo a mim mesmo:
A Chapada Diamantina é um paraíso perto do céu!
*(Moura Lima é escritor regionalista, advogado, pós-graduado em língua portuguesa, membro da Academia Tocantinense de Letras e Piauiense, é autor de vasta obra literária.)e-mail j.mouralima@zipmaill.com.br
ATENÇÃO: BREVE INFORMAÇÃO deve começar em PÁGINA IMPAR.
BREVE INFORMAÇÃO
BIOBIBLIOGRÁFICA
DE MÁRIO RIBEIRO MARTINS.
(Este texto está na INTERNET, no seguinte endereço:
http://www.mariomartins.com.br)
MARIO RIBEIRO MARTINS
(CAIXA POSTAL, 90, PALMAS, TOCANTINS,
77001-970) FONES: (063) 3215 4496- (063) 99779311
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1943(07.08). Nasce em Ipupiara(antigo Fundão ou Jordão de Brotas), Bahia, na Região da Chapada de Diamantina, criado com a avó Maria Ribeiro dos Santos, filho de Adão Francisco Martins e Francolina Ribeiro Martins, sendo seus irmãos, Adão Martins Filho(falecido), Eunice Ribeiro Martins(falecida), Marli Ribeiro Martins, Nina Ribeiro Martins, Filemon Francisco Martins, Gutemberg Ribeiro Martins e Manoel Ribeiro Neto.
1949. É alfabetizado, ainda em Ipupiara, Bahia, pela sua tia Almerinda Ribeiro Santos e pela Professora Miriam Ribeiro Barreto, irmã do Dr. Isaac Ribeiro Barreto, primeiro Médico de Brasília.
1950. Muda-se para Morpará, Bahia, onde seu pai se torna comerciante, político e pregador batista. Ajudando na Loja de Tecidos "A PRIMAVERA", preocupa-se com os livros e a pescaria no Rio São Francisco.
1954. Depois de estudar com a Professora Zélia Magalhães, conclui o PRIMÁRIO, ainda em Morpará, com a Professora "DONA"(Maria Jerônima Magalhães Mariani).
1955. Retorna à cidade natal Ipupiara, antigo Fundão ou Jordão de Brotas, (onde também nascera, em 1859, o Coronel Militão Rodrigues Coelho), dedicando-se à lavoura, inclusive à construção de cercas de pedra e de arame, roçagem de pastos e outras atividades agro-pastoris.
1958. Através da instrumentalidade da missionária batista Zênia Birzniek, sua mãe de criação, de origem leta, muda-se para Xique-Xique, Bahia, onde estuda durante algum tempo, residindo com o Pastor Jonas Borges da Luz.
1959. Transfere-se para Bom Jesus da Lapa, Bahia, onde passa a residir com o Pastor Pedro Pereira Nascimento, depois com o Coletor Eliel Barreto e, finalmente, com Bevenuto Ribeiro, político local, de quem recebe forte influência, especialmente evangélica, tornando-se alí pregador batista.
1962. Após ter sido aluno do Ginásio "BOM JESUS", dirigido pelo Dr. Antonio Barbosa, conclui o GINÁSIO no Colégio São Vicente de Paulo, sendo Orador da Turma e pelo primeiro lugar, recebe "MEDALHA DE HONRA" e uma viagem a Salvador, acompanhado pelas Freiras Diretoras do Colégio, quando viaja de avião pela primeira vez, saindo da cidade de Bom Jesus da Lapa, interior baiano.
1963. Matricula-se no Colégio Americano Batista(GILREATH) do Recife, na Rua Dom Bosco, Boa Vista, (onde também, nos idos do ano de 1907, estudara Gilberto Freyre). Trabalha para se manter nos estudos, no Centro Batista, sob a direção da missionária Mattie Lou Bible.
1964. Como "Carteiro do Colégio" é detido por algumas horas, nos CORREIOS E TELÉGRAFOS, do centro do Recife, quando da REVOLUÇÃO DE MARÇO para verificação da pasta onde se encontram correspondências retiradas da Caixa Postal do referido Colégio, destinadas aos professores, algumas delas oriundas da União Soviética e de Cuba.
1965. 28.02. Estando em Petrolina, Pernambuco, ganha uma “carona” num avião “Teco-Teco” para chegar ao Recife, onde estudava. Ao sobrevoar a famosa SERRA DAS RUSSAS, o avião apresenta defeito e cai, pegando fogo. É jogado numa “MOITA DE CAPIM”, onde é encontrado sem sentidos, mas sobrevive sem qualquer seqüela, sendo levado para o Hospital Barão de Lucena, no Recife. O Piloto e o Fazendeiro(proprietário do avião) foram “CARBONIZADOS”. (SOBRE O ASSUNTO, LEIA O TEXTO NESTE LIVRO ‘O ACIDENTE DE AVIÃO’.)
1965. 20.12. Termina, no mesmo Colégio Batista, o curso CLÁSSICO. Ganha seu primeiro prêmio literário, o "PRÊMIO MACHADO DE ASSIS", de cuja Comissão faz parte o poeta Marcus Accioly, também ex-aluno do Colégio, hoje, escritor de renome nacional, autor de, entre outros, “GURIATÃ-UM CORDEL PARA MENINO”.
1966. Após Exame Psicotécnico com o Dr. J. N. Paternostro, de São Paulo, matricula-se no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, também no Recife, na Rua Padre Inglês, 243, Boa Vista.
1967 – Com ingresso no seminário em 1966, torna-se neste ano, de 1967, seminarista vinculado a Igreja Batista de Tegipio, e assume a Congregação Batista desta Igreja no vilarejo de PIRACIRICA, pertencente ao Município de São Lourenço da Mata ( hoje com notoriedade sediando a copa mundial em Pernambuco), a 200km(?) da capital, Recife. Eleva a Congregação a categoria de Igreja”.
1967 – Ainda Seminarista assume a liderança espiritual do INSTITUTO TALITA, de fundação e orientação batista americana, em primeiro plano ligado a MISSÕES MUNDIAIS PARA CRIANÇAS, -( World Mission For Children), com sede nos Estados Unidos. ( já não lembro nada em inglês, pode corrigir)– Estabelecido na Fazenda Santa Rita, própria, também em PIRACIRICA, de orientação exclusiva para meninas (grandes e pequenas), que quando o seminarista entrava na fazenda quase que o engoliam vivo !!!) é também vinculado a orientação da Igreja Batista de Tegipió, ( e o bom, todas gostariam de ser ovelhas perdidas para receberem pasto do Seminarista !!!), portanto, ano de trabalho intenso em três comunidades batistas”.
1968. É consagrado MINISTRO EVANGÉLICO, tornando-se Pastor da Igreja Batista de Tejipió, nos arredores do Recife, onde permanece como Pastor até 1973, de cujo CONCÍLIO EXAMINATÓRIO participam os Teólogos DOUTORES DAVID MEIN, LÍVIO LINDOSO, JOÃO VIRGÍLIO RAMOS ANDRÉ, RAIMUNDO FROTA DE SÁ NOGUEIRA, H. BARRY MITCHELL, JOSÉ DE ALMEIDA GUIMARÃES, RENATO CAVALCANTI, ZACARIAS FERREIRA LIMA, VALDOMIRO LUIS DE SOUZA, ELIZEU MARTINS FERNANDES, LUIZ JOSÉ DE SIQUEIRA, ALCIDES PEREIRA MACHADO, JOSÉ VIANA DE PAIVA, JONAS BARBOSA DE LIMA, PEDRO BATISTA DOS REIS, JOÃO LUIS DE SOUZA, MANOEL NAZÁRIO DA SILVA, GENÉSIO GUIMARÃES LIMA E OSÉAS CORREIA SANTOS.
1968. Vincula-se ao GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO, através da Loja Maçônica "CAVALEIROS DA CRUZ", do Recife, onde faz o curso de "Formação de Veneráveis".
1970. Bacharela-se em TEOLOGIA, no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, tornando-se professor da mesma instituição, nas áreas de Teologia Bíblica, História do Cristianismo, Teoria do Conhecimento, História da Filosofia, Sociologia da Comunidade, entre outras.
1970. Passa a escrever para "O JORNAL DO COMMERCIO", "DIÁRIO DE PERNAMBUCO", ambos do Recife, e "JORNAL BATISTA", do Rio de Janeiro. Publica seu primeiro livro "CORRENTES IMIGRATÓRIAS DO BRASIL", sob o pseudônimo de SNITRAM M. ORIEBIR.
1971. Licencia-se em FILOSOFIA PURA, na Universidade Católica de Pernambuco, tornando-se professor de Pesquisa Social, na mesma instituição. Neste mesmo ano leciona também no Ginásio Manoel Arão, na Escola Técnica de Comércio da cidade de Moreno, na Escola Superior de Relações Públicas e na Faculdade de Turismo e Comunicação. Do casamento com Elenaide Batista dos Santos, de quem se divorciou anos depois, nasce sua primeira filha, Nívea Zênia dos Santos Martins(04.10.1971).
1972. Conclui o curso de MESTRE EM TEOLOGIA, no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, com especialização em História do Cristianismo, defendendo a tese "O RADICALISMO BATISTA BRASILEIRO", sob a orientação do Dr. Zaqueu Moreira de Oliveira.
1972. Termina o curso de BACHAREL EM CIÊNCIAS SOCIAIS, na Universidade Federal de Pernambuco, tornando-se professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, na disciplina Estudo de Problemas Brasileiros. É Examinador na Comissão de Vestibular da Escola Superior de Relações Públicas, no Recife.
1973. Estuda na Espanha, onde se especializa em EDUCAÇÃO MODERNA, SOCIOLOGIA e ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, em Madrid e Alcalá de Henares. Seu diploma, assinado por Alfonso de Borbon, lhe é entregue por Juan Carlos de Borbon, posteriormente Rei da Espanha.
1973. Participa da Conferência Nacional sobre Integración del Minusvalido en la Sociedad e do V Congresso Internacional de Sociologia, em Barcelona. Profere Conferência no Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, com o tema "LA ALFABETIZACIÓN EN EL CONTEXTO DE LA EDUCACIÓN PERMANENTE". Faz viagens culturais a Portugal, França e Inglaterra.
1973. Retornando ao Recife, é eleito Presidente da Ordem dos Ministros Batistas de Pernambuco. Torna-se Diretor do Centro de Educação Teológica por Extensão, do Seminário Batista do Norte. Faz o curso de FORMAÇÃO DE VENERÁVEIS DE LOJAS, sob o patrocínio do Grande Oriente de Pernambuco.
1973. Lança em São Paulo, pela Imprensa Metodista, o seu livro "GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE", traduzido para o Espanhol por Jorge Piñero Marques. Publica também, ainda no Recife, os livros "MISCELÂNIA POÉTICA", "SOCIOLOGIA DA COMUNIDADE", "SUBDESENVOLVIMENTO: UMA CONCEITUAÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA".
1974. Representa o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, na Conferência Nacional Teológica, em Brasília. Faz o curso da Fraternidade Teológica Latino-Americana. Torna-se componente da Banca Examinadora dos Exames Vestibulares da Escola Superior de Relações Públicas. Leciona no Colégio Pré-Vestibular ESUDA. É biografado por Osvaldo Ronis no livro "UMA EPOPÉIA DE FÉ-A HISTÓRIA DOS BATISTAS LETOS NO BRASIL".
1974. Faz Conferência no COLÉGIO AMERICANO BATISTA, quando das homenagens prestadas a Gilberto de Mello Freyre. Funciona como Expositor na II Semana de Sociologia da Universidade Católica de Pernambuco, o mesmo ocorrendo no II Seminário de Relações Públicas.
1974. Publica , ainda no Recife, o livro "ESBOÇO DE SOCIOLOGIA". Lança também a "HISTÓRIA DAS IDÉIAS RADICAIS NO BRASIL", sua tese de mestrado transformada em livro. Em colaboração com o Dr. Zaqueu Moreira de Oliveira, publica a "BREVE HISTÓRIA DOS BATISTAS EM PERNAMBUCO".
1974. Participa como Expositor do II Simposium de Direitos Humanos, promoção da Universidade Católica de Pernambuco. Participa, igualmente, do III Encontro Nacional de Professores e Orientadores de Moral e Civismo, numa promoção da Secretaria de Educação e Cultura do Governo de Pernambuco.
1974. Em Campinas, São Paulo, sob o patrocínio da JURATEL, conclui o curso de COMUNICAÇÃO SOCIAL. Torna-se Relator da Comissão de Reestruturação do Trabalho Cristão entre Universitários, como também participa do Grupo de Trabalho da Junta Executiva da Convenção Batista de Pernambuco. É autor do Ante-Projeto de Criação do Departamento de Educação Teológica por Extensão do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. É referenciado por David Mein no livro "CATÁLOGO GERAL".
1975. APÓS 12 ANOS DE ESTUDOS E TRABALHOS NO RECIFE, DEIXA O ESTADO DE PERNAMBUCO, ONDE MANTEVE CONTATO COM OS MAIS IMPORTANTES NOMES DO MUNDO LITERÁRIO, JORNALÍSTICO, TEOLÓGICO E UNIVERSITÁRIO.
1975. Muda-se para Anápolis, Goiás, tornando-se Professor da Faculdade de Direito e da Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão, lecionando, entre outras matérias, Estudos de Problemas Brasileiros, Introdução à Filosofia, Orientação Vocacional, Sociologia, Ética Profissional, Teologia, Filosofia da Educação, Sociologia do Desenvolvimento, Cultura Religiosa, Estrutura e Funcionamento do lº e 2º Graus e Prática de Ensino das Disciplinas Pedagógicas, todas com autorização do Conselho Federal de Educação, através dos Pareceres 1875/75, 066/77, 2941/77 e 735/78.
1975. Leciona também Moral e Cívica e História, no Colégio Cosmorama. É referenciado por Lena Castello Branco Costa no livro "DOCUMENTA 175", do Ministério da Educação e Cultura(MEC).
1976. Conclui o curso de DIREITO. Torna-se Coordenador do Departamento de Filosofia e Teologia da Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão e, posteriormente, do Departamento de Cultura Geral e Básica, bem como do Departamento de Direito Público, da Faculdade de Direito de Anápolis. Vincula-se ao Instituto Histórico e Geográfico de Anápolis. É conferencista no III Encontro Nacional de Universitários, no Rio de Janeiro.
1976. Toma posse na Academia de Letras da Manchester Goiana. Participa do VIII Encontro Regional do Ensino Superior Isolado, em Brasília, numa promoção do Ministério da Educação e Cultura(MEC). É entrevistado pelo jornalista Paulo Nunes Batista, d`O POPULAR, sob o título "Mais literatura e menos café society". Torna-se membro da SOCIEDADE DE HOMENS DE LETRAS DO BRASIL, no Rio de Janeiro.
1977. Torna-se Co-Pastor da Primeira Igreja Batista de Anápolis, quando adquiri, juntamente com o Pastor Isaias Batista dos Santos, na Rua Quintino Bocaiuva, centro, o terreno da Indústria Nasciutti, onde hoje se localiza o atual templo. É resenhado por Israel Belo de Azevedo na CAMPUS-REVISTA DO ESTUDANTE, do Rio de Janeiro.
1977. Passa a escrever para os jornais MANCHESTER, O POPULAR, FOLHA DE GOIÁS, CORREIO DO PLANALTO, O ANÁPOLIS, DIÁRIO DA MANHÃ, EDUCAÇÃO E REALIDADE(Rio Grande do Sul), REVISTA CAMPUS(Rio de Janeiro), JORNAL HOJE(São Paulo). Do casamento com Elenaide Batista dos Santos, de quem se divorciou anos depois, nasce sua segunda filha, Nívea Keila dos Santos Martins(13.03.1977). É entrevistado pelo jornalista Paulo Nunes Batista d`O POPULAR, sob o título "Vida e Iniciação Literária". É referenciado por José Vieira de Vasconcellos no livro "DOCUMENTA 203", do Ministério da Educação e Cultura(MEC).
1978. É aprovado em 13º lugar no CONCURSO PÚBLICO PARA PROMOTOR DE JUSTIÇA. É nomeado pelo Governador Irapuan Costa Júnior para a Comarca de Abadiânia. Quando da posse no Centro Administrativo de Goiânia, é orador da turma, sendo o discurso publicado em vários jornais.
1978. Faz curso de Especialização em DIREITO PENAL e PROCESSUAL PENAL, respectivamente, com os Doutores Licínio Leal Barbosa e Romeu Pires de Campos Barros. É referenciado por Lafayette de Azevedo Pondé no livro "DOCUMENTA 207", do Ministério da Educação e Cultura(MEC).
1978. Funda, juntamente com outros, a Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras. Tem seus trabalhos literários publicados nos livros ANUÁRIO DE POETAS DO BRASIL E ESCRITORES DO BRASIL, editados no Rio de Janeiro, por Aparício Fernandes.
1978. Vincula-se à ACADEMIA INTERAMERICANA DE LITERATURA E JURISPRUDÊNCIA. Funda o CLUBE BRASILEIRO DE LITERATURA. É eleito membro da UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO AMAZONAS. É resenhado por J. Heydecker, em São Paulo, no volume "LIVROS NOVOS".
1979. Publica, pela Editora Oriente, de Goiânia, o livro "FILOSOFIA DA CIÊNCIA" que recebe elogios do Boletim Informativo da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. É entrevistado pelo jornalista Brasigóis Felício, d`O POPULAR, sob o título "Precisamos de mais literatura".
1979. Recebe o DIPLOME D`HONNEUR DU CANNET, do Clube dos Intelectuais Franceses. É eleito ESCRITOR DO ANO, pelo Clube de Imprensa de Anápolis. É biografado por Nysa Moraes Figueiredo no ANUÁRIO DA ACADEMIA DE LETRAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. É elogiado por J. Heydecker no JORNAL DO BRASIL, Rio de Janeiro.
1979. É entrevistado pelo jornalista Roberto Pimentel, da FOLHA DE GOIAZ, sob o título "O momento é de inversão de valores". Vincula-se ao INSTITUTO CULTURAL DO VALE CARIRIENSE, em Juazeiro do Norte, Ceará. Recebe o MÉRITO BIBLIOGRÁFICO, da Associação Uruguaiense de Escritores e Editores. Torna-se membro da ACADEMIA ELDORADENSE DE LETRAS, no Estado de São Paulo. É referenciado por Sidiney Pimentel no livro "O MENINO DOURADO".
1979. É eleito DESTAQUE DO ANO EM LITERATURA, pelo Jornal TOP NEWS, de Goiânia. É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso Literário Hugo de Carvalho Ramos, numa promoção da UBE-GO e patrocínio da Prefeitura Municipal de Goiânia. Vincula-se à ACADEMIA GOIANIENSE DE LETRAS. É entrevistado pela jornalista Mariinha Cunha, do TOP NEWS, sob o título "Literatura como destaque do ano". É referenciado por Neila Monteiro no jornal FOLHA DE GOIAZ.
1980. Recebe o MÉRITO FILOSÓFICO, da Academia Internacional de Ciências Humanísticas. É eleito para a Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, na Cadeira 3, tendo como Patrono Gonzaga Duque. É referenciado por Sebas Sundfeld no livro "ROSAS SOBRE O PIANO".
1980. É recebido como membro do Ateneu Angrense de Letras e Artes, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. É entrevistado pelo jornalista Dilmar Ferreira, do CORREIO DO PLANALTO, sob o título "Filosofia divulga o nome de Anápolis". É biografado por Joaryvar Macedo no BOLETIM DO INSTITUTO CULTURAL DO VALE CARIRIENSE.
1980. Torna-se membro da INTERNATIONAL ACADEMY OF LETTERS OF ENGLAND, em Londres. Recebe a distinção HONRA AO MÉRITO, da Federação das Entidades Fronteiristas do Rio Grande do Sul. É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso de Poesia Moderna, promoção do Boletim Perfil, em Anápolis.
1980. Conclui o curso de ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL PENAL, na Faculdade de Direito da UFG, sob a orientação do Doutor Romeu Pires de Campos Barros. É referenciado por Pompília Lopes dos Santos na REVISTA DA ACADEMIA FEMININA DE LETRAS DO PARANÁ.
1981. É eleito INTELECTUAL DO ANO EM GOIÁS, pela Revista Brasília. É biografado por Alípio Mendes na REVISTA DO ATENEU ANGRENSE DE LETRAS. É referenciado por Clério José Borges, em Vitória, no jornal CORREIO POPULAR. Torna-se membro da Academia Maçônica de Letras do Brasil, no Rio de Janeiro. É elogiado por Raimundo Araújo no jornal A VOZ DOS MUNICÍPIOS, Rio de Janeiro.
1981. É Examinador na Comissão Julgadora do II Concurso de Poesia, promoção do Serviço Social do Comércio, em Anápolis. É eleito membro da ABRARTE CULTURA ARTÍSTICA DE PETRÓPOLIS. É entrevistado pelo jornalista Júlio Alves, da FOLHA DE GOIAZ, sob o título "A Filosofia ensina a viver e a pensar". É biografado por Isaias Batista dos Santos no livro "LIÇÕES QUE O MINISTÉRIO ENSINA". É referenciado por Modesto de Abreu no livro "MEUS 80 ANOS".
1981. Vincula-se à ACADEMIA DE LETRAS DA REGIÃO DO ABC, em Santo André, São Paulo. Recebe a distinção HONRA AO MÉRITO, da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, em Salvador. É eleito para a Academia de Letras José de Alencar, em Curitiba, no Paraná. Recebe a honraria GLORIA AO IMORTAL, da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, em Quixadá.
1981. Toma posse na ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS, no Rio de Janeiro. É Examinador na Comissão Julgadora do III Concurso de Poesia, promoção do Serviço Social do Comércio, em Anápolis. É referenciado por Arthur F. Baptista no livro "PRIMAVERA EM TROVAS". É biografado por Abdias Lima no jornal O ESTADO, de Fortaleza.
1981. Toma posse na Academia Anapolina de Letras e Artes, na Cadeira 37. É entrevistado pelo jornalista Modesto de Abreu, no ANUÁRIO DA ACADEMIA DE LETRAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, sob o título "Por que as academias hoje?". Recebe a distinção "LIDER DE LA FECHA SIMBOLO", pela Comissión Argentina Permanente Pro 20 de Julio.
1981. É resenhado por Benedicto Silva no BOLETIM INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. É referenciado por Vanildo de Senna no livro FUNDAMENTOS JURÍDICOS DA MAÇONARIA ESPECULATIVA. É referenciado por Abdias Lima no jornal FORTALEZA.
1981. Recebe o grau de CAVALEIRO ROSA CRUZ-GRAU 18, do Supremo Conselho do Brasil, no Rio de Janeiro. É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso de Acrósticos, promoção da AAFCL, de Anápolis. Torna-se membro da ACADEMIA DE ESTUDOS LITERÁRIOS E LINGUÍSTICOS, na Cadeira 15, tendo como Patrono, seu pai Adão Francisco Martins.
1981. É resenhado por Modesto de Abreu no ANUÁRIO DA ACADEMIA DE LETRAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. É referenciado por J. Leite Sobrinho no JORNAL DA PARAÍBA.
1982. Lança o livro "SOCIOLOGIA GERAL & ESPECIAL". Publica, no Rio de Janeiro, bem como o livreto "PERFIL LITERÁRIO". É empossado na Cadeira 31, da Academia Evangélica de Letras do Brasil, no Rio de Janeiro, tendo como patrono, o Teólogo Almir Gonçalves. É eleito titular do Centro Literário de Felgueiras, em Portugal. É referenciado por Mariinha Mota, em São Paulo, no JORNAL A RUA.
1982. É entrevistado pelo jornalista Roberto Pimentel, da FOLHA DE GOIAZ, sob o título "A Literatura Goiana acompanha o momento atual". É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso de Sonetos, promoção do Boletim Perfil. Preside a FEDERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES CULTURAIS DE ANÁPOLIS. É pesquisado por Betty Antunes de Oliveira no livro "ANTONIO TEIXEIRA DE ALBUQUERQUE-O PRIMEIRO PASTOR BATISTA BRASILEIRO".
1982. É Expositor no Congresso Maçônico Internacional do Rio de Janeiro, com o tema "O MATERIALISMO E A MAÇONARIA", tese publicada no CORREIO DO PLANALTO, em l5 de agosto de l982. É nomeado pelo Decreto 2682/82, Membro do Conselho Municipal de Cultura de Anápolis, pelo então Prefeito, Dr. Olimpio Ferreira Sobrinho. É elogiado por Abdias Lima no jornal CORREIO DO CEARÁ.
1982. É entrevistado pelo jornalista Fernando Martins, d`O POPULAR, sob o título "Uma Visão Panorâmica da Realidade Sociológica". Recebe a honraria PRIMEIRO PRÊMIO DE PLAQUETE, do Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana. É biografado por Reis de Souza na REVISTA BRASÍLIA. É referenciado por Maurílio Lemes no jornal DIÁRIO DA MANHÃ.
1983. No dia 19 de março, no Auditório da FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE GOIÁS(FIEG), toma posse na Cadeira 37, da ACADEMIA GOIANA DE LETRAS, tendo como Patrono Crispiniano Tavares e sendo recebido pelo jornalista Jaime Câmara, em solenidade presidida pelo acadêmico Ursulino Leão. É biografado por José Mendonça Teles no livro "GENTE & LITERATURA".
1983. Torna-se Diretor da Revista PERFIL, da Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras. É entrevistado pelo jornalista Roberto Pimentel, da FOLHA DE GOIAZ, sob o título "A Literatura Goiana atual". É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso de Trovas, promoção da AAFCL, de Anápolis. É pesquisado por José dos Reis Pereira no livro "BREVE HISTÓRIA DOS BATISTAS DO BRASIL".
1983. Recebe o diploma de MEMBRE D`HONNEUR, do Clube dos Intelectuais de Paris. É Expositor na Loja Maçônica União e Justiça, com o tema "O CÓDIGO CANÔNICO DO PAPA JOÃO PAULO II". Prefacia o livro "NATUREZA DO VENTO", de Petrônio Botelho Rocha. É entrevistado pelo jornalista Roberto Pimentel, da REVISTA NACIONAL, do Rio de Janeiro, sob o título "Obras de Goiás e sobre Goiás".
1983. Torna-se Membro Fundador da Academia de Letras Municipais do Brasil, com sede em São Paulo. Participa da Comissão Julgadora do "PRÊMIO CULTURAL FOLHA DE GOIAZ", focalizando a vida e a obra de James Fanstone. É examinador do III Concurso de Poesia Moderna, do SESC, em Anápolis. É referenciado por Renato Baez no livro "GENEALOGIA E OPINIÕES".
1983. Figura no livro de José Mendonça Teles "GENTE & LITERATURA", como um dos 32 nomes ligados à literatura goiana. É verbete do "DICIONÁRIO LITERÁRIO BRASILEIRO", de Raimundo Menezes. É entrevistado pelo jornalista Fernando Martins, d`O POPULAR, sob o título "Pensamento de um novo acadêmico".
1983. Como membro titular correspondente, vincula-se a diferentes entidades culturais do país, entre as quais, Academia de Letras e Artes de Pernambuco, Academia Conquistense de Letras, Academia Internacional de Ciências Humanísticas, Academia Poços-Caldense de Letras, Academia Eldoradense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana, Instituto Histórico e Geográfico de Jaguarão.
1983. Tem seus trabalhos literários publicados em vários jornais e revistas, entre os quais, CORREIO DO CEARÁ, de Fortaleza, REVISTA NACIONAL, do Rio de Janeiro, JORNAL DA PARAIBA, de Campina Grande, REVISTA BRASILIA, do Distrito Federal, TRIBUNA PIRACICABANA, de Piracicaba. Conclui o curso de ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO PENAL, na Faculdade de Direito da UFG, sob a orientação do Doutor Licínio Leal Barbosa.
1984. É eleito Orador Oficial da Loja Maçônica LEALDADE E JUSTIÇA II, sob a Presidência do Venerável Mestre, Dr. Pedro Muniz Coelho. Como Membro do Conselho Filosófico de Kadosch nº 09, de Goiânia, presidido pelo Grão Mestre, Dr. Absaí Gomes Brito, alcança o GRAU 30. Vincula-se como membro titular correspondente à Academia de Letras de Brasília e à Academia de Letras do Planalto, em Luziânia. É biografado por Luiz Vital Duarte no livro "RUY BARBOSA-SUA OBRA, SUA PERSONALIDADE".
1984. Publica artigos de crítica literária, em diferentes jornais, sobre mais de uma centena de autores goianos e nacionais. Recebe referências elogiosas, via jornais e revistas, através de artigos de Gilberto Freyre(FOLHA DE SÃO PAULO), Carlos Alberto Azevedo(DIÁRIO DE PERNAMBUCO), Robinson Cavalcanti(JORNAL DO COMMERCIO), José dos Reis Pereira(JORNAL BATISTA), E. D`Almeida Vitor(CORREIO BRAZILIENSE), Abdias Lima(TRIBUNA DO CEARÁ), Sebas Sundfeld(O MOVIMENTO), Modesto de Abreu(REVISTA DA ACADEMIA), Reis de Souza(REVISTA BRASÍLIA), Ângelo Monteiro(JORNAL DE LETRAS), Carlos Ramos(TRIBUNA DE CAXIAS), etc.
1984. Lança o livro "LETRAS ANAPOLINAS", Antologia de Poesia e Prosa, reunindo mais de duzentos literatos de Anápolis. É Expositor no III Ciclo de Conferências Jurídicas, em Anápolis, com o tema "OS CURSOS JURÍDICOS NO BRASIL". Vincula-se à CASA DE CULTURA DE ITABERABA, no sertão da Bahia. Prefacia o livro "ESTILHAÇOS DE SAUDADE", de Rosalina Marques da Costa.
1985. É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso Literário José Décio Filho, promoção da UBE-GO. É referenciado por Eustázio Pereira, em Santos, no JORNAL DESTAQUE. Recebe "DIPLOME D`ACADEMICIEN", da La Fleur des Neiges, France. É agraciado com o "MÉRITO CULTURAL", da Escola Humanista e Cultural do Rio Branco, Acre. É referenciado por Henriette Kaisser na revista ACADEMIE DE LA FLEUR DES NEIGES, FRANCE. Recebe a Comenda "KNIGHT GRAND CROSS", da Royal Order of Our Lady of Grand Gothia, Inglaterra.
1985. É referenciado por Anna Leite, de São Paulo, no jornal A REGIÃO. É eleito para a ACADEMIA PETROPOLITANA DE EDUCAÇÃO, em Petrópolis. É referenciado por Enéas Athanázio, em Santa Catarina, no jornal TRIBUNA DA FRONTEIRA. É referenciado por Raimundo Araújo, do Rio de Janeiro, no jornal A VOZ DOS MUNICÍPIOS.
1986. Recebe o título "COMMANDEUR DE JUSTICE DE L`ORDRE ROYAL DE SAINT-ANDRE DE SCYTHIE, Inglaterra. É entrevistado pelo jornalista Júlio Alves, da IMAGEM ATUAL, sob o título "AAFCL divulga Anápolis no Brasil e exterior". Recebe a honraria "COMENDA BISPO AZEREDO COUTINHO", da Academia de Letras e Artes de Pernambuco. É biografado por Altamiro de Moura Pacheco na REVISTA DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS. É referenciado por Luiz Vital Duarte no livro A EDUCAÇÃO EM PERNAMBUCO.
1986. Publica o livro "JORNALISTAS, POETAS E ESCRITORES DE ANÁPOLIS", antologia de poesia e prosa, com 600 páginas. Vincula-se à ACADEMIA PETROPOLITANA DE POESIA RAUL DE LEONI, em Petrópolis. É designado Coordenador das atividades do Ministério Público, em Anápolis. É resenhado por Apolônia Gastaldi no livro "A FORÇA DO BERÇO". É referenciado por Jacy Gomes de Almeida no livro "IMINÊNCIAS III". É biografado por Jaime Câmara na REVISTA DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS.
1987. É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso de Decoração Natalina, numa promoção do Clube de Diretores Lojistas de Anápolis. É entrevistado pela jornalista Mirza Seabra Toschi, da GAZETA POPULAR, sob o título "Academia divulga Anápolis". Recebe o "DIPLOME DE MEMBRE D`HONNEUR, da Societé des Poètes et Ecrivains Régionalistes, Nimes, França.
1987. É referenciado por Luiz Carlos Mendes no jornal GAZETA POPULAR. Publica o livreto "CADEIRA 15-PERFIL BIOGRÁFICO". Tem seu livro "FILOSOFIA DA CIÊNCIA" resenhado por Antonio Paim no volume BIBLIOGRAFIA FILOSÓFICA BRASILEIRA. É referenciado por Geraldo Coelho Vaz no livro REVIVENDO.
1987. É entrevistado pelo jornalista Fábio di Souza, da GAZETA POPULAR, sob o título "Endereçário Cultural Brasileiro". Prefacia o livro FUNDO DE GAVETA, de João Batista Machado. É referenciado por Luiz do Couto Filho no jornal CIDADE DE GOIÁS. Recebe o título de PROFESSOR DECANO da Faculdade de Direito de Anápolis. Toma posse na ACADEMIA PETROPOLITANA DE LETRAS, em Petrópolis.
1987. Publica o livro "ENDEREÇÁRIO CULTURAL BRASILEIRO", com nomes e endereços de instituições culturais. É biografado por Ari Lins Pedrosa no livro "O VÉU DO VENTO". É referenciado por Diniz Felix Santos, em Brasilia, no boletim POIETIKÉ.
1988. É Examinador na Comissão de Concurso para Oficial de Registro Civil, em Souzânia, Anápolis, numa promoção do Tribunal de Justiça de Goiás. Prefacia o livro FOLHAS ESPARSAS, de Laurentina Murici de Medeiros. É biografado por Francisco Igreja no "DICIONÁRIO DE POETAS CONTEMPORÂNEOS". É referenciado por Eno Teodoro Wanke no livro "XIXI NO ABISMO".
1988. Recebe a distinção MEDALHA COMEMORATIVA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA, do Instituto Histórico e Cultural Pero Vaz de Caminha, em Brasília. Prefacia o livro BARRO DO MESMO BARRO, de Paulo Valença. É eleito VICE-PRESIDENTE DA UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DE GOIÁS, sob a Presidência de Geraldo Coelho Vaz. É resenhado por Haydée Jayme Ferreira no livro "O CANTO DO CISNE".
1989. Prefacia o livro A FACE OFENDIDA, de Paulo Valença. É eleito para a ACADEMIA ACREANA DE LETRAS, no Acre, Rio Branco. É referenciado por Ismael Gomes da Silva no livro "SEARA DE ILUSÕES". Prefacia o livro UM PEDACINHO DO MEU SONHO, de Euripedes Balsanulfo de Freitas. Torna-se membro do Conselho Fiscal da Associação Goiana do Ministério Público.
1989. 26.12.1989. Casa-se com Amália de Alarcão, de quem se divorcia alguns anos depois. É referenciado por José Pinheiro Fernandes no livro "O REAL INIMAGINÁVEL". É referenciado por Wanderley de Medeiros no jornal O POPULAR. É elogiado por Luiz Vital Duarte no livro "EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO COMUNISMO NO BRASIL".
1990. Prefacia o livro RELVA AZUL, de Leonice Pesci Vidotto. Recebe a distinção PERSONALIDADE CULTURAL DA DÉCADA NEOTROVISTA, do Clube dos Trovadores Capixabas, em Vitória, Espírito Santo. Prefacia o livro "PÔ...EMAS", de Manoel Messias de Morais. É biografado como verbete na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho. É referenciado por Gênio Eurípedes em Jataí no jornal FOLHA DO SUDOESTE.
1991. É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso Nacional Coplaven de Literatura, numa promoção do Grupo Coplaven. Toma posse como membro da INTERNATIONAL WRITERS AND ARTISTS ASSOCIATION, nos Estados Unidos. É eleito titular do MOVIMENTO POÉTICO EM SÃO PAULO.
1992. É Examinador na Comissão Julgadora do Concurso Nacional Master de Literatura, numa promoção do Grupo Master. É referenciado por Rosemary Pereira, no jornal O RADAR, no Paraná. Recebe a honraria DESTAQUE DE IMAGEM, da Revista Imagem Atual, de Anápolis. Toma posse como MIEMBRO ACADEMICO "AD HONOREN", da ACADEMIA DE BELLAS LETRAS DEL CONO SUR, Uruguai. É referenciado por Anand Rao no jornal CORREIO BRAZILIENSE.
1993. Recebe a distinção MÉRITO JUSCELINO KUBITSCHEK, do Supremo Conselho Internacional, em Brasília. É Conferencista na Fundação Universidade Estadual de Anápolis(UNIANA). É referenciado por Alaor Scisínio, do Rio de Janeiro, no jornal LETRAS ITAOCARENSES.
1993. Recebe o título de CIDADÃO ANAPOLINO, da Câmara Municipal de Anápolis, pelo Decreto Legislativo 001/93, de l6.03.93, de autoria do Vereador Achiles Mendes Ribeiro, sendo Presidente o Vereador José Escobar Cavalcante. É biografado por Adrião Neto no livro "ESCRITORES PIAUIENSES DE TODOS OS TEMPOS". É biografado por Lucélia Cunha no jornal O POPULAR.
1994. Recebe a honraria COMENDA GOMES DE SOUZA RAMOS, da Prefeitura Municipal de Anápolis. É resenhado por Nelly Alves de Almeida no livro "REGISTRO DE UMA OBRA". Torna-se verbete do DICIONÁRIO DA INTERNATIONAL WRITERS AND ARTISTS ASSOCIATION, nos Estados Unidos. É eleito para a ACADEMIA JATAIENSE DE LETRAS, em Jataí, Goiás. Toma posse como membro da ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS, em Niterói.
1994. É verbete na ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA DE LITERATURA CONTEMPORÂNEA, editada no Rio de Janeiro. É referenciado por Darcy França Denófrio no livro "ANTOLOGIA DO CONTO GOIANO I". É referenciado por Napoleão Valadares no DICIONÁRIO DE ESCRITORES DE BRASÍLIA. É mencionado por Vera Maria Tietzmann Silva no livro "ANTOLOGIA DO CONTO GOIANO II".
