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Ensaios-->Instituto Liberal: Destruindo uma nação -- 06/11/2003 - 11:47 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
'Destruindo uma nação

MÍDIA SEM MÁSCARA, 4 DE NOVEMBRO DE 2003

Marcio Coimbra

Segundo a Doutrina da Escola Superior de Guerra, Nação, 'é o grupo complexo, constituído por grupos sociais distintos que, ocupando uma mesma base física, compartilham da mesma evolução histórico-cultural e dos mesmos valores'. Continuando: 'A íntima ligação entre Homem e Terra cria vínculos afetivos que fazem, desses elementos essenciais, a razão do sentimento de Pátria, imprescindível para o despertar da força criadora do civismo e do orgulho nacional'. Ainda, 'os elementos básicos da nacionalidade são três: Homem, Terra e Instituições, que constituem a tríade dos fundamentos do Poder Nacional, o qual deve ser utilizado como instrumento a fim de que possam ser alcançados os Objetivos Nacionais Permanentes: Democracia, Integração Nacional, Integridade do Patrimônio Nacional, Paz Social, Progresso e Soberania'.

Uma análise imparcial da conjuntura nacional mostra um quadro calamitoso, tanto a nível quantitativo, como qualitativo, nas cinco expressões do Poder Nacional. O desemprego atinge 13% da população economicamente ativa, segundo o IBGE, e cerca de 20%, segundo o DIEESE, projetando um número superior a 14 milhões de desempregados ou subempregados, em nível crítico. A taxa real de juros volta a ser a segunda maior do mundo, para alegria dos banqueiros, caminhando para ser a primeira, no próximo mês. O COPOM estabelece em 19% a taxa SELIC e o Brasil está pagando cerca de R$ 140 bilhões de juros da dívida interna e US$ 15 bilhões da dívida externa, no corrente ano.

A taxa de juros cobrada pelos bancos é a maior do mundo (média de 150% ao ano de juros). O rendimento médio das pessoas ocupadas (média dos salários pagos no país) caiu acentuadamente. Das pessoas ocupadas, menos de 45% possuem carteira assinada. O país também é o campeão mundial na má distribuição de renda salarial, tirando-se quatro países da África, além da posição de vanguarda na concentração de renda. Mais uma vez, o Exército Brasileiro vai ser obrigado a dispensar seus recrutas, com antecedência, por falta de verba. E a mídia amestrada é conivente com tudo isto, não revelando a verdade dos fatos. Se cumprisse seu dever, informando 50% da realidade, como fez no caso Collor, esta atual administração estaria em sérias dificuldades. Mas estão aguardando a liberação do 'PRONEWS', segundo a denúncia formulada pelo Jornalista Octávio de Frias, dono da Folha de São Paulo.

Na administração central, o ministro da Fazenda continua a seguir fielmente as regras ditadas pelos 'donos do mundo' e prepara-se para renovar o acordo com o FMI. O presidente do Banco Central, ex-empregado do Banco de Boston, foi membro do Diálogo Interamericano. Quem não foi, é ou será empregado de uma empresa pertencente ao sistema financeiro internacional. Somente quem é ingênuo não percebe que estão sendo rigorosamente cumpridas as diretrizes do Diálogo Interamericano e do Consenso de Washington, no sentido de manter taxas de inflação oficialmente baixas, a custo da recessão do país, da desnacionalização da economia, da manutenção da privatização das empresas e de setores estratégicos do Brasil, entregues por valores irrisórios a grupos alienígenas predadores.

A corrupção campeia em todo o país, do guarda da esquina aos mais altos escalões. Todos sabem de tudo, mas nada é apurado e ninguém é punido. A nefasta reeleição, verdadeiro 'golpe branco' imposto por FHC ao Brasil, prossegue com suas nefastas conseqüências. No ano vindouro, teremos a disputa das prefeituras e os candidatos mais cotados são, evidentemente, os que possuem o domínio da máquina e das verbas de publicidade. O BNDES libera quase meio bilhão de reais para a prefeitura de São Paulo.

Daqui a três anos, teremos a disputa para governo dos Estados e para a presidência da República. Os escândalos são sucessivos, infinitos. Imaginem aquilo que um prefeito não é capaz de fazer para manter-se no cargo por mais quatro anos. Ao final da administração Lula, o que restará do país? O Poder Nacional estiola-se a cada instante. Os Objetivos Nacionais Permanentes estão cada vez mais distantes. Vivemos numa ditadura branca, em estagnação, com convulsões sociais, uma guerra civil não declarada, sob risco de perda até de território, dependentes cada vez mais do exterior, ameaçados de desintegração, devido ao aumento das desigualdades. E a solução apresentada por alguns congressistas eleitos por nós é o desarmamento dos cidadãos de bem, cumprindo ordens do exterior. Este é o legado dos sucessivos desgovernos que assolaram e estão assolando o país.

E até quando os brasileiros vão suportar isto?'





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