Foi um tal de não sei, não tem, não dá, não vou, não faço, não quero, não pode e uma série de outros nãos para todos os lados. Ninguém da gang dos entrópicos queria colaborar com os “loucos quânticos”. Por eles, não tinha aparelho nenhum para projetar nenhuma das baboseiras quânticas e nem sala para o público idiota que se atreveu a vir assistir um pseudocientista, um esotérico. Como sempre, ao serem solicitados, estavam muito mais para Zangado do que para Feliz. Mas... não deu. O sucesso da palestra do físico quântico indiano Amit Goswami na UNESP, Botucatu, foi total. Pena para eles, não? Que dó... Normalmente, esses panacas que ocupam cargos sem merecer já arrumam sarnas e pulgas para se coçar porque estão sempre de mal com a vida e contra tudo que é novo e criativo. Só querem saber de coçar no fundo de suas salas e das muambas que lhe rendem grana e imoralidade. Só beijam as mãos de quem os colocou lá, os padrinhos que canetaram a favor da ineficiência deles. Arquetipicamente, são da turma do Capitão Gancho e do Dick Vigarista. A vinda do indiano quântico para a UNESP, no entanto, sua palestra magnânima, o anfiteatro do IB superlotado como nunca se viu, o telão de fora funcionando e o público movido pela entusiástica e contagiante energia da vida foi para eles uma pulga diferente na genitália. É, porque pelo jeito, essa é uma pulga indiana, quântica. E como eles não conhecem nada de quântico... Ela está morta quando você a procura e viva quando não a procura. Dá saltos quânticos de pelo para pelo, impede o coçar monótono do dia-a-dia, e pelo que parece, sorry guys, só sai castrando...