1995. Lança o livro "ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS", dicionário biobibliográfico, com 1052 páginas. Assume a Cadeira 59, da ACADEMIA ITAOCARENSE DE LETRAS, em Itaocara, Rio de Janeiro. É eleito para a ACADEMIA CATALANA DE LETRAS, em Catalão, Goiás.
1995. Torna-se membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO DISTRITO FEDERAL, em Brasília. É referenciado por Vera Maria Tietzmann Silva no livro "ANTOLOGIA DO CONTO GOIANO II". É analisado por Gabriel Nascente no jornal DIÁRIO DA MANHÃ. Publica artigo na ANTOLOGIA DE VERBETES DA ENCICLOPÉDIA LITERÁRIA, no Rio de Janeiro.
1995. Recebe OFÍCIO CONGRATULATÓRIO da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, pelo lançamento do livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, numa iniciativa do Deputado José Lopes. Vincula-se à Cadeira 23, da ACADEMIA TAGUATINGUENSE DE LETRAS, no Distrito Federal, tendo como Patrona Leodegária de Jesus. É referenciado por Gabriel Nascente no livro "VENTANIA".
1996. Pela MASTER, do Rio de Janeiro, publica o livro "ESCRITORES DE GOIÁS", dicionário biobibliográfico, com 815 páginas. Toma posse, na Cadeira 23, do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GOIÁS, tendo como Patrono Crispiniano Tavares, sob a Presidência de José Mendonça Teles. É referenciado por Paulo Nunes Batista no livro "O SAL DO TEMPO".
1996. Prefacia o livro "LIRA LIVRE", de Celso Cavalcante Batista. Tem seus livros expostos, na EXPOSIÇÃO DE ARTE E LITERATURA, de Leonice Pesci Vidotto, em Osvaldo Cruz, São Paulo. Escreve o POSFÁCIO do livro ARESTAS DE SEDA, de Francisco Nascimento. É referenciado por Hugo Ayaviri Amurrio no livro "CULTURA MUSICAL".
1996. Torna-se membro da ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES DO AMAZONAS, em Manaus. Recebe a distinção MEDALHA COMEMORATIVA DOS 300 ANOS DA MORTE DE ZUMBI, em Brasília, DF, através do Supremo Conselho Internacional da OIC. É Examinador no IV Momento Poético da Rede Municipal de Ensino. É citado por Joanyr de Oliveira no livro "PLURICANTO".
1996. Concede entrevista aos alunos da Universidade Estadual de Anápolis(UNIANA). É Conferencista na Aula Inaugural da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá, Goiás. Prefacia o livro "IMPÉRIO DOS DESEJOS", de Maria da Luz. Ao lado de Alaor Barbosa e Geraldo Coelho Vaz, integra a Comissão que analisa o CURRICULUM VITAE e opina sobre a candidatura de Ubirajara Galli à Cadeira 26 da Academia Goiana de Letras. Esta cadeira terminou sendo ocupada por Augusta Faro Fleury de Melo.
1997. Tem sua HOME PAGE publicada na INTERNET, no seguinte endereço: http://www.genetic.com.br/~mario, tendo como e-mail: mariormartins@hotmail.com. É eleito para a ACADEMIA MANTIQUEIRA DE ESTUDOS FILOSÓFICOS, em Barbacena, Minas Gerais. Recebe o segundo lugar no OITAVO CONCURSO NACIONAL DE OBRAS PUBLICADAS, com o livro "ESCRITORES DE GOIÁS", em São Lourenço, Minas Gerais. No dia 07 de agosto, é promovido pelo Conselho Superior do Ministério Público, ao cargo de PROCURADOR DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, último degrau da carreira ministerial.
1997. Assume a Cadeira 98, da ACADEMIA DE LETRAS E CIÊNCIAS DE SÃO LOURENÇO, Minas Gerais, tendo como Patrono o Marquês de Olinda. É biografado na coluna PERSONALIDADES-VULTOS ANAPOLINOS, do Jornal "A NOTÍCIA", pelo jornalista Júlio Alves. Profere palestra na Universidade Estadual de Anápolis(UNIANA), focalizando a literatura goiana. Tem seus poemas publicados na antologia OFICINA CADERNOS DE POESIA, de Sérgio Gerônimo, do Rio de Janeiro. É bibliografado no livro LITERATURA PIAUIENSE PARA ESTUDANTES, de Adrião Neto. É referenciado no livro MEIO SÉCULO FORMANDO GERAÇÕES, de Olimpio Ferreira Sobrinho.
1998. Em 24 de abril, é publicada no DIÁRIO OFICIAL, sua aposentadoria como Procurador de Justiça do Estado de Goiás. Passa a residir também na cidade de Palmas, Capital do Estado do Tocantins.
1999. Pela Editora Master, do Rio de Janeiro, publica o seu livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, com 1230 páginas, apresentando a obra e a biografia de todos os escritores que nasceram ou viveram no Estado de Goiás.
2000. Dedica-se exclusivamente a atividades literárias, fazendo palestras, seminários e conferências sobre literatura goiana e tocantinense, bem como pesquisando material para o seu novo dicionário.
2001. Pela Editora Master, do Rio de Janeiro, publica o seu livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, com 924 páginas, focalizando a obra e a biografia de todos os escritores que nasceram, passaram ou viveram no antigo Norte de Goiás e no hoje Estado do Tocantins.
2001. Faz Pós-Graduação em Administração Pública, no III CEPE(CICLO DE ESTUDOS DE POLÍTICA E ESTRATÉGIA), num convênio entre a UNITINS(UNIVERSIDADE DO TOCANTINS) e a ADESG(ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA), quando estuda no Rio de Janeiro para complementação do curso, através de visitas aos diferentes Ministérios e Instituições Públicas.
2001. 28.9. Recebe o título de “PERSONA INTELECTUAL”, pela Casa de Letras, de Paraiso, no Tocantins, em solenidade pública realizada no Teatro Municipal “Cora Coralina” daquela cidade.
2002. No dia 05.04.2002, sob a Presidência do Dr. Juarez Moreira, toma posse como membro da Academia Tocantinense de Letras, Cadeira 37, tendo como Patrono o Frei José Maria Audrin, sendo recebido pelo orador da Academia, o maranhense, de Alto Parnaíba, José Cardeal dos Santos.
2002. Como resultado de trabalho feito juntamente com Mery Ab-Jaudi Ferreira Lopes e Vânio José Simoneto, seu texto “REFLEXOS DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL NAS FINANÇAS MUNICIPAIS” é publicado no livro CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA, editado pela EDUCON/UNITINS, com apresentação do professor Galileu Marcos Guarenghi, Diretor do Projeto Telepresencial.
2003. Continuou suas atividades literárias, proferindo palestras, seminários e conferências sobre literatura goiana e tocantinense. Com o título de DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, inseriu na Internet, todas as biografias do dito dicionário, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
2004. 14.01. Concede entrevista à Rádio Comunitária de Ipupiara, também chamada de “FORTALEZA DE SÃO JOÃO”, sobre sua infância na cidade e suas atividades profissionais e literárias, ocasião em que é entrevistado pelos locutores Paula Saldanha, Aristides Silva, Mary e André, além de seu Diretor Renato. Além da atualização constante do DICIONÁRIO, via internet, continua produzindo artigos literários e proferindo palestras sobre literatura.
2004. 12.03. Pela Portaria 003/2004, da Presidente Isabel Dias Neves, foi nomeado Coordenador do Projeto PATRONO, da Academia Tocantinense de Letras, em Palmas, com a finalidade de levantar a vida e obra de cada um dos PATRONOS da Academia, em número de 40.
2004. 13.07. Lança em sua cidade natal-Ipupiara e também em Lençóis, Bahia- seu novo livro CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, focalizando as figuras de Horácio de Matos, Militão Rodrigues Coelho, Franklin de Albuquerque e Abílio Wolney, além de Feliciano Machado Braga, Antonio de Siqueira Campos, José Wilson Siqueira Campos e mais os Coronéis Isidório Ribeiro dos Santos e Artur Ribeiro dos Santos. Este livro foi focalizado pela jornalista Elisangela Farias, no JORNAL DO TOCANTINS, de 15.09.2004, sob o título “HOMENAGEM AOS CORONEIS BRASILEIROS”.
2004. 26.08. Na Escola Técnica Federal de Palmas, como representante da Academia Tocantinense de Letras, profere palestra sobre LITERATURA.
2004. 01.09. Recebe OFÍCIO CONGRATULATÓRIO da Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins, pelo lançamento do livro CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, numa iniciativa do Deputado Laurez Moreira.
2005. 17.06. Lança na Livraria Palmas Cultural, em Palmas, Tocantins, a 2ª Edição do livro RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS, apresentando a biografia dos 40(quarenta) PATRONOS e dos 40(quarenta) TITULARES.
2006. Coloca na INTERNET, no site www.mariomartins.com.br, o livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, apresentando a biografia de todos os PATRONOS, FUNDADORES DE CADEIRA e TITULARES DAS 40 CADEIRAS. Foram elaboradas 274 biografias entre os Patronos, Fundadores e Titulares da Academia Brasileira de Letras.
2006. 16. 06. Funciona como cicerone do escritor Gilberto Mendonça Teles que esteve em Palmas, proferindo palestra no Auditório do MEMORIAL COLUNA PRESTES, na Praça dos Girassóis.
2007.15.01. Lança em Ipupiara, na Bahia, juntamente com seu irmão Filemon Francisco Martins, o livro DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMÍLIA RIBEIRO MARTINS, com 587 nomes de parentes e aderentes.
2007. 10.02. Lança na Livraria Palmas Cultural, em Palmas, Tocantins, a 2ª Edição do livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, apresentando 274 biografias dos PATRONOS, FUNDADORES DE CADEIRAS e dos 40(quarenta) TITULARES atuais.
2007.10.05. Lança em Palmas, Tocantins, o livro MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGÉLICO, apresentando mais de 200 biografias de missionários norte-americanos e ilustres nomes do evangelismo brasileiro.
2007. Trabalha na elaboração do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA EVANGÉLICA DE LETRAS DO BRASIL, de que é Membro Correspondente. O texto parcial se encontra na internet, no site www.mariomartins.com.br O livro já foi publicado.
2007. Trabalha na elaboração do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS, de que é Membro Titular, na Cadeira 37. O texto parcial se encontra na internet, no site www.mariomartins.com.br
2007. Trabalha na elaboração do DICIONÁRIO BIOBLIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GOIÁS, de que é Membro Titular, na Cadeira 23. O texto parcial se encontra na internet, no site www.mariomartins.com.br
2008. Trabalha na elaboração do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA FEMININA DE LETRAS E ARTES DE GOIÁS(AFLAG). O texto parcial se encontra na internet, no site www.mariomartins.com.br
2008. Lança na FEIRA DO LIVRO, em Palmas, na Praça dos Girasóis, no dia 18.05.2008, dois livros de sua autoria, Dicionário do Instituto Histórico e Dicionário da Academia Feminina, para um auditório com mais de 200 pessoas.
2008. Trabalha na elaboração do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA GOIANIENSE DE LETRAS, de que é Membro Titular na Cadeira 13. O texto parcial se encontra na internet, no site www.mariomartins.com br e ainda em www.academiagoianiense.org.br
18.09.2008. Pelo seu livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA GOIANIENSE DE LETRAS, a ASA EDITORA GRÁFICA LTDA(KELPS), de Goiania, recebeu da SIGEGO e da ABIGRAF, o Diploma OURO, concedido pelo IV PRÊMIO AQUINO PORTO de Excelência Gráfica-Criação e Produção.
2008. Trabalha na elaboração de seu novo livro, contendo alguns dos artigos publicados em Jornais e Revistas, alem da Internet, com o titulo A CONSCIÊNCIA DA LIBERDADE E OUTROS TEMAS.
2008. Conclui seu livro MANIFESTO CONTRA O ÓBVIO E OUTROS ASSUNTOS, reunindo outros artigos de jornais e revistas, além de textos na Internet.
2009. Publica o livro ENCANTAMENTO DO MUNDO E OUTRAS IDÉIAS(Goiania, Kelps, 2009).
2009. Publica o livro CONFLITO DE GERAÇÕES E OUTRAS PROVOCAÇÕES(Goiania, Kelps, 2009).
2010. Faz a segunda edição de CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS(Goiania, Kelps, 2010), bem como GILBERTO FREYRE, O EX- PROTESTANTEoiania, Kelps, 2010).
2011. Publica o livro RAZÃO DO MEU VIVER E OUTRAS
AMENIDADES(Goiania, Kelps, 2011).
2011. Participa da FLIT(Feira Literaria Internacional do Tocantins), no mês de julho, onde lança três(3) livros.
2012. Publica o livro AMOR DA MINHA VIDA E OUTROS
SENTIMENTOS(Goiania, Kelps, 2012).
ATENÇÃO. A Fortuna Crítica deve começar em página IMPAR.
FORTUNA CRÍTICA
(COMENTÁRIOS SOBRE OS LIVROS DE
MÁRIO RIBEIRO MARTINS)
ABDIAS LIMA, in TRIBUNA DO CEARÁ. Fortaleza, 20 de julho de l979: “FILOSOFIA DA CIÊNCIA é o novo livro de reflexão filosófica de Mário Ribeiro Martins. É uma outra dimensão didática da filosofia, em linguagem simples, clara e com apresentação metódica. Utilizado por diferentes segmentos, o livro tem recebido os maiores elogios da crítica especializada, especialmente pela forma objetiva como a matéria é apresentada. O autor, Mário Ribeiro Martins, é Bacharel e Mestre em Teologia, Licenciado em Filosofia Pura, Bacharel em Ciências Sociais e Direito. Especializou-se em Educação Moderna e Administração Pública, respectivamente, em Madrid e Alcalá de Henares, na Espanha. Seu livro é indispensável aos estudantes e estudiosos de filosofia, podendo servir também para leituras complementares em outros cursos”.
ABEL BEATRIZ PEREIRA, via Correspondência. Florianópolis, SC, 16.02.1998: “Muito me vali e tenho me valido até hoje, de seu ENDEREÇÁRIO CULTURAL BRASILEIRO. Se houver uma 2ª Edição ou quando houver, se houver, não esqueça de A FIGUEIRA. Eu é que me esqueci do eminente amigo, o dr. Mario Martins. Onde é que eu estou com esta minha cabeça? Ou será ingratidão mesmo? Você é o “endereçarista cultural impar” no Brasil e, quiçá, no mundo”.
ABSAÍ GOMES BRITO, in LIBERDADE E UNIÃO. Goiânia, 30 de março de 1983: “A Academia Goiana de Letras tem, desde a noite de sábado, novo integrante-Mário Ribeiro Martins-empossado na Cadeira 37, cujo Patrono é Crispiniano Tavares que, como Mário Martins, era também baiano, mas tornou-se goiano por adoção. Autor de vários livros, nas áreas de filosofia, teologia, sociologia, literatura, destacando-se, entre outros, “GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE”, “FILOSOFIA DA CIÊNCIA”, “MISCELÂNIA POÉTICA”, o novo acadêmico é também Professor Universitário e Promotor de Justiça na Manchester Goiana, onde se destaca como Presidente da Federação das Entidades Culturais de Anápolis”.
ACADEMIA CARIOCA DE LETRAS, via Correspondência. Rio de Janeiro, 08.06.2007: “Prezado Mario Ribeiro Martins, Muito grata! Acabo de receber DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS e MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGÉLICO. Na Biblioteca da Academia Carioca de Letras serão lidos com a devida atenção e cuidado que merecem, a começar por mim, atual Presidente da Academia. Tudo de bom, bonito e um abraço fraterno da Stella Leonardos, secretária geral da UBE”.
ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA, via Correspondência.
Salvador, Bahia, 27.06.2007: “Prezado Escritor Dr. Mario Ribeiro
Martins, tenho a satisfação de acusar e agradecer o recebimento das
seguintes obras de sua autoria-DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO
DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS,
CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, DICIONÁRIO
GENEALÓGICO DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS e
MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO
BRASIL EVANGELICO, já inseridos na biblioteca desta casa, o que
é uma honra, eis que Vossa Excelência é também um baiano da Chapada
Diamantina. Atenciosamente, Edivaldo Boaventura, Presidente
em exercício”.
ADRIÃO NETO, via e-mail. Teresina, Piauí, 25.11.2004. “Pelo
inestimável valor e magnitude de sua gigantesca obra, Mário Ribeiro
Martins tem lugar garantido na honrosa galeria dos maiores escritores
e homens de letras do Brasil. Com a construção desta obra, de
colossal importância para a Literatura Nacional, Mário Ribeiro Martins
– um dos mais notáveis dicionaristas biográficos e homens de
letras do país –, pode e deve ser considerado com o seu conterrâneo,
o baiano Sacramento Blake da Literatura Brasileira”.
AFFONSO ARINOS DE MELLO FRANCO FILHO, via e-mail. Rio
de Janeiro, 20.12.2006: “Agradeço, penhorado, a amável gentileza
do seu fecundo DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS
DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, com 1.034
páginas, eis que, além do meu nome na Cadeira 17, lá estão também
muito bem retratados meu pai Afonso Arinos de Mello Franco(1905),
na Cadeira 25 e o velho Affonso Arinos de Mello Franco(1868), na
Cadeira 40. Parabéns pelo excelente livro”.
AFRÂNIO COUTINHO et al, in ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA
BRASILEIRA. Rio de Janeiro: Mec/Fae, 1990, II vol, página 870:
“Mário Ribeiro Martins, nascido em 07 de agosto de 1943, Ipupiara,
Bahia, poeta, biógrafo, Promotor de Justiça, Professor Universitário,
diplomado em Ciências Sociais, Teologia e Direito. Membro da Academia
Goiana de Letras, da Academia de Letras e Artes de Pernambuco,
da Academia de Letras José de Alencar, entre outras. Autor de
vários livros, entre os quais, GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE, PERFIL LITERÁRIO, MISCELÂNIA POÉTICA, SOCIOLOGIA DA COMUNIDADE, CORRENTES IMIGRATÓRIAS NO BRASIL, ESBOÇO DE SOCIOLOGIA, etc”.
AIDENOR AIRES, via correspondência. Goiânia, 21.07.2008:
“Ilustre escritor Mário Ribeiro Martins, com meus cumprimentos,
dirijo-me ao prezado confrade para agradecer a sua especial gentileza
de enviar ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás exemplares
de suas importantes obras: Dicionário Biobibliográfico da Academia
Goianiense de Letras, Dicionário Biobibliográfico da Academia
Goiana de Letras, Dicionário Biobibliográfico da Academia Evangélica
de Letras do Brasil, Dicionário Biobibliográfico da Academia
Feminina de Letras e Artes de Goiás, Dicionário Biobibliográfico
do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Saliento a relevância
destes trabalhos para o acervo do IHGG, como também para divulgação
das Instituições e dos intelectuais goianos. Nestes trabalhos,
como no restante de sua vasta produção cultural, destaca-se o acurado
tino de pesquisador, historiador e amoroso trabalhador de nossas
letras. Reiterando meus cumprimentos, renovo, ao ensejo, em nome
da comunidade do IHGG, as expressões de nossa admiração e reconhecimento”.
ALAN BARBIERO (Reitor da UFT), via Oficio. Palmas, 20.10.2009:
“Assunto: Parabenizar pelo lançamento do livro CONFLITO DE
GERAÇÕES E OUTRAS PROVOCAÇÕES. Prezado Mario,
agradeço ao eminente escritor a gentileza de repassar-me o livro com
o titulo acima. Parabenizo-o por mais esta conquista com a certeza
de que seu trabalho ocupará um lugar de destaque no acervo literário
da humanidade. Lamento não ter comparecido à sessão de autógrafos
em razão de viagem a Porto Alegre, para reunião da ANDIFES.
Renovamos o nosso voto de estima e consideração. Atenciosamente,
Alan Barbiero”.
ALARICO VELLASCO, in O POPULAR. Goiânia, 17 de abril de
1995: “Ainda há pouco o escritor Mário Ribeiro Martins- que é também
Promotor de Justiça, em Anápolis, Goiás- acaba de lançar o
livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, com
l.052 páginas, de extraordinária qualidade, onde o autor consigna à
página 93, entre os l.500 nomes ali focalizados, um verbete especial
sobre o Professor Benedicto Silva, goiano, de Campo Formoso, hoje
Orizona, que completa nesta data os noventa anos de idade e a quem
homenageamos, nesta festa realizada no salão da CASA SUIÇA,
aqui no Rio de Janeiro”.
ALINE FRANÇA-LENA TALITA (via orkut, em 30.10.2011) oi mário, amo essas fotografias com parentes e amigos.. ví muitas... vi a riqueza de felicidade na companhia deles; as coisas boas e natural da vida simples que os grilhões da sofisticação não conseguem mudar; entendes, não falo contra o que é prático e bom no contexto do que o dinheiro pode oferecer, mas da alegria de desfrutar com muita felicidade tudo o que se tem... nos reporta ao passado, também. você é fantástico e julguei que eras muito sofisticado, talvez, hoje, não... claro que o meio que se vive torna o homem, produto... mas, gosto imensamente dessa naturalidade de vida... e como apesar de tudo quanto já amealhaste ... tua alma é simples....beijos.LENA TALITA
ALOISIO MIGUEL MARQUES, in JORNAL DA SEGUNDA. Goiânia,
16 de maio de 1995: “Mário Ribeiro Martins enriquece o acervo da cultura goiana com mais uma obra de peso. O livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, com 1.052 páginas, já nas melhores livrarias do ramo, transcende o comum das pesquisas. É obra de consulta obrigatória e indispensável para se conhecer melhor a história do pensamento escrito nesta parte do Brasil, cobrindo os séculos XVIII, XIX e XX, com mais de 1500 verbetes apresentados em ordem alfabética e entrada pelo nome de batismo, focalizando autores que nasceram, viveram ou passaram pelo Estado de Goiás”.
ANA BRAGA, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, l5 de fevereiro de
1995: “ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS é fruto
de uma pesquisa literária de mérito incomensurável. Trabalho de
fôlego, como costumamos dizer. Texto onde o autor se revela um
notável pesquisador, um analista dos gêneros literários e um coordenador
organizado, conhecedor de nossos valores literários e, acima
de tudo, o idealista que soube garimpar nomes ilustres, desde o século
dezoito até a modernidade, resumo dos nossos autores, ressaltados
os gêneros e as obras dos mesmos. Seu livro, Mário Ribeiro Martins,
foi um presente régio para a literatura goiana”.
ANA CLELIA DE FREITAS, via email. Recife, 25.09.2011(anaklelia@gmail.com).MARIO RIBEIRO MARTINS, “Gostei do seu trabalho sobre a Academia Evangelica do Brasil. Só gostaria de comentar a ausência do meu pai, Desembargador José Vidal de Freitas, que não teve a honra de ser membro da mesma. Vidal de Freitas foi o primeiro e único pastor a se tornar desembargador no Brasil. Foi membro da Academia Piauiense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, dentre outros. Escritor, poeta e contista, foi também juiz do Tribunal de Contas e professor de Direito Civil na Faculdade de Direito. Tem PhD pela USP em Direito Civil. Foi um dos autores da Constituição do Estado do Piaui. A sua biografia encontra-se no site Usina de letras. Foi pastor da Primeira Igreja Batista do Recife, dentre outras. Obrigada. Parabens pelo seu trabalho”.
ANN HARTNESS, in THE GENERAL LIBRARIES. UNIVERSITY
OF TEXAS AT AUSTIN. 20.06.2000: Mário Ribeiro Martins,
agradeço o envio do seu interessante livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS. Ele representa uma contribuição importante para a bibliografia de Goiás. Eu sei o quanto é trabalhoso
escrever uma obra de referência como esta. Muito me agrada saber
que o amigo gostou do meu livro BRASIL: OBRAS DE REFERÊNCIA-
1965-1998. Este foi um projeto muito interessante que levou
quase dez anos e eu já estou trabalhando na próxima edição.
ANTONIO GERALDO RAMOS JUBÉ, in O POPULAR. Goiânia,
24 de setembro de 1978: “Fiquei bastante sensibilizado com a sua
apreciação crítica de meu despretensioso livro SINTESE DA HISTÓRIA
LITERÁRIA DE GOIÁS, publicado pela Editora Oriente,
em Goiânia. Não conhecia eu- do Mário Ribeiro Martins- essa face
de seu talento multiforme. De significação profunda e bela, seu artigo
“A LUCIDEZ DO SENSO CRÍTICO NOS ENSAIOS DE RAMOS
JUBÊ”, publicado no jornal O POPULAR, é uma excelente
contribuição para a construção da crítica literária em Goiás”.
ANTONIO LISBOA, in O POPULAR. Goiânia, 17 de abril de 1995:
“Possuidor de vasto currículo, o Promotor de Justiça Mário Ribeiro
Martins- residente em Anápolis- terminou recentemente uma pesquisa
de muito fôlego. Trata-se do volumoso(1051 páginas) ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, um conjunto de textos
publicados em jornais, revistas e livros sobre autores goianos. Há
também entrevistas do autor concedidas a diversos periódicos, discursos
e outros fatos literários. Num trabalho de mais de duas décadas,
Mário Martins relaciona os nomes mais expressivos das letras
em Goiás e no Brasil”.
ANTONIO MONTEIRO, via correspondência. São Paulo, 04.12.2006:
“Em anexo, estou enviando para você, 8 páginas de um jornal com
narração, fatos e fotos totalmente coloridas, retratando uma inesquecível
viagem pelo Rio São Francisco, através do Vapor Benjamin
Guimarães, com data de 24.04.1976, conforme você verá no Logotipo
da então Revista Manchete, daquela época. A meu ver, esta belíssima
reportagem, além de histórica, é inédita também. Tenho uma
leve impressão de que você deverá colocar(todas essas fotos num só
quadro), transformando-os numa só fotografia e acredito que, feita
por um excelente profissional, tornar-se-á um quadro com uma foto
invejável, jamais vista em qualquer lugar de nosso país. Gostei muito
da referencia que você fez no seu DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁ-
FICO DE GOIÁS(páginas 11 e 12). ‘Pode haver erros graves que a
consciência me diz ter premeditado e cometido, mas, ainda assim, é
preciso relembrar aos que falarem do livro, que ninguém me arrebatará
o direito de ter sido o primeiro, EMBORA SENDO BAIANO, a
escrever um dicionário exclusivamente sobre os escritores goianos, o
que fiz com o maior desvelo, EIS QUE GOIANO DE CORAÇÃO”.
ANTONIO MONTEIRO, via Correspondência. São Paulo,
17.05.2008: “Gostaria de destacar que seus livros são muito específicos,
preciosidades raras e verdadeiras Obras Literárias, ricas em informações
precisas, em conhecimentos, além de fáceis de interpretar
e bons para ler. Um homem extremamente organizado, muito dedicado
em tudo que faz, com empenho, entusiasmo, força de vontade,
inteligência e principalmente, com a sabedoria divina que Deus lhe
deu. Um excelente pesquisador dos tempos contemporâneos, pois
através dos seus livros, tem dado uma grande parcela de colaboração
e contribuição para o desenvolvimento e o enriquecimento para a
cultura do povo dos Estados de Goiás, do Tocantins e porque não
dizer do Brasil. Com o seu caráter, sua personalidade própria e sua
maneira simples de ser, possui dentro do seu interior,uma das coisas
mais ricas que a vida possa oferecer ao ser humano: A sua simplicidade.
Você se identifica muito com uma pessoa que não se encontra
mais presente nesta terra, Adão Francisco Martins, seu pai, já que
Deus o levara tão cedo para a vida eterna. Lembro-me muito bem
dele por volta dos idos dos anos 60, eu, ainda adolescente, quando
o conheci, na sua pequena loja de tecidos em Ipupiara, um homem
simples, humilde, prestativo, atencioso, íntegro, na verdade uma pessoa
de conduta e caráter exemplar. Parabenizo-lhe pelo privilégio de
ter tido um pai tão honrado quanto o saudoso Adão Martins”.
ALBERTO CUNHA MELO, in JORNAL DO COMMERCIO. Recife,
15 de março de 1973: “O Sociólogo Mário Ribeiro Martins está
preparando a edição de um ensaio de sua autoria, cujo título GILBERTO
FREYRE, O EX-PROTESTANTE, a ser publicado pela Imprensa
Metodista, de São Paulo, inclui artigos publicados na secção
literária deste jornal e do JORNAL BATISTA, do Rio de Janeiro,
devendo trazer novos dados sobre a vida evangélica, no Recife e nos
Estados Unidos da América, do internacional mestre de Apipucos”.
ÂNGELO MONTEIRO, in JORNAL DE LETRAS. Rio de Janeiro,
10 de novembro de 1972: “Mário Ribeiro Martins está concluindo
um ensaio que terá o título de GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE, estudando as atividades intelectuais do escritor pernambucano, antes de CASA GRANDE & SENZALA”, quando se
dedicou ao evangelismo, ainda que ligado ao Colégio Americano
Batista Gilreath, onde estudou nos idos de 1917, bacharelando-se
em Ciências e Letras, tendo como colegas, os pastores Tertuliano
Cerqueira, Manoel Dias, Fernando Wanderley e Antonio Neves de
Mesquita”.
APARÍCIO FERNANDES, in ANUÁRIO DE POETAS DO BRASIL.
Rio de Janeiro: Folha Carioca Editora, 1980, IV volume, página
405: “Mário Ribeiro Martins passou a infância e parte da adolescência
nas cidades de Ipupiara, Morpará, Xique-Xique e Bom Jesus da
Lapa. Escreveu para o DIARIO DE PERNAMBUCO e JORNAL
DO COMMERCIO, ambos do Recife. Possui os seguintes livros
publicados, entre outros: SOCIOLOGIA DA COMUNIDADE, ESBOÇO
DE SOCIOLOGIA, MISCELÂNIA POÉTICA, FILOSOFIA
DA CIÊNCIA, etc”.
A. RODRIGUES MENEZES, in JORNAL DE HOJE. São Paulo,
dezembro de 1972: “Gilberto Freyre e a Primeira Igreja Batista do
Recife. Sob o título acima, escreveu para as páginas de um dos nossos
matutinos em Recife, o confrade Mário Ribeiro Martins, focalizando
o nome do nosso eminente Sociólogo e Antropólogo Gilberto Freyre,
não somente como membro daquela igreja pernambucana, no Recife,
mas também como membro e pregador da SEVENTH & JAMES
BAPTIST CHURCH, em Waco, Texas, nos Estados Unidos”.
ARTHUR REZENDE, in O POPULAR. Goiânia, 22 de fevereiro
de 1995: “COMPLETÍSSIMO. A coluna acaba de receber exemplar
de ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, de Mário
Ribeiro Martins, opúsculo de 1.052 páginas. O livro já se encontra
nas livrarias. Vale dizer que se trata da mais completa publicação no
gênero por aqui. Cerca de 1.500 nomes são focalizados no Dicionário
Biobibliográfico dos Escritores, além outras informações importantíssimas
sobre os diferentes aspectos da literatura goiana. Ideal
para consultas e indispensável para se conhecer melhor a história do
pensamento escrito da região. Tão completo que até referência ao
titular da Coluna lá está”.
ÁTICO VILAS BOAS DA MOTA, via carta. Bucareste, Romênia, 11.01.2000. “Prezado amigo Professor Mario: Recebi, com muita alegria e honra, o volume do seu precioso DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIAS, obra de suma importância para a memória cultural brasileira, pois, sem ele, muitas personalidades estariam condenadas ao limbo do esquecimento. Espero que essa obra tenha muitas reedições e que seja enriquecida e corrigidas algumas lacunas ou pequenas contradições. Por exemplo, o verbete que trata de Vivaldo Vieira da Silva apresenta-o como Carioca. Ele é baiano. Foi professor na antiga Faculdade de Filosofia e Letras da UFG(atual Instituto de Letras). Vivaldo faleceu em Goiás, mas nasceu, se não estou enganado no Sul ou Sudoeste da Bahia. Gostaria que nas próximas edições fosse incluído o nome da poetisa goiana Leontina Silva(Nenzinha). Endereço: Rua 83-A, numero 47, Setor Sul, Goiânia, Goiás, 74.083.030, telefone 3223 2345. Acredito que sua obra devia merecer um patrocínio constante, a fim de ser reeditada constantemente, isto é, de tempo em tempo, a fim de torná-la, cada vez mais, uma obra exaustiva. O seu trabalho em favor da cultura brasileira em Goiás já merece uma homenagem publica. Agradeço-lhe, mais uma vez, comovido e feliz em poder contar com mais um instrumento de pesquisa cultural. Abraço de gratidão, do Ático Vilas Boas da Mota. CALEA VICTORIEI, 102/108, APT. 24- ETAJ 8, BUCARESTI-I-ROMÂNIA(ROUMANIE).
BELKISS SPENCIERI CARNEIRO DE MENDONÇA, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, 13 de dezembro de l996: “Ao ler “ESCRITORES DE GOIÁS”, de sua autoria- Mário Ribeiro Martins- muito admirei sua capacidade de, em pesquisa meticulosa e valorizadora, relacionar tão grande número de escritores de nosso Estado. Constitui- se numa grande realização sua, demonstrando ser possuidor de “força superior às circunstâncias”. Louvo, também, sua decisão de fazer constar, em livro, sua preciosa produção literária, que, pela transitoriedade da publicação jornalística, estaria fadada ao esquecimento”.
BENEDICTO SILVA, in INFORMATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Rio de Janeiro, 10 de junho de 1981: “O presente trabalho- FILOSOFIA DA CIÊNCIA-, publicado pela Editora Oriente, em Goiânia, de autoria do ilustre professor Mário Ribeiro Martins, não se restringe aos seus objetivos pedagógicos, mas busca, sobretudo, reafirmar a grandeza e a significação da investigação filosófica, através da qual o homem se descobre como ser no mundo, daí a razão por que se trata de um livro do mais alto valor, essencial à reflexão filosófica”.
BIBLIOTECA DO MUSEU PAULISTA, via carta. São Paulo, 28.02.2008: "Prezado Senhor Mario Ribeiro Martins. A Biblioteca do Museu Paulista da Universidade de São Paulo agradece os livros enviados DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS, CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, os quais enriquecerão nosso acervo proporcionando mais uma opção de pesquisa aos usuários que normalmente freqüentam e acessam nossa biblioteca. Sem mais para o momento, firmamo-nos, cordialmente, Célia Maria de Sant`Anna, Bibliotecária Responsável pela Aquisição de Livros"
BRASIGÓIS FELÍCIO, in O POPULAR. Goiânia, 05 de outubro de 1984: “O escritor e professor Mário Ribeiro Martins, membro da Academia Goiana de Letras, está colocando nas livrarias um livro que é importante contribuição ao conhecimento da história e atualidade das letras de Anápolis. Trata-se de LETRAS ANAPOLINAS, antologia de poesia e prosa, com mais de seiscentas páginas e trezentos nomes estudados, notas de orelha de José Mendonça Teles e prefácio de Ursulino Leão, focalizando nomes de Jornalistas, Poetas e Escritores da Manchester Goiana”.
BRAZ LIMONGI, in O ARAUTO. Florianópolis, SC, 08 de dezembro
de 1978: “Radicado em Anápolis, Goiás, Mário Ribeiro Martins,
Promotor de Justiça e Professor Universitário, com seus trinta e cinco
anos apenas, é um autor fecundo, produzindo obras sociológicas, literárias,
filosóficas e teológicas, como se observa em SOCIOLOGIA
DA COMUNIDADE, ESBOÇO DE SOCIOLOGIA, MISCELÂNIA
POÉTICA, O MISTICISMO DE BERNARDO DE CLAIRVAUX
ou ainda no ARGUMENTO ONTOLÓGICO DE ANSELMO, bem
como em VIDA E OBRA DE THOMAS HELWYS, entre outros”.
CARLOS ALBERTO AZEVEDO, in JORNAL DO COMMERCIO.
Recife, 6 de agosto de 1974: “O teólogo e sociólogo Mário Ribeiro
Martins é fruto de poucas gerações, ex-aluno do Colégio Americano
Batista e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, onde
também é professor, bem como da Universidade Federal Rural de
Pernambuco e Universidade Católica, tem-se inquietado com problemas
escolásticos, entre os quais, O ARGUMENTO ONTOLÓGICO
DE ANSELMO, O MISTICISMO DE BERNARDO DE CLAIRVAUX,
etc”.
CARLOS CAVALCANTE, in DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Recife,
06 de setembro de 1974: “Habitualmente leio o Diário de Pernambuco
e, por último, artigos bem produzidos do Sociólogo e Teólogo
Mário Ribeiro Martins, formado em Ciências Sociais, pela Universidade
Federal de Pernambuco, mas também em Teologia e Filosofia,
respectivamente, pelo Seminário Protestante da Rua Padre Inglês e
pela Universidade Católica do Recife. Este jornal, que já tinha nomes
como Mauro Mota, Orlando Parahym, Glaucio Veiga e outros,
enriqueceu ainda mais as suas páginas seculares”.
CARLOS RAMOS, in TRIBUNA DE CAXIAS. Caxias, RJ, 20
de janeiro de 1981: “Mário Ribeiro Martins é natural de Ipupiara,
Bahia, mas radicado hoje em Goiás, onde é Ministro Evangélico,
Promotor Público e Professor, volta-se para a atividade literária e
cultural, como autor de diversos livros, sendo um dos mais interessantes,
o GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE que focaliza
a adolescência evangélica do Mestre de Apipucos no Recife,
trazendo histórias fascinantes como aquela do missinário americano
que vendeu seu piano para ajudar na passagem de Gilberto para os
Estados Unidos”.
CASAGRANDE(Osmar), via e-mail, em 04.08.2011, In NOTICIAS CULTURAIS: “Produção do Mário Martins. Mais uma vez aconteceu o festival de livros patrocinado pelo Mário Martins. Já é tradição que o profícuo Mário faça expressiva doação de exemplares de seus livros sempre que haja alguma festividade literária, notadamente quando ocorrem lançamentos de suas obras. Desta vez não foi diferente. Mário desdobrou-se. Primeiramente, porque lançou 3 livros e porque tenho a impressão de que os livros estão cada vez mais fornidos. Aí aconteceu o tradicional sorteio... com o Casagrande cantando os números. Chegou um momento que não havia mais número para cantar (eu já tinha perdido o tom, o ritmo e o rebolado com esse "cantar" dos números) e o pessoal lá, desmanchando pacotes e mais pacotes para doar os livros ao público presente. Se a FLIT crescer na proporção em que cresce o acervo lançado pelo Mário Martins, a FLIP que se cuide...”
