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Ensaios-->Antes que você morra -- 04/04/2004 - 13:30 (Humberto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão.
Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isso, o reflexo desapareceu.
O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio - a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.

Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento.
Se a barreira fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar. Mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar - quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra.

Esse é o ponto onde nós estamos - juntos da água, quase mortos de sede. Mas alguma coisa nos impede, porque nós não estamos saltando para dentro. Alguma coisa nos segura. O que é ? É uma espécie de medo. Porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em direção ao desconhecido. O medo sempre diz: 'agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido'.

E as nossas misérias, nossas tristezas, nossas depressões, nossas angústias, nossos complexos, nos são familiares, são habituais. Nós vivemos com eles por tanto tempo e nos agarramos a eles como se fossem um tesouro. O que nós temos conseguido com isso? Será que não podemos renunciar às nossas misérias? Já não vivemos o bastante com elas ? Será que já não nos mutilaram demais? O que nós estamos esperando?

Esse é o caso de todos nós. Ninguém está nos impedindo. Apenas o próprio reflexo entre nós e o nosso destino, entre nós como uma semente e nós como uma flor.

Não há ninguém nos impedindo, criando qualquer obstáculo. Portanto, não continuemos a jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de nos consolar. Deixemos de nos consolar, deixemos de ter auto-complacência.

Fiquemos atentos. Abramos os olhos. Vejamos o que está acontecendo com a nossa vida. Escolhamos certo e decidamos dar o salto. '

(Extraído do livro 'Antes Que Você Morra', de Osho).
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