Seguramente, toda vez que o médium se assenta à mesa de trabalho, confia em que os espíritos amigos lhe venham ao socorro de sua expectativa, de modo a fazer perdurar em seu íntimo a confiança em que tudo que faça, no campo da mediunidade, possa vir a ser de seu proveito ou de mais alguém, quer entidade assistida pelo socorrismo que então se estabelece, quer leitor necessitado que venha a tomar conhecimento das mensagens doutrinais.
Quando o socorrismo se efetua “pari passu” com a escrita, havendo a doutrinação do desencarnado e o registro de toda a orientação, é de maior proveito ainda para os encarnados, os quais poderão meditar proficuamente a respeito da situação que levou o pobre sofredor à sua condenação de angústia, bem como a respeito das atividades que deverá desenvolver, para superar seu estado de inferioridade cármica.
Sendo assim, não podem os guias jamais perder a oportunidade que seus amigos médiuns lhes oferecem, para o que se aprestam diligentemente, com o máximo de esforço e boa vontade para as tarefas possíveis de serem realizadas, segundo o nível de desempenho de cada servidor.
Por isso, caro amigo, sossegue seu coração diante da possibilidade de fracasso que, de algum modo, lhe chega às “faldas” da percepção, e espreite com sagacidade e virtude o momento exato em que a transmissão terá início. Ponha-se, então, a trabalhar, pois o momento é chegado para isso. Você verá, surpreso, que o que lhe parecia somente grande vazio, vai transformando-se em verdadeiro momento de paz, pois seu coração se tranqüiliza e você redescobre que os seus guias continuam oferecendo-lhe toda a proteção necessária.