CELSO ALOYSIO SANTOS BARBOSA, via e-mail. Rio de Janeiro,
09.07.2007: “Prezado Dr. Mário Martins. Li tudo o que escreveu
sobre José Cabral de Vasconcelos e sou de opinião que o texto não
pode ser melhor, por falta absoluta de informações. SUGIRO PUBLICAR
ASSIM. Parabenizo-o pelo esforço e por ter chegado ao
final do livro. Estaremos todos orando a Deus pelo irmão e aguardando
o produto final de seu trabalho. Continuamos a sua disposição
para qualquer ajuda que ainda esteja em nosso alcance. Forte abraço,
CELSO ALOÍSIO”.
CLAUDETE RIBEIRO DE ARAUJO, via e-mail: “Floriano, Piauí, 12.12.2010. Meu nome é Claudete Ribeiro de Araújo, sou filha de Alvino Ribeiro, filho do velho Chico de França na cidade de Ipupiara. Não conheci meu avô, mas todas as vezes que acompanhei meu pai em Ipupiara, ouvia as histórias dele e da família. Fui muitas vezes com meu pai para Ipupiara, e fiquei apaixonada pela cidade e maravilhada em saber que escreveu livros sobre a história de nossa terra e da Igreja Batista. Eu também sou da Igreja Batista e estou morando há dois anos aqui no Piauí, na cidade de Floriano. Estou vendo a possibilidade de visitar Ipupiara em janeiro...se não der, irei em julho que tenho férias aqui. Gostaria de saber como posso adquirir seus livros sobre a Igreja Batista, sobre os missionários e sobre o coronelismo, pois minhas pesquisas aqui no nordeste estão em torno desses temas. Que bom saber que você se interessou em manter o vínculo com sua história, pois muitos migram e esquecem de sua gente. Eu, apesar de ter apenas os vínculos familiares com a cidade, sinto que tudo é parte da minha história e do que herdei e morando hoje no nordeste, vejo o quanto é importante a gente não perder nossas raízes e contribuir com nossas pesquisas. Parabéns pelo seu trabalho!Atenciosamente. Claudete Araújo”.
CLEBER PEREIRA DE OLIVEIRA, via e-mail. Goiânia, 09.06.2008:
“Boa tarde Dr. Mário, inicialmente gostaria de manifestar aqui a minha
satisfação em poder descobrir que em nossa família temos um
membro tão ilustre e que desenvolve um trabalho de tão importância
para o conhecimento e a cultura dos povos. Na casa de minha tia
Diva na cidade de Coribe, Estado da Bahia, tive o primeiro contato
com uma publicação sua. Olhei-a, mas não pude lê-la, pois estava de
viagem para Goiânia. Trata-se da publicação “Coronelismo no Antigo
Fundão de Brotas”, trabalho que pude apreciá-lo recentemente,
quando fui presenteado por minha tia Germínia com um exemplar
de tão bem elaborada pesquisa. Hoje estive novamente com a minha
tia Germínia e ela me mostrou um outro trabalho seu, intitulado
“Dicionário da Árvore Genealógica da Família Ribeiro Martins”. O
livro me interessou, já que nele pude perceber o registro da história e
as origens de meus ancestrais. Gostaria de obter um exemplar desse
título e para tal gostaria de seu auxílio, pois a minha tia me disse que
através desse contato com certeza eu iria obtê-lo. Quero mais uma
vez manifestar minha alegria por esse primeiro contato e dizer que
gostaria muito de conhecê-lo pessoalmente. Sou também um Ribeiro,
do Distrito de Ramalho, antigo município de Carinhanha e hoje
município de Feira da Mata, onde meu avô José Ribeiro se estabeleceu
e formou família, depois retornando para Ipupiara, precisamente
ao lugar denominado Chiquita. De lá conheci alguns parentes, entre
eles o tio Durval, tia Izidória, tia Maria, a Margarida, o Euclides
entre outros. Aguardo ancioso por um contato seu. Um forte abraço.
Cléber Pereira de Oliveira”.
CLOVIS DE ALMEIDA MATOS, VIA ORKUT, em 17.10.2011: “Olá Dr. Mário! Saiba que me sinto muito lisonjeado em fazer parte do seu rol de amigos, mesmo que virtual. Não o conheço, mas saiba que sou um grande admirador. Leio tudo que o Sr. publica no "usinadeletras" e que recebo automaticamente no meu e-mail e já até já publiquei alguns comentários. Quando leio as suas publicações, minha mente divaga sobre quem é Mário Martins? Por fim, termina concluindo que, certamente, Mario Martins é mais um daqueles seres iluminados que, quem tem o privilégio de conhecer, conviver, ouvir falar, discursar, ver trabalhar, ouvir suas histórias, seus "causos"... torna-se um ser humano mais rico, mais evoluído, enfim, um ser humano mais humano. Um grande abraço”.
CONDESSA DE MEIA-PONTE(VERA LOPES DE SIQUEIRA),
in A NOTÍCIA. Anápolis, 19 de outubro de 1997: “FILHA DILETA
DO SENHOR. Para o eminente Promotor, Professor e Escritor Mário
Ribeiro Martins. Um elogio feito com sinceridade, não há coisa
melhor para nos ajudar a procurar olhar sempre para frente e ver que
o mundo continua lindo. Assim me senti, ao tomar conhecimento do
livro ESCRITORES DE GOIÁS. Fui premiada. Se há um nome que
tem enriquecido a cultura em Goiás, este é Mário Ribeiro Martins.
Seu livro focaliza, entre outros, meu pai, José Assuero de Siqueira
que, sendo jornalista, ao fundar o jornal O PIRINEUS, em 1931, escrevia
os seus artigos com o pseudônimo de Conde de Meia-Ponte,
de que me apropriei para também escrever meus artigos”.
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE GOIÁS,
via Correspondência. Goiânia, 18.12.2006: “Senhor Escritor Dr.
Mario Ribeiro Martins, agradecemos a Vossa Senhoria a gentileza
de enviar-nos um exemplar do livro RETRATO DA ACADEMIA
TOCANTINENSE DE LETRAS, de sua autoria, trabalho que demonstra
o ótimo desempenho e a seriedade com que o nobre escritor
trata as questões relativas à instituição cultural tocantinense. Receba
nossos parabéns pela iniciativa. Atenciosamente, Samuel Albernaz,
Presidente”.
DILMAR FERREIRA, in CORREIO DO PLANALTO. Anápolis,
08 de setembro de 1978: “CANTO DE MORTE NOS POETAS NACIONAIS, publicado no livro ESCRITORES DO BRASIL, editado
por Aparício Fernandes, no Rio de Janeiro, é um trabalho de análise
que Mário Ribeiro Martins elaborou, estudando as composições poéticas
de vários autores brasileiros, não somente contemporâneos,
como também pertencentes a várias escolas literárias, chamando a
atenção do leitor para a constante presença da expressão MORTE
nos escritores do Brasil”.
DIONÍSIO S. MARTINS, via e-mail (dsmartins@hoteldelencois.
com). Lençóis, 05.05.2008: “Manuseando a estante de livros na sala
de estar do nosso Hotel de Lençóis tivemos a grata satisfação de
encontrar o “Dicionário Biobibliográfico de Membros do Instituto
Histórico e Geográfico de Goiás” importante trabalho de autoria de
V.Sa. Ficamos lisonjeados e honrados quando verificamos que esta
obra tinha sido oferecida pelo autor ao nosso Hotel. Em nome da
diretoria e de toda equipe do nosso Hotel queremos expressar toda
nossa gratidão pela delicadeza e generosidade de V.Sa”.
DIVALDO SURUAGY, in O ANÁPOLIS. Anápolis, 23 de junho
de 1999: “Gostaria de parabenizá-lo pela magnífica compilação realizada
sobre os ESCRITORES DE GOIÁS. Imagino não existir, em
nenhum outro Estado do País, uma obra de tão grande vulto. Receba
minha admiração com os votos de que prossiga utilizando sua sólida
cultura, aliada à imensa capacidade de trabalho e dedicação à pesquisa,
para continuar engrandecendo a literatura brasileira”.
DOMICIO PEREIRA DE MATTOS, via Correspondência. Rio de
Janeiro, 28.06.2007: “Dr. Mario Ribeiro Martins, atendendo circular
do confrade Ebenezer Soares Ferreira, estou lhe remetendo 4 dos 8
livros por mim editados. Neles o nobre confrade encontrará subsídios
sobre o titular da Cadeira 10, da AELB, Domicio Pereira de Mattos,
aliás, um dos 40 patronos. Presentes ainda hoje apenas 2, eu e o
querido companheiro Ebenezer(cadeira 27). Veja no livro DEVANEIOS,
ligeiro resumo de como nasceu a nossa Academia(capitulo
27, página 117). Valorizo a sua tarefa e peço a Deus que lhe dê animo
para completá-la”.
EBENÉZER GOMES CAVALCANTI, in GILBERTO FREYRE, O
EX-PROTESTANTE. São Paulo, Imprensa Metodista, 1973, página
15: “Mário Ribeiro Martins reclama dos arquivos de mais de meio
século uns traços da influência protestante na adolescência de Gilberto
Freyre, pesquisa a que acode o sociólogo com indisfarçável sentimento
de ternura pelo reencontro com o passado remoto, num artigo
intitulado DEPOIMENTO DE UM EX-MENINO PREGADOR, publicado
no DIARIO DE PERNAMBUCO. Seu tranquilo depoimento
nada tem de amargo ou evasivo, antes confirma os registros de Mário
Martins, dando-lhes mais sabor, mais vida e mais evocações”.
EBENÉZER SOARES FERREIRA, in CORRESPONDÊNCIA. Rio
de Janeiro, 30.05.2007: “Recebi, ontem, os três exemplares do livro
MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO
BRASIL EVANGELICO. Estarei entregando o exemplar do Seminário
do Sul e da Academia Evangélica. Comecei a ler a obra e fui me
deliciando, pois sou fascinado por esse tipo de literatura. Agradeço-lhe
o envio da referida obra, bem como o exemplar do DICIONÁRIO
DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, que
é o atestado eloqüente da sua grande veia de pesquisador beneditino.
Imagino quanto tempo não gastou nessa garimpagem intelectual,
para oferecer ao leitor ávido de conhecimentos a sua incomensurável
contribuição. Sei que sua pena destra vai nos legar uma preciosidade:
o DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA
ACADEMIA EVANGÉLICA DE LETRAS DO BRASIL. Rogando
ao Senhor abençoá-lo, sempre, firma-se o amigo e colega.”
E. D’ALMEIDA VITOR, in CORREIO BRAZILIENSE. Brasília,
28 de março de 1979: “GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE,
de Mário Ribeiro Martins é uma pesquisa que objetiva contribuir
para a biografia global do eminente sociólogo pernambucano, focalizando
aspectos interessantíssimos, inclusive as fontes pesquisadas,
entre as quais se destaca o ANNUAL OF THE SOUTHERN BAPTIST
CONVENTION, datado de 1915, nos Estados Unidos. Mas
Mário Ribeiro Martins é também colaborador em jornais e revistas
especializadas. Seu outro livro-FILOSOFIA DA CIÊNCIA- de caráter
essencialmente didático, interessa a todos os que participam dos
problemas do homem e que queiram refletir sobre a vida e o mundo,
de uma perspectiva filosófica, daí a razão por que tem recebido os
maiores encômios da crítica nacional”.
EDUARDO SILVA DE ALMEIDA. SOBRE O LIVRO “GILBERTO FREYRE, O EX- PROTESTANTE” DE MÁRIO MARTINS. Para os que conhecem a trajetória do escritor Mário Ribeiro Martins, não chega a ser surpreendente tomar conhecimento de esmeradas pesquisas que realiza, ou que tenha realizado, ao longo de seus laboriosos estudos, buscando a verdade dos fatos que ornamentam a vida de ilustres figuras da intelectualidade brasileira. Os inúmeros livros de sua autoria, se listados por ordem cronológica de edição, nos demonstram a sua dedicação ao gênero de biografias, no qual se especializou.O que surpreende é que lá pelos idos de 1972/73, Mário Martins publicou no Jornal do Commercio do Recife uma série de artigos sobre aspectos pouco conhecidos da vida de Gilberto Freyre, trazendo a lume a adolescência do mestre de Apipucos, vivida no seio e sob proteção de uma comunidade de missionários evangélicos. Significativa foi a publicação dos artigos de Mário Martins, tanto é verdade que Gilberto Freyre, de maneira educada e com muita sinceridade, houve por bem dar a sua resposta, publicada no Diário de Pernambuco. Com fidelidade ao culto à verdade histórica, Mário Martins fez uma coletânea dos artigos de sua autoria, juntou, com comentários, a resposta que mereceram de Gilberto Freyre e publicou, em 1973, “Gilberto Freyre, o ex-protestante”(São Paulo, Imprensa Metodista, 1973), um pequeno livro de grande importância para os estudiosos da influência da vida no meio religioso na obra do autor de Casa Grande & Senzala. Decorridos mais de trinta anos, o livro de Mário Martins não perdeu, nem pode perder, a atualidade, pois trata de assunto com perpetuidade de interesse, dada a importância literária da obra do escritor alvo da pesquisa(Palmas, Tocantins, 07.07.2009).
*Eduardo Silva Almeida é Procurador de Justiça Aposentado do Ministério Público do Tocantins. Presidente da Academia Tocantinense de Letras.
ELIEL BARRETO FILHO, via e-mail: (Sobre Eliel, recebi o seguinte e-mail de Elielzinho: Enviado Por: ELIEL BARRETO FILHO - eliel.barreto@uol.com.br Da cidade : Salvador-Bahia(04.04.2010). “Querido e grande amigo Mário: acabo de ler seus escritos e fiquei muito emocionado ao ver você mencionar nossos nomes. Minha mãe faleceu em dezembro/98, vítima de câncer generalizado no intestino. Meu pai também faleceu em 2007, também vítima de câncer, quando pastoreava a Igreja Batista em Conceição da Feira-Bahia. Elide já tem filhos e netos. Eliane também tem e mora em Cruz das Almas-Bahia. Eu moro em Salvador, fui professor durante muitos anos e estou aposentado, tenho 3 filhos e ainda não tenho netos. Confesso minha alegria em poder enviar-lhe nossas notícias. Qualquer outra informação, pode procurar-me. Um grande abraço,Elielzinho”).
ELISANGELA FARIAS, in JORNAL DO TOCANTINS.
Palmas(TO), 15.09.2004: “Fundão de Brotas, hoje Ipupiara, este é
o cenário da obra CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE
BROTAS, do autor e membro das Academias Goiana e Tocantinense
de Letras, Mário Ribeiro Martins que foi lançado recentemente
na cidade de Lençóis, Bahia e já pode ser encontrado nas livrarias
de Palmas, Capital do Tocantins. O livro que fala sobre os Coronéis
Horácio de Matos e Militão Rodrigues Coelho, focaliza também um
outro Coronel baiano, Franklin Lins de Albuquerque, do médio São
Francisco, bem como a figura do Coronel Abílio Wolney, do antigo
Norte de Goiás, hoje Dianópolis e ainda trata de outros assuntos
interessantes, entre os quais, OS DOIS SIQUEIRA CAMPOS e um
JUIZ GUERREIRO”.
ELIZABETH DE ABREU CALDEIRA BRITO, in DIARIO DA MANHÃ. Goiânia, 11.03.2011 “A produção literária de Mário Martins é recheada de completude. Informa, com pormenores de pesquisador meticuloso e metódico, detalhes que só quem esmiúça, ousa alcançar. Destaca-se como um dos mais notáveis dicionaristas biobibliográficos do país. Pesquisou e publicou biografias dos membros das mais significativas instituições culturais de Goiás, Tocantins, Bahia e da Academia Brasileira de Letras. O Dicionário Biobibliográfico de Membros da Academia Brasileira de Letras, com 1034 páginas, retrata a vida e obra dos imortais da atualidade e dos saudosos preclaros da ficção, da crítica, da lírica e da eloqüência no Brasil. Registra pormenores dos nobres letrados que compõem as “páginas de nossa vida brasileira”, nas palavras de Machado de Assis, no discurso de instalação da Academia, em 20 de julho de 1897. Mário Martins, em seus trinta livros publicados, produziu dicionários biobibliográficos dos membros do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e das Academias: Goiana de Letras, Feminina de Letras e Artes de Goiás, Goianiense de Letras, Evangélica de Letras do Brasil e Tocantinense de Letras. Além de apresentar completa pesquisa nos Dicionários Biobibliográfico do Tocantins, de Goiás e Regional do Brasil”.
ENÉAS ATHANÁZIO, via carta de Camboriú, Santa Catarina,
12.11.2004: “Refiro-me ao pequeno e substancioso livro “GILBERTO
FREYRE, O EX-PROTESTANTE”, de autoria de Mário Ribeiro
Martins, publicado em 1973, pela Imprensa Metodista, de São Paulo
e que tem o esclarecedor subtítulo de “uma contribuição biográfica”.
Embora se trate de obra esgotada, é interessante comentá-la em face
do ineditismo do tema e as consequências para o biografado. Nessas
páginas, o autor mergulha fundo no tema, rebuscando papéis e variadas
fontes em laboriosas pesquisas. Mostra ele que o Dr. Alfredo
Freyre, pai do Mestre de Apipucos, manteve estreitas relações com
os batistas de Pernambuco, com eles colaborando(tendo sido Diretor
do Colégio Americano Batista Gilreath) e professando sua fé, embora
nunca batizado”.
ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DE PERNAMBUCO, via Correspondência. Recife, 26.02.2007: “Dr. Mario Ribeiro Martins, é com satisfação que recebemos e agradecemos os livros RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS E DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS de sua autoria. Informamos, outrossim, que as publicações ficarão à disposição dos alunos, professores e magistrados, bem como do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, sendo uma grande fonte de consulta. Atenciosamente, Joseane Ramos Duarte Soares, Gestora da Biblioteca”.
ESCOLA TECNICA FEDERAL DE PALMAS, via Correspondência. Palmas, 01.06.2007: “Dr. Mario Ribeiro Martins, Recebemos e agradecemos os livros DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS e MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGELICOS todos de sua autoria, já inseridos na Biblioteca João Paulo II, desta escola. Atenciosamente, Ana Cristina Schmidt Salgado”.
EUZÉBIO CARDOZO NETO - ecarneto@yahoo.com.br, em 25.11.2008. Da cidade : America Dourada, Bahia. Festejado Mário Martins, "O livro caindo n`alma é germe que faz a palma É chuva que faz o mar".. Fiquei encantadíssimo com o seu comentário sobre o livro de Otávio Barros da Silva. Riquíssimo e muitíssimo didático. Só me resta fazer-lhe um apelo: POR GENTILEZA ME CONCEDA UMA CORTESIA DO REFERENCIADO LIVRO. Colho o ensejo para renovar meus protestos de estima e elevada consideração. Soli Deo Gloria, Pr. EUZÉBIO CARDOZO NETO Praça do Comércio s/n - IPANEMA AMÉRICA DOURADA - BAHIA44910-000 (74) 3692-7084 / 99712726.
EVERARDO GUERRA, in DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Recife,
10 de novembro de 1974: “ Um dos seus mais recentes biógrafos,
Mário Ribeiro Martins, no epílogo de seu precioso livro GILBERTO
FREYRE, O EX-PROTESTANTE, afirma: Há homens que nascem
em determinadas épocas e lugares para realizar grandes obras. É o
caso de Gilberto de Mello Freyre, cuja biografia, focalizando especialmente
a sua adolescência protestante no Colégio Americano Batista
Gilreath, no Recife e em Fort Worth, no Texas, Estados Unidos,
revela a importância da obra escrita pelo Ministro Evangélico, Sociólogo
e Professor Mário Martins”.
FACULDADE TEOLOGICA BATISTA DE SÃO PAULO, via
Correspondência. São Paulo, 04.06.2007: “Dr. Mario Ribeiro Martins,
pela presente expressamos a nossa palavra de gratidão pelos
exemplares dos livros DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRAFICO DE
MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, DICIONÁRIO
GENEALÓGICO DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS e MISSIONÁRIOS
AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL
EVANGÉLICO. Informamos que os livros já se encontram no acervo
de nossa biblioteca. Rogamos a Deus as mais ricas bênçãos pela
sua vida e ministério. Atenciosamente, Marilza Delgado”.
FENELON TEODORO REIS, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, 26
de setembro de l996: “Tenho a honra de acusar o recebimento do
exemplar de seu livro que ostenta o apropriado título “ESCRITORES
DE GOIÁS”, onde o nobre escritor traça o perfil dos grandes
nomes da literatura goiana. Mário Ribeiro Martins, realmente merece
aplauso essa sua iniciativa, sempre tão rara, entre nós, porém,
próprias de homens cuja inteligência não é apenas direcionada ao
próprio intelecto, e sim, a utiliza também para enaltecer os valores
de outras pessoas que se dedicam ao mesmo ramo de atividade, ou
seja, levar conhecimento e as experiências de vida a quem gosta de
atualizar-se através de uma boa leitura”.
FERNANDA DIAS. Via Site CLEBER TOLEDO. Palmas, 29.07.2011.
Mário Ribeiro Martins lança três obras no Café Literário, da FLIT.
29/07/11 21h53. Especial para o CT. “Com muito humor, o escritor Mário Ribeiro Martins lançou suas três obras no espaço do Café Literário na tarde dessa sexta-feira, 29. São elas: ‘Retrato da Academia Tocantinense de Letras’, ‘Razão do meu Viver e Outras Amenidades’ e o ‘Dicionário Bibliográfico do Tocantins’. Natural da Bahia e morador de Palmas desde de 1998, Mário Martins tem um grande legado em seu currículo: é membro da Academia Tocantinense de Letras, da Academia Goiana de Letras, da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro e da Academia Pernambucana de Letras e Artes. No Retrato da Academia Tocantinense de Letras apresenta a biografia de todos os membros da academia e tem a biografia também daqueles que foram convidados para fazer parte da academia e não eleitos. No Dicionário Bibliográfico do Tocantins retrata a biográfica de todos que nasceram e viveram ou moram no Tocantins e que publicaram livros. São cerca de 3 mil biografias. Já o livro Razão do meu viver e Outras Amenidades é uma obra com vários artigos de jornais e revistas. Mário Ribeiro Martins já lançou 35 livros, entre eles dicionários, bibliografias e assuntos gerais. O escritor disse que sorteou 150 livros no Café Literário e no stand da Academia Tocantinense de Letras, no Espaço Girassol da Flit. Nestas ocasiões, ele não vende os livros. Faz o sorteio entre os presentes, o que é uma festa”.
FERNANDO LINS, in E-MAIL FERLINS@ZAZ.COM.BR Palmas,
09 de julho de 1998. “Uma das maiores satisfações que tive
aqui em Palmas, Tocantins, foi conhecer tanto pessoalmente quanto
a grandiosa obra literária, filosófica e sociológica de Mário Ribeiro
Martins. Missionário da fé e homem imbuído dos mais elevados valores
morais e espirituais, com refinado senso de justiça, de generosidade,
de amizade e de humildade. Você é daquelas pessoas que nós,
seus contemporâneos, não temos como avaliar devidamente, pois seu
pensamento iluminado está acima das nossas mensurações. Mas os
pósteros saberão reconhecer e apreciar a sua verdadeira grandeza”.
FERNANDO MARTINS, in O POPULAR. Goiânia, 12 de maio
de 1982: “O presente livro, SOCIOLOGIA GERAL & ESPECIAL,
é o resultado das experiências vividas por Mário Ribeiro Martins
dentro do Magistério Superior. Pretende o autor conferir uma visão
panorâmica da realidade sociológica. Não se trata de uma tradução
que reflita uma concepção sociológica de outros centros de cultura,
mas de um conjunto de experimentos, todos eles vividos nas salas de
aula, como Professor de Sociologia nos Cursos de Ciências Sociais,
Filosofia e Direito”.
FERNANDO PY, in DIÁRIO DE PETRÓPOLIS. Petrópolis, RJ, 08
de dezembro de l996: “ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES
GOIANOS, de Mário Ribeiro Martins. O autor, Promotor de Justiça
e Professor Universitário, membro da Academia Goiana de Letras,
elaborou uma obra valiosíssima de referência, com mais de mil páginas,
onde faz um Dicionário Biobibliográfico de Autores de Goiás,
extremamente minucioso, e mais estudos sobre escritores goianos e
outros, além do registro de jornalistas e mais intelectuais do Estado.
Excelente fonte de informação”.
FILADELFO BORGES DE LIMA, in O POPULAR. Goiânia, 02 de
abril de 1995: “Adquiri em Goiânia, o livro ESTUDOS LITERÁ-
RIOS DE AUTORES GOIANOS, de Mário Ribeiro Martins. Deleitei-
me no manuseio das suas páginas e muito ainda o farei. A obra
é completa. Completíssima, conforme a definiu o mestre e jornalista
Arthur Rezende. Com 1.052 páginas e mais de 1.500 verbetes estudados
e focalizados, todos eles referentes aos escritores de Goiás,
há também temas como Ministério Público, Academia Goiana de
Letras, entre outros. O autor a escreveu para a imortalidade. Cumprimento-
o de pé e me alegro sobremaneira”.
FILEMON FRANCISCO MARTINS, in email, filemonmartins@
bol.com.br: “O escritor Mário Ribeiro Martins acaba de nos brindar
com mais um livro de sua brilhante pena. Desta feita, “CORONELISMO
NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS”, que retrata fatos
importantes ocorridos nas cidades interioranas da Bahia e do Brasil,
envolvendo figuras notáveis e polêmicas, como Horácio de Matos,
Militão Rodrigues Coelho, Abílio Wolney e Franklin Lins de Albuquerque.
O autor, competente e talentoso, tem-se mostrado um dos
mais experientes e pacientes pesquisadores da atualidade. É festejado
como cronista, poeta, dicionarista criterioso, crítico consciente e
cultor exemplar da verdade histórica, trazendo à luz da publicidade,
através do seu livro, episódios interessantes da vida destes líderes,
pouco conhecidos do grande público leitor. Essas reflexões nos vêm
à mente com a leitura amena e prazerosa de “CORONELISMO NO
ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS” que prova tratar-se de uma obra
de fôlego, contribuindo para resgatar a memória quase sempre esquecida
de nossos antepassados.
FRANCISCO DE ASSIS NASCIMENTO, in LETRAS ITAOCARENSES. Itaocara, RJ, 15 de maio de 1995: “No MOSAICO de março, deparei-me com o nome ilustre do intelectual goiano, Dr. Mário
Ribeiro Martins no rol dos acadêmicos correspondentes da distinta
Academia Itaocarense de Letras. Pesquisador talentoso da literatura
de Goiás, editou em livro, com l.051 páginas, cerca de l.500 verbetes,
focalizando homens e mulheres que ao longo dos séculos XVIII,
XIX e XX escreveram e publicaram livros no Estado de Goiás e várias
críticas literárias, incluindo prefácios, entrevistas, discursos, etc,
com o título ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS,
já considerado pela crítica como completíssimo”.
FRANCISCO IGREJA, in DICIONÁRIO DE POETAS CONTEMPORÂNEOS. Rio de Janeiro: OFICINA, 1991, página 228: “Mário Ribeiro Martins nasceu em Ipupiara, Bahia, em 1943. Bacharel em
Teologia, Filosofia, Sociologia e Direito. Promotor de Justiça e Professor
Universitário. Detém prêmios literários e condecorações diversas.
Produtor cultural, organizador de antologias, publicou livros
didáticos, biográficos e ensaios literários, entre os quais, GILBERTO
FREYRE, O EX-PROTESTANTE; SOCIOLOGIA DA COMUNIDADE,
ESBOÇO DE SOCIOLOGIA, HISTÓRIA DAS IDÉIAS
RADICAIS NO BRASIL, CORRENTES IMIGRATÓRIAS NO
BRASIL”.
FUNDAÇÃO CASA DE JOSÉ AMÉRICO, via Correspondência.
João Pessoa, Paraíba, 26.06.2007: “Dr. Mario Ribeiro Martins, recebemos
e agradecemos os livros DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO
DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS,
RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS,
CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, GENEALOGIA
DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS e MISSIONARIOS
AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGELICO,
todos reveladores de seu talento multiforme e de sua capacidade
de produzir obras realmente úteis para a pesquisa. Atenciosamente,
Maria de Fátima Bezerra da Silva Duarte Cruz”.
GABRIEL NASCENTE, in DIÁRIO DA MANHÃ. Goiânia, 19 de
março de 1995: “Ufa! Haja fôlego! O livro do Professor Mário Ribeiro
Martins- ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOSchegou
de carreta. É provável que, para o seu traslado, de Anápolis
a Goiânia, precisou de bons ombros, muita vitamina e sol... visto,
naturalmente, como um tijolaço, tal o número de páginas: l052. A
mais completa bibliografia de autores goianos feita até hoje entre os
escribas da terra. Um verdadeiro arrastão da cultura goiana, com investidas
até lá pelos rincões do século XVIII, onde o autor foi buscar
elementos para edificar o seu catatau bibliográfico”.
GERALDO BONADIO, in JORNAL CRUZEIRO DO SUL. Sorocaba,
SP, 23 de julho de 1995: “Nos ESTUDOS LITERÁRIOS DE
AUTORES GOIANOS agora editados por Mário Ribeiro Martins,
além de analisar a produção de escritores nacionais como Almir
Gonçalves, Carlos Rocha, Crispiniano Tavares, Érico Veríssimo,
Gilberto Freyre, Joaquim Nabuco, Jorge Amado, Machado de Assis,
entre outros, entrega ao público uma obra de referência de fundamental
importância que é o Dicionário Biobibliográfico dos Autores
de Goiás, com mais de l.500 verbetes apresentados em ordem alfabética,
bem como uma listagem de jornalistas e articulistas de Goiás,
de todos os tempos”.
GERALDO COELHO VAZ, in O POPULAR. Goiânia, 30 de maio
de 1985: “O escritor e professor Mário Ribeiro Martins publicou LETRAS
ANAPOLINAS, antologia de poesia e prosa, que não é seu
primeiro livro, mas é de grande importância para as letras goianas,
uma vez que traz no seu bojo a história literária da próspera cidade de
Anápolis. Estudando mais de trezentos nomes, entre jornalistas, poetas
e escritores, o autor se preocupou em divulgar os dados biográficos
de cada um, além de algum tipo de produção literária, recolhida
de livros, jornais e revistas”.
GERALDO OLIVEIRA, in O TAUBATEANO. Taubaté, SP, 30 de
abril de 1979: “FILOSOFIA DA CIÊNCIA” é o novo livro de reflexão
filosófica do escritor, professor e Promotor de Justiça Mário Ribeiro
Martins, de Anápolis, Goiás, também Presidente da Academia
Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras. Com sua diversidade de
temas, entre os quais, ÂMBITO GERAL DA FILOSOFIA, PERSPECTIVA HISTÓRICA DA FILOSOFIA, PROBLEMAS GERAIS
DA FILOSOFIA, FILOSOFIA E EDUCAÇÃO, FILOSOFIA NO
BRASIL, ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA, FILOSOFIA E DIREITO,
FILOSOFIA E CIÊNCIA, o autor fornece uma visão completa
de toda a problemática filosófica”.
GESSY SABALA, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, 30 de outubro
de 1995: “Sobre ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS,
que tive o prazer de comprar aqui em Santa Maria, Rio Grande
do Sul, talvez, por ser o senhor um autor consagrado, entre os
grandes literatos nacionais, com a grande experiência da arte de bem
escrever, seu trabalho se agiganta e torna-se notável em todos os sentidos,
dentro da técnica, do tema e do entendimento, de tal forma que
se torna fácil para o leitor compreender e aquilatar o valor das 1.051
páginas que formam um verdadeiro monumento à cultura goiana”.
GÊZA MARIA, in O POPULAR. Goiânia, 07 de maio de 1999: “Já
está pronto o primeiro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE
GOIÁS. Depois de muita pesquisa e dedicação, o escritor e Procurador
de Justiça Mário Ribeiro Martins, um baiano que se diz goiano
de coração, fez o lançamento da obra na Biblioteca Pública de Salvador,
no dia 23. O local foi escolhido para homenagear Sacramento
Blake, autor do Dicionário Bibliográfico Brasileiro, o primeiro livro
do gênero, publicado há 116 anos. São mais de 1200 páginas contendo
informações sobre a vida e a produção de mais de dois mil autores
que publicaram livros em Goiás”.
GILBERTO FREYRE, in FOLHA DE SÃO PAULO. São Paulo, 29
de março de l98l: “Um simpático Dr. Mário Ribeiro Martins publicou
há pouco um opúsculo-GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE.
São Paulo, Imprensa Metodista, 1973. Pena que não me
tenha ouvido outras vezes. Eu lhe teria contado coisas mais, talvez
de interesse para o seu estudo. Aliás, anteriormente, num jornal do
Recife -JORNAL DO COMMERCIO- este simpático e bem intencionado
cronista de coisas evangélicas no Brasil já vinha recordando
meus contatos de adolescente -o que também o fizera no DIARIO
DE PERNAMBUCO-com o evangelismo, quando quase menino de
l7 anos. Contatos e tendências de que me orgulho. Duraram ano e
meio. Mas ano e meio que me enriqueceram a vida e o conhecimento
da natureza humana, no sentido de relações dos homens com Deus
e com o Cristo, que é um sentido de que ainda hoje guardo comigo
parte nada insignificante.”.
GILBERTO MENDONÇA TELES, in CORRESPONDÊNCIA.
Rio de Janeiro, 27.02.2007: “MÁRIO RIBEIRO MARTINS é meu
companheiro na Academia Goiana de Letras, mas ambos vivemos
fora de Goiânia: ele em Palmas, no Tocantins; eu no Rio de Janeiro,
de modo que raramente nos vemos em Goiânia. Mas no ano passado
fui fazer uma conferência em Palmas e tive o prazer de encontrá-lo,
com Isabel dos Santos Neves (Belinha), à minha espera no aeroporto.
Os passeios, os jantares, a conversa agradável na sua possante
caminhonete com ar refrigerado, tudo me foi revelando uma pessoa
admirável, que eu só conhecia mesmo pelo trabalho de pesquisador
cultural do Centro-Oeste. Homem cordial, culto, de conversa cativante
e conhecedor apaixonado da realidade em que vive — Goiás
e Tocantins, por onde fluem os mais importantes rios do Brasil —
Mário Martins realmente me cativou e me deu consciência da sua
importância na consolidação cultural do novo Estado. Livros como
Escritores de Goiás, Dicionário biobibliográfico de Goiás e Dicionário
biobibliográfico do Tocantins, para ficar apenas nesses, são uma
notável trilogia que dá bem uma amostra de seu poder de pesquisa e
organização, suficientes para comprovar o valor da sua contribuição
na leitura do mapa cultural da região do Centro-Oeste. Daí a minha
admiração pelo seu trabalho intelectual, que reitero”.
GILSON VALADARES, via e-mail (gilson@tjto.jus.br). JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL, Palmas, Tocantins, 08.12.2008:
“Evidentemente que não tenho o conhecimento e a perspicácia do
dileto amigo (Mário Ribeiro Martins), no que diz respeito ao uso do
vernáculo. O teor do mencionado artigo condiz com a realidade do
Juizado do qual tenho a honra de dirigir há alguns anos. O sucesso
de meu trabalho certamente não seria possível não fosse a dedicação
de minhas diletas auxiliares (Nerineire, Valquiria, Silvana, Fabrísia,
Liliana, Bruna e Lucivani). O Juiz sem o servidor é como um carro
de grande porte com um motor de mil cilindradas, não saiu do
lugar. Estou juiz, porém, não sou juiz. No ônibus da vida, quase nunca
atuamos como motoristas e geralmente somos passageiros. Mantenhamos
contato. Um ótimo natal e um 2009 muito venturoso. Um
forte abraço”.
GINO FREY, in LETRAS ITAOCARENSES. Itaocara, RJ, 8 de setembro
de l995: “O intelectual de Anápolis, Goiás, Mário Ribeiro Martins, lançou o seu livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, obra que já se encontra nas livrarias. São mais de 1.500 verbetes dentro do Dicionário Biobibliográfico dos Escritores de Goiás, além de outros assuntos importantes, entre os quais, Poetas e Escritores do Evangelismo Brasileiro, Academia Goiana de Letras, Ministério Público, Escritores Nacionais, Jornalistas e Articulistas de Goiás, etc”.
GUIDO BILHARINHO, in DIMENSÃO. Uberaba, MG, 25 de
agosto de 1995: “Recebi e agradeço o exemplar de ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, com 1.052 páginas, livro
de Mário Ribeiro Martins, cuja aquisição me foi por demais proveitosa.
Dada a histórica, geográfica e cultural ligação de Goiás com
o (futuro) ESTADO DO TRIÂNGULO, a obra em referência, com
centenas de nomes procedentes das Minas Gerais e agora radicados
em terras goianas, é da mais alta importância para todos que, aqui,
participam, de um modo ou de outro, da construção de um patrimônio
cultural comum”.
GUILHERMINO CUNHA(Reverendo), Presidente da AELB, via
carta. Rio de Janeiro, 29.02.2008: “Ilustre Confrade Mario Ribeiro
Martins- A Academia Evangélica de Letras do Brasil, através de sua
Diretoria, deseja externar ao brilhante escritor e jornalista, ilimitada
gratidão pela magnífica obra com que agraciou esta Árcade, o DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA
EVANGELICA DE LETRAS DO BRASIL. Tanto pela excelência
da apresentação de cunho bibliográfico, fruto de análise e pesquisas
trabalhosas, quanto bonita obra gráfica, o Dicionário Biobibliográfico
com o qual nos favorece, figurará como régio presente à AELB
pelos seus 45 anos de vida atuante. Assinando pelo Presidente em
Exercício, Acadêmico Guilhermino Cunha, a Diretora Primeira Secretária,
Acadêmica Daria Gláucia Vaz de Andrade”.
