Depois de tanto insistir neste diário que em Sampa o frio sempre surgia depois de uma chuva, eis o frio.
Um frio extemporâneo, em quase abril.
Mas um frio que já permite usar manga comprida.
Tenho pensado um pouco -- e até escrito -- e por isso não me parece que este frio seja depressivo, ou que permita a depressão que, no caso de um migrante como eu, cheira a desenraizamento.
Fico de me perguntar se frios maiores permitiriam se deprimir. Ou se tudo está na sensibilidade de cada pessoa.