GUIMARÃES LIMA, in O POPULAR. Goiânia, 22 de março de
l983: “E poucas academias têm o privilégio de possuir em seu seio os
cultores da Ciência de Platão-a Filosofia. Mário Ribeiro Martins será
a sua estrela solitária. Com suas idéias, ele vai abastecer a Academia
Goiana de Letras. Autor de um livro específico sobre o assunto-o
FILOSOFIA DA CIÊNCIA, além de centenas de artigos publicados
em jornais e revistas, sobre os problemas filosóficos. Mário Martins,
escritor, professor universitário e Promotor de Justiça chega à Academia
de Colemar Natal e Silva com um cabedal de conhecimentos
extraordinariamente grande que só contribui para engrandecer as letras
goianas”.
HAYDÉE JAYME FERREIRA, in CORREIO DO PLANALTO.
Anápolis, 18 de outubro de 1980: “O interessante, Professor Mário,
é que deve ter havido entre nós, uma comunicação telepática,
independente da nossa vontade e do nosso conhecimento. Lendo os
seus artigos, quando da revisão, aqui na redação do jornal, verifiquei
tratar-se de um mestre da lingua portuguesa, dada a forma escorreita
como escreve e transmite suas idéias. Claro, objetivo, conciso, seu
estilo agrada sobremaneira e permite concluir a razão por que a sua
presença está inserida em jornais como DIARIO DE PERNAMBUCO,
JORNAL DO COMMERCIO DO RECIFE, JORNAL BATISTA,
do Rio de Janeiro, O POPULAR, FOLHA DE GOIAZ, DIÁRIO
DA MANHÃ e tantos outros espalhados pelo Brasil”.
HÉLIO DE BRITO, in CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA.
Goiânia, 26 de maio de 1999: “Com anuência do PLENÁRIO, envia
correspondência ao escritor Mário Ribeiro Martins, expressando-se
efusivos cumprimentos deste poder LEGISLATIVO, pelo lançamento
do seu livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS.
Muito nos deixa orgulhosos a ilustre iniciativa de Mário Ribeiro
Martins, ao formular o vasto Dicionário Biobibliográfico de Goiás,
obra esta que, sem resquício de dúvida, irá corroborar com o fortalecimento
dos alicerces sustentadores da literatura goiana. Mais do que um eficiente meio de pesquisa, o livro possui a notável proposta de reestruturar e conservar nomes inolvidáveis, responsáveis pela formação e consolidação da história literária de Goiás. Além disso, assume a importante incumbência de difundir o trabalho de escritores de nossa atualidade, que, por sua vez, jamais deverá se tornar imemorável perante as gerações seguintes”.
HENRIQUE MENDONÇA, in CONTEXTO CULTURAL,
“LETRAS & LIVROS”, Anápolis, Goiás, 17.01.2008: “O POLIGRAFO
MÁRIO RIBEIRO MARTINS. Um dos escritores mais
produtivos de Goiás é o polígrafo Mário Ribeiro Martins (Ipupiara, Ba, 07.08.1943), que residiu por muitos anos em Anápolis, desde
1975 e deu continuidade à sua veia literária, discorrendo sobre
os mais variados assuntos, como já fazia desde bem jovem e mesmo
antes de sua publicação “GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE”
(São Paulo, Imprensa Metodista, 1972). Em Recife, concluiu
bacharelado e mestrado em Teologia, tendo também estudado
Ciências Sociais e Filosofia e lecionado na Universidade Católica de
Pernambuco, no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, na
Universidade Federal Rural e na Escola Superior de Relações Publicas.
Estudou na Espanha e foi Pastor Batista, tanto no Recife, quanto
em Anápolis. Mario Ribeiro Martins é antes de tudo pesquisador
dedicado e disciplinado. O numero de seus livros soma algumas dezenas,
que vão de biografias e historia e sociologia a filosofia, antologias
e dicionários biobibliográficos. Seu trabalho é de incalculável
importância para a memória das letras em Anápolis, Goiás e Tocantins,
porquanto os registros reunidos em seus livros dificilmente são
encontrados em outras fontes sem grandes dificuldades. Obra lapidar
e de cabeceira de sua autoria é “LETRAS ANAPOLINAS” (Goiânia,
O Popular, 1984), alentado trabalho que reúne nomes antesinos
desde o século retrasado. Publicou ainda, dentre outros livros, FILOSOFIA
DA CIÊNCIA (Goiânia, Oriente, 1979), SOCIOLOGIA
GERAL & ESPECIAL (Anápolis, Walt Disney, 1980), ESCRITORES
DE GOIAS (Rio de Janeiro, Master, 1996), ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS (Anápolis, Fica,
1995), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS (Rio
de Janeiro, Master, 1999), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRAFICO
DO TOCANTINS (Rio de Janeiro, Master, 2001), CORONELISMO
NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS (Goiânia, Kelps,
2004), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS
DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS (Goiânia, Kelps,
2007), RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE
LETRAS (Goiânia, Kelps, 2005), DICIONÁRIO GENEALÓGICO
DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS (Goiânia, Kelps, 2007),
MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS
DO BRASIL EVANGÉLICO (Goiânia, Kelps, 2007), DICIONÁ-
RIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA
EVANGELICA DE LETRAS DO BRASIL (Goiânia, Kelps,
2007), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS
DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS (Goiânia, Kelps, 2007),
DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DO
INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAFICO DE GOIAS
(Goiânia, Kelps, 2007), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO
DE MEMBROS DA ACADEMIA FEMININA DE LETRAS
E ARTES DE GOIAS (Goiânia, Kelps, 2008), DICIONÁRIO
BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA
GOIANIENSE DE LETRAS (Goiânia, Kelps, 2008), A CONSCIÊNCIA
DA LIBERDADE E OUTROS TEMAS (Goiânia,
Kelps, 2008), MANIFESTO CONTRA O ÓBVIO E OUTROS
ASSUNTOS (Goiânia, Kelps, 2009), ENCANTAMENTO DO
MUNDO E OUTRAS IDÉIAS (Goiânia, Kelps, 2009), CONFLITO
DE GERAÇÕES E OUTRAS PROVOCAÇÕES (Goiânia,
Kelps, 2010). Sua contribuição para a imprensa anapolina e goiana
é também apreciável e seus escritos dentro das letras jurídicas são
cristalinos e de personalidade, marcados pelo inédito do pensamento.
Aposentou-se no cargo de Procurador de Justiça do Estado de Goiás,
em abril de 1998. Reside atualmente em Palmas, Tocantins e mantém
o site www.mariomartins.com.br
ILDIBAS ANTONIO DO NASCIMENTO(Diretor Geral do CAB),
in CORRESPONDÊNCIA. Recife, 13.02.2007: “Com imensa satis497
fação o Colégio Americano Batista expressa sua gratidão pelo DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA
BRASILEIRA DE LETRAS. Enviamos um carinhoso abraço ao nosso ilustre EX-ALUNO e relembramos que o CAB continua zelando pela divulgação dos valores eternos que foram defendidos pelos pioneiros fundadores desta casa nos idos de 1906”.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, via
Correspondência. Rio de Janeiro, 29.03.2007: “Dr. Mario Ribeiro
Martins, o IHGB, reconhecido à cativante gentileza de Vossa Senhoria,
agradece-lhe as publicações, a seguir mencionadas RETRATO
DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS e DICIONÁRIO
BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA
DE LETRAS que enriquecerão sua biblioteca. Atenciosas
saudações, Corrêa e Castro”.
INOCÊNCIO CANDELÁRIA, in DIARIO DE MOGI. Mogi das
Cruzes, SP, 05 de julho de 1979: “Em sequência a esse fato, tomamos
conhecimento do talento, da cultura e da produção literária de
Mário Ribeiro Martins, escritor, professor universitário e Promotor
de Justiça na cidade de Anápolis, em Goiás, autor de vários livrosdestacando-se GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE e FILOSOFIA DA CIÊNCIA- e nome dos mais expressivos da cultura
goiana, eis que, membro de dezenas de entidades culturais no Brasil
e exterior, além de Presidente da Federação das Instituições Culturais
de Anápolis”.
IRON JUNQUEIRA, in JORNAL O TOPNEWS. Goiânia, 25 de novembro de l996: “A mais completa enciclopédia de autores goianos,
a que mais abrange escritores, jornalistas e intelectuais, é de autoria
de um garimpeiro tenaz e meticulosamente indagador, o Professor
Mário Ribeiro Martins que escreveu o livro ESTUDOS LITERÁ-
RIOS DE AUTORES GOIANOS e mais recentemente ESCRITORES
DE GOIÁS. Não há quem milite nas letras que escape desse intelectual
que, antes de ser Promotor de Justiça, devia ser Promotor de
Cultura. Seu livro recebeu avaliação dos mais consagrados críticos e
é conhecido por todo o Brasil, estando presente nas mais diferentes
bibliotecas particulares, municipais, estaduais e nacionais. Uma coisa
se pode garantir: SE ELE NÃO CONHECE UM ESCRITOR ESTREANTE, ANÔNIMO, É SÓ POR ENQUANTO. UM DIA ELE
VAI BATER À SUA PORTA OU LHE TELEFONAR”.
ISVALDINO DOS SANTOS, via e-mail (isvaldino@gmail.com).
Rio de Janeiro, 19.02.2010. “Prezado Mário Ribeiro Martins: Sou
leitor dos seus textos e quero parabenizá-lo por seu trabalho e suas
publicações através da internet. Na oportunidade, peço permissão
para citar parte das informações do vosso texto sobre B. H. Foreman,
o missionário batista que deixou sua terra (Arkansas) e evangelizou
minha cidade (Campos Belos) e região, no Nordeste Goiano, na década
de trinta. Estou preparando um trabalho sobre “Vida e obra
de B. H. Foreman”. Já faz algum tempo venho recolhendo dados e
informações sobre o mesmo e acredito que estarei brindando a literatura
goiana e aquela região com dados nunca dantes publicado sobre
Foreman. Eu tinha quatro anos de idade quando ele foi evangelizar
em nossa fazenda, a Petrolina, próxima a Campos Belos, em 1955.
Lembro-me como hoje, mesmo criança, quando ele entrou em casa,
colocando na mesa da sala a sua vitrola (rotação 78) para tocar hinos
batistas. Minha infância em Campos Belos foi ao lado de sua obra
missionária e social, até que aos 14 anos fui para Porto Nacional,
onde fui seminarista de D. Alano, entre 1965 a 1969. Sobre Foreman,
lembro-me que após o acidente com o seu monomotor, os seus ossos
chegaram depois a Campos Belos, sendo enterrado numa tarde no
cemitério local. Lembro ainda, num fim de tarde chuvosa, quando
desabou o seu hangar, num barulho que ecoou fortemente, ao tempo
em que corri para ver os escombros, tendo, inclusive, furado o meu pé
num prego em taboas daquele hangar. Anos depois (1983), como jornalista,
fui trabalhar na JUERP, editora da Convenção Batista, convivendo
com as principais lideranças batistas e missionárias. Por fim,
estava agora em Jerusalém, entre 6 e 15 de janeiro de 2010, quando
conheci um pastor batista de Pernambuco, que estudou morou nos
Estados Unidos; e que conviveu com B.H.Foreman no Seminário
Batista do Nordeste, em Recife, e estará fornecendo dados importantes
sobre ele para esta publicação. Estou colhendo todos os passos
possíveis de Foreman para esta obra e creio que a citação de vosso
nome será importante para a literatura goiana e também honrar a
sua pesquisa. Sobre Francisco Cardoso (Chiquinho), ele era o procurador
de minha mãe em Campos Belos, para venda de gado e terra.
Meu pai foi dono da fazenda Fundação (vendida posteriormente aos
Meireles), tendo adquirido depois a fazenda Petrolina, onde conheci
B.H.Foreman pessoalmente pela primeira e única vez. Outro fato
importante, é que estou terminando de colher dados sobre Dom Alano
para uma possível publicação, pois fui o seu secretário particular
por cerca de três anos, quando cursei o seminário menor em Porto
Nacional, entre 1965 e 1969. Convivi com Dom Alano não só como
seminarista, mas principalmente pelo privilégio, naquele período, de
cuidar do seu escritório dentro do seminário. Depois que deixei Porto,
mais tarde ele optou por morar em minha cidade, Campos Belos.
Após colher dados de sua história, tem-me intrigado o seguinte fato:
o que teria levado realmente aquele jovem francês trocar Paris pelo
Tocantins e por fim Campos Belos. Após a vida militar, veja bem que
a sua vinda para o Brasil coincidiu com o crescimento do Nazismo
e a Segunda Guerra Mundial. Estou pesquisando o assunto. Passei
por Paris três vezes rapidamente, numa delas fiz cerca de 500 fotos
do Palais du Versalles e do Louvre, mas pretendo, na próxima vez,
fazer uma pausa maior para colher informações sobre o seu tempo
no exército francês e sobre a sua família em Saint Servant. Acredito
que as impressões publicadas pelos ex-padre Samuel Aureliano da
Silva e o professor Rui Rodrigues da Silva são dados importantes,
mas não revelam, de forma informativa, o que foi a figura de Dom
Alano Marie Du Noday, principalmente sua presença no Rio de Janeiro,
onde foi professor universitário. Estarei, portanto, relatando
de forma histórica e informativa estas lacunas, sem agredir qualquer
sentimento ou publicações em torno dele. É isso o que eu pretendo!
Se não conseguir, é porque Deus, o Senhor, não permitiu. Mas como
jornalista e pesquisador, a tarefa está sendo trabalhada para uma obra
de consulta aos pesquisadores e admiradores”. Pastor Isvaldino dos
Santos é Bacharel em Teologia (IBP), Comunicação Social (UGF),
Direito (UGF), Pós-graduado em Direito do Estado e Administrativo
(UGF). É assessor parlamentar (Câmara dos Deputados).
IVAN MENDONÇA, in O POPULAR. Goiânia, 28 de julho de l996:
“Já nas melhores livrarias, o livro ESCRITORES DE GOIÁS, de
Mário Ribeiro Martins. O autor, Professor Universitário, Promotor
de Justiça na cidade de Anápolis, membro da Academia Goiana de
Letras, escreveu um livro para a posteridade, destacando aspectos
interessantíssimos da literatura goiana, além de incursões pela literatura
nacional. Com 815 páginas e mais de 1.800 verbetes, focalizando
nomes de pessoas que nasceram, viveram ou escreveram sobre
Goiás. Trata-se de texto de leitura obrigatória”.
IVES GANDRA DA SILVA MARTINS(Presidente da Academia
Paulista de Letras), in DEDICATÓRIA do Livro CEM SONETOS.
São Paulo, 07.12.2006: “Prezado acadêmico Mario Martins, agradeço,
sensibilizado, o obséquio de 2(dois) exemplares(para a Academia
e para mim), de seu belo DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO
DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, de
fina sensibilidade e de importância histórica para as letras nacionais,
retribuindo-lhe com o meu CEM SONETOS, publicado em 2006”.
JAIME CÂMARA, in O POPULAR. Goiânia, 22 de março de 1983:
“Mário Ribeiro Martins chega à Academia Goiana de Letras com
uma bibliografia interessantíssima. Poderia discorrer aqui, por muitas
horas sobre a vida e a obra desse cultor da ciência de Platão, tão
rica de exemplos edificantes, tão cheia de episódios que não só o
engrandecem, mas dignificam a Casa que, agora, ele passa a integrar.
Há homens que enchem a sua época, pelas qualidades que possuem,
pela atividade que desenvolvem, pelos serviços que prestam à coletividade.
São expoentes da cultura, repositórios da sabedoria, da inteligência,
do talento, da criatividade. São homens simples, na maioria das vezes, mas de uma imensa grandeza de coração. Mário Ribeiro Martins que hoje transpõe os umbrais da Academia Goiana de Letras é um desses homens”.
JARLENE SOUZA, in JORNAL DO TOCANTINS. Palmas, 12.12.2010: “O escritor Mario Ribeiro Martins reuniu a trajetória e os acontecimentos de duas décadas de história da Academia Tocantinense de Letras no livro RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS(Goiânia, Kelps, 2011). A obra apresenta a biografia de todos os 40 titulares da Academia e também de todos os 40 patronos. Segundo Martins, a pesquisa do livro foi baseada no currículo de cada um, na historia e obras de cada imortal. Na Academia tem o currículo de cada um deles, mas fica guardado. Muitas vezes, os alunos das escolas perguntam sobre os membros da Academia e fica difícil o acesso a estes currículos. Achei mais fácil reunir todas as informações em livro, explica o escritor, acrescentando que a obra está atualizada porque traz a historia e trajetória do mais novo membro empossado, o escritor Célio Pedreira”.
JERUZA BORGES, via e-mail. Brasília, DF, 10.06.2007: “Ontem
eu dei uma lida no livro sobre os americanos e também brasileiros
que ajudaram no trabalho evagelístico no Brasil, e vi sobre D. Zênia,
que bom!!! Acho que ela gostaria de saber. Não sei se vc já se
comunicou com ela ou enviou p/ ela. Nós, eu, Luiz Carlos e Paulo
estivemos com ela em janeiro/2007. Fomos lá em Pirambu onde ela
mora. Ela ficou muito feliz em nos ver e quis notícias suas. Ela sempre
fala em vc, querendo algum contato. Acho que ela ficaria muito
feliz se vc enviasse esse livro e escrevesse algo p/ ela ou ligasse. Nós
ficamos até procupados porque ela mora só e vive somente com a
aposentadoria dela, parece que as igrejas onde ela trabalhou não a
ajudam. Ela tem uma vida bem simples e acredito que só não passa
dificuldades porque Deus é fiel. A oração dela em relação a isso é
que Lula dê aumento para os aposentados. Ele deu agora parece-me
que 3,5% o que deve representar uns R$ 20,00 reais de aumento p/
ela que ganha menos de dois sal. Mínimos. Quanto aos americanos,
acredito que a colaboração deles para o evangelho no Brasil foi muito
valiosa e a homenagem e reconhcimento que vc faz no seu livro é
louvável. Foram eles que trouxeram o evangelho para nós, colaborando
demais com construção de templos e escolas. Lembrei-me dos
americanos que iniciaram a Faculdade Teológica Batista de Brasília
- FTBB. O Pr Dwey Muholland e sua esposa Edith, a Miss. Mabel
Sheldon iniciaram seu ministério aqui lá no Piauí, num Instituto Bíblico
que foi transferido p/ Brasília se tornando na FTBB. Eles se
aposentaram e voltaram para os EUA, mas o filho do casal (que nasceu
no PI) é o vice-reitor da UNB - Timothy Muholland. Temos um
outro casal Laurence e Maria Rea que se aposentaram e escolheram
viver aqui em Valparaizo-GO. São boas lembranças e que bom que
alguém reconhece o trabalho deles. P A R A B É N S!!!”.
J. LEITE SOBRINHO, in JORNAL DA PARAÍBA. Campina Grande,
PB, 12 de novembro de 1981: “ Mário Ribeiro Martins, Promotor
de Justiça, escritor, poeta, jornalista e professor é um dos mais ilustres
nomes das letras em Goiás, exercendo também outros papéis relevantes
na cultura daquele Estado. Autor de centenas de artigos em
jornais e revistas especializadas, bem como de dezenas de livros, entre
os quais, poder-se-ia relembrar CORRENTES IMIGRATÓRIAS
NO BRASIL, SUBDESENVOLVIMENTO-UMA CONCEITUAÇÃO
ESTÁTICA E DINÂMICA, ESBOÇO DE SOCIOLOGIA,
SOCIOLOGIA DA COMUNIDADE, etc”.
JOANYR DE OLIVEIRA, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, 18 de
agosto de 1995: “No último domingo, por acaso, vi em mãos de um
amigo, um exemplar de seu livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE
AUTORES GOIANOS. Tive a grata surpresa de nele encontrar dois
verbetes sobre mim, razão por que me apresso em escrever para
agradecer-lhe pelo privilégio de estar presente em tão valiosa obra,
certamente a mais importante no gênero editada no Planalto Central.
Meus calorosos aplausos por páginas tão ricas de informações, que
passam a ser de consulta obrigatória, especialmente por escritores,
professores e estudantes de literatura”.
JOÃO ROSA, in O COMERCIÁRIO. Anápolis, 10 de maio de 1996:
“Mário Ribeiro Martins, embora Promotor de Justiça, dedica boa parte
de seu tempo, ao levantamento das letras em Goiás, daí o seu livro
ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, com mais de
1.051 páginas, focalizando nomes interessantíssimos de pessoas que
já escreveram livros e estão, de alguma forma, ligados à literatura
goiana. Formado em Teologia, Filosofia, Sociologia e Direito, além
de curso de Mestrado. Membro da Academia Goiana de Letras, está
também vinculado a várias outras instituições no Brasil e Exterior”.
JOAQUIM ROSA, in JORNAL OPÇÃO. Goiânia, 18 de maio de
1979: “Moral da história- FILOSOFIA DA CIÊNCIA- de Mário Ribeiro
Martins, é um livro que deve ser lido até por quem sofre de
alergia por filosofias, mas gosta de aprender, ainda que dobrando o
famoso Cabo das Tormentas, como este escrevinhador. O texto produzido
pelo Promotor de Justiça e Professor Universitário de Anápolis
é extraordinário e tem recebido os melhores elogios. Quanto
a mim, continuo com o mesmo pensamento sobre o assunto: A FILOSOFIAÉ TÃO IMPORTANTE PARA A VIDA, QUE A VIDA,
SEM ELA, SERIA A MESMA COISA”.
JOEL DE SANT’ANNA BRAGA(Presidente do Colégio de Procuradores
de Justiça), via Correspondência. Goiânia, 28.03.1983:
“Cumpre-me, em virtude de decisão unânime desse Colendo Colégio
de Procuradores, apresentar a Vossa Excelência, congratulações
pelo ingresso brilhante e merecido na Augusta Academia Goiana de
Letras, o que enobrece e dignifica a Instituição do Ministério Publico
Goiano, fileiras a que pertence o nobre colega, como Promotor de
Justiça da Comarca de Anápolis. Ao ensejo, receba os cumprimentos
do Colegiado, com os protestos de elevada estima e apreço”.
JOSE BRITTO BARROS (prj33arros@ig.com.br), via e-mail. João
Pessoa, Paraiba, 25.12.2008: “Pastor Dr. Mário, Cordiais saudações.
Como vai aquele sorriso? Sempre que menciono ou escrevo teu nome é
só o que me chega ao pensamento....Desejo que o Natal e as comemorações do fim de ano te tragam muito prazer. Para não tomar muito do teu tempo aí vai o meu poema de Natal e outros escritos assim como notícias da Cruzada que continua em franca atividade. Deus te bendiga sempre. Não esqueci que me prometeste responder aquela carta... quem sabe um dia ela chegará ANTES DE EU PARTIR pois depois tudo será perfeito e já não precisaremos de mais nada deste vale de lágrimas. Eu te amo, meu prezado e querido rapaz de outrora, do qual sempre recordo com amor e saudades. Pastor Britto”.(Veja carta do Pastor Brito, no meu orkut, no album FOTOS INTERESSANTES).
JOSÉ DE MOURA FILHO, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, l2 de
setembro de l996: “Foi motivo de júbilo para este Desembargador
receber tão importante obra, aqui em Palmas, no Tribunal de Justiça
do Tocantins, intitulada ESCRITORES DE GOIÁS, de sua autoria,
publicada agora em l996. Trata-se, na verdade, de livro indispensável
para conhecermos melhor a história e os valores literários dos
escritos e escritores de nossa região, incluindo nomes de relevância
tanto em Goiás quanto no atual Estado do Tocantins. Continue, nobre
escritor Mário Ribeiro Martins, pois o seu continuar é também o
seu preservar na imortalidade”.
JOSÉ DOS REIS PEREIRA, in JORNAL BATISTA. Rio de Janeiro,
l5 de novembro de 1972: “Mário Ribeiro Martins foi lançado por
este jornal com uma série de artigos sobre Gilberto Freyre e sua adolescência religiosa, sendo hoje, um dos melhores articulistas deste e
de outros órgãos da imprensa nacional. Quanto ao seu livro recentemente
lançado, o GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE,
publicado pela Imprensa Metodista, em São Paulo, é o resultado da
série de artigos produzidos por Mário Martins, tanto para este jornal,
como para o JORNAL DO COMMERCIO, do Recife, focalizando
a adolescência protestante de Gilberto Freyre vivida, tanto no Brasil
quanto nos Estados Unidos da América”.
JOSÉ FARIA NUNES, in JORNAL DA TERRA. Caçu, Goiás, 15
de setembro de 1999: “Ao ser lançado em Caçu, no dia 26 de agosto
de 1999, alcançou extraordinário sucesso, o livro do Procurador de
Justiça e Escritor Mário Ribeiro Martins. Trata-se do DICIONÁRIO
BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, com 1230 páginas e 2.500 biografias.
É um trabalho esmerado que retrata pessoas que nasceram,
viveram ou passaram pelos Estados de Goiás e Tocantins e que, efetivamente, tiveram os seus livros individuais publicados, entre os
quais, o autor desta nota, caçuense nato, que publicou seu primeiro
livro com o título: CAÇU-UMA CULTURA EM ASCENSÃO”.
JOSÉ JAMIL FERNANDES MARTINS, Presidente do Tribunal
de Contas do Estado do Tocantins, via Correspondência. Palmas,
17.11.2005: “Agradeço a gentileza do livro de sua autoria RETRATO
DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS, oportunidade
em que parabenizo-o pela obra e apresento meus sinceros votos
de pleno e continuado êxito na carreira literária, já tão bem solidificada
através de livros como DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO
DO TOCANTINS, DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE
GOIÁS, CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS
e muitos outros”.
JOSÉ MENDONÇA TELES, in GENTE & LITERATURA. Goiânia:
UCG, 1983, página 127: “As obras de Mário Ribeiro Martins
refletem a inquietação de um moço diante de um mundo em constante
movimentação, com bruscas e amargas transformações, e, como
testemunho de seu tempo, acredita na força da criação literária, como
medida capaz de conduzir os homens às universalidades da cultura e
do pensamento. Sua vida literária é das mais profícuas. Participante
ativo de vários congressos e seminários sobre cultura, tem prestado
excelente contribuição, como articulista, nos jornais e revistas de
Goiânia, Anápolis, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande
do Sul, entre outros, escrevendo sobre temas sociológicos, educacionais,
filosóficos, teológicos, econômicos, psicológicos e de crítica
literária. Seu livro LETRAS ANAPOLINAS é uma antologia que
fica e há de ensebar-se nas mãos do tempo, pois só se conhece a história
de uma cidade, depois de conhecer a história dos homens que a
cantaram em prosa e verso”.
JOSÉ PEREIRA DA COSTA, in BOLETIM INFORMATIVO DA
AGMP. Goiânia, 10 de novembro de 1984: “Lançado, em reunião
festiva nesta Associação, o livro LETRAS ANAPOLINAS, de autoria
do ilustre colega Promotor de Justiça Mário Ribeiro Martins.
Com prefácio do Ex-Procurador Geral de Justiça do Estado de Goiás,
Dr. Ursulino Tavares Leão e notas de orelha do escritor José Mendonça
Teles, o texto é uma antologia muito bem cuidada, de poesia
e prosa, com mais de seiscentas páginas e cerca de duzentos nomes
estudados, entre jornalistas, poetas e escritores da próspera cidade de
Anápolis, onde o autor se destaca também como Professor Universitário”.
JOYCE ESTUMANO, via correspondência. Santa Luzia do Pará,
Pará, 17.08.2010: “Querido escritor Mario Martins. Peço-lhe desculpas
pela minha demora em lhe responder. Primeiro, ocorreu a greve
dos professores e a escola ficou paralisada. Segundo, com a volta às
aulas, tive de fazer muitos trabalhos escolares. Agradeço pelo livro
que você me enviou. Eu e o meu Clube ficamos muito felizes. Já li
com muita atenção e carinho, com toda a satisfação de uma leitora, ao
ganhar um livro de tal importância, de um autor tão sublime e especial
como você. Espero que continuemos nos correspondendo. Continuo
esperando sua visita em minha cidade. Venha nos dar a honra de conhecê-lo pessoalmente. Abraços com todo respeito e carinho, de sua leitora e eterna fã”.
JUAREZ MOREIRA FILHO, in PERFIL DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS. Palmas, 2004: “Mário Ribeiro Martins,
Procurador de Justiça, ensaísta, dicionarista, historiador e pesquisador
brasileiro. Portanto, trata-se de um homem culto, preparado
e que pertence a várias entidades culturais, sociais e de classe. É
membro de dezenas de academias, excelente conferencista, orador,
pesquisador assíduo, jurista, sociólogo, filósofo, teólogo e educador.
Tomou posse como membro da Academia Tocantinense de Letras,
na minha gestão como Presidente, no auditório da Ordem dos Advogados
do Brasil, em Palmas, no dia 05.04.2002”.
JUCA FERNANDES(Produtor e Diretor de TV), via e-mail: “Caro Mario Ribeiro Martins, foi com extrema alegria que encontrei na internet, o verbete escrito pelo senhor sobre o Arquiteto e Urbanista Atílio Correia Lima. Fiquei feliz, pois são muito poucas as informações que consegui até agora sobre este homem que desenhou o traçado urbano e alguns prédios públicos de Goiânia. Gostaria muito de sua colaboração neste resgate que pretendo fazer. Realizarei no mês de julho de 2007, uma viagem para filmar em Miami(prédios art decô), em Washington(traçado urbano), Londres(traçado urbano), Paris(Sorbone) e Roma(cidade natal de Atílio). No Brasil, Volta Redonda(traçado urbano), Universidade Federal do Rio de Janeiro(Escola de Belas Artes), etc”.
JUCA MACHADO, via e-mail. Ibipeba, Bahia, 13.05.2008: “Sou
cidadão de Ibipeba-BAHIA. Acabei de ler sua matéria no site Usina
de Letras sobre a Barragem de Mirorós. Concordo com você e acho
uma falta de organização e interesse do Governo do Estado que deixa
uma obra tão valiosa para o município de Ibipeba , para a toda a
micro-região de Irecê e para o próprio Estado da Bahia, de uma certa
forma, sub utilizada. Não se aproveita quase nada, não se comenta,
não se discute, não se movimenta muito para fazer qualquer coisa.
Estou desenvolvendo agora o site da Prefeitura Municipal de Ibipeba
e pretendo colocar um especial sobre Mirorós: o povoado, a barragem,
a produção, etc. Quando estiver pronto espero que possa dar
uma olhada”.
JULIMAR RIBEIRO, via e-mail. Xique-Xique, Bahia, 06.03.2011: "Realmente, Mario Ribeiro Martins, o que você possui de arquivo é um grande tesouro.Meu pai sempre comenta sobre estas pessoas que o marcaram.Tem todos vocês no coração, ama-os muito.Assim como todos nós.É bom ver como estão atualmente nossos parentes, como eram os mais idosos, como eram os já falecidos.E como são alguns que embora não os conheça pessoalmente, são importantes, pois, família é um laço inquebrável e embora distante, o laço puxa-nos com suavidade e carinho, esperando estar em um momento em uma posição do referido objeto, em que estejamos próximos dos que no momento estão afastados."
JULIMAR RIBEIRO, via e-mail. Salvador, Bahia, 05.09.2011. “Você mais do que escreve, pois, seu talento não pode ser tido como simples escrever, pois, trazer a nós tantas coisas fantásticas, você eterniza tudo que executa em papel, Word, seja lá onde for. Na verdade, você quis dizer: Posso continuar a eternizar meus pensamentos, para você que é extraordinário, talvez seja um simples ato, mas para seus leitores, um marco de grande produtividade literária”.
JULIO ALVES, in FOLHA DE GOIAZ. Goiânia, 13 de março de
l982: “SOCIOLOGIA GERAL & ESPECIAL é o mais novo livro do
professor Mário Ribeiro Martins. Com mais de quatrocentas páginas,
o compêndio aborda os principais temas da disciplina. Trata-se,
na verdade, de uma outra dimensão didática da Sociologia, em são
focalizados assuntos como o ÂMBITO GERAL DA SOCIOLOGIA,
CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA, CATEGORIAS SOCIAIS,
DESENVOLVIMENTO E URBANIZAÇÃO, SOCIOLOGIAS
ESPECIAIS, SOCIOLOGIA E DIREITO, A SOCIOLOGIA
NO BRASIL E EM OUTROS PAISES”.
LAILA NAVARRETE, in JORNAL OPÇÃO. Goiânia, 12 de março
de 1995: “Do Promotor de Justiça de Anápolis e Escritor Mário
Ribeiro Martins, recebemos o livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE
AUTORES GOIANOS, levantamento completo da literatura goiana,
incluindo até Dicionário de escritores, com 1.051 páginas, em que
um dos 1.500 verbetes, biografa a autora desta coluna que, nos idos
de 1974, publicou o livro de poesias ESPELHO FOSCO, com prefácio
de Ursulino Leão e notas de orelha de Anatole Ramos”.
LEILA MICCOLIS, in BLOCOS. Rio de Janeiro, 15 de agosto de
1995: “ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS é o
mais novo livro de Mário Ribeiro Martins, contendo 1051 páginas(não
é erro gráfico não: são 1051 páginas, mesmo!), abrangendo Dicionário
Biográfico dos Escritores de Goiás, além de textos do autor sobre
personalidades da Literatura Nacional, do Evangelismo Brasileiro,
do Ministério Público, da Academia Goiana de Letras, incluindo entrevistas
culturais, prefácios, referências literárias, bem como relação
das obras publicadas pelo autor nas mais diferentes áreas”.
LENA BORGES, in FOLHA POPULAR. Palmas, Tocantins,
17.10.2004: “CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS”
é um resgate histórico dos Coronéis da Chapada Diamantina,
Bahia, onde Mario Ribeiro Martins homenageia sua terra natal que
hoje tem o nome de Ipupiara e tambem seus bisavós, antigos Coroneis
da Guarda Nacional, entre os quais, Coronel Isidório Ribeiro
dos Santos, que foi Comandante do 298º Batalhão de Infantaria da
Guarda Nacional, sediado na Chapada Velha, Bahia, entre os anos
de 1918 a 1930”.
LENNA BORGES, in JORNAL DO TOCANTINS. Palmas, Tocantins,
10.06.2007: “Livro retrata missionários americanos. O escritor
Mario Ribeiro Martins, membro da Academia Goiana de Letras e da
Academia Tocantinense de Letras, autor do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA
DE LETRAS, lançou, recentemente, o livro MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGÉLICO,
em Goiânia e Anápolis. A obra já está nas livrarias de Palmas”.
LEONICE PESCI VIDOTTO, in JORNAL DA COMARCA. Osvaldo
Cruz, SP, 25 de agosto de 1995: “Seu livro ESTUDOS LITERÁ506
RIOS DE AUTORES GOIANOS é obra-prima que faz o Brasil se
orgulhar de seu autor. Para reunir autores tantos e desenvolver o trabalho
em si, só mesmo um gênio escolhido pelo olhar de Deus. Seu
carisma floriu a messe cultural brasileira... e, ao me incluir... me fez
também a sua jornada, caminho, incentivo e esperança. Lutador sem
fronteiras, Mário Ribeiro Martins, além de tudo, é um ser humano
consciente de sua importante missão no mundo”.
LIBERATO PÓVOA (JOSÉ LIBERATO COSTA PÓVOA), in FOLHA DE ANÁPOLIS. Anápolis, 27 de janeiro de 1998: “Mário Ribeiro
Martins, conceituado estudioso da literatura e autor de incontáveis
obras nos campos da Sociologia, Biografia, História, Literatura,
Filosofia e outros, além de ensaísta, crítico literário, traz a público
sua valiosa obra ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS,
que vem preencher uma grande lacuna nesta parte específica
da literatura. A par de trazer um estudo biobibliográfico de centenas
de autores das mais diferentes procedências, mas que produziram
frutos em Goiás e no Tocantins, mostra ser uma obra imprescindível
a todos os que militam no campo literário, mormente da pesquisa, demonstrando, de forma irrefutável, a riqueza literária e cultural de que
são detentores estes dois Estados. É uma obra de referência, não só
pela pesquisa séria que levou a sua publicação, mas também porque
mostra as diversas facetas deste literato, que considero polivalente,
posto que desincumbe com a mesma desenvoltura e versatilidade nos
diversos campos em que atua, haja vista os ensaios e estudos que
compõem a metade das mais de mil páginas desta obra, que mostra
tratar-se de um autor consciente, imparcial, que sabe escrever e- o
que é mais importante- gosta do que faz, porque faz bem”.
LICÍNIO LEAL BARBOSA, in O POPULAR. Goiânia, 16 de junho
de 1986: “Em primeiro lugar, os cumprimentos pelo paciente levantamento
dos autores que produziram literatura na acolhedora cidade
de Anápolis. Gostaria, em seguida, de lhe agradecer a lembrança de
me haver incluído o nome entre os escritores anapolinos, cidade que
considero o meu berço goiano. Louvo-lhe, por último, o contributo
que oferece ao estudo da literatura goiana, através do livro JORNALISTAS, POETAS E ESCRITORES DE ANÁPOLIS, na qual a
Manchester Goiana se situa com destaque, augurando-lhe continuar
na pesquisa e na divulgação da literatura goiana, com a segurança
que o caracteriza”.
LIVALDO FREGONA, via e-mail. Imperatriz, MA, 12.07.2007:
“Caro Mário Martins- Não imagina a inveja que sinto de sua coragem
e disposição em produzir tanto e em tão boa qualidade. Entreguei
os destinados à Biblioteca da Academia Imperatrizense de Letras
e estou lendo o que a mim foi oferecido. O presidente Agostinho
Noleto fez constar em ata e disse que correspondentes como você e
o Zacarias nada ficam devendo aos melhores membros fundadores
de nossa entidade. Agradecemos, pois, de coração, sua participação
e ajuda. Que Deus continue mantendo em você essa coragem de garantir
às gerações futuras, tanta história que o tempo corrói”.
LIVALDO FREGONA, em 30.04.2010, via e-mail:
“Caro Mário Martins: Exatamente quando eu tomava o carro para seguir para o aeroporto, a campainha do portão tocou: era sua grande e pesada caixa de livros que, mais uma vez chegava. (Estive no Espírito Santo, mais precisamente na cidade de Linhares, onde mora boa parte de meus familiares. Passei lá quase 40 dias. Daí o atraso em lhe comunicar o recebimento.) Nem sei como agradecê-lo pela deferência, mas o certo é que gostaria de ser um mago das palavras para expressar o quanto lhe sou grato por, todas as vezes, merecer sua lembrança. Admiro, sobremaneira, seu fôlego em produzir tanta literatura, salvaguardar tantos fatos históricos, passando para a posteridade, fatos e pessoas que se destacaram nos mais diversos cenários da vida. A Academia Imperatrizense de Letras agradece penhoradamente os livros que enviou para a Biblioteca ; os acadêmicos que foram listados, também. Os livros excedentes foram disputados pelos presentes à reunião. Enfim, nossos parabéns pelos trabalhos realizados; parabéns pela coragem e espírito de trabalho; parabéns por ser um dos nossos membros correspondentes mais ativos e produtivos. E aqui vale registrar o desabafo cheio de humor de um de nossos acadêmicos: “O Martins é um jumento para escrever”. Aqui se traduz como um grande elogio. Obrigado e... vamos que vamos”.
LUCÉLIA BRAZ DA CUNHA, in O POPULAR. Goiânia, 17 de
março de 1995: “O escritor baiano- radicado em Anápolis desde
1975, onde exerce o cargo de Promotor de Justiça e Professor Universitário-Mário Ribeiro Martins acaba de lançar mais uma obra. Desta
vez, ele apresenta o livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES
GOIANOS, onde reúne, em um só volume de mais de mil páginas,
produções literárias publicadas em Jornais, Revistas e Livros, além
de um bem elaborado DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DOS
ESCRITORES DE GOIÁS, focalizando, em órdem alfabética pelo
nome de batismo, mais de mil e quinhentos autores que nasceram,
viveram ou escreveram sobre as terras goianas”.
LUCIANE GOEBEL, in JORNAL DO TOCANTINS. Palmas, 24 de
junho de 1999: “O escritor Mário Ribeiro Martins acaba de lançar o
DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS(Editora Master),
uma obra completa que registra vida e obra de autores que nasce508
ram, viveram ou passaram pelo Estado, a partir do século XVIII. São
1.230 páginas e mais de dois mil verbetes, resultantes de quase três
anos de pesquisa. O autor também faz referência a Sebastião Rocha
Lima, pai de Luiz Fernando Rocha Lima, ex-diretor geral da Organização
Jaime Câmara no Tocantins”.
LUIZ CARLOS MENDES, in CORREIO DO PLANALTO. Anápolis,
19 de janeiro de 1980: “ Em virtude desta divulgação realizada
pela Editora Oriente, o professor Mário Ribeiro Martins vem tendo
suas obras-entre as quais FILOSOFIA DA CIÊNCIA-conhecidas em
outros países e também laureadas. É o caso da honraria recentemente
recebida, qual seja, o DIPLOME DE MEMBRE D’HONNEUR, do
Club des Intellectuels Français, em Paris, França, bem como ainda, a
distinção LIDER DE LA FECHA SIMBOLO, da Comissión Argentina
Permanente Pro 20 de Julio, em Buenos Aires”.
LUIZ GINTNER, via Correspondência. Rio de Janeiro, 20.01.2008:
“Mario Ribeiro Martins, de surpresa em surpresa! Mais um magnífico
Dicionário Biobibliográfico. Desta vez do Instituto Histórico e
Geográfico de Goiás. Procurei com afinco o nome do Sócio Honorário
Luiz J. Gintner, mas não o achei. Quando estive em Goiânia
há alguns anos a convite do IHG dei uma palestra no mesmo e fiz
doação de (uma primeira edição) de uma obra rara de um viajante
britânico. Apresentado pelo nosso amigo Getúlio fui indicado membro
honorário do Instituto, tendo na ocasião sido contemplado com
uma pintura de Fé Córdula, que se encontra na parede de minha sala.
Bons momentos. Certamente, esqueceram de fazer o devido registro,
eis que meu nome não se encontra no seu Dicionário e nem no site
do Instituto, na Internet.”
LUIZ OTÁVIO SOARES, in O POPULAR. Goiânia, 19 de junho
de l979: “O Promotor de Justiça e Professor Universitário Mário Ribeiro
Martins lançou há pouco o livro FILOSOFIA DA CIÊNCIA,
editado pela Oriente. É um trabalho de novas proposições didáti509
cas, contendo, inclusive, um pequeno dicionário filosófico, além de
temas atuais, entre os quais, a questão da filosofia e da liberdade,
reflexões sobre o homem e os movimentos filosóficos com repercussão
no Brasil, daí a razão por que o livro tem recebido os melhores
elogios da crítica especializada”.
LUIZ PIMENTEL, Goiânia, 15.07.2008, via e-mail: “Quero mais uma vez agradecer pela sua gentileza em presentear-me com esta obra. Sinto-me bastante honrado e ficaria feliz se algum dia me fosse possível retribuir. Aproveito para parabenizá-lo pelo trabalho. Ficou magnífico, a meu ver, bem além da minha expectativa. Aproveito também para perguntar se posso fazer uma foto da capa e expor no site da Academia”.
MARA ROBERTA, in JORNAL DO TOCANTINS. Palmas(TO),
01.10.2002: “Autores na Internet. Quem ainda não teve a oportunidade
de ler o DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL
DO BRASIL, do escritor Mário Ribeiro Martins, poderá fazê-lo pela
web. É só acessar o site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.
com.br. O referido Dicionário é uma obra extremamente necessária.
Através dele é possível conhecer a biografia e a obra literária
de centenas de pessoas que publicaram livros, nascidas ou que
viveram ou passaram pelos Estados de Goiás e Tocantins, além de
outras regiões do Brasil”.
MARCELO TOSTA, in EMAIL 01@FFE.MAR.MIL.BR (COMANDANTE). Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2000: “Apraz-me,
sobremodo, comunicar a aquisição do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, uma magnífica obra que retrata a pujança da literatura goiana e do Tocantins, por herança. Laços de amizade
ligam-me a Tocantins, pela especial deferência da Turma 1999 da
Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra-ADESG.
Assim, agradeço ter tido a oportunidade de conhecer melhor Goiás e
Tocantins, através de seu extraordinário livro”.
MARCO MACIEL(Senador), via correspondência. Brasília, DF,
18.07.2007: “Ao prezado Acadêmico Mário Ribeiro Martins, tenho
a satisfação de registrar o recebimento do livro MISSIONÁRIOS
AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGÉLICO,
enriquecido com amável dedicatória. Cumprimentando-o
pela obra, agradeço a gentileza com que me distinguiu”.
MARCUS TULIUS CICERO BARROS LOUREIRO, via e-mail. Gurupi, Tocantins, 21.12.2010: “Terminei de ler seu livro antes de ontem. Obrigado por me presentear com esta obra maravilhosa. O livro "Gilberto Freyre, o ex-protestante" é fruto de uma pesquisa profunda nos arquivos de igrejas. Assemelha-se a procurar agulha em um palheiro. Mas, este é o aspecto que caracteriza o pesquisador. Ele traz às pessoas informações há muito caídas no esquecimento. Um parágrafo foi de especial agrado:
"Somente levado por um tolo narcisismo pode o grande estudioso nacional isentar-se da contribuição protestante para a sua formação nos diversos aspectos da vida." Seu tom de relato dos fatos e finalização de que ele poderia ter contribuído com este aspecto de sua vida foi fantástico.
A descrição de uma personalidade importante não pode isentar-se de seus aspectos negativos. Se fizesse tal coisa, não seria descrição.
É um prazer conhecê-lo. Grande abraço. Feliz Natal e Feliz 2011.”
MARIÁ SOARES, in JORNAL DO TOCANTINS. Palmas, 23 de
março de 2000: “O Procurador de Justiça e escritor Mário Martins
pretende ainda este ano elaborar o Dicionário Biobibliográfico do
Tocantins. Neste sentido, Martins está recebendo doações de livros e
biografias de escritores para comporem o dicionário. A proposta é dar
continuidade ao DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS
que ele elaborou em 1998. O nome do governador José Wilson Siqueira
Campos está no dicionário de Goiás, na página 1038, por ter
escrito o excelente livro “GOIÁS E O EMERGENTE ESTADO DO
TOCANTINS”.
MARIA ELIZABETH FLEURY TEIXEIRA, in IMAGEM ATUAL.
Anápolis, 31 de março de 1995: “Fiquei realmente surpresa e
encantada com seu livro ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES
GOIANOS. Verdadeira obra prima, de minunciosa pesquisa e de valor
inestimável para a literatura goiana, especialmente para seus estudantes
e estudiosos. Parabéns pelo fôlego de longo alcance. De coração,
agradeço as bonitas palavras sobre mamãe e sua obra. Sei que
ela nos acompanha de perto e também está contente com seu livro”.
MARIA THEREZA CAVALHEIRO, via carta. São Paulo, 28.04.2011: “Escritor Amigo Mario Ribeiro Martins. Recebi, sensibilizada, seu livro RAZÃO DO MEU VIVER E OUTRAS AMENIDADES(Goiânia, Kelps, 2011), em bem cuidada edição e revisão. Felicito o escritor amigo por mais essa obra de grande envergadura, que dá bem a dimensão de sua cultura, espírito de pesquisa, amor às suas raízes e criatividade. Felizmente o acidente de avião não nos privou de contar com seu talento, a bem da literatura pátria e da sua distinta família. Foi bom também conhecer mais de suas atividades pessoais e de suas andanças por este nosso mundo, sempre norteado pela palavra de Deus. Renovo agradecimentos pelo meu enfoque na internet, feito com muito cuidado por seu irmão Filemon, e agora incluído na página 177 de seu novo livro, o que muito me honra. Fico-lhe grata por todas as atenções e que Deus o conserve nesse luminoso caminho. Desejo-lhe alegria, felicidade e sucesso, cordialmente, Maria Thereza Cavalheiro, Caixa Postal, 1944, Agencia Central, São Paulo, SP, 01031-970”.
MARIETTA TELES MACHADO, in O POPULAR. Goiânia, 25 de
junho de 1978: “De todos os que se manifestaram sobre a minha
obra em conjunto, nenhum nela penetrou com mais sabedoria, com
mais profundeza, com mais inteligência, dizendo exatamente o que
sou e penso, do que Mário Ribeiro Martins. Promotor de Justiça e
Professor Universitário, seu trabalho como crítico literário, tem sido
dos mais profícuos, focalizando e estudando os diferentes nomes da
literatura goiana, desvendando-lhes os segredos, bem como interpretando-
os para o mundo literário”.
MARIINHA MOTA, in PRESENÇA DE LORENA. Lorena, SP, 09
de novembro de 1978: “O livro GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE, do ilustre mestre de Anápolis, Mário Ribeiro Martins,
é um documentário importante de fatos até então desconhecidos da
crítica, sobre a religiosidade, nos primeiros anos de existência, do
conhecido autor de CASA GRANDE & SENZALA. Publicado pela
Imprensa Metodista, em São Paulo, o texto se apresenta como excelente
contribuição para se conhecer melhor a história da vida de
um dos homens mais notáveis deste país, o sociólogo e antropólogo
Gilberto de Mello Freyre”.
MARILENE DANTAS, Diretora da Escola Municipal Olga Benário, via orkut. Palmas, 30.10.2011:“Olá Mário! Obrigada pelo carinho. Li sobre a Olga no seu blog. Mas devo dizer a você que li o livro Olga Benário de Fernando Morais, quando eu tinha 13 anos. Foi uma leitura cheia de descobertas, que marcaram profundamente a minha inserção no mundo da política. Conheci os porões da ditadura e o perigo de exercer a liberdade num estado ditatorial. Enfim eu era muito menina, acredito que essa leitura foi um divisor de águas na minha formação. Abraços para você. Seu blog é muito rico. Parabéns”. Muito obrigado pela visita. Volte sempre. Com estima, Mario. Leia sobre a Escola Olga Benário no meu blog(WWW.BLOGDOMARIOMARTINS.ZIP.NET) e tambem no NETLOG(//PT.NETLOG.COM/MARIORMARTINS. Parabens pela sua palestra no PENSAR.
MARINEUSA RIBEIRO, in FOLHA DE GOIAZ. Goiânia, 24 de
julho de 1982: “O Promotor de Justiça Mário Ribeiro Martins se
destaca em todos os setores culturais de Anápolis, daí a razão por que
foi eleito o MELHOR DO ANO, EM LITERATURA, pelo Clube de
Imprensa de Anápolis e também DESTAQUE DO ANO, na mesma
área, pelo jornal TOP NEWS, de Goiânia. Autor de vários livros,
entre os quais, FILOSOFIA DA CIÊNCIA, SOCIOLOGIA GERAL
& ESPECIAL, tem contribuido para a divulgação do nome de Anápolis,
no Brasil e exterior, através das entidades culturais, de que é
membro honorário e correspondente”.
MARISTELA RODRIGUES, via e-mail. Anápolis, 07.02.2012: “Como fiquei feliz ao receber os seus livros , foi o presente mais especial que já recebi. Saiba que você é uma PESSOA QUE ADMIRO muito, alguém REALMENTE ESPECIAL, e receber esta SURPRESA fez o meu dia muito mais feliz. Tomara que a gente continue assim, sempre trocando gestos de AMIZADE e CONSIDERAÇÃO. Acho que a gente deveria viver assim, DISTRIBUINDO PALAVRAS AMIGAS e fazendo com que a AMIZADE se alastre pelo mundo. As palavras são impregnadas de VIBRAÇÕES, por isso não devemos PERDER nenhuma oportunidade de manifestar bons sentimentos. SEJA MUITO FELIZ...Neste mundo multifacetado, Onde o conhecimento é o único bem que não pode ser roubado. Sinto-me feliz em receber livros tão magnificos , que nem sei por onde começar , estou como uma criança que acaba que ganhar vários presentes de Natal , é não sabe com qual brincar primeiro, fica encantada olhando para todos sem se decidir ! Assim estou eu, agora, os livros na minha frente, pego um veio o prefácio, mais vejo a titulo de outro, quero lê todos ao mesmo tempo ,o que é impossivel!!!Estou fascinada , diante de todos os seus livros, e que todo o seu conhecimento!!! E eternamente grata, meu querido mestre, nos meus tempo de faculdade tantos ensinamentos deixou em minha alma! Nesta etapa de minha vida Vivo um momento de transição! Não sou mais uma mera aprendiz, é Sou agora do mestre tambem tenho a honra de ser uma amiga . O conhecimento nos agrega! O conhecimento nos torna Vencedores de todas as etapa da nossa vida. A você que muito me influenciou Desejo espelhar-me na sua postura No seu modo de conduzir a vida . Na sua desenvoltura. Obrigado querido mestre amado, Pela resiliência, Parabéns pela inteligência, E sua grandiosa competência, É incrível a sua força de vontade, Obrigado por despertar em mim A sabedoria adormecida A criatividade esquecida . Por me fazer entrar nos sonhos , nas histórias , que os seus livros nos leva.
MUITO OBRIGADA !!!”.
MÁRIO SOUTO MAIOR, in O ANÁPOLIS. Anápolis, 30 de abrilde 2000: “Trata-se do excelente DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICODE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins que, em boa hora, me veio ter às mãos, no momento exato em que estou trabalhando na segunda edição do nosso Dicionário de Folcloristas Brasileiros. Pesquisando no trabalho de Mário R. Martins encontrei mais de vinte folcloristas goianos. E o nosso dicionário estava muito pobre de folcloristas de Goiás. O DICIONARÃO, de Mário Martins, só tem um inconveniente- não pode ser lido na cama, como é do meu costume, eis que tem cerca de 1230 páginas”.
MERVAL ROSA, via e-mail. Recife, 15.06.2007: “Acompanho com
muita alegria sua rica produção literária. Muito grato pelos livros que
doou para o STBNB e para o velho professor e amigo que lhe tem
grande admiração. Que Deus continue a abençoar esse relevante ministério
que você exerce. O STBNB se sente muito honrado por ter
no rol de seus ex-alunos um autor de seu nível que muito honra nossa
instituição. Muito obrigado por tudo que tem representado para o
STBNB. Esperamos que sua produção científica seja uma inspiração
para muitas vidas. Um abraço fraterno de seu velho amigo e professor,
Merval Rosa”.
MIGUEL JORGE, in O POPULAR. Goiânia, 25 de junho de 1978:
“Está surgindo um novo crítico literário em Goiás, Mário Ribeiro
Martins, ocupando-se dos escritores goianos com um carinho especial
e fazendo um levantamento crítico da literatura feita em Goiás.
Procedente do interior da Bahia, nascido em Ipupiara, na Chapada de
Diamantina, mas recém-chegado do Recife, onde se formou em Teologia,
Filosofia, Sociologia e Direito, é também Jornalista, Articulista
e Professor na cidade de Anápolis. Autor de vários livros, entre os
quais, GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE, HISTÓRIA
DAS IDÉIAS RADICAIS NO BRASIL, é um nome que já desponta
no meio intelectual goiano”.
MIGUEL REALE, in O POPULAR. Goiânia, 23 de outubro de 1979:
“Quero cumprimentá-lo pelo seu livro “FILOSOFIA DA CIÊNCIA”,
de excepcional qualidade, pela modernidade do texto, onde faz referência
não somente às minhas obras, entre as quais, FILOSOFIA DO
DIREITO, mas também ao Instituto Brasileiro de Filosofia que tive o
prazer de fundar, em 1949, na capital paulista, esclarecendo-lhe que
o Instituto é formado de secções estaduais, não existindo, em funcionamento efetivo, uma secção goiana, o que é deveras lamentável.
Gostaria que escrevesse, nesse sentido, aos seus colegas de Goiânia,
inclusive ao Professor Jônatas Silva, cujo endereço é Avenida Goiás,
636, Sala 706, Goiânia, Goiás”.
MODESTO DE ABREU, in ANUÁRIO DA ACLERJ. Rio de Janeiro,
dezembro de l98l: “Este Anuário está reproduzindo uma entrevista
concedida pelo escritor Mário Ribeiro Martins, Presidente
da Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras, ao jornal
CORREIO DO PLANALTO, da cidade de Anápolis. O entrevistado
responde a perguntas interessantíssimas, relembrando inclusive a
resposta dada por Olavo Bilac, quando lhe perguntaram, por que os
membros das academias eram chamados de imortais, ao que disse
o poeta: É PORQUE NÃO TÊM ONDE CAIR MORTOS. Mário
Martins, como se sabe, é autor de diferentes livros, entre os quais,
“GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE”, “SOCIOLOGIA
DA COMUNIDADE”, “ESBOÇO DE SOCIOLOGIA”, etc”.
MOURA LIMA, in FOLHA DA CIDADE. Gurupi, To, 31 de março
de 2004: “Mário Ribeiro Martins, de Ipupiara, antigo Jordão ou
Fundão de Brotas... Retornando ao Brasil, tornou-se brilhante Professor
Universitário... Ficou bastante conhecido, como um dos mais notáveis dicionaristas do país... Autor de vasta obra literária, que o
coloca na galeria dos grandes vultos da literatura brasileira, notadamente
no campo da Sociologia, da Filosofia e da História, destacando-
se, dentre elas, GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE,
CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, DICIONÁRIO
BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS e o grande DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, via INTERNET, no
site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br”
MURILO BADARÓ, via e-mail. Belo Horizonte, MG, 19.12.2006,
atendimento@academiamineiradeletras.org.br: “A Academia Mineira
de Letras agradece o envio dos exemplares do livro DICIONÁRIO
BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA
BRASILEIRA DE LETRAS, que, além de enriquecer o nosso acervo,
constitui excelente fonte de pesquisa para se conhecer melhor
todos aqueles que, no passado e no presente estão vinculados à Academia
Brasileira de Letras no Rio de Janeiro”.
NAPOLEÃO VALADARES(Presidente da Associação Nacional
de Escritores-ANE), via CORRESPONDÊNCIA. Brasília, DF,
15.12.2006: “Agradecemos pelo precioso livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA
DE LETRAS que enriquecerá nossa biblioteca. Temos certeza de que o livro em apreço é mais uma obra importante e uma excelente
contribuição para a Literatura Brasileira. Aproveitamos a oportunidade
para manifestar a nossa admiração pelo seu excepcional trabalho
literário”.
NATAN FERNANDES SILVA (prnatan@yahoo.com.br) Enviada:domingo, 17 de outubro de 2010 14:47:10 Para: mariormartins@hotmail.com: Prezado Mário Martins: Outro dia, "fuçando" nas prateleiras da Biblioteca do IAENE(INSTITUTO ADVENTISTA DE ENSINO DO NORDESTE), encontrei o seu volumoso livro “Missionários Americanos e Algumas Figuras do Brasil Evangélico”. Sentei-me numa poltrona, virei as páginas no maior interesse em saber alguns nomes que eu só conhecia as iniciais e a vida de alguns homens dos quais eu conhecia muitos livros. Foi uma experiência muito prazerosa, confesso. Meu interesse por biografias é bem aguçado. E conhecer, nem que seja brevemente, a vida de alguns dos meus autores preferidos, é muito interessante. Contudo, senti falta de uma figura que foi muito importante no meio evangélico brasileiro: GUILHERME KERR, autor da antiga Gramática Elementar da Língua Hebraica, Alta Crítica, ABC Doutrinário, etc. Seria possível encontrar uma biografia deste autor? Ou seria possível que o sr. pudesse produzir uma biografia dele? Parabéns, pelo bom trabalho ao público evangélico na forma daquele livro! Ele é uma importante ferramenta para se conhecer pessoas que exerceram (e ainda exercem) influência sobre tantos no Brasil e no mundo.
NEILA VIEIRA MONTEIRO, in CORREIO DO PLANALTO. Anápolis, 20 de setembro de 1978: “Mário Ribeiro Martins, o novo Promotor de Justiça, recentemente concursado, além de ser Professor da
Faculdade de Direito de Anápolis, é também autor de vários livros,
fez curso de Especialização em Educação Moderna e Sociologia Espanhola
na Europa e faz parte da União Brasileira de Escritores de
Goiás, sendo também colaborador em diferentes jornais e revistas
do país. Entre seus livros, já publicados, destacam-se CORRENTES
IMIGRATÓRIAS NO BRASIL, SUBDESENVOLVIMENTOUMA
CONCEITUAÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA, MISCELÂ-
NIA POÉTICA, etc”.
NELLY ALVES DE ALMEIDA, in IMAGEM ATUAL. Anápolis,
10 de abril de 1995: “Nada há de mais sublime, na nossa sincera
opinião, que o trabalho bem definido, sobretudo se ele se insere na
área cultural, dignificando a inteligência, sublimando o espírito. É
o que sentimos ao ter à frente o substancioso volume ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, de autoria de Mário Ribeiro
Martins. Convencemo-nos, então, de que o homem, pondo-se a
serviço de causas nobres, cumpre, sem dúvida, o mais alto dos destinos.
Caminho seguro para pesquisa, ressaltando sua visão de mestre,
altamente experimentado. Muito passamos a lhe dever, os escritores
goianos”.
NELCI SILVÉRIO DE OLIVEIRA, via Correspondência. Goiânia,
04.09.2008: “Mário Ribeiro Martins é um expoente da cultura
brasileira. Espírito versátil, ele domina vastas áreas do conhecimento,
a começar pelo Direito, em que se sobressai doutrinaria e profissionalmente. Incursiona ainda com elegância, leveza e muito sucesso nos campos da religião, da filosofia, da ciência, da sociologia, da historia,
da pedagogia, da biografia, da critica literária, da poesia e muito mais,
tendo inúmeras obras publicadas em todos esses diferentes domínios
do saber. Alem de festejado escritor e brilhante pesquisador, é também
professor reconhecido e grande conferencista”.
NENITA NAVARRO, in A FEDERAÇÃO. Itu, São Paulo, 08 de
março de 1997: “O jornalista e acadêmico Ednan Mariano Leme da
Costa, agradece, por meio desta coluna, ao escritor Mário Ribeiro
Martins, Promotor de Justiça, Professor Universitário e membro da
Academia Goiana de Letras, a gentileza do livro ESCRITORES DE
GOIÁS. Trata-se do retrato completo da Literatura Goiana(817 páginas),
contendo, inclusive, Artigos Literários, Dicionário Biobibliográfico,
Referências Literárias e belo CURRICULUM VITAE do
autor, que nasceu a 7 de agosto de 1943, em Ipupiara, Bahia e reside
em Anápolis, Estado de Goiás”.
NICE MONTEIRO DAHER, in FOLHA DE ANÁPOLIS. Anápolis,
07 de agosto de 1997: “Escritor Mário Ribeiro Martins. Acabei de
ler, mais uma vez, o seu valioso livro “ESCRITORES DE GOIÁS”,
em cujas 817 páginas, encontrei verdadeiras preciosidades literárias.
E, mais uma vez, vendo meu nome no rol de tanta gente que honra
nossa cultura, senti que me seria agradável agradecer-lhe sinceramente.
Seu livro, tão especial em nosso meio intelectual, traz aos
escritores nele aconchegados, uma simpática e formidável confiança
que nem sempre é nossa companheira”.
NIVALDO SILVA, via carta. Morpará, Bahia, 29.08.2007: “Mário
Ribeiro Martins, tive a grande honra de receber do meu amigo Antonio
Monteiro, um exemplar do livro DICIONÁRIO GENEALÓGICO
DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS, escrito e bem elaborado
por você e seu irmão Filemon. Fiz uma varredura no livro, desde a
primeira página até a ultima, lendo com bastante atenção e observando
detalhadamente os membros da família Martins que conheci tão
bem em Morpará, onde residiram e comercializaram. Por informação
de meu amigo Antonio, tornei-me sabedor de suas visitas a Ipupiara,
pelo menos, duas vezes ao ano. Quem sabe, numa dessas não podemos
nos encontrar?”
NYSA MORAES DE FIGUEIREDO, in ANUÁRIO DA ACADEMIA
DE LETRAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro,
0l de dezembro de 1979: “Dr. Mário Ribeiro Martins, Promotor
de Justiça do Estado de Goiás, radicado em Anápolis, mas também
baiano de nascimento, jornalista, poeta e professor da Faculdade de
Direito daquela cidade, é um dos nomes mais representativos da cultura
e das letras naquele promissor Estado. Seu livro, GILBERTO
FREYRE, O EX-PROTESTANTE, publicado pela Imprensa Metodista,
em São Paulo, nos conduz a momentos interessantíssimos, ao
focalizar a adolescência evangélica do famoso mestre de Apipucos,
no Recife, Pernambuco”.
ODILON ALVES ROSA, in DIÁRIO DA MANHÃ. Goiânia, 29
de abril de 1982: “O livro do Professor Mário Ribeiro Martins- SOCIOLOGIA GERAL & ESPECIAL- tem cunho essencialmente didático, sendo destinado aos estudantes do ciclo básico universitário,
numa linguagem clara e acessível. Trata-se de um texto altamente
informativo. Não é uma tradução que reflita uma visão sociológica
de outros centros de cultura ou que use uma terminologia complexa
e abstrata, mas é, antes de tudo, uma experiência já vivida nas salas
de aula, com a participação direta dos alunos ou em cursos rápidos,
oferecidos em oportunidades diferentes”.
OLGA SAVARY, via carta. Rio de Janeiro, 01.07.1999. “Ao nobre amigo Mario Ribeiro Martins que empreendeu a tarefa hercúlia de seu DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, tão belo e útil para todos nós brasileiros, agradecendo o envio de bela obra, enviando eu alguma coisa mais para que conheça um pouco do meu trabalho. A Biblioteca Nacional está editando minha obra resumida, 12 livros num volume, coisa rara, senão única na vida do escritor. Abraço amigo da admiradora e goiana honorária, Olga Savary, Escritora, Jornalista, Tradutora. Rua Sá Ferreira, 161/604, Copacabana, Rio de Janeiro, 22.071-100. Fone (021) 287 6539.
OLIMPIO FERREIRA SOBRINHO, in O POPULAR. Goiânia, 27
de dezembro de 1978: “Mário Ribeiro Martins que foi escolhido
como Orador Oficial na cerimônia de posse dos novos Promotores
de Justiça, aprovado em Concurso Público, realizado pelo Ministério
Público do Estado de Goiás, é a expressão maior desta nova geração
de intelectuais. Seu discurso, em nome dos trinta e dois novos Promotores
de Justiça, todos empossados na presença do Governador do
Estado, Dr. Irapuan Costa Júnior, primou pela elegância e pela inteligência,
terminando por concitar a todos para refletir na expressão latina-
OMNIA SUB LEGE ET CONSTITUTIONE-tudo e todos, sob
o império da Lei e da Constituição”.
OTHON ÁVILA AMARAL, in O JORNAL BATISTA. Rio de Janeiro,
19.08.2007: “Mário Ribeiro Martins realiza com seus livros
biobibliográficos um trabalho de paciência beneditina e da mais elevada
dedicação à causa da cultura. Seus dicionários, particularmente,
o da Academia Brasileira de Letras, em que focaliza em sínteses
biográficas os seus membros, cadeira por cadeira, desde os fundadores,
é uma obra preciosíssima. Tê-los em nossas estantes é uma
demonstração de nosso apreço àqueles que se dedicaram à formação
intelectual do Brasil”.
PAULO BERTRAN, in O ANÁPOLIS. Anápolis, 28 de setembro de
1998: “Ao prezadíssimo Dr. Mário- Historiador e Memorialista, com
meus cumprimentos especiais por seus “salvados” históricos importantíssimos, seja através de “LETRAS ANAPOLINAS”, “JORNALISTAS, POETAS E ESCRITORES DE ANÁPOLIS”, “ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS”, “ESCRITORES DE GOIÁS” ou “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS”.
Com os abraços “ANTESINOS”(é nosso verdadeiro gentílico anapolino,
das Antas). Foi inventado por Moisés Santana em homenagem que
virou Grupo Escolar- “O ANTESINA SANTANA”, primeira
filha do Moisés. A nascida em Antas, portanto ANTESINA, um belo
gentílico. Com o carinho do ANTESINO, Paulo Bertran”.
PAULO CÉSAR DOS SANTOS, in CASCATA DE VERSOS. Petrópolis,
RJ: Editora Pirilampo, 1987, página 145: “Mário Ribeiro Martins é Promotor de Justiça e Presidente de várias entidades culturais e seculares. Autor de diversos livros, entre os quais, LETRAS ANAPOLINAS, FILOSOFIA DA CIÊNCIA, JORNALISTAS, POETAS E ESCRITORES DE ANÁPOLIS, SOCIOLOGIA GERAL & ESPECIAL. Membro honorário e correspondente de inúmeras instituições literárias, dentre outras, Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni, Academia de Letras e Artes de Pernambuco”.
PAULO NUNES BATISTA, in O POPULAR. Goiânia, 7 de novembro
de 1976: “É que Mário Ribeiro Martins é dono de um invulgar
poder de síntese, aliado a uma cultura geral respeitável. Dominando
o idioma com total segurança, estudioso do evangelismo nacional
em todos os seus aspectos, o autor de GILBERTO FREYRE, O EXPROTESTANTE trouxe revelações importante sobre a vida do mais
ilustre sociólogo e antropólogo brasileiro. Seu livro, editado pela Imprensa
Metodista de São Paulo, com prefácio do Pastor batista Ebenézer
Gomes Cavalcanti e observações do Professor Universitário
Robinson Cavalcanti, trata exatamente da adolescência evangélica
do produtor da obra classica CASA GRANDE & SENZALA”.
PAULO VERANO, via e-mail(paulo.verano@barsaplaneta.com.br).
São Paulo, 10.07.2007: “Prezado Dr. Mario Ribeiro Martins, acuso
o recebimento dos livros DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRAFICO DE
MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS e MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL
EVANGÉLICO, cuja qualidade é extraordinária, capas bem produzidas, diagramação perfeita, aproveitando para parabenizar pelas duas obras publicadas. Atenciosamente, Paulo Verano, Diretor Editorial Barsa Planeta Internacional Ltda”.
PEDRO PEREIRA, via e-mail, pepemana2004@yahoo.com.br.Salvador, Ba, 15.04.2010: "Sobre CONFLITO DE GERAÇÕES E OUTRAS PROVOCAÇÕES(de Mario Ribeiro Martins). Olá! Como está "primo longínquo", no tempo e no espaço. Desejo encontrá-lo com saúde plena.
Desde já quero agradecer pelo exemplar "conflito de gerações e outras provocações". Meu pai esteve aqui em casa este ano e trouxe um exemplar. Comecei a ler e antes que terminasse a Jeruza enviou-me o exemplar com sua dedicatória. Então, continuei a leitura a partir do meu exemplar.
Posso assegurar-lhe ter sido uma leitura vibrante. Uma das razões foi o caráter diverso. Situações como o da professora Francisquinha Laranjeira, entretanto, a presença de assuntos de ordem espiritual, existencial, filosóficos, apresentação biobibliográficas interessantíssimas. Aliás, como bem mostrado, estas, por demais ricas que nós faltam como conhecimento e informação a respeito de personalidade que poderiam se somar ao ostracismo por faltarem ao grande público. A internet é um veículo de informação muito bom e na velocidade deste tempo pós moderno e tão dinâmico na era da informação. Apesar de seu aspecto descartável quanto a velocidade das informações que nem bem chegam e num lapso de tempo bem exíguo desfrutamos delas e já precisamos assimilar outras tantas que fluem de modo muito frenético o que corriqueiramente nos faz esquecer o que ainda está presente. Por estas e outras o velho livro ainda é insubstituível e mais prazeroso. Desde já muito obrigado pois é uma satisfação e certamente será mais uma fonte muito útil e a qual poderei recorrer indefinidamente. Um forte abraço e continue profícuo nas letras".
RAIMUNDO RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, in IMAGEM
ATUAL. Anápolis, 31 de dezembro de 1995: “Estou roubando-lhe
o tempo para lhe dar os parabéns por esta obra extraordinária “ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS” que recebi ontem,
como presente do irmão maçon Aristóteles de Lacerda Júnior.
Fico-lhe grato, Mário Martins, e obrigado por me ter incluído em tão
excelente volume. O livro é de um valor inimaginável. Apesar dos
meus setenta e seis anos, estou em plena atividade literária. Morei
muitos anos em Vianópolis, Paraúna, Inhumas, Palmeiras de Goiás,
fundando ginásios e jornais. Iniciei no magistério o Modesto Gomes
da Silva, filho do extraordinário poeta Floriano Gomes que, infelizmente,
não publicou suas poesias. Em Vianópolis, junto com Issy
Quinan, nos idos de 48, fundei o jornal local. Seu livro me trouxe
gratas recordações de homens e mulheres, jovens e adultos que se
tornaram grandes literatos em Goiás”.
RÁQUIA RABELO[raquia.sescler@gmail.com], em 30.10.2011: "Ficamos honrados com sua vinda à nossa Escola Olga Benário. Sua presença e do Dr.Odir Rocha fez-me lembrar do que o educador Paulo Freire disse, quando citou que[...]"não há como falar em esperança se o braços se cruzam e passivamente se espera. Na verdade, quem espera na pura espera vive um tempo de espera vã. A espera só tem sentido quando, cheios de esperança, lutamos para concretizar o futuro anunciado”. Por terem se disponibilizado a irem a escola p/ participarem desse Projeto Literário que estamos desenvolvendo desde o mês de agosto, deram sem sombra de dúvida uma excelente contribuição. Posso afirmar com toda clareza que a presença de vocês influenciou cada um de nossos educandos de maneira diferente, e que todos saíram do evento com um pouco mais de conhecimento. Esse conhecimento, gradativamente agregado a outros que virão, poderá transformá-los em adultos críticos e atuantes na sociedade. Sendo assim, mais uma vez, Mario Martins e Dr. Odir Rocha, queremos agradecê-los pela presença".
REGINA CÉLIA TORMIN, via e-mail. Em 08.07.2007: “Olá, Mário,
sou eu novamente incomodando você. Porém, é para dar boas
notícias. Entrei em contato com Bariani e José Mendonça Teles e
grata foi a surpresa por encontrar pessoas tão atenciosas e disponíveis
em ajudar. Bariani parece ser encantador e grande conhecedor
de dicionários, já que esta é a sua profissão: dicionarista. José Mendonça
não mediu esforços em me ajudar e enviará o material que tem
sobre a obra. Estou muito feliz e grata a você que é o responsável por
eu estar conseguindo elaborar o meu projeto. Ambos perguntaram
o meu grau de parentesco com Dr. Paulo Tormin o que talvez até
exista. Esse sobrenome é do meu marido, natural de Araxá. O pai
dele era de Sacramento, próximo a Uberaba e coincidentemente, os
familiares do Dr. Paulo também. Bariani me disse que ele havia acabado
de se encontrar com Dr. Paulo que estava fazendo caminhada
como ele. Gostaria muito de, um dia, conhecê-los pessoalmente. Porém,
enquanto isso não ocorre, sempre que puder manterei contato e
espero que você mande “bilhetinhos” para mim. Minha mãe sempre
falava que a gratidão é o sentimento que torna as pessoas diferentes,
melhores. E é esse sentimento que tenho agora em mim e me faz
melhor. Obrigada e que Deus o proteja”.
REIS DE SOUZA(Dirmar Reis Caiereyt de Souza), in REVISTA BRASÍLIA. Brasília, DF, 02 de abril de 1982: “Professor Universitário, Promotor de Justiça, Escritor fecundo, Mário Ribeiro Martins é o INTELECTUAL DO ANO DE GOIÁS, em pesquisa realizada pela Agência de Notícias Brasília, com diversificada atividade literária e biobibliografia impressionante para um jovem de trinta e poucos anos. Baiano de nascimento, Pernambucano de formação intelectual, mas radicado em Anápolis, onde preside diferentes instituições literárias, o autor de SOCIOLOGIA GERAL & ESPECIAL fez cursos de Especialização em Madrid e Alcalá de Henares, na Espanha, além de viagens culturais a Portugal, Inglaterra e França”.
RENATO BERBERT DE CASTRO, in IMAGEM ATUAL. Anápolis,
10 de março de 1996: “Tive a oportunidade de examinar, na Fundação
Clemente Mariani, aqui em Salvador, na Bahia, a obra do também
baiano, Escritor, Professor Universitário e Promotor de Justiça
Mário Ribeiro Martins. Seu belo trabalho sobre os escritores de Goiás,
intitulado ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS,
é um importante estudo, de consulta permanente, que não pode faltar
em qualquer boa biblioteca. Chamou-me especial atenção seu artigo
alí inserido, denominado “JORGE AMADO E O COLÉGIO ESPERANÇA”, no qual há informações pouco conhecidas de algumas facetas da vida do autor de GABRIELA, CRAVO & CANELA”.
RICARDO ALFAYA, in INFORMATIVO NOZARTE. Rio de Janeiro,
25 de setembro de 1995: “Com 1.051 páginas, o livro ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, de Mário Ribeiro
Martins, trata da vida e obra de centenas de escritores de Goiás,
trazendo vários trabalhos literários do autor, além de informações
especialíssimas sobre consagrados autores nacionais, entre os quais,
Gilberto Freyre, Érico Veríssimo, Jorge Amado, Joaquim Nabuco,
todos estudados com carinho especial pelo ilustre baiano que se encontra
radicado em terras goianas”.
ROBERTO DE SOUZA SALLES(Reitor da Universidade Federal
Fluminense), via CORRESPONDENCIA. Niterói, 14.06.2007: “Ao
Dr. Mario Martins. Agradeço a Vossa Senhoria, a gentileza do envio
dos livros DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS
DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, CORONELISMO
NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, DICIONÁRIO GENEALÓGICO
DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS e MISSIONÁRIOS
AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGÉ-
LICO, traçando um retrato da História do Brasil. Em nome da Universidade Federal Fluminense, coloco-me à disposição para colaborar
no que for preciso para o engrandecimento das letras em nosso
país”.
ROBERTO PIMENTEL, in FOLHA DE GOIAZ. Goiânia, 05 de
agosto de l979: “Entre os nomes que focalizaram a obra de Ursulino
Tavares Leão, está o crítico literário Mário Ribeiro Martins que se
apresenta como um dos mais significativos autores vivendo hoje no
Estado de Goiás. Seu trabalho, na divulgação dos escritores goianos,
através de artigos de jornais e revistas, tem sido formidável e recebido
os melhores elogios. Pela instrumentalidade do BOLETIM PERFIL,
órgão noticioso da Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e
Letras, de que também é Presidente, tem conduzido o nome de Goiás
aos demais Estados da Federação”.
ROBINSON CAVALCANTI, in JORNAL DO COMMERCIO. Recife,
21 de fevereiro de 1973: “Mário Ribeiro Martins focaliza, neste
jornal, o evangélico Gilberto Freyre não somente no Brasil, mas também
nos Estados Unidos. Aqui, quando era aluno do Colégio Americano
Batista Gilreath do Recife, de que seu pai, Alfredo Freyre,
era Diretor. E lá, como membro da SEVENTH & JAMES BAPTIST
CHURCH, em Waco, Texas, além de aluno de vários seminários
e universidades protestantes, entre os quais, a Universidade Batista
de Baylor. Nesta, defendeu sua tese de mestrado “SOCIAL LIFE
IN BRAZIL IN THE MIDDLE OF THE 19TH CENTURY”, posteriormente transformada em CASA GRANDE & SENZALA. De
parabéns, o historiador Mário Ribeiro Martins pela série de crônicas
que tem escrito nesta jornal sobre o período evangélico da vida do
MESTRE DE APIPUCOS”.
ROSEMARY LOPES PEREIRA, in O RADAR. Apucarana, PR, 01
de agosto de l996: “Mário Ribeiro Martins, Promotor de Justiça, Professor
Universitário, membro da Academia Goiana de Letras, historiador,
grande estudioso da literatura nacional, dedicou sua mais recente pesquisa aos escritores goianos que são muitos e bons, lançando o livro “ESCRITORES DE GOIÁS”, proporcionando aos leitores profundos conhecimentos sobre a vida e a obra de magníficos autores, dando uma visão do trabalho literário e cultural daquele Estado que empresta brilho às letras brasileiras, destacando, entre outros, a figura de Cora Coralina que encantou a todos, falando da natureza e da vida em seu BECOS DE GOIÁS E ESTÓRIAS MAIS”.
ROSENWAL FERREIRA, in JORNAL OPÇÃO. Goiânia, 19 de
março de 1995: “Adquiri o grosso volume- 1.051 páginas- do livro
ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, e logo nas
primeiras duzentas páginas percebe-se que é uma obra criteriosa,
equilibrada, escrita com a seriedade de quem pesquisou muito: o autor
é o conhecido e respeitado Professor Universitário, Promotor de
Justiça, membro da Academia Goiana de Letras, Mário Ribeiro Martins.
Vale a pena conferir. E certamente será uma história dos textos
literários de nossa terra”.
RUBENS GONÇALVES, in JORNAL DO TOCANTINS. Palmas,
14.11.2002: “Conhecido por sua extensa pesquisa sobre autores
goianos e tocantinenses, o escritor Mário Ribeiro Martins resolveu
inovar. Lançou no início deste ano, o DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL. Até aí, nada demais, não fosse o fato de o material estar disponível apenas na Internet, no seguinte endereço: www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.
br Constantemente atualizado, o Dicionário já reune a biografia de
mais de dez mil escritores, com livros efetivamente publicados. O
objetivo é fazer com que pesquisadores e as pessoas de modo geral,
conheçam autores de difícil acesso ou seja aqueles que não são facilmente
encontrados em Enciclopédias.”
SANDRA SORAIA DE MOURA LIMA, via e-mail(dra_sandrasoraia@ig.com.br), São Paulo. Boa Tarde dr. Mario! Tomo a liberdade de lhe encaminhar este email porque sou neta de ANISIA ROSA DE MOURA. Minha mãe, que hoje conta com 75 anos de idade, vive na expectativa de realizar o sonho de minha avó materna, hoje, infelizmente falecida; o de ter notícias desses parentes que saíram de Brotas e Macaúbas, Pé do Morro, para Goiás. Tentei por outras formas, no entanto não obtive retorno. Não sei se o senhor possui orkut ou algum de seus familiares; postei tópicos em comunidades tentando localizá-los. Todavia, não obtive êxito e hoje, pesquisei no google com o nome de minha avó materna e consegui! Não imagina a felicidade que nos encontramos! Caso, puderem realizar este desejo de minha mãe, que se tornou meu também por favor respondam ao email ou se puderem liguem para (11) 3902-3324 ou 3901-0298. Desde já agradecida!
SEBAS SUNDFELD, in O MOVIMENTO. Pirassununga, SP, 15 de
outubro de 1978: “Mário Ribeiro Martins, Professor Universitário e
Promotor de Justiça, é autor de vários livros de qualidade, entre os
quais, CORRENTES IMIGRATÓRIAS DO BRASIL, HISTÓRIA
DAS IDÉIAS RADICAIS NO BRASIL, SUBDESENVOLVIMENTO-
UMA CONCEITUAÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA, MISCELÂNIA
POÉTICA, etc. Chamou-nos, no entanto, atenção especial,
seu livro intitulado GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE,
em que a vida do antropólogo pernambucano é focalizada, sob um
prisma diferente ou seja, o enfoque evangélico de sua adolescência,
questão pouco divulgada ou mesmo não divulgada pelos seus biógrafos”.
SILVIO LOBO, via e-mail. Anápolis, 19.10.2006: “É um prazer
enorme comunicar-me com você. Desculpe-me o grande atraso no
meu desejo de agradecê-lo pela sua gentileza e lembrança de minha
pessoa, presenteando-me com o seu livro “CORONELISMO NO
ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS”. Como faz tempo que não nos
vemos pessoalmente, senti-me muito lisonjeado pelo referido presente.
Já o li todo. Excelente, como os outros livros também. Mais
uma vez impressionaram-me seus dados biográficos, sua intensa caminhada
de produção cultural.
SÓCRATES OLIVEIRA DE SOUZA, via dedicatória do livro 100
ANOS DA JUNTA DE MISSÕES NACIONAIS DA CONVENÇÃO
BATISTA BRASILEIRA. Rio de Janeiro, 24.05.2007: “Ao
meu amigo Mario Ribeiro Martins, uma das mentes mais brilhantes
que conheço”.
SÓCRATES OLIVEIRA, via e-mail. Rio de Janeiro, 27.11.2009: “Meu caro Dr Mario, por favor receba meu pedido de desculpas pelo atendimento não correto. Já tomei as providencias e sua assinatura do JORNAL BATISTA já esta renovada. Agradeço penhoradamente sua compreensão.
Aproveito para agradecer o envio dos exemplares do livro CONFLITO DE GERAÇÕES E OUTRAS PROVOCAÇÕES, de sua autoria. O Primeiro exemplar o Othon Avila logo que viu apanhou para ele. Já encaminhei para a Mãe-Ruth e para os parentes do Pai e dois ex-colegas dele no Seminário. Ebenezer Ferreira e Itamar de Souza. Abraços Fraternos, Sócrates”.
SOLANGE DUAILIBE, via carta. “Palmas, 03.05.2010. Prezado Procurador, Dr. Mario Ribeiro Martins. É com grande prazer que acuso o recebimento de um exemplar da sua obra DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS(Goiânia, Kelps, 2010, 1035 páginas), motivo pelo qual venho agradecer imensamente a lembrança, oportunidade em que parabenizo pela brilhante publicação, tendo em vista sua importância, por reunir informações bibliográficas daqueles estudiosos que efetivamente contribuíram para o desenvolvimento da literatura no Estado do Tocantins. Contando com a sua peculiar atenção, manifestamos votos de estima e apreço, deixando nosso Gabinete a seu inteiro dispor, reiterando nossos agradecimentos pelo belo presente recebido e carinho demonstrado na dedicatória. Atenciosamente, Solange Duailibe, Deputada Estadual”.
SONIA MARIA FERREIRA, in JORNAL ATUAL. Goiânia, 0l de
julho de l996: “A Estante do Livro do CECULCO(CENTRO DE
CULTURA DO CENTRO-OESTE) recebeu um exemplar do livro
ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, de autoria do
escritor Mário Ribeiro Martins. O autor, membro da Academia Goiana
de Letras, da União Brasileira de Escritores e do Instituto Histórico
e Geográfico de Goiás, além de outras instituições nacionais e
internacionais, faz uma análise completa dos diferentes aspectos da
literatura goiana, incluindo em seu dicionário verbetes sobre jornalistas,
articulistas e literatos de Goiás, bem como discursos e artigos
sobre alguns escritores de outros Estados Brasileiros”.
STELLA LEONARDOS, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, 10 de julho
de 1995: “Muito grata pela oportunidade de adquirir ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS. Não há a menor dúvida de
que o amigo contribuiu- e como!- para a divulgação da literatura goiana.
Amanhã mesmo, vou mostrar o livro a Plínio Doyle(no famoso
SABADOYLE) e a Sylvia Jacinto, que lá estará, entre outros escritores.
Seu livro constará do MUSEU DA CASA DE RUI BARBOSA, o
que é importante, eis que obra meritória, digna de aplauso geral”.
STELLA MARIS, via e-mail. Palmas, outubro de 2010: Acabo de ler Gilberto Freyre- o ex-protestante. Aprendi tanta coisa! Sou grata a Deus por termos tido essa oportunidade especial, conhecendo-o nesta semana. Que bom poder continuar esse encontro através das linhas e entrelinhas dos seus livros! Emocionante seu "Acidente de avião". No dia desse acontecimento, André e eu estávamos decidindo a data do nosso casamento, lá na Suíça! Gosto muito de ler sobre a vida dos outros. Sempre escrevi fatos sobre a minha mas só para mim mesma! Agora, como você me pediu que lhe enviasse minha biografia e, para me orientar melhor, decidi lhe fazer duas perguntinhas:- o texto deve ter limite de linhas ou "páginas"?- devo redigí-lo na primeira ou terceira pessoa? Olhamos o seu blog e ficamos muito contentes. Agradecendo-lhe por tanta atenção, o nosso abraço.
STELLA MARIS, via e-mail. Palmas, 17.01.2012: “Caro Mário:
Para variar do meu batido "muito obrigada", agradecemos-lhe em alemão, com um sincero e sonoro "danke schön", por esse dia praticamente passado em sua companhia! De manhã, tivemos o prazer de encontrá-lo na ATL. Batemos ali um papinho gostoso e descontraído. Depois, gentilmente, você nos trouxe para casa e nos entregou os dois lindos livros de sua autoria, com dedicatória caprichada. Li alguns textos seus do "Encantamento do Mundo", fiquei conhecendo a filha Nívea Zênia, ao ler inteirinha sua monografia "Família Monoparental". E, agora pouco, vi nossas fotos no seu Orkut: os mortais suíços entre os imortais brasileiros daqui do Tocantins!
Comecei a ler "Manifesto contra o óbvio e outros assuntos" e estou me empolgando bastante. Fico me lembrando de tantas outras pessoas amigas, que poderiam também curtir seus textos, tão oportunos e inspirados. Quem sabe haverá uma ocasião para você presenteá-las. Nosso convite continua em pé: venha nos ver, quando puder. Abraços do André e meus, Stella Maris”.
STÊNIO CARVALHO DE LIMA, in NÁUTICO NOTÍCIAS. Fortaleza,
CE, 10 de dezembro de 1995: “Desejo, neste espaço de A
FALA DO PRESIDENTE, destacar o recebimento de precioso livro
ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, de autoria do
Promotor de Justiça e Professor Universitário Mário Ribeiro Martins,
também membro da Academia Goiana de Letras, texto editado pela
Federação das Instituições Culturais de Anápolis, obra valiosíssima
que já se encontra incorporada ao acervo da Biblioteca do Náutico
Atlético Cearense”.
SUZANA BORGES, via e-mail. Cuiabá, MT, 08.08.2011.Recebemos Sim, muito obrigada, ficamos muito contentes, principalmente meu vô(Pastor Jonas Borges da Luz-Babaçulandia, Goias, hoje Tocantins, 23.05.1931). Agradeço em nome de todos. Que Deus continue abençoando o Senhor.(Nota: A biografia do Pastor Jonas Borges da Luz está no meu livro RAZÃO DO MEU VIVER(Goiania, Kelps, 2011) e no meu site www.mariomartins.com.br, sob o titulo QUEM É JONAS BORGES DA LUZ).
TÁCITO DA GAMA LEITE FILHO, in O POPULAR. Goiânia, 16
de janeiro de 1977: “O livro de autoria de Mário Ribeiro Martins-
GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE-, enriqueceu ainda
mais a literatura biográfica brasileira. Se o sociólogo pernambucano
não tivesse um biógrafo tão inteligente, a fase mais importante de
sua vida não seria conhecida por nós, amantes do saber. Baseada em
documentos irrefutáveis, como o ANNUAL OF THE SOUTHERN
BAPTIST CONVENTION OF THE UNITED STATES OF AMERICA,
A BRIEF SURVEY OF THE HISTORY OF BRAZILIAN
BAPTIST DOCTRINE e carta da SEVENTH & JAMES BAPTIST
CHURCH, Waco, Texas, entre outros, a pesquisa trouxe excelente
contribuição para se conhecer melhor este momento da vida de Gilberto
Freyre”.
TEREZY FLEURI DE GODOI, in IMAGEM ATUAL. Anápolis,
3l de agosto de l996: “Com atraso de mais de um ano, estou lhe
enviando estes livros. Incrível, mas isto acontece. Logo que tive a
oportunidade de conhecê-lo, pessoalmente, no Instituto Histórico e
Geográfico de Goiás, lembrei-me dos livros, mas os dias correm céleres,
e... ‘antes tarde do que nunca’. Excelente o seu livro “ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS”, que sempre tenho
às mãos aqui em Brasília. Um trabalho precioso, que enriquece as
nossas letras, fruto de sua ilustre e brilhante pena. Com sua vasta
e valiosa bibliografia, além de notável CURRICULUM, pelo qual
parabenizo, sinto no dever de afirmar que seu trabalho sobre aqueles
que nasceram, viveram ou escreveram sobre Goiás, é uma verdadeira
preciosidade, excelente contribuição para se conhecer melhor a literatura
feita no Estado de Goiás”.
THE LIBRARY OF CONGRESS, via Correspondência. Rio de
Janeiro, 11.07.2008: “A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos
tem a grande satisfação de agradecer os livros abaixo mencionados para compor o acervo da Biblioteca, em Washington, D.C. Caso sejam necessárias outra informações, favor entrar em contato com Marli Gomes Soares e Débora Mckern. Livros contidos na relação:
DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA FEMININA DE LETRAS E ARTES DE GOIAS (Goiânia, Kelps, 2008), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GOIAS (Goiânia, Kelps, 2007), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS (Goiânia, Kelps, 2007), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA EVANGÉLICA DE LETRAS DO BRASIL (Goiânia, Kelps, 2007), MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO BRASIL EVANGÉLICO (Goiânia, Kelps, 2007), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS (Goiânia, Kelps, 2007), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS (Goiânia, Kelps, 2001), DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS (Goiânia, Kelps, 1999), RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS (Goiânia, Kelps, 2005).
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS, via Correspondência.
Goiânia, 31.05.2007: “Dr. Mario Ribeiro Martins, o sistema de
bibliotecas da Universidade Católica de Goiás tem a satisfação de
agradecer o envio do material encaminhado por Vossa Senhoria,
constituído dos seguintes livros- DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁ-
FICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS,
CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS,
DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS
e MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS
DO BRASIL EVANGELICO. Acreditamos que ações como
essas podem contribuir para o crescente aprimoramento de nossas
bibliotecas, apoiando as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Atenciosamente, Daniel Marinho”.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, via Correspondência.
Niterói, 14.06.2007: “Ao Dr. Mario Ribeiro Martins. Agradeço
a Vossa Excelência, em nome da Universidade Federal Fluminense
a gentileza do envio dos livros DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO
DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS,
CORONELISMO NO ANTIGO FUNDÃO DE BROTAS, DICIONÁRIO
GENEALÓGICO DA FAMILIA RIBEIRO MARTINS e
MISSIONÁRIOS AMERICANOS E ALGUMAS FIGURAS DO
BRASIL EVANGÉLICO, traçando um retrato da História do Brasil.
Coloco-me à disposição para colaborar no que for preciso para o
engrandecimento das letras em nosso país. ROBERTO DE SOUZA
SALLES-Reitor”.
URSULINO LEÃO, in O POPULAR. Goiânia, 26 de fevereiro de
1978: “Somente agora é que tive o prazer de ler o seu lúcido(e generoso)
estudo sobre a minha modesta obra publicado no jornal O
POPULAR, do dia 13 de novembro de 1977. A mim, me parece, seja
esta a verdadeira missão do crítico-ir até onde o escritor esteve e não
tentar mostrar-lhe aonde ele deveria ter ido. Este e outros trabalhos de
sua lavra focalizando os autores goianos, com a seriedade que lhe é
peculiar, só contribuem para engrandecer a literatura feita em Goiás,
tornando-a muito mais conhecida, além das margens do Paranaíba”.
VALDETE REIS, via e-mail. Palmas, 12.12.2010. “Amigo, a felicidade minha é tamanha que não tenho mais palavras para agradecer a você, Eduardo e Yone, pelo apoio e incentivo na concretização do evento. Para mim, Vocês são mais que especiais, amigos e companheiros. São pessoas que eu quero guardar na memória e no coração, principalmente no coração. Nossa festa não teria a menor graça, se não fosse a presença marcante de vocês. Estou feliz como pessoa, amiga e educadora só em notar o interesse dos meus alunos em querer conhecer um pouco mais os nossos escritores. Isto é gratificante! E vocês estão de parabéns conseguiram conquistar a galera. Não se falava em outra coisa, só em Mário, Eduardo e Casagrande. é sério! isso me causou uma alegria por saber que de certa forma ajudei a proporcionar esse interesse. claro! tenho que admitir, não fiz absolutamente nada, Vocês com essa simpatia toda que têm fizeram tudo sozinhos. Por isso Mário, meus parabéns são para vocês! Vocês, com certeza, são as pessoas que merecem a honra e o mérito. Muito obrigada mesmo. E quanto à questão de marcar algo com meus alunos mais espertos, deixe comigo! vou preparar um momento mui gostoso com você e eles, um "bate-papo" bem legal. que achas?Acredito que eles vão amar. Pena que o ano letivo está acabando senão marcaria para este ano ainda, mas o tempo não vai dá. Mas no próximo ano, logo no inicio do semestre estarei articulando com você. ok? Amigo, um beijão e um cheirão bem cheiroso. Com carinho, Valdete Reis.
VALDETE REIS, via e-mail. Palmas, 10.04.2011: “Mario estou lendo seu livro "Razão do meu viver e outras amenidades" e olha devo dizer que estou amando conhecer um pouco da história da família Martins, Gente importante heim? "Tua árvore genealógica". Teu livro é muito gostoso de se ler, linguagem simples e com histórias interessantes de um pedacinho do nosso Brasil. Sertão baiano, Obrigada pelo livro. bom dia.”
VALDETE REIS, via e-mail. Palmas, 16.04.2011: “Oi amigo boa noite, quero parabenizar-te pelo livro "Razão do meu viver". Cada dia, cada página, me sinto mais presa a essa literatura. Pense na alegria que senti quando cheguei na Pagina. 71 - João Leda meu conterrâneo. Que história linda! Que trajetória! fiquei encantada. Confesso que há muito um livro não me prendia tanto, só você mesmo. Um livro que é minha cara, sabia? Tem de tudo um pouco, lutas, vitórias, derrotas, o cômico (O vai-Quem-Quer) muito bom! e o trágico (Quinta-feira sangrenta) e ... não terminei mas já estou ansiosa só de imaginar o que posso encontrar nas próximas páginas”
VALMIR JARDIM, via e-mail. Araguaina, To, 23.04.2010: “Meu caro e conceituado professor Dr. Mário Ribeiro Martins. A Bahia se orgulha por ter sido berço de nascimento de uma das mais expressivas e expoente figura da cultura tanto religiosa quanto literária, principalmente a pequena cidade de Ipupiara encravada no sertão da Chapada Diamantina - região da qual também sou filho (Mucugê) onde emanado pela beleza e encanto da Serra do Sincorá, pela suavidade da brisa que sopra de suas campinas e pela fascinante história das lavras diamantíferas, aonde, numa noite de glória, pela primeira vez, ouviram-se o forte e iluminado choro de um menino que acabara de nascer, trazendo consigo a inspiradora predestinação da sabedoria. O tempo foi passando e, no engatinhar desse menino, Ipupiara acompanhava de perto os seus primeiros passos rumo ao porvir, onde o destino reservava-lhe os mais auspiciosos horizontes. Mais tarde, no alvorecer irradiante do futuro, seguiu para plagas distante e, como um cometa em busca de sua direção certa, foi aterrissar no norte, definindo inicialmente como ponto de pouso de seu destino, Recife. Lá, não encontrou moleza, porém, como é óbvio em pessoas de bem que buscam os seus ideais, fascinado pelo conhecimento religioso e teórico, foi à luta, estudando e trabalhando para sua manutenção pessoal. Depois de alguns anos peregrinando pelos corredores e salas de aulas, alisando bancos nas diversas universidades, enveredando pelos caminhos do saber, graças ao seu talento, esforço e dedicação, galgou o primeiro degrau da intelectualidade bacharelando-se em Teologia, depois, numa pirâmide seqüencial, continuando sua incansável batalha pela causa nobre dos estudos e pesquisas, obteve com espetacular sucesso e brilho várias outras formaturas de cursos superiores como Ciências Sociais, Filosofia e Direito, credenciando-o ao patamar cultural dos mais admiráveis e, com a polivalência das experiências adquiridas, tornou-se em um homem dotado de vasto conhecimento religioso e teórico, onde, simultaneamente, dedicou-se por muitos anos a sua função pública de Promotor de Justiça de Abadiânia, Corumbá e posteriormente Anápolis em Goiás, aposentando-se em tempo hábil como Procurador de Justiça do Estado de Goiás.
Vocacionado e predestinado a nobre arte de escrever, numa visão panorâmica além dos horizontes passados, mesmo depois de aposentado não se deu por vencido, continuou seus estudos e pesquisas focalizando com muita dedicação, esforço e empenho próprio, galgando cada vez mais os sublimes degraus do saber, subindo a escalada rumo ao consagrado ápice da literatura brasileira numa invejável dimensão curricular alcançado muito além da normalidade que temos conhecimento, oferecendo-nos valorosos volumes em autêntica enciclopédia, abrangente em seus conteúdos os mais talentosos vultos, escritores do Brasil central, expressando no mosaico de suas palavras simples, porém, com muita sensibilidade e evidência, publicações através de seus livros nunca escrito antes por nenhum outro renomado escritor, com tamanha dimensão e profundeza de conhecimentos da história cultural e literária desses notáveis imortais acadêmicos, que brilham os raios da sabedoria no Brasil e no mundo. O professor Mário Ribeiro Martins, na sua contemporaneidade, também enfileira à ala desses nobres intelectuais que nasceram ou viveram em terras goianas, destacando-se como um profundo pesquisador e conhecedor do currículo de cada um deles, portanto, para consolidar cada vez mais sua imortalidade, em face do seu esmerado e profícuo trabalho não só profissional quanto literário de significativa importância e relevância contributiva ao país, pelo reconhecimento e orgulho do povo brasileiro, o professor Mário Ribeiro Martins, pastor evangélico, jornalista, conferencista, escritor e membro de diversas Academias de Letras do país e fora dele, muito faz jus a uma honrosa homenagem, desejando-lhe sucesso em sua vida e pedindo ao Supremo Criador que o ilumine cada vez mais, oportunidade em que fica aqui também os meus sinceros agradecimentos pelos cinco volumes a mim enviados: Dicionário Biobibliográfico de Membros da Academia Goiana de Letras - Dicionário Biobibliográfico de Membros da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás - Dicionário Biobibliográfico da Academia Goianiense de Letras - Dicionário Biobibliográfico de Membros da Academia Evangélica de Letras do Brasil - Missionários Americanos e Algumas Figuras do Brasil Evangélico.
Para o meu deleite, recebi-os no dia 12/02/2010, os quais vieram em boa hora trazendo-me grande prazer. Deste admirador e anônimo amigo, Valmir Jardim. Araguaina - TO, 23/04/2010”
VIRGINIA FREIRE DA COSTA, in CORRESPONDÊNCIA. Rio
de Janeiro, 09.03.2006: “Divisão de Depósito Legal da Fundação
Biblioteca Nacional. Agradecemos e confirmamos o recebimento
das publicações RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE
DE LETRAS e DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS
enviadas à Biblioteca Nacional, em cumprimento à Lei 10.994,
contribuindo significativamente para o enriquecimento do “Acervo
Memória Nacional. A divulgação de sua produção editorial dar-se-á
através da Bibliografia Brasileira, distribuída no Brasil e Exterior via
nosso site: www.bn.br”.
WALDIR AZEVEDO BRAGA, in FOLHA DO MARANHÃO DO
SUL. Carolina(MA), 05.06.2001: “Em nossa visita à cidade de Pal527
mas, dia 20.05.2001, conhecemos o escritor Mário Ribeiro Martins
que, ao lado do Deputado Darci Coelho nos cercou de muita atenção
e carinho. Mário Martins já escreveu dezenas de livros, entre os
quais, destacamos “Gilberto Freyre, o Ex-Protestante”, “Filosofia da
Ciência”, “Sociologia Geral & Especial” e “Estudos Literários de
Autores Goianos”. Não podemos deixar de citar dois importantes dicionários, o DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS e o
DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, lançados
recentemente”.
WILLAMARA LEILA(Desembargadora, Presidente). Palmas, 09.12.2009: “Dr. Mario Martins, em nome do Poder Judiciário do Estado do Tocantins, meus sinceros agradecimentos pela sua colaboração, via Academia Tocantinense de Letras na realização do 1º Concurso de Poesias e Contos Dalva Lucas Kertesz”.
WILLIAM PALHA DIAS, via e-mail. Teresina, Piauí, 29.06.2007:
“Caro Amigo Mário R. Martins, saúde e paz! Recebi com muito prazer
o pacote de livros de sua autoria em número de 04, sendo, um,
para a Biblioteca Estadual e os demais para o meu deleite. Quanto ao
destinado à biblioteca do Estado, fiz sua entrega no dia 25 do fluente
mês, conforme recibo. Em relação aos demais, tão logo permita-me
o tempo, estarei degustando a convincente leitura de seus bem elaborados
textos. Com um abraço de agradecimento, receba os meus
efusivos parabéns por tão oportunas obras”.
WILSON DA SILVA BÓIA, in IMAGEM ATUAL. Anápolis, 20 de
setembro de 1995: “Recebeu a Academia Paranaense de Letras, aqui
em Curitiba, no Paraná, o seu maravilhoso e alentado livro ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, com l052 páginas e
cerca de l500 verbetes no capítulo referente ao Dicionário Biobibliográfico.
Acreditamos no enorme esforço dispendido pelo confrade
na execução de tão gigantesco trabalho. É uma obra que dignifica o
seu autor e enobrece as letras goianas. A Academia considerou o seu
livro uma excelente obra de referência e um repositório inesgotável
de informações de ordem cultural”.
ZANOTO(JOSÉ DE SOUZA PINTO)-DIVERSOS CAMINHOS, in
CORREIO DO SUL. Varginha, MG, 01 de agosto de 1995: “ESTUDOS
LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS, de Mário Ribeiro
Martins, tem o mérito especial de ressaltar, acima de tudo, a Literatura
Goiana. De pronto, o autor apresenta um bem elaborado Dicionário
Biobibliográfico dos Autores de Goiás. Focaliza Jornalistas e
Articulistas de épocas diferentes, no Estado. Reproduz referências
literárias sobre o autor, entrevistas concedidas, prefácios publicados
em livros de outros autores e fala sobre alguns escritores, bem como
sobre Ministério Público e Academia Goiana de Letras, instituições
a que pertence”.
ZAQUEU MOREIRA DE OLIVEIRA, via dedicatória do livro 100
ANOS DA JUNTA DE MISSÕES NACIONAIS DA CBB. Rio de
Janeiro, 24.05.2007: “Ao colega Mario Ribeiro Martins, recordando
os tempos em que pesquisávamos juntos na Biblioteca do Seminário
Teológico Batista do Norte do Brasil, na Rua Padre Inglês, no Recife.
Um abraço”. Recife, Pe, 10.12.2010: “Prezado Mario, reforço a minha amizade àquele que conheci ainda “menino”, quando tentei ajudar ou orientar no seu Mestrado sobre o RADICALISMO BATISTA BRASILEIRO. Um abraço, Zaqueu”.
ZULEIDE D`ANGELO, in JORNAL DO TOCANTINS. Palmas, 04.05.2001: “UM DICIONÁRIO PARA OS ESCRITORES TOCANTINENSES. Estudiosos da literatura tocantinense e leitores que
se dedicam a pesquisar sobre a historia de escritores do Tocantins
contarão, a partir de agora, com um banco de dados de 925 páginas.
O Dicionário Biobibliográfico do Tocantins, escrito pelo baiano Mario
Ribeiro Martins. A obra será lançada hoje em Palmas, na Galeria
de Artes, da Secretaria Estadual de Cultura, a partir das 20 horas. A
apresentação do livro será feita pelo Juiz Marco Anthony Vilas Boas,
Vice-Presidente da Academia Tocantinense de Letras. O Dicionário
apresenta um Índice Onomástico com 1.500 autores e suas respectivas
obras, duas páginas em média para cada um. As informações
começam pelo Curriculum Vitae do escritor, estendendo-se pela análise
de suas obras”.
the Baylor Hospital personnel.
ATENÇAO: A Bibliografia deve começar em página IMPAR.
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EM PAGINA IMPAR
MAIS SOBRE CORONELISMO
NO ANTIGO FUNDÃO DE
BROTAS.
SOBRE O BAIANO MILTON SANTOS
QUEM FOI MILTON SANTOS?
Mario Ribeiro Martins*
MILTON SANTOS(Milton de Almeida Santos), de Brotas de Macaúbas, Bahia, 03.05.1926, escreveu, entre outros, “O CENTRO DA CIDADE DE SALVADOR” (1959), “O TRABALHO DO GEÓGRAFO NO TERCEIRO MUNDO”(1971), “O ESPAÇO DIVIDIDO” (1975), “POR UMA GEOGRAFIA NOVA”(1978), “ESPAÇO E SOCIEDADE” (1979), “PENSANDO O ESPAÇO DO HOMEM” (1982), “ESPAÇO E MÉTODO” (1985), sem dados biográficos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos publicados. Após os estudos primários em sua terra natal(de onde também procede o autor destas notas), deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Filho de professores primários, aprendeu a ler e a escrever aos cinco anos de idade, sem freqüentar qualquer escola, pois era orientado pelos pais, na vetusta Brotas de Macaúbas. Filho de Adalgisa Umbelina de Almeida Santos e Francisco Irineu dos Santos. Aos oito, já dominava a álgebra e dava os primeiros passos no francês.
Em 1936, mudou-se para Salvador, sendo matriculado, com dez(10) anos de idade, no Instituto Baiano de Ensino. Descendente de escravos emancipados antes da Abolição, pensou fazer engenharia, mas desistiu ao saber da discriminação contra negros na Escola Politécnica de Salvador.
Concluído o Ginásio, matriculou-se na Faculdade de Direito, da Universidade da Bahia, onde se formou em 1948, quando tinha 22 anos de idade. Tornou-se Advogado em Ilhéus, no interior baiano, durante algum tempo, quando também lecionou Geografia nas escolas da cidade. De volta a Salvador, continuou lecionando e trabalhando como Repórter do jornal A TARDE.
Nos anos seguintes, viajou para a França. Em 1958, quando tinha 32 anos, terminou o Doutorado em Geografia, pela Universidade de Estrasburgo, no interior da França. De volta à Bahia, em 1959, escreveu seu primeiro livro sobre a cidade de Salvador.
Atuou como jornalista, tendo acompanhado Jânio Quadros numa viagem a Cuba, em 1960, época em que já era um geógrafo conhecido em seu Estado. Tornou-se amigo e profundo admirador de Jânio, chegando a ser subchefe da Casa Civil e representante do governo federal em seu Estado. Mas se decepcionou com a renúncia do então presidente, em agosto de 1961.
Em 1964, presidiu a Comissão Estadual de Planejamento Econômico, órgão do governo baiano. Durante sua permanência na comissão, foi autor de propostas polêmicas, como a de criar um imposto sobre fortunas.
Durante o regime militar, combinou as atividades de redator do jornal “A Tarde”, de Salvador, e a de professor universitário. Na época, defendeu posições nacionalistas e denunciou as precárias condições de vida dos trabalhadores do campo.
Por causa de suas posições políticas, acabou sendo demitido da Universidade Federal da Bahia e passou 60 dias preso no quartel do Bairro de Cabula, em Salvador. Só foi libertado porque sofreu um princípio de infarto e um derrame facial.
Aconselhado por amigos, aceitou convite para lecionar no exterior. Nomeado Professor da Universidade de Bordeaux(interior da França), lecionou também na Universidade de Sorbonne, em Paris. Seguiu para os Estados Unidos, tendo trabalhado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Foi professor das Universidades de Paris (França), Columbia, em Nova York (EUA), Toronto (Canadá) e Dar Assalaam (Tanzânia). Também lecionou na Venezuela e Reino Unido.
Só regressou ao Brasil em 1977, com 51 anos de idade, na época da “distensão”. Mudou-se para São Paulo, tornando-se professor, em 1984, da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Letras da USP (FFLCH), consultor da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da OEA (Organização dos Estados Americanos) e da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Com o passar do tempo, tornou-se especialista em problemas urbanos dos países subdesenvolvidos, tendo sido Consultor dos Governos da Argélia e de Guiné-Bissau. Fez-se reconhecido internacionalmente, tendo sido professor na França, nos Estados Unidos, na Tanzânia e na Venezuela, entre outros. Expoente do movimento de renovação crítica da Geografia. Por concurso público de provas e títulos, tornou-se Professor Titular da Universidade de São Paulo. GEÓGRAFO BRASILEIRO.
Escritor, Ensaísta, Pesquisador. Memorialista, Intelectual, Educador.
Cronista, Contista, Ficcionista. Literato, Conferencista, Produtor Cultural. Administrador, Orador, Poeta.
Em 1994, ganhou o Prêmio Internacional de Geografia VAUTRIN LUD, bem como o Prêmio Homem de Idéias, do JORNAL DO BRASIL e ainda o Prêmio Gilberto Freyre de Brasilidade, da Federação do Comércio de São Paulo.
Ao longo de sua carreira de mestre, recebeu 12(doze) títulos de DOUTOR HONORIS CAUSA, de diferentes Universidades estrangeiras. Era membro da Comissão de Justiça e Paz, da Arquidiocese de São Paulo, desde 1991.
Em 1997, com 71 anos de idade, esteve na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, quando falou sobre “O PAPEL DO INTELECTUAL NO SÉCULO XXI”. Escrevia para o jornal FOLHA DE SÃO PAULO.
Faleceu em São Paulo, em 24.06.2001, com 75 anos de idade, sendo enterrado no Cemitério da Paz, no Morumbi. Pai de dois filhos, um deles Rafael Santos.
Na MOSTRA MULTICULTURAL MILTON SANTOS, promoção da Universidade Federal de Goiás, em junho de 2002, uma homenagem lhe foi prestada pelo professor de Geografia da USP, Francisco Capuano Scarlato, que fez conferência sobre a sua vida e obra.
O grande pecado do baiano Milton Santos foi, tendo nascido em Brotas de Macaúbas, na Chapada, jamais ter dado a devida importância à CHAPADA DIAMANTINA, não no sentido de mencionar em seus livros de Geografia, mas no sentido de estudá-la e DIVULGÁ--LA com mais vigor, eis que nela nascera.
Apesar de sua importância, não é mencionado no livro BAIANOS ILUSTRES, de Antonio Loureiro de Souza, não é referido na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001 ou DICIONÁRIO HISTÓRICOBIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 VOLUMES), da Fundação Getúlio Vargas e nem, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br.
*Mário Ribeiro Martins
é escritor e Procurador de Justiça.
(mariormartins@hotmail.com)
Site: www.mariomartins.com.br
Fones:(063)32154496Celular:(063) 9977 93 11.
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MAIS SOBRE MILTON SANTOS
Por Maria Auxiliadora da Silva*
Professora do Departamento e
Mestrado de Geografia do
IGEO-UFBA
Brotas de Macaúbas, Chapada Diamantina, 3 de maio de 1926, nasce Milton Santos, filho de Adalgisa Umbelina de Almeida Santos e Francisco Irineu dos Santos, ambos professores primários formados pelo ICEIA. No ano de seu nascimento, o Brasil passa por uma grande agitação política e social, com a impopularidade do então Presidente da República Artur Bernardes e a eleição de Washington Luís.
É a época da Coluna Prestes.
A família de sua mãe, cujos pais eram também professores primários, gozava de prestígio por onde passava. Já a família paterna era mais humilde e descendia de escravos. Os pais de Milton sabiam que o caminho para a liberdade era a educação.
Conheceram-se em 1921, a poucos dias da festa de formatura do Sr. Francisco, na escola Normal de Salvador. D. Adalgisa ingressaria na mesma escola em 1924, casando-se nesse mesmo ano. Partiram, então, para Brotas de Macaúbas, onde morava um irmão mais velho de D. Adalgisa, Dr. Agenor, advogado brilhante na região, conhecedor do latim e do grego.
Sua clientela era importante, e seu projeto de vida deu certo, a ponto de ser proprietário de um Ford Bigode, que às vezes desaparecia de circulação, já que a gasolina vinha de Salvador e nem sempre chegava regularmente.
O curso primário, Milton o fez em Brotas de Macaúbas e Alcobaça, com os pais, que lhe ensinaram o francês, entre os oito e dez anos. Ali nasceram Nailton e Yeda, seus irmãos. Aos 10 anos, prestou exame de admissão no Instituto Baiano de Ensino, tradicional colégio de Salvador, dirigido pelo Professor Hugo Balthazar da Silveira. Passou em primeiro lugar e foi aceito como aluno interno.
Pela primeira vez longe da família, conhece o significado da palavra saudade. Foi colega e amigo de Dr. Geraldo Milton da Silveira, Dezildo Menezes Pereira, Methódio Coelho, Bernardo Leone, entre outros.
Criou e dirigiu o jornal “O Farol”, que promovia debates literários e difundia conceitos filosóficos. Mais tarde fundou “O Luzeiro”, para o qual “redigia textos, incentivava os colegas a fazê-los, revisava-os, fazia a paginação e distribuía o jornal”, segundo Geraldo Milton, que acrescenta:
“Nele eram publicadas obras de romancistas, contistas, poetas pobres e iniciantes e literatura de cordel.”
“Na minha geração, ser cultivado fazia parte da vida”. Havia o culto a escritores e intelectuais, como Castro Alves, Rui Barbosa, Gilberto Freyre, Machado de Assis, Eça de Queiroz, cujas obras eram lidas e comentadas. Milton Santos sempre se distinguiu em Matemática e Filosofia.
Na Geografia, era admirador de Josué de Castro, que descobriu através de seu professor do Curso secundário, Oswaldo Imbassay. Bem mais tarde, os dois, Milton e Josué, exilados na França, reencontraram-se, infelizmente pouco tempo, pois Josué veio a falecer, sem receber as homenagens que o Brasil lhe devia.
Nessa época, como Milton costumava dizer, a Bahia era uma “ilha”,
uma cultura não industrializada.
Terminado o curso no Baiano de Ensino, Milton se preparava, no Colégio da Bahia, para entrar na Faculdade. A influência do tio Agenor foi fundamental na escolha da carreira.
Milton fez a Faculdade de Direito. O Brasil declarava guerra aos países do eixo, Alemanha, Itália e Japão. Nessa época, criou o PEP – Partido Estudantil Popular e a ABES (Associação Brasileira de Estudantes Secundaristas, uma alternativa da UNE).
Chegou a ser candidato à presidência da UNE, mas foi aconselhado a trocar sua candidatura para vice, deixando a presidência para um amigo comunista, Mário Alves, com o argumento de que um negro teria dificuldades em interagir com as autoridades.
A chapa foi eleita, Milton aceitou o cargo de vice, mas nunca esqueceu esse fato.
Participa também da embaixada pró-construção do mausoléu de Castro Alves, e sai com caravana de estudantes pelo interior do Estado, para arrecadar fundos. Foi seu companheiro, entre outros, Geraldo Milton.
Nessa ocasião, ministrava aulas de Geografia Humana, explicando aos alunos “os novos rumos das relações políticas que a guerra vinha determinando no planeta.”
Já na Faculdade de Direito, Milton empolgava seus colegas com discursos pela democracia. De seu grupo de intelectuais faziam parte Fernando Santana, João Falcão, Jacó Gorender, entre outros.
O término do curso de Direito coincide com a morte do seu Tio Agenor, numa travessia do Rio São Francisco, quando voltava de Salvador, onde fora articular sua campanha para deputado estadual.
Um episódio entre dois grupos pela disputa do grêmio estudantil fez com que Simões Filho, ex-ministro da educação e dono do poderoso jornal A TARDE, conhecesse Milton e o convidasse para trabalhar na redação do jornal quando terminasse a Faculdade.
Esse foi o início de uma amizade profunda e duradoura entre os dois. Era uma época movimentada, com o fim do Estado Novo e da 2ª Guerra Mundial.
Os pais de Milton, após a longa estada no interior, voltaram para Salvador em 1940, estabelecendo-se na casa de D. Maria José, tia de Milton, no Gravatá, localidade no entorno da Baixa dos Sapateiros.
Poucos anos depois, com financiamento da Caixa Econômica, compram a casa da Estrada da Rainha, onde fundaram uma escolinha que até hoje funciona sob a direção da Profª. Altair Gabrielli, prima de Milton.
Depois de formado, Milton foi professor de Geografia do ICEIA e do Colégio Central. Submeteu-se a concurso com a tese Povoamento da Bahia, passando, então, a ocupar, como catedrático, a cadeira de Geografia Humana do Ginásio Municipal de Ilhéus, ocasião em que já era correspondente do jornal A TARDE.
A maneira como descrevia os fatos e a elegância dos textos fez de Simões Filho um seu admirador. Auta Rosa Calazans Neto, em conversa informal, conta que, ainda menina, no colégio das freiras, ela e suas colegas, em Ilhéus, admiravam aquele professor que dava aulas no Ginásio Estadual, sempre elegantemente vestido, sem dispensar o colete.
Uma dessas meninas, Maria da Conceição Malta (morta recentemente), veio a ser, posteriormente, uma das suas colaboradoras no Laboratório que mais tarde seria fundado para os trabalhos de pesquisa em Geografia na UFBA. Incentivada por ele, como o foram muitos outros, seguiu a França, para curso de Pós-Graduação, onde se casa, tornando-se Lecarpentier.
Recebeu apoio intelectual e financeiro do Dr.Milton e da “família” do Laboratório para a primeira viagem à França. Durante todo tempo, permaneceram sempre amigos.
Ilhéus foi fundamental para Milton. Lá ele escreve artigos de grande importância para o jornal e publica o livro “ A Zona do Cacau, onde já aconselha veementemente as autoridades e os proprietários de terra a abandonarem a monocultura, sob pena de sofrerem um desastre econômico mais tarde. Nessa época, começa a se interessar pela AGB, Associação de Geógrafos Brasileiros, após uma das viagens ao Rio de Janeiro para curso de férias promovido pelo IBGE e onde conhece Aroldo de Azevedo e outros grandes nomes da Geografia da época.
É em Ilhéus também que conhece Jandira Rocha, com quem se casa e tem o primeiro filho, Milton Santos Filho mais tarde, brilhante professor da Faculdade de Economia da UFBA e ex- Secretário de Finanças da gestão Lídice da Mata. Milton Filho, falecido prematuramente em plena fase de produção intelectual, foi casado com a Ana Fernandes, professora doutora, atual diretora da Faculdade de Arquitetura da UFBA, com quem teve dois filhos, Nina e Alei.
A morte de seu filho em 96, bem como a de seu irmão Nailton, pouco depois, é um duro golpe para esse homem tão ligado aos dois.
Por volta de 1955 ou 56, vem para Salvador já casado, e assiste à formatura de Nailton, seu irmão, também bacharel em Direito. Yeda, sua irmã, então estudante de Medicina, ministrava cursos de inglês, alemão, latim, e espanhol na casa da Estrada da Rainha. Milton aluga um apartamento no Loteamento Lanat, muda-se em seguida para o Tororó, e, finalmente, para o Chame-Chame.
A essa época, ocupava o cargo de editorialista do jornal A TARDE e de professor da Faculdade Católica de Filosofia, cujo diretor, Irmão Gonzaga, dedicava uma grande amizade e admiração ao jovem professor. Do jornal A TARDE tinha como amigos o professor Ari Guimarães e Jorge Calmon, esse último, redator chefe do jornal.
Nesse tempo, as amizades tinham um significado maior. Durante o tempo em que permaneceu nesse jornal, escreveu 116 artigos versando sobre a zona do cacau, a cidade do Salvador, Europa e África e outros temas locais e globais.
A formação de Milton muito se deve a Simões Filho, cuja admiração era mútua. Uma grande e afetuosa família: esse era o caráter que Simões Filho quis imprimir à redação do seu jornal. Mais tarde, esse exemplo seria seguido por Milton Santos, com sua equipe do Laboratório de Pesquisa em Geografia, fundado em 1959.
Em 1956, por ocasião do Congresso Internacional de Geografia no Rio de Janeiro, Milton encontra-se com os grande geógrafos que já conhecia por suas obras, tais como Orlando Ribeiro, de Portugal, Pierre Monbeig, Pierre Deffontaines, Pierre Birot, André Cailleux e o seu mestre maior Jean Tricart. “Com ele aprendi o rigor, a vontade de disciplina, a obediência a projetos e o gosto de discutir” dizia Milton.
Impressionado com a inteligência e a cultura do jovem professor, Tricart, convida-o para um curso de Doutorado no Instituto de Geografia da Universidade de Strasbourg, um dos mais renomados da Europa. Assim, Milton Santos fez a sua primeira grande travessia do Atlântico, em direção ao que seria, mais tarde, seu segundo país, ao recebê-lo, anos depois, como exilado.
Em Strasbourg, apesar de ser tratado como professor, tinha contatos diretos e agradáveis com os estudantes do mundo inteiro que freqüentavam essa grande Universidade.
Sobre ele, escreveu o professor Tricart: “O humor, a alegria, e o sorriso de Milton, classificado como inimitável, conquistaram a simpatia de toda a equipe da Universidade”. Milton Santos costumava dizer que essa primeira longa viagem foi a “grande mudança da sua visão de mundo e na sua concepção política”.
A partir da Europa, seguiu para o seu primeiro contato com a África, e a compreensão dos dois continentes o inspirou a escrever “Marianne em preto e branco” (Marianne, figura feminina, que simboliza a França), publicado em 1960.
Diz Milton, “...a herança francesa é muito forte, embora eu tente me libertar dela até com certa brutalidade. Mas ela é responsável por um estilo independente que aprendi com Sartre, distante de toda forma de militância, exceto a das idéias”.
Volta a Bahia, após defender com brilhantismo sua tese de doutorado “O Centro da Cidade do Salvador”, um clássico da Geografia, tão atual como se fosse hoje escrito.
Ainda como professor da Faculdade Católica de Filosofia, trazia professores franceses (Jean Tricart, Pierre George, Jacqueline Beaujeu-Garnier, Etienne Juillard, Michel Rochefort, Pierre Monbeig, Guy Lassèrre, Bernard Kayser, dentre outros) , portugueses (Orlando Ribeiro, Raquel Soeiro de Brito, Fernandes Martins e outros) e brasileiros (Manoel Correia de Andrade, Araújo Filho, Aziz Ab’Saber, Aroldo de Azevedo, Orlando Valverde, Penteado, Luís Rodrigues e Lyzia e Nilo Bernardes, entre outros) para conferências abertas ao público.
Entre esses professores encontravam-se também as jovens professoras Teresa Cardoso da Silva, Nilda Guerra de Macedo e Ana Dias da Silva Carvalho, as duas primeiras também recém-doutoras por Strasbourg.
Em fins da década de 50, Milton inscreve-se no concurso para livre docência da Faculdade de Filosofia da Universidade da Bahia mas, surpreendentemente, o concurso não se realiza, por razões que o professor Délio Pinheiro classifica como vinculadas a uma “oligárquica e segregacionista sociedade baiana de belas gravatas e verdades encobertas.”
Milton Santos recorre à justiça, tendo como advogado o então Deputado Federal e futuro Senador Nelson Carneiro, vencendo em todas as instâncias e tendo se submetido com brilhantismo ao concurso em 1960, com a tese “Os Estudos Regionais e o Futuro da Geografia”.
Após a chegada à Bahia, em 1958, vindo da França, instala seu escritório no Edifício Antônio Ferreira, na rua Chile. Nessa ocasião, conhece, numa cerimônia, o então reitor da Universidade, Edgard Santos. Como é de costume na França o cumprimento com um aperto de mão, Milton faz esse gesto em direção ao Reitor, tido como aristocrata, que fica impressionado com o gesto, com a simpatia e elegância do jovem professor e, por isso, num encontro dias depois, encarregou-o de organizar um grupo de pesquisa, em cujo nome, entretanto não deveria figurar a palavra Geografia, já que a direção não seria dos professores da Faculdade.
Assim, com o apoio do reitor Edgard Santos e do encontro como o professor Tricart, no Hotel da Bahia (único hotel moderno da cidade daquele tempo), representando a Cooperação Técnica Francesa, cria-se o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais da Universidade da Bahia em 1º de Janeiro de 1959.
A França – com o General De Gaulle na Presidência e o Ministro da Educação, André Malraux – abria-se, sobretudo para a América Latina. A essa altura, com equipe já organizada, formada pelas três jovens professoras acima citadas, por jovens estudantes de Geografia e de História e por recém-formados, inicia-se a fase da pesquisa de Geografia da Bahia, cujo ensino, na Universidade da Bahia, já contava com nomes de peso como o dos professores Dalmo Guimarães Pontual e Waldir Freitas Oliveira.
Para sediar os trabalhos do grupo, o professor Hélio Simões cedeu um espaço do seu laboratório de Estudos Portugueses, nos fundos da Faculdade de Filosofia.
Nesse mesmo ano, Milton Santos organiza o IV Colóquio Internacional Luso-Brasileiro, com o patrocínio da Universidade da Bahia e da UNESCO. Nessa ocasião, professores vindos de várias partes do mundo trocaram idéias no campo da Geografia e das ciências sociais.
A década de 60 pode ser considerada como a época áurea de Geografia na Bahia, pois o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais representou uma proposta acadêmica renovadora. Nele, a ciência geográfica era tratada não apenas como técnica, mas com reflexão. Além de atrair jovens vindos de todo o Brasil e da França, no Laboratório a motivação era constante: trabalhos de campo, seminários, cursos, apresentações de trabalhos, leituras comentadas, reuniões científicas, enfim, um ambiente de efervescência cultural e científica. Estudos e diagnósticos sobre Salvador e o Estado da Bahia foram realizados pela equipe, a partir de solicitações de organismos administrativos.
O ambiente era de troca intelectual sem competições negativas. Dessa forma, Milton Santos promove a Geografia ao status de disciplina nobre, aproximando-a de outras ciências: política, economia, história, sociologia e filosofia.
É desse tempo (entre 1959 e 1964) o trabalho exaustivo denominado Programa de Estudos Geomorfológicos e de Geografia Humana da bacia do Rio Paraguaçu, estudo que teve o objetivo de contribuir para a melhoria das condições de vida das populações locais, realizado por solicitação da Comissão de Planejamento do Estado e com o apoio do Instituto Joaquim Nabuco de Pernambuco.
Um outro grande projeto foi o estudo sobre o uso da terra nas zonas cacaueira e ocidental do recôncavo, para o Serviço Social Rural, já com análise aerofotogramétrica.
Entre 1958 e 1964 foram publicados mais de 60 títulos, livros e artigos de revistas, de autoria de professores brasileiros e estrangeiros. Os deslocamentos eram feitos em um Citroën deux-chevaux, modelo especial para trabalho de campo, oferecido pela Cooperação Francesa, que também doou equipamento para o LGERUB, e no ônibus da recém fundada Escola de Geologia da Universidade.
Era nessa época que o Dr. Thales de Azevedo, então diretor da Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, na Bahia, mantinha um seminário freqüentado por sociólogos, geógrafos, economistas, antropólogos. Nele, distinguiam-se intelectuais como Jorge Calmon, Frederico Edelweiss, Raymond Vander Haegen, cônsul da França e diretor da excelente Casa da França, Clarival do Prado Valadares, Pinto de Aguiar, Luis Navarro de Brito, Valentin Calderon, José Calazans, Luis Henrique Tavares, Edite da Gama e Abreu, Isaias Alves, Lísia e Vital Duarte, Fernando Santana, e os muito jovens Fernando Pedrão, Severo Salles e Remy de Souza, entre outros.
Nesse ambiente, cria-se o Boletim Baiano de Geografia, que se manteve até 1969, que publicava artigos de geógrafos do Brasil e da França. Nessa época, destacam-se , ainda outros centros de ensino e pesquisa, tais como o Instituto de Economia e Finanças, o Gabinete de Estudos Portugueses, o Laboratório de Fonética e o Gabinete de Filologia Românica.
Durante todo esse período, a equipe do laboratório participava ativamente das reuniões anuais da Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB) nas quais se estudava, exaustivamente, a cidade sede do encontro e seu entorno.
Durante 15 dias a AGB era um espaço intelectual importante na época. Em 63, Milton Santos foi eleito presidente da AGB não sem enfrentar, em Penedo-Alagoas, sede da reunião da AGB em 1962, preconceitos quanto à sua candidatura, sendo veementemente defendido, na ocasião, por Caio Prado Júnior, então editor da Brasiliense.
Um ano depois, realizou-se com grande sucesso a AGB em Jequié, sob a presidência de Milton. A brilhante carreira do Professor tomou vários rumos quando Jânio Quadros, eleito Presidente da República, mostrou desejo de levar, na sua viagem a Cuba, um dos redatores do jornal A TARDE, e o Prof. Jorge Calmon, redator-chefe do jornal, indicou Milton Santos.
Essa viagem aproximou os dois, Jânio e Milton, e, logo após ser empossado, Jânio o convidou para ser subchefe da casa civil na Bahia, cargo que exerceu durante o curto mandato do presidente. Nessa ocasião, propôs a Jânio medidas como punições a bancos e exportadores e imposto sobre as grandes fortunas, o que foi acatado pelo presidente.
Logo depois, o governador Lomanto Júnior o nomeou presidente da Comissão de Planejamento Econômico (CPE), cargo que ele deixou em 1964. Durante o exercício desse cargo, entre 1963 e 1964, Milton Santos tratou de temas de política econômica e planejamento regional, a partir de uma perspectiva científica, utilizando-se da linguagem acadêmica.
Apesar de exercer cargos tão importantes, nunca negligenciou seu trabalho no Laboratório. Aquela casa de pesquisa e de trabalho funcionava como uma grande família, onde a confiança, a solidariedade e o companheirismo eram a tônica. Todos que desejaram tiveram a oportunidade de realizar cursos de pós-graduação na França ou na África, desenvolvendo suas aptidões, sempre estimulados pelo prof. Milton Santos, que transmitia, além de ensinamentos, motivações e autoconfiança, através do pensamento autônomo, crítico e criativo.
Com sua capacidade inconteste de gestor, compreendia diferenças e incentivava a produção. A implantação de uma nova filosofia de trabalho em Geografia, até então inexistente no Brasil, abre espaços para a geração de pesquisas, capazes de movimentar outras mentes e acionar novas idéias.
Em meio a esse clima, é colhido pela longa noite iniciada em 1964. Avisado de que corria perigo, é convidado pelo prof. Van der Haegen, cônsul honorário da França, para abrigar-se em sua casa, ao tempo em que Nailton, seu irmão, é acolhido na casa de Celso Furtado.
De nada adiantou para Milton: enquanto Nailton, ainda em abril, partia para o México de onde, só lá chegando, comunicou-se com a família, Milton era preso e enviado para o 19 BC, no Cabula, um fim de mundo, na época, onde parte de sua equipe do laboratório e seus amigos iam diariamente visitá-lo, sem poder aproximar-se muito.
Com ele, na cela, no “espaço doméstico”, ficaram Auto de Castro, professor de Filosofia da Universidade da Bahia, e o engenheiro Ernesto Dremher, superintendente da Refinaria Landulfo Alves, de Mataripe.
Sobre Milton, diz Auto de Castro: “Em 1949, conheci Milton. A Bahia, nessa época, era muito pequena. Havia uma convergência social para a rua Chile; a elite da Bahia se reunia no Café de Bernadete, que era a sede do Partido Socialista. Era uma portinha junto a Livraria Civilização Brasileira, mais tarde sede da VASP.
Intelectuais, poetas, gente da Academia de Letras e políticos aí se reuniam, enquanto moças casadouras, senhoras da sociedade e até a burguesia baiana desfilavam entre ás 16 e 18:30 na rua famosa.
Naquela época, havia um espirito na cidade: comentários, anedotas e todos os fatos políticos eram imediatamente conhecidos na rua Chile, devidamente desdobrados e criticados. Hoje não existe mais isso – a cidade cresceu muito e perdeu esse espírito.”
Enquanto esteve na prisão, chegavam cartas e convites de várias Universidades francesas. O próprio Van der Haegen serviu de intermediário entre o governo francês e o Coronel Humberto Melo, responsável pelo 19 BC, segundo ainda Auto de Castro.
Na véspera de São João, devido a um inicio de derrame, foi levado ao hospital e depois solto. Tentou ainda continuar sua vida de cidadão e de intelectual, mas o Brasil fechou-lhe as fronteiras.
Em dezembro, conheceu uma das suas experiências mais dolorosas: deixar o Brasil, seu filho Miltinho – o casamento já tinha terminado –, sua família, seus amigos, suas raízes.
Partiu para a Universidade de Toulouse Le Mirail, onde seu “irmão” francês, prof. Bernard Kaiser, o esperava, tentando proporcionar-lhe um ambiente de trabalho favorável e oferecendo-lhe amizade de irmão. Mais tarde, na mesma Universidade, recebeu o título de Dr. Honoris Causa, o
primeiro dos 20 que receberia durante toda a sua vida.
É preciso dizer que, embora afastado fisicamente, Milton esteve intelectual e emocionalmente ligado á Bahia, e foram muitos os trabalhos que aqui continuaram a se realizar sob sua orientação.
As professoras Antônia Dea Erdens e, posteriormente, Tereza Cardoso da Silva, no Laboratório, continuavam o trabalho de Milton, dirigindo a equipe por ele formada.
De Toulouse, onde ficou por três anos, Milton Santos fixa-se em Bordeaux. Lá, entre os seus alunos, havia uma que se distinguia dos demais, Marie Hélène Tiercelin, que mais tarde viria a ser sua mulher, nos últimos quase trinta anos, mãe de seu segundo filho, Rafael.
Marie Hélène foi um marco em sua vida pessoal e intelectual. Proporcionou-lhe, no ambiente de trabalho, a paz, a tranqüilidade e o equilíbrio necessários ao seu mister de grande pensador. E, sendo geógrafa, trocava com ele déias de trabalho, além de ter feito as traduções de vários de seus livros.
Observa-se que a fase de grande produção intelectual de Milton começou em início de 70, com Marie Hélène.
A partir de 1964, também começa a sua longa trajetória pelo mundo. De Bordeaux, onde fica durante um ano vai para Paris, onde convive com amigos franceses, entre os quais Michel Rochefort, Jacqueline Beaujeu-Garnier, Pierre George, Guy Lassère, George e Niki Coutsinas, Oliver Dolffus, Jacques Levi e brasileiros entre os quais Miota e Luís Navarro de Brito, Miguel Arraes, Celso Furtado, além de alunos brasileiros que se encontravam cursando o doutorado nas diversas universidades francesas.
Para a Venezuela, onde foi contratado para estudar Caracas no programa “Venezuela Hoje”, financiado pelo governo da Venezuela e pela ONU, segundo informações da Profª. Drª Antônia Dea Erdens, leva consigo alguns colaboradores: dois brasileiros, a própria Antônia Dea e Licia do Prado Valadares, e duas francesas: profª Hélène Lamicq – hoje reitora da Universidade de Creteil (FR) – e Marie Hélène Tiercelin.
Antes de seguir para Toronto, casa-se, no Haiti, em 1972, com Marie Hélène. Viajam, assim, para a Universidade Politécnica de Lima (73), Dar-es-Salaam (74-76), onde se torna amigo do então presidente Nyerere. Daí segue para a Columbia (NY 76-77) e volta à Venezuela (75-76). Foi também professor pesquisador durante dois anos do Massachuselts Institute of Technology, Cambridge (71-72), quando então é convidado para fundar um Laboratório de Geografia na Nigéria, África.
Marie Hélène está grávida de Rafael. Como um presente para Milton, para que seu filho nascesse baiano, Marie Hélène decide vir à Bahia. Era o pretexto que ele precisava para voltar em definitivo ao Brasil, já que as duas vezes que aqui esteve, antes de 1977 – uma das quais para a SBPC e a convite da Profª Maria de Azevedo Brandão – foram passagens rápidas.
Durante os treze anos fora do país, estruturou a base do pensamento que analisa o impacto social provocado pelo desenvolvimento urbano político e econômico. Milton volta, conhecido e admirado mundialmente, já com várias obras publicadas.
Trazia um novo livro que iria revolucionar a Geografia pelos seus conceitos, Por uma Geografia Nova, dedicado a Lígia Ferraro, sua amiga, morta prematuramente. O lançamento do livro aconteceu na Livraria Civilização Brasileira da Avenida Sete, nas Mercês.
No mesmo ano, professor Milton enche um auditório do Instituto de Geociências da UFBA, com cerca de 200 pessoas vindas de todas as partes da Bahia e do Brasil num curso de extensão sobre “A Cidade Mundial de Nossos Dias”. Nasce Rafael, em julho de 1977.
A UFBA, entretanto, não se interessa por reintegrá-lo como professor. Em anos anteriores, vários reitores foram procurados para que trouxessem Milton do seu exílio. Algumas promessas foram feitas, em vão.
A UFBA, em 1977, continuou em silêncio, assim como as demais universidades do Brasil, com exceção do Rio Grande do Sul.
Milton Santos vai para o sul, trabalha entre São Paulo e Rio de Janeiro como consultor. Em São Paulo, é convidado por sua amiga Maria Adélia Aparecida de Souza, na época coordenadora de Ação Regional do governo Paulo Egydio Martins, como consultor, enquanto não conseguia uma função na Universidade.
Em 1979, com 53 anos, vai para o Rio de Janeiro onde é contratado como professor assistente. Continuou realizando trabalhos esporádicos. Foram anos difíceis, pelo fato de não saber o que lhe reservava o futuro, para ele e sua pequena família.
Finalmente, em 1984, com 58 anos e com o apoio de jovens professores, submete- se ao concurso para titular na USP. Foi fundamental, nesse momento, o apoio dos amigos Maria Adélia Souza e Araújo Filho, da mesma forma que a Professora Maria do Carmo tinha sido, na UFRJ.
Na USP, manteve um grupo de pesquisadores nos mesmos moldes do antigo Laboratório de Geomorfologia, os quais continuam até hoje. A partir daí, a carreira brilhante de Milton Santos começou a decolar no Brasil, apesar de já ser conhecido no mundo inteiro.
Os convites do exterior continuaram. Foi professor visitante da Universidade de Stanford, na Cátedra e Joaquim Nabuco (97-98). Foi Diretor de Estudos em Ciências Sociais, Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (Paris 1998).
Consultor das Nações Unidas, OIT, OEA e UNESCO. Consultor junto aos governos da Argélia e Guiné Bissau. Consultor junto ao Senado Federal da Venezuela para questões metropolitanas.
Membro do comitê assessor do CNPq e ex-coordenador da Comissão de Coordenação dos Comitês Assessores do CNPq (82-85). Coordenador da área de Arquitetura e Urbanismo da FAPESP (Fundação para o Amparo a Pesquisa no Estado de São Paulo, 91-94).
Membro da Comissão de Alto nível do Ministério da Educação, encarregada de estudar a situação de ensino no pais (98-90). Membro da comissão especial da Assembléia Constituinte do Estado da Bahia, encarregado de redigir um ante-projeto de Constituição Estadual (89).
Presidente da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR 91-93). Presidente da Associação de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE 93-95).
Em 1994, com 68 anos de idade, recebeu o Prêmio Internacional Vautrin Lud, correspondente ao Nobel da Geografia, tendo como proponente o professor Jorge Gaspar, da Universidade de Lisboa. Costumava dizer que, a partir desse prêmio, a mídia brasileira lhe abrira as portas. Recebeu-o na pequena cidade de Saint-Dié des Vosges, coincidentemente na região da cidade de Strasbourg onde havia defendido, na década de 50, o seu doutorado. Pela primeira vez na história desse prêmio, ele era outorgado a um geógrafo que não era nem francês nem norte-americano.
Milton Santos recebeu ainda mais de duas dezenas de medalhas, tais como: Medalha de Mérito, Universidad de La Habana, Cuba, 1994; Colar do Centenário (Conjunto de Obra em Geografia) Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1997; Ordem 16 de setembro – Primeira Classe, Estado de Mérida, Venezuela, 1998; 11ª Medalha Chico Mendes de Resistência, Grupo Tortura Nunca Mais, Rio de Janeiro, 1999; Medalha do Mérito, Fundação Joaquim Nabuco, Recife,1999, entre outras.
Dentre os prêmios destacam-se: Vozes Expressivas do Final do Milênio, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 1997; Personalidade do Ano, Instituto de Arquitetos do Brasil, Rio de Janeiro,1997; Homem de Idéias, 1998, Caderno Idéias, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1998; O Brasileiro do Século, Revista Isto É, 1999 (laureado na categoria Educação, Ciência e Tecnologia, entre 20 personalidades); Prêmio Jabuti (melhor livro de Ciências Humanas) 1997, com A natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção, Hucitec, São Paulo, 1996; prêmio UNESCO na categoria Ciência, 2ª edição, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Brasília, 2000.
Seu último prêmio foi o Multicultural Estadão Cultura, em junho de 2000, concorrendo com inúmeras personalidades e sendo votado por milhares de brasileiros.
Numa cerimônia carregada de emoção e beleza, disse: “Considero a indicação do prêmio Multicultural Estadão Cultura como um presente expressivo que coroa, de alguma forma, o meu trabalho intelectual [...]
Meu desejo secreto, o desejo dos pensadores, e é difícil confessá-lo, é que o seu trabalho possa ter alguma repercussão, sobretudo quando ele ultrapassa os limites da sua própria área e da universidade. O fato de seu trabalho ter uma visibilidade em camadas mais amplas da sociedade dá ao seu autor, não a certeza que ele tenha o aplauso geral, mas um certo conforto de ver que o seu discurso não é um discurso fechado. Agradeço a todos que votaram em mim, aos meus amigos e ofereço esse prêmio a todos os brasileiros que tanto esperam de seus intelectuais.”
Entre 1980 e 2000, Milton recebeu vinte títulos de Dr. Honoris Causa de Universidades do Brasil, da América Latina e da Europa. Publicou mais de quarenta livros e mais de 300 artigos em revistas cientificas, em português, francês e espanhol e inglês.
Seu último livro, publicado em 2001 pela editora Record, foi : O Brasil: Território e Sociedade no Inicio do Século XXI. Organizou diversos livros, números especiais de revistas cientificas em português, francês e inglês.
Fez pesquisas e conferências em diversos países, dentre os quais: Japão, México, Colômbia, Costa Rica, Índia, Argentina, Uruguai, Tunísia, Argélia, Costa do Marfim, Benin, Togo, Gana, Panamá, Nicarágua, Espanha, Portugal, República Dominicana, Cuba, Estados Unidos, França, Tanzânia, Venezuela, Peru, Inglaterra, Suíça, Bélgica, Senegal e Itália.
Concedeu inúmeras entrevistas à mídia falada e escrita, a entidades diversas, a estudantes etc.
Em 1996, para os seus 70 anos, amigos se reuniram para prestar-lhe uma homenagem, num Seminário Internacional, em São Paulo, denominado O mundo do Cidadão. Um cidadão do mundo.
Nessa ocasião, foi lançado um livro com o mesmo nome, com depoimentos de 67 intelectuais e amigos de todas as partes do mundo, acolhidos na ocasião pela USP, entre os quais, Manoel Correia de Andrade, Maurício Abreu, Aurora Garcia Ballesteros, Paul Claval, Leila Dias, Inês Costa Ferreira, Octavio Ianni, Rosa Ester Rossini, Armen Mamigonian, Joaquim Bosque Maurel, Rui Moreira, Aldo Paviani, Richard Peet, Ana Clara Torres Ribeiro, Teresa Barata Salgueiro, David Slater, Neil Smith, Marlene d`Aragão Carneiro, Teresa Cardoso da Silva, José Estebanez Alvarez, Jacques Lévy, Creuza Santos Lage, Neyde Maria Gonçalves, Sílvio Dvorecki, Saskia Sassen. E mais ainda Maria Azevedo Brandão, Délio Ferraz Pinheiro, Carlos Reboratti, Graciela Ortega, Daniel Hiernaux-Nicolas, Jorge Gaspar, Pedro Geiger, Ruy Moreira, Adir Rodrigues, Ana Fani Carlos, Pablo Ciccolella, José Borzacchiello, Ana Clara Ribeiro, José Estabanez Álvarez, Miguel Panadero, Ana Maria Gicoechea, Terence Mc- Gee, Germân Wettstein, Maria Auxiliadora da Silva, Remy Knafou, Pedro Vasconcelos e Sílvio Bandeira de Melo entre muitos outros.
A Profª. Maria Adélia Aparecida de Souza e o grupo de jovens mestrandos e doutorandos do Profº. Milton Santos na USP, organizaram a cerimônia.
O livro foi organizado pela Profª. Maria Adélia de Souza, que contou com a colaboração dos Profs. George Benko, de Paris-Sorbonne; Hélène Lamicq da Universidade de Creteil, Milton Santos Filho da Faculdade de Economia da UFBA; Luiz Cruz Lima da Universidade do Ceará e Maria Auxiliadora da Silva da UFBA. Esta cerimônia marcou o reconhecimento pleno da importância do Milton Santos.
Segundo Maria Adélia de Souza, “Milton foi exilado político. Mas, como poucos não tira proveito disso, exerce vivamente a ética na política. Jamais se comportou como vitrine do regime militar [...] Sofreu todas as dificuldades para se estabelecer e sobretudo, reingressar na vida e nas universidades brasileiras.
Apesar das vicissitudes, procura exercer o seu labor e construir, aí sim, um profundo pensamento teórico e político que o Brasil e os brasileiros necessariamente, aos poucos estão tendo de conhecer e admirar.
Milton se instala, não como herói que volta carregado nos braços do povo mas, difícil, cautelosa e profundamente vai se impondo como um dos principais pensadores e intelectuais brasileiros, com um pensamento e uma posição política profundos e inarredáveis. No exílio, se dedica obstinadamente aos estudos. É aí que fundamenta, sem dúvida nenhuma, sua obra posterior.”
Além das universidades francesas, americanas e latino-americanas, da África e da Ásia, Milton Santos colaborou ainda com a Complutense de Madrid, de Barcelona e de Lisboa.
Na trajetória de Milton Santos é importante relembrar sua disponibilidade para com os amigos, para com os jovens, seu interesse por eles, sua percepção aguçada que fez de cada um que privou de sua amizade, sentir-se o único.
Essa afeição também atingiu amigos como Octávio Ianni, Gervásio Neves e Michel Patty, Joaquim Bosque Maurel, Paul Claval, Jacques Hubschman.
Estar ao lado do Profº Milton Santos traz a segurança de estar perto da sabedoria. Sua presença é forte e ao mesmo tempo suave e sua energia, vontade e alegria são contagiantes.
Em 24 de junho de 2001(faleceu com 75 anos de idade). A saudade toma o lugar de sua presença generosa, do seu sorriso aberto, de sua fala firme e suave, ficando a certeza de termos convivido com quem soube, mais do que ninguém, defender a construção de um mundo mais humano”.
* Maria Auxiliadora da Silva. Possui graduação em Licenciatura História pela Universidade Federal da Bahia(1964). Especialização em Geografia Agrária pela Universidade de Lisboa(1966). Doutorado em Geografia pela Universidade de Strasbourg(1972). Pós-Doutorado pela Universidade de Rouen(1975). Pós-Doutorado pela Universidade de Toulous II(Le Mirail)-1981. Atualmente, é Professora Adjunta IV. Doutora da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana. Atua, principalmente, nos seguintes temas: População, petróleo, migração, etc. Currículo Lates:
http://lattes.cnpq.br/4012356272117551.
(EM PÁGINA IMPAR)
UM BAIANO QUE NÃO NASCEU NA BAHIA.
SOBRE EBENÉZER GOMES CAVALCANTI.
(CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO
PASTOR EBENÉZER GOMES CAVALCANTI.)
QUEM FOI EBENÉZER GOMES CAVALCANTI?
Mário Ribeiro Martins*
EBENÉZER GOMES CAVALCANTI, de Santa Maria do Belém, Pará, 19.10.1911, escreveu, entre outros, OS BATISTAS E O ECUMENISMO, A GAZELA DE JOPE(Romance), sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos publicados.
Filho de Antonio Gomes Cavalcanti e Dia Rodrigues Cavalcanti. Seu pai era alto funcionário do Banco Comercial do Pará e faleceu com 92 anos, em Belém, em 27.07.1967. Sua mãe faleceu em 1918, de gripe espanhola.
Foi criado pela avó materna Rita Nunes Nogueira(de Baturité, Ceará) que também cuidou dos demais irmãos Elieser, Antonio, Ruth, Olir e Adiel.
Seu pai se casou a segunda vez com Ernestina Farias Cavalcante, com quem teve os filhos Omar e Eliel. Casou-se a terceira vez com Eunice Pinheiro da Câmara Cavalcante, com quem teve o filho Fernando.
Quanto a Ebenézer, após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou. Freqüentou a Escola da professora Mestra Elisa e depois o Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Concluiu o Curso Comercial, na Escola de Comércio de Belém, recebendo o título de “GUARDA-LIVRO”.
Passou também pelo internato do Colégio Moderno. Formado na área, passou a trabalhar na Casa Bancária Moreira Gomes, ganhando cem mil reis por mês.
Quando tinha 17 anos de idade, em 06.05.1928, foi batizado na Primeira Igreja Batista de Belém, pelo Pastor João Daniel do Nascimento,
chegando a Presidente da União de Mocidade.
Em 1930, quando tinha 19 anos, seguiu para o Recife, na busca de estudos teológicos, tendo ficado hospedado na Biblioteca da casa do Dr. Antonio Neves de Mesquita, até o início das aulas.
Sob a direção do Dr. William Carey Taylor, passou a estudar no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, enquanto cursava o secundário no Ginásio Oficial do Estado.
Terminou o curso de Bacharel em Teologia, em 1936, com 25 anos, e no ano seguinte-1937- diplomou-se Mestre em Teologia. Fundou, junto com Jônathas Braga e outros, o jornal A VOZ DO SEMINARISTA. Para se sustentar, trabalhou como Auxiliar do Bibliotecário do Seminário.
Como estudante do Seminário, ganhou o PRÊMIO ZACARIAS TAYLOR. Foi Seminarista Auxiliar do Pastor Munguba Sobrinho, na Igreja Batista da Capunga, no Recife.
No dia 08.05.1936, foi consagrado Pastor da Igreja Batista de Vitória de Santo Antão, interior de Pernambuco, tendo passado também pelas Igrejas de Limoeiro do Norte, Afogados, Concórdia e Olinda.
Fizeram parte do Concílio Consagratório, os pastores: José Munguba Sobrinho, José Florêncio Rodrigues, Jonas B. de Macedo Filho, Pedro Cerqueira, Leslie Leônidas Johnson(L.L.Johnson), Orlando do Rego Falcão, Severino Batista, R. Elton Johnson, W. C. Harrison e Lívio Lindoso.
Ainda no Recife, foi professor concursado de Português, no Ginásio da Madalena, do Dr. Aderbal Jurema, entre 1935 e 1936. No dia 08.06.1937, no navio NEPTUNIA, chegou em Salvador, Bahia, sendo recebido pelo Pastor Alfredo Mignac e uma Comissão da Igreja Batista Dois de Julho.
Mas, só tomou posse na Igreja Dois de Julho, em 22.11.1937. Esta Igreja tinha tido, desde sua fundação em 21.11.1923, apenas quatro pastores: M. G. White, John Mein, Manoel Ignácio Sampaio e Alfredo Mignac.
Em 14.02.1938, com 27 anos, casou-se em Santo Antonio de Jesus, interior baiano, com a filha do Pastor João Martins de Almeida e de Maria Andrelina de Almeida, de nome NOEME MARTINS DE ALMEIDA, com quem teve os filhos Eneida Cavalcanti Heber, Enéas de Almeida Cavalcanti e Élvia Mirian Cavalcanti Fadul.
Em 08.12.1944, com 33 anos, Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Bahia, tornando-se Advogado. Em 1948, foi Consultor Jurídico da Secretaria da Agricultura da Bahia.
Em 1950, com 39 anos, foi eleito Deputado Estadual, na Bahia. Em 1956, foi nomeado Conselheiro do Tribunal de Contas do Município, tendo sido seu Presidente e onde também se aposentou.
Em 1958, viajou pela Europa, visitando 12 países. Em 20.12.1964, recebeu o título de Cidadão de Salvador, pela Câmara Municipal.
Em fevereiro de 1973, fez o prefácio do livro GILBERTO FREYRE-O EX-PROTESTANTE, do autor destas notas, publicado pela Imprensa Metodista, de São Paulo, prefácio este que se acha no site www.mariomartins.com.br
Na década de 1940, foi um dos mais autênticos representantes do RADICALISMO BATISTA BRASILEIRO, tendo publicado artigos em Jornais e Revistas, como se vê no livro HISTÓRIA DAS IDÉIAS RADICAIS NO BRASIL(Recife, Acácia Publicações, 1974) ou no site www.mariomartins.com.br
Além de escritor, pesquisador, orador, polemista, foi um dos maiores articulistas d`O JORNAL BATISTA, com sede no Rio de Janeiro, mas distribuído para todo o Brasil.
Em 1949 e depois em 1969, foi Orador Oficial da Convenção Batista Brasileira, de que foi seu Vice-Presidente, em 1962.
Faleceu no Hospital Português, de Salvador, no dia 01.06.1979, quando tinha 68 anos de idade, tendo sido Pastor da Igreja Batista Dois de Julho, em Salvador, durante 41 anos, 6 meses e 11 dias.
Sobre ele foi escrito o excelente livro O PENSAMENTO VIVO DE EBENÉZER GOMES CAVALCANTI(Rio de Janeiro, Souza Marques, 1982), por Celso Aloísio Santos Barbosa, hoje vendido na ESTANTEVIRTUAL.
É referido em dezenas de livros, especialmente os que tratam da História dos Batistas no Brasil.
Apesar de sua importância, não é mencionado no livro BAIANOS ILUSTRES, de Antonio Loureiro de Souza, editado em 1979 e nem é estudado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001 ou DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Embora tenha vivido em Salvador, Bahia, de 1937 até 1979, portanto, 42 anos e onde também foi Deputado Estadual e Conselheiro do Tribunal de Contas do Município, não é referido no livro DICIONÁRIO DE AUTORES BAIANOS(Secretaria da Cultura e Turismo da Bahia, 2006).
Dizer-se que não nasceu na Bahia não é argumento, porque dezenas de outros nomes também não nasceram na Bahia e são biografados no Dicionário, entre os quais, Salete Aguiar(RGS), Lelea Amaral(MG), Argentino Amoedo(Espanha), Enio Araújo(SE), Fabricia Miranda(RJ), Nelson Araújo(SE), Luciete de Cássia(MG), Vanessa Bufoni(RJ), Maria Burgos(SE), Rodolfo Cavalcanti(AL) e centenas de outros nomes.
Como é que se pode publicar um DICIONÁRIO DE AUTORES BAIANOS, com mais de 400 páginas, em 2006, e não incluir nele a figura do escritor EBENÉZER GOMES CAVALCANTI, cujo romance a GAZELA DE JOPE(Rio de Janeiro, JUERP, 1971)(hoje vendido na www.estantevirtual.com.br) foi premiado nacionalmente, alem de o autor ter sido Deputado Estadual, Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ter residido em Salvador por mais de 40 anos?
O que houve mesmo foi DESCUIDO da parte dos PESQUISADORES e ORGANIZADORES, destacando-se Marisa Baqueiro Costa e Guilherme Augusto Figueiredo Castro, responsáveis por estes setores.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins. com.br
*Mário Ribeiro Martins, Procurador de Justiça, Escritor. Membro da Academia Goiana de Letras, da Academia Tocantinense de Letras. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e da Academia Goianiense de Letras. www.mariomartins.com.br. www.blogdomariomartins.zip.net. http://pt.netlog.com/mariormartins.
EM PAGINA IMPAR.
OUTRO BAIANO ILUSTRE.
QUEM FOI CARLOS RIBEIRO ROCHA?
Mario Ribeiro Martins*
Filemon Francisco Martins*
SOBRE CARLOS RIBEIRO ROCHA.
CARLOS RIBEIRO ROCHA
E SUA POESIA
Filemon F. Martins*
Um dos mais notáveis poetas do Brasil. Nascido na cidade de Ipupiara, Bahia, próximo à Chapada Diamantina, Carlos Ribeiro Rocha é no dizer do sociólogo e crítico literário, Mário Ribeiro Martins, “o poeta da natureza, para quem a oportunidade não sorriu, mas cuja poesia é um sorriso eterno.”
Autodidata, o poeta baiano, com o apoio da comunidade, fundou em Santo Inácio, o Ginásio Diamantino (CNEC), do qual foi professor de Português durante dois anos seguidos. No início de sua carreira também fora professor municipal e particular em Ibitunane, Ibipeba e Ipupiara. Por concurso público, tornou-se Coletor Federal, tendo residido em Santo Inácio, Xique-Xique, Itamaraju e Salvador, mas foi no interior da Bahia, onde teceu a maioria dos seus versos.
Cronista, sonetista e trovador fluente, aprendeu com a natureza e com os livros, sem freqüentar, contudo, as salas de um Colégio, como ele mesmo afirma em suas trovas:
“Colégio sem endereço/é o que me fez bacharel.../Nas trovas que sempre teço/é que brilha o meu anel.” “Sem Colégio, encontro tudo/ no livro da Natureza,/e como não tive estudo,/sou ave no visgo presa.” “O nome do meu Colégio?/Ninguém suas letras soma:/Nunca tive o privilégio/de receber um diploma.”
Carlos Ribeiro Rocha escreve com o coração, porque sua lavra poética é uma fonte inesgotável que continua jorrando tanto no soneto, quanto no trovismo. O poeta, pesquisador, cronista e trovador já editou alguns livros, entre outros: “HARPA SERTANEJA”, “PINGOS DE MIM”, “MEDITAÇÕES, LIÇÕES”, “CAFÉ REQUENTADO”, “28 SONS” e “COROA DE SONETOS”. Mas possui diversos livros inéditos, contendo poemas, crônicas, sonetos e trovas.
Humberto Del Maestro, poeta e intelectual do Espírito Santo, prefaciando “MEDITAÇÕES, LIÇÕES”, afirma “ o vate e trovador das terras de Rui Barbosa e Castro Alves foi além das expectativas, criando instantes maravilhosos, mágicos não apenas em versos com linguagem clássica, ritmados, quando deu asas à sua inspiração elástica e farta, mas construindo momentos de grande profundidade, na poesia livre.”
Já o professor e escritor Osmar Barbosa, do Colégio Estadual de Nova Friburgo, RJ, diz: “Vê-se que você é inspirado poeta, pois, quem talha sonetos como “Cigarras e Formigas”, “Velha Mangueira”, “Borboletas”, etc., tem a poesia na alma, a arte nas veias.”
O poeta não se prendeu a formas e a nenhuma corrente literária, por isso sua poesia é gostosa de ser lida, é harmônica e livre, como ele mesmo diz:
“Não sou parnasiano, não pertenço/a escola alguma da arte modernista,/porquanto escrevo como sinto e penso... Se anel não tenho, mesmo de ametista,/ nas maravilhas desse livro imenso/ hei de encontrar a glória da conquista.”
Sensível aos problemas brasileiros, especialmente do trabalhador simples e desvalido do Nordeste, empunha sua pena e diz: “ Pega da enxada – seu fuzil sagrado, e as ervas más fulmina do roçado, cantando sempre a chula da vitória. Eu te amo, lavrador abandonado... Se não podes por mim ser amparado, quero, ao menos, contar a tua história!”
Não esqueceu, porém, das crianças abandonadas: “Cheirando cola, sem comida, sem escola, sem um barraco ao menos como lar, dá pena ver meninos a cumprir duros destinos, só aprendendo a roubar!... Faz vergonha aos Presidentes ver meninos nas vielas, com as bocas cheias de dentes e sem nada nas panelas”...
Com um toque de mestre, ele fala dos garimpeiros: “Ousado e firme, o garimpeiro busca,/no seio virginal do solo amado,/ a gema rara, que deslumbra e ofusca,/apagando as agruras do passado... Aquela jóia pondo sobre a palma,/o altivo garimpeiro sente na alma/a brisa da ventura, tão serena! Também o bardo, com valor e calma,/um verso vai buscar no fundo da alma,/coberto ainda de saudade e pena!”
Em correspondência ao autor destas linhas, o poeta numa deferência que me honra, encaminha alguns trabalhos abrangendo temas políticos, filosóficos, sociológicos, etc. Eis alguns exemplos: “Político sabichão promete a cada eleitor, a casa, saúde e pão, qual um “santo” protetor.” “Se o povo cai na conversa, vai eleito, faz a festa, e aí a coisa é diversa, não realiza o que presta.”
Em OBSERVAÇÕES, CONCLUSÕES, escreveu: “ Olhando nossas matas e cerrados, nossas caatingas, descubro, vejo florescências de Poder, cachos de Sabedoria... E assim, este humilde sertanejo vai tecendo a poesia e confessando que Deus está criando noite e dia. Levantando mais os olhos, vejo estrelas lá no Espaço, que aos olhos causam cansaço, mas, trazem reflexões e conclusões acertadas. Com razão e sapiência afirmou o Cristo: - “ Na casa de meu pai há muitas moradas” – e, pouca gente consegue entender isto!”
Seus sonetos são belos e perfeitos, à moda de Olavo Bilac e entre outros, transcrevo AMAR SEMPRE, que o poeta a partir de uma trova minha, “No mundo do desamor ao poeta, nada importa, se na saudade e na dor, a inspiração o conforta.” escreveu o belíssimo soneto.
“No mundo de seqüestros, males, dores,/ da humanidade foge o sentimento/maior de fraternismo, e só horrores/a criar o ambiente mais nojento! Confrade amigo, no lugar que fores,/semeia, sem mostrar constrangimento,/o amor que faz brotar somente flores,/que a todos leva só contentamento. Amar sempre, o Evangelho assim exorta,/porque do bem o amor é larga porta/a nos mostrar futuro promissor. O mundo de egoísmo e desamor,/ao poeta, em verdade, nada importa,/porque a inspiração é que o conforta.”
Muito mais se poderia dizer da poesia de Carlos Ribeiro Rocha, que, não obstante ter participado do Anuário de Poetas do Brasil, Rio de Janeiro, organizado pelo saudoso APARÍCIO FERNANDES, em 1978, volume 1, página 105 e 1979, volume 4, página 63, infelizmente só é conhecido na Bahia e nos meios alternativos, onde goza de prestígio e do merecido respeito, mas seu nome consta no DICIONÁRIO BIO BIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, do escritor Mário Ribeiro Martins, no site usinadeletras.com.br em ENSAIOS ou no www.mariomartins.com.br.
Sua poesia, seu trabalho e seu nome, com certeza, estarão incrustados no panorama da Literatura Brasileira.
Comovente! Muito comovente é a historia que passo a narrar, sem um fiapo de fábula, porque é biografia verdadeira, real, de uma menina que foi gerada num período de apenas seis meses e alguns dias de gestação, não havendo, em vista disto, a mais leve esperança de sobreviver.
Colocaram-na numa caixa de sapatos, para sepultá-la. Foi aí que sua avó Antoninha ouviu o primeiro vagido, o choro daquela menina. (Era, em Santo Inácio, Bahia, 20.09.1930).
Assustada, sua avó bradou: A MENINA CHOROU, ESTÁ VIVA. Jogou-a em seu seio, como se fosse uma gatinha, afim de sentir seu calor que faz ressuscitar, pois, é o calor do afeto, da amizade sincera.
Avó é duas vezes mãe. Nem que se suprima a exclamação, a história é comovente, um exemplo que brilha mais do que um espelho diante de todas as pessoas ao seu redor.
Atualmente(2011), o nome daquela menina é MARIA PIRES RIBEIRO(MARIAZINHA). Casou-se em Santo Inácio, Bahia, com o poeta e cronista CARLOS RIBEIRO ROCHA(Jordão, Bahia, 04.11.1923), com quem teve vários filhos.
Como estamos no ANO INTERNACIONAL DA MULHER, falaremos primeiro das filhas e, em segundo lugar, dos homens.
a- Mulheres:
1)JACY RIBEIRO OLIVEIRA(Santo Inácio BA, 11.03.1951), filha de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro-Mariazinha(Santo Inácio, BA, 20.09.30). Jacy casou-se com Elson Oliveira, com quem tem Lílian Ribeiro Oliveira(Utinga-Ba, 29.03.1979), Vivian Ribeiro Oliveira(Utinga, Ba, 28.01.1983) e Elson Júnior(Utinga,31. 01.1985).
2)MARIA LUIZA RIBEIRO DE MIRANDA(Santo Inácio, BA, 31.05.1953), filha de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Maria Luiza casou-se com Antonio Gonçalves Miranda, com quem tem Carla Jacy(Xique-Xique, 11.12.1976), Naíra Ribeiro(Xique-Xique, 22.06.1980), Jaqueline Ribeiro(Xique-Xique, 02.05.1982) e Vivianne Ribeiro(Xique-Xique, 29.04.1993).
3)CELIA PIRES RIBEIRO PASSINHO(Santo Inácio, BA, 05.08.1959), filha de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Célia casou-se com Elvânio Alves Passinho, com quem tem os filhos: Bruno Ribeiro Passinho(Ilhéus, BA, 07.10.1987), Flavio Ribeiro Passinho(Itabuna,BA, 29.09.1982), Fabio Ribeiro Passinho(Xique-Xique, BA, 17.10.1980). Fabio é pai de Ana Julia(Teófilo Otoni, MG, 08.07.2006). Bruno tem sido um excelente colaborador dos autores.
4)HELENICE RIBEIRO FERNANDES(Santo Inácio, BA, 26.01.1965) filha de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Helenice casou-se com Hermelino Misael Fernandes Bandeira, com quem tem Verônica Luiza Ribeiro Fernandes(Salvador, BA, 21.6.94, Jean Victor Ribeiro Fernandes(Salvador, BA, 09/05/88) e Giovanna Ribeiro Fernandes(Salvador, Ba, 11.10.2003).
5)CARLENE PIRES RIBEIRO LACERDA(Barra, BA, 16/09/1969), filha de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Carlene casou-se com Onilton(Deusdete Lacerda), com quem tem Caroline e Stefany, residente em São Paulo.
6)EUNICE RIBEIRO DE CARVALHO(Santo Inácio, BA, 30/12/1965), filha de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Eunice casou-se com Ernilton Barreto(falecido), com quem teve Hilston Ribeiro de Carvalho(Xique-Xique, 16.12.85), Michelle Ribeiro de Carvalho(Xique-Xique, 19.07.1987), Michaella Ribeiro de Carvalho(Xique-Xique, 26.10.1990). Irmã gêmea de Eunice, nasceu BERENICE que faleceu em fevereiro de 1966. (Berenice morreu aos 2 meses vítima de crupe.)
7)CLAUDICE PIRES RIBEIRO(Gentio do Ouro,BA,16.08.1972), filha de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Claudice é Assistente Social e casou-se com Wilson Bittencourt dos Santos Filho(Salvador, BA), com quem tem Wilson Ribeiro Bittencourt(São Félix, BA, 20.05.2005). Reside em Eunápolis, Ba.
b- Homens:
1)AGENOR EDUARDO PIRES RIBEIRO GOMES(Santo Inácio, BA, 28.08.1956), filho de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Agenor casou-se com Gilsonia Rodrigues Gomes, com quem tem Laila, Toni Eduardo, Gilcarlos e Weber.
2)SAMUEL PIRES RIBEIRO(Santo Inácio, BA, 23/11/1961), filho de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Samuel casou-se com Gicelia Rodrigues, com quem tem Aline, Carlos e Sandro. De outro relacionamento, tem Diego.
3)WASHINGTON GUTEMBERG PIRES RIBEIRO(Santo Inácio, BA, 22.06.1968), filho de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Solteiro ainda, Washington é Juiz do Trabalho em Salvador, Bahia, na 36 VT.
4)CARLOS OMAR PIRES RIBEIRO(Xique-Xique, BA, 17.11.1975), filho de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro (Mariazinha). Carlos Omar é Procurador Federal e se casou com Isabella Suzanne de Castro Teixeira e Ribeiro, com quem tem o filho Carlos Eduardo de Castro Teixeira Ribeiro.
5)CARLOS RIBEIRO JUNIOR(falecido), (Xique-Xique, 18.05.1955/Salvador, 13.08.1975), filho de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro-Mariazinha(Santo Inácio, BA, 20.09.30).
6)JULIMAR PIRES RIBEIRO(Xique-Xique, BA, 27.07.1979), filho de Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923) e Maria Pires Ribeiro-Mariazinha(Santo Inácio, BA, 20.09.1930). Julimar é solteiro(2011) e formado em Comunicação e um dos colaboradores dos autores Mario Martins e Filemon Martins. É especialista em FACEBOOK. Gosta de escrever. Raciocina bem. Seu e-mail: julimarribeiro@hotmail.com
Maria Pires Ribeiro-Mariazinha(Santo Inácio, BA, 20.09.1930) e Carlos Ribeiro Rocha(Olhodaguinha,Jordão,BA, 04.11.1923)tornaram-se BISAVÓS de Stefanny Leilane e também de Gabriel, filhos de Carla Jacy e Marcelo, tendo igualmente outros bisnetos.
Como se pode observar, o tio Carlos e Mariazinha tiveram 13 filhos e só seus familiares, entre genros, netos e bisnetos, com dados completos, dariam um livro. Fica, portanto, a sugestão para que um dos filhos, netos ou bisnetos, faça um trabalho mais completo sobre a família PIRES RIBEIRO. Alguem se junte ao Julimar para esta tarefa.
QUEM É CARLOS RIBEIRO ROCHA?
CARLOS RIBEIRO ROCHA, de Olho d`Aguinha, Ipupiara, Bahia, (04.11.1923-Salvador 28.11.2011), escreveu, entre outros, “HARPA SERTANEJA”(POEMAS), “PINGOS DE MIM”(TROVAS), “PORTA ABERTA”(REDONDILHAS), “COROA DE SONETOS”(AUTOBIOGRÁFICOS), “CAFÉ REQUENTADO”(TROVAS), “MEDITAÇÕES”(POEMAS), “COROA DE SONETOS”, “DESAFIANDO HISTORIA SEM CORTAR O FIO”, este, com prefácio de José Aragão, sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos publicados. Tio do autor destas notas(Filemon Francisco Martins).
Filho de Manoel Ribeiro dos Santos e de Maria Ribeiro. Nascido em Ipupiara, foi registrado em Gentio do Ouro, Bahia. Foi criado pelo seu pai adotivo Herculano Rocha e dona Bibi. Durante muito tempo viveu em Santo Inácio, Bahia. Mudou-se para Xiquexique, tornando-se contador. Transferiu-se para Salvador e depois para Itamaraju, Bahia, onde um de seus filhos é Juiz do Trabalho.
Atualmente(2002), retornou a Xiquexique, residindo ao lado de suas filhas Maria Luiza e Eunice. Poeta, Trovador. Filósofo, Espiritualista, Místico. Escritor, Ensaísta, Produtor Cultural. Pesquisador, Conferencista, Memorialista. Intelectual, Pensador, Ativista. Literato, Cronista, Contista. Administrador, Educador, Ficcionista.
Membro de diferentes entidades sociais, culturais e de classe, entre as quais, Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras, Ordem Brasileira de Poetas Sonetistas, Clube Baiano de Trovas, Academia Brasileira de Trova. Fundou, juntamente com outros confrades, a Academia de Letras de Xiquexique, onde ocupa a Cadeira 01, sendo hoje(2002), seu Presidente.
Colaborador de vários jornais brasileiros, dentre outros, “A VOZ”, de Xiquexique, Bahia. Um dos nomes mais ilustres da intelectualidade brasileira de hoje. Atualmente(2010), reside em Salvador, Bahia. Biografado no livro DICIONÁRIO DE AUTORES BAIANOS(Salvador, Secretaria da Cultura, 2006, p. 299).
Apesar de sua importância, não é mencionado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001, em BAIANOS ILUSTRES, de Antonio Loureiro de Souza ou DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001), da Fundação Getúlio Vargas e nem, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
*FILEMON F. MARTINS, de Ipupiara, Bahia. Cursou Administração de Empresas. Por concurso público, tornou-se funcionário do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, onde se aposentou. Escreveu, entre outros, “FLORES DO MEU JARDIM” (poesias-1997), esgotado. “ANSEIOS D’ALMA” (poemas), inédito. “ANSEIOS DO CORAÇÃO” (poemas, sonetos e trovas), inédito. “FAGULHAS” (artigos, crônicas e ensaios), inédito. Escreve Crônicas, Artigos, Contos e Poesias nos sites http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=filemonf e www.prefacio.net – www.filemon-martins.blogspot.com e-mail: filemon.martins@uol.com.br. Caixa Postal 64 - Itanhaém – SP. 11740-970
EM PAGINA IMPAR
DIONÍZIO CURADOR,
MEU PARENTE.
(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO, ALEM DA FONTE).
Mário Ribeiro Martins*
DIONÍZIO MARTINS DE SOUZA(DIONÍZIO CURADOR) nasceu em FUNDÃO DE BROTAS(Jordão de Brotas, hoje Ipupiara, Bahia), em 14.12.1898, mas foi registrado alguns anos depois em Morro do Chapéu, também na Bahia.
Estudou as primeiras letras, em sua terra natal(Jordão), com os professores primários JOÃO CAPOTE e JOÃO PAPAGAIO.
Filho de Roberto Martins de Souza e Marcolina Rosa de Jesus. Teve vários irmãos, entre os quais, José Martins de Souza(Professor Zé Martins), Felisberto Martins de Souza, Nelsina Martins de Souza, Liana Martins de Souza e Alexandrina Martins de Souza, casada com o “finado” Baio (Liberino Francisco Martins), irmão, por sua vez, de Gasparino Francisco Martins(avô do autor destas notas), em Ipupiara, Bahia.
Casou-se, a primeira vez, com 20 anos de idade, em 1918, ficando viúvo alguns anos depois, tendo deste casamento os filhos Isaias Martins, Geremias Martins e Alípio Martins.
Em 1926, com 28 anos de idade, sob o comando do Coronel Horário de Matos, passou a fazer parte do grupo que combateu a Coluna Prestes, com a patente de Tenente Farmacêutico, indo até a Bolívia, quando a coluna desbaratada, penetrou no território boliviano, em outubro de 1926.
Relembre-se que, sob a orientação do General Mariante(Álvaro Guilherme Mariante), Representante do Ministério da Guerra, o Coronel Horácio, com 560 homens armados, lançou-se contra a Coluna, comandando o Batalhão Patriótico Lavras Diamantinas.
No ano seguinte (1927), Dionízio retornou ao Fundão de Brotas, de onde tinha saído para acompanhar o Coronel Horácio.
Em 1931, quando tinha 33 anos de idade, mudou-se para Canoão, Bahia, onde se casou, pela segunda vez, com Raimunda Martins de Souza, com quem teve vários filhos, entre os quais, Alcina Martins de Souza, Eliane Souza Rocha(ou Aleônia, LIÓ, nascida em 1934, em Canoão, Bahia)e Samuel Martins de Souza.
No dia 22 de dezembro de 1934, quando tinha 36 anos de idade, foi TESTEMUNHA, junto com Adelino Pereira de Novais(Adelino Rupiado), do sepultamento de ANGÉLICA ALVES BARRETO(MINHA BISAVÓ PATERNA, EIS QUE FILHA DE ISIDORO ALVES BARRETO E DEONATA ALVES BARRETO).
Tendo retornado ao JORDÃO, lá viveu até 1940, como Curandeiro e Fazedor de remédios, via ervas medicinais. Mudou-se para Canabrava do Gonçalo(hoje Uibaí), Bahia, também como Curador.
Durante muito tempo viveu em Irecê, Bahia, onde ficou conhecido como “DIONÍZIO CURADOR”, encontrando-se no elenco dos curadores mais famosos da região, ao lado de Zé Rocha, Antônio Batista, Albino Serra Grande e Astolfo Dourado.
Deslocou-se para o garimpo de Gilbués, Piauí, onde foi garimpeiro e curandeiro e onde também nasceu sua filha Noeme. Esteve em Lizarda, norte de Goiás, hoje Tocantins, onde chegou a ser proprietário de uma Fazenda. Mudou-se para Pedro Afonso, norte de Goiás, hoje Tocantins, quando esta cidade era a Capital Administrativa do norte goiano.
Retornou à Bahia e casou-se a terceira vez, com 71 anos de idade, em 1969, com Leonízia Pereira Leite, em Mato Verde de Ibititá, Bahia, com quem teve o último filho Merandolino Martins Pereira, nascido em Circo de Ibititá, em 14.12.1971, sendo que seu pai faleceu logo depois, em 1973, só que em Goiânia.
Graças à interferência de sua filha Eliane Souza Rocha(Dona Lió), DIONÍZIO, já idoso, transferiu-se para Goiânia, Goiás, onde faleceu em 1973, com 75 anos de idade.
Vários de seus filhos permaneceram em Goiás, ocupando funções diferentes, alguns como militares, entre os quais, Geremias Martins e Alípio Martins.
Quanto às filhas, Eliane Souza Rocha, que havia se casado primeiro com o baiano Celso Rocha, em Uibaí, Bahia, tornou-se enfermeira e mãe do Promotor de Justiça Célio de Souza Rocha, bem como da Advogada Consuelo Rocha e do Advogado Celso Rocha. De outro casamento, Eliane(Lió)teve a filha Sheila. Do casamento com Dona Santa, Celso também teve Dorisdei Alencar Rocha(Professora), Délio Rocha(Advogado) e Sara Rocha(Publicitária).
Uma outra filha de DIONÍZIO, Noeme Martins de Souza, tornou-se mãe de Dorisdai(Engenheira Civil), Sílvia(Engenheira Eletricista) e Aguinaldo(Odontólogo).
Quanto ao seu filho caçula Merandolino, nascido quando o pai já tinha 73 anos de idade, fez o segundo grau e tornou-se agricultor, residindo hoje em Circo de Ibititá, Bahia, juntamente com sua mãe que, atualmente(2002) conta com 76 anos de idade. Com o falecimento de sua mãe, mudou-se para Palmas.
Entre os parentes de Dionízio Curador, destaca-se Marcolino Martins de Souza que foi Capitão da Guarda Nacional, em 1918, em Fundão de Brotas, na Bahia. A este ramo dos “martins”, estão também vinculados Alvino Francisco Martins, Jovito Francisco Martins, Gasparino Francisco Martins e Adão Francisco Martins. Este último, pai do autor destas notas.
Como se vê, minha tia Alexandrina Martins de Souza(irmã do velho Dionízio Curador), foi casada com o “finado” Baio (Liberino Francisco Martins), irmão, por sua vez, de Gasparino Francisco Martins(avô do autor destas notas).
DIONÍZIO MARTINS DE SOUZA é mencionado no livro “IRECÊ-HISTÓRIA, CASOS E LENDAS”, do escritor Jackson Rubem, na página 55, como “Dionízio Curador”.
Eliane Souza Rocha(Dona Lió), como era chamada, faleceu em Palmas, Tocantins, no dia 26.07.2008, com 74 anos de idade.
MÁRIO RIBEIRO MARTINS-PROCURADOR DE JUSTIÇA E
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O ACIDENTE DE AVIÃO.
Mário Ribeiro Martins*
(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO, ALEM DA FONTE).
1965.28.02. Estando em Petrolina, Pernambuco, ganha uma “carona” num avião “Teco-Teco” para chegar ao Recife, onde estudava. Ao sobrevoar a famosa SERRA DAS RUSSAS, o avião apresenta defeito e cai, pegando fogo. É jogado numa “MOITA DE CAPIM”, onde é encontrado sem sentidos, mas sobrevive sem qualquer seqüela, sendo levado para o Hospital Barão de Lucena, no Recife. O Piloto e o Fazendeiro(proprietário do avião) foram “CARBONIZADOS”.
Em todos os meus livros aparece este texto. E, as pessoas, ao lerem, ficam ainda muito mais curiosas. Resolvi então contar o fato todo. Na época, fazia o curso clássico, no Colégio Americano Batista Gilreath, do Recife.
Tinha ido de férias para a minha cidade natal -Ipupiara- na Bahia. Ao retornar, peguei um caminhão, carregado de fumo e fui para Morpará, na Bahia, distante cerca de 100 quilômetros. Em Morpará, embarquei num vapor, com destino a Juazeiro, na Bahia. Foram cerca de 7(sete) dias, descendo o Rio São Francisco.
Do outro lado de Juazeiro, atravessando a ponte, está Petrolina, em Pernambuco, de onde se pegava o ônibus para chegar ao Recife. Enquanto aguardava o ônibus, que só viajava duas vezes por semana, fiquei hospedado num pequeno Hotel.
Pois bem, na noite do dia 27.02.1965(sábado), aproximou-se de mim, ainda jovem(22 anos), um cidadão simpático que me disse: “E aí, menino, você vai pra onde?” Em resposta, retruquei: vou para o Recife, onde estudo, no Colégio Americano Batista.
Então, ele disse: “Você não quer pegar uma carona com a gente? Nós estamos indo para Natal, no Rio Grande do Norte, mas temos de descer no Recife para abastecer?”
Acertada a viagem, no outro dia, domingo, 28.02.1965, fomos para o pequeno aeroporto de Petrolina. Ao entrar no avião, primeiro o piloto, depois o fazendeiro(dono do avião) e finalmente eu. O piloto falou: “coloque o cinto de segurança”. Peguei o cinto e coloquei sobre as pernas, sem travar, mesmo porque não sabia como travá-lo.
Viagem excelente, até que, em certo momento, o piloto começou a apertar todos os comandos e, finalmente, gritou: “O MOTOR PAROU E NÓS VAMOS CAIR”. Não se viu mais nada.
O resto da história só fiquei sabendo dois dias depois, através de terceiros. É que o avião desgovernado, caiu fazendo piruetas e eu, que estava sem o cinto, fui jogado fora do avião, caindo numa MOITA DE CAPIM VERDE, enquanto o avião caiu a cerca de 150 metros dali, espatifando-se e pegando fogo.
Quando os vaqueiros da região chegaram o avião tinha acabado de explodir e os corpos do piloto e fazendeiro já estavam se CARBONIZANDO.
Mas eles permaneceram perto do avião, na esperança de encontrar algo de valor. Já estavam indo embora, quando um deles, ouviu um gemido fraco, na direção da MOITA DE CAPIM. Correu para lá e me encontrou ENSANGUENTADO(pelos cortes do capim), mas ainda respirando.
Disseram eles: “Este deve morrer logo. Mas, como ainda está vivo, vamos fazer uma maca de madeira, descer a Serra e entregar para o primeiro que passar na estrada”. De fato, eu fui conduzido por um dono de caminhão para o Hospital Barão de Lucena, no Recife.
Estava eu com as roupas rasgadas e sem documento, porque os documentos estavam na mala que queimou.
Por volta de 5 horas da manhã, depois dos remédios que me deram, comecei a voltar, meio zonzo ainda e perguntei à enfermeira: onde estou?. Ela respondeu: “Nós é que estamos querendo saber quem é você. Sem documento e quase sem roupa. Disseram que você foi o único sobrevivente de um avião que caiu”.
Contei que era aluno do Colégio Americano Batista, concluinte do curso Clássico. O Diretor foi me buscar e os colegas fizeram uma “vaquinha” para me dar algumas peças de roupa. Evidente, tive de tirar todos os documentos, porque eles estavam na mala que se queimou.
Sobre esta mala, há um fato interessante: Quando eu estava na Bahia, na casa do meu avô, Gasparino Francisco Martins, conhecido como VELHO DOUTOR, este se aproximou de mim e disse: “Mario, este ano você vai se formar no Recife e eu vou lhe dar algum dinheiro”. Pegou um jornal velho e colocou alguns maços de dinheiro. Quando cheguei na casa dos meus pais, contei o dinheiro e tinha o correspondente hoje(2008), a VINTE MIL REAIS. Pois bem, o dinheiro estava na mala que se queimou.
A felicidade é que eu era ajudado pela enfermeira missionária Zênia Birkniek e não me faltou recursos para tirar os novos documentos, comprar roupas, etc.
Alguns meses depois do acidente, estava eu viajando com uns missionários americanos, quando passamos pela estrada, próxima do local do acidente. Falei com os missionários que o avião tinha caído naquela serra. Um deles, entusiasmado, resolveu conhecer o local e olhar os destroços do avião.
Pois bem, ao subirmos a serra, encontramos o casebre de um vaqueiro. Este então disse que o local era distante e de difícil acesso. Mas que poderia nos levar lá.
Ao chegar onde estavam os destroços do avião, suas ferragens, o vaqueiro disse: “Quando nós chegamos aqui, o avião já estava se queimando e dois corpos carbonizados. Mas, na moita de capim, havia um muito ensangüentado que deve ter morrido logo. Nós colocamos numa maca e levamos para a estrada, porque ele ainda respirava”.
Foi aí que o missionário disse para ele que o da MOITA DE CAPIM era eu, ali ao lado. O vaqueiro tomou aquele susto, fez o sinal da cruz e exclamou: FOI MILAGRE!
Na volta, ainda passamos nos casebres de outros vaqueiros que tomaram o mesmo susto, sendo que um deles chegou a ajoelhar-se para agradecer a Deus, a minha ressurreição.
Como os três missionários eram generosos, aproveitaram a oportunidade para pregar o Evangelho, deixando também com suas famílias alguns trocados em dinheiro, o que foi uma festa.
Relembre-se que o ano era 1965, em plena ditadura militar que tinha eclodido no dia 31.03.1964. Chegou-se a especular que o avião tinha sido atingido por guerrilheiros, o que contrariava os interesses da Revolução. Nada disto, o avião caiu porque apresentou defeito no único motor que tinha.
Eis aí, a história completa do meu acidente de avião. Mas, não fiquei com medo de avião, tanto é que, em janeiro de 1973, viajei num avião da TAP(TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES), do Recife para Lisboa, sobrevoando o Oceano Atlântico durante 9(nove) horas, quando fui estudar em Madrid, na Espanha, no Instituto de Cultura Hispânica.
Na verdade, a primeira vez em que viajei de avião foi de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, para Salvador, em dezembro de 1962. Como fui o primeiro colocado no término do Curso Ginasial no Colégio São Vicente de Paulo e Orador da Turma, ganhei uma viagem de avião para Salvador, acompanhado das Freiras do Colégio.
Como eu era evangélico, as Freiras, no domingo, me deixavam na porta da Igreja Batista dos Mares e iam para a Missa. E assim foi durante os 15(quinze) dias em que estivemos em Salvador. Uma dessas Freiras, ainda me lembro, Irmã Catarina, com o seu hábito branco, excelente professora de matemática.
O acidente foi em 28.02.1965. Quando meu avô ficou sabendo do fato, me escreveu uma carta, dizendo que faria a reposição do dinheiro, quando eu retornasse de férias.
As minhas atividades como seminarista do Seminário Batista do Norte do Brasil, no Recife, junto a diferentes igrejas em Pernambuco me impediram de retornar de férias a Ipupiara.
Quando pude retornar a Ipupiara, meu avô Gasparino Francisco Martins já tinha falecido em 19.05.1966. Portanto, a esperança de reaver os Vinte Mil queimados no acidente de avião se foram de vez.
MÁRIO RIBEIRO MARTINS-PROCURADOR DE JUSTIÇA E
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