Hoje, os valores em evidência proclamados pelos autodenominados progressistas poderiam ser assim listados: Democracia Participativa, Direitos de Minorias raciais , culturais e de “gênero”, Afirmação Feminista, Liberdade e de Expressão, Pluralismo Cultural, sacralização do Meio-Ambiente, e outros temas correlatos. A consciência destes valores tem sua origem , seus idelizadores e promotores, em indivíduos e organizações norte-americanas.
Onde tais valores são desconhecidos e mesmo hostilizados ?
Em atrasadas comunidades do terceiro mundo, no ambiente cultural Islâmico, nos remanescentes regimes comunistas, Coréia do Norte e Cuba.
No entanto, o alvo predileto de todos os ressentidos ataques dos progressistas, ou utópicos socialistas, são justamente os Estados Unidos da América.
Sem perceber o paradoxo, nossos progressistas esquerdófilos tomam o partido das sociedades patriarcais, machistas, autoritárias, supersticiosas, opressoras, dogmáticas, intolerantes, representadas pelas sociedades muçulmanas, tribais e comunistas. Já sua irracional crítica se volta contra a matriz de seus próprios ideais democráticos, pluralistas, libertários, os Estados Unidos. Apenas deste cobram ética, tolerância e Direitos Humanos, jamais da Al Kaeda, das FARCs ou do MST.
Eis a psicopatologia de nossos tempos.'
(*) O autor é professor aposentado pela Universidade de Brasília (Departamento de Ciências Políticas), com Mestrado na Alemanha e Doutorado na Califórnia. Atual Secretário-Executivo do Instituto Liberal de Brasília, escreveu “A Religião Civil do Estado Moderno”, Editora Thesaurus, Brasília, 1985, que teve grande destaque na maior obra de Olavo de Carvalho, 'O Jardim das Aflições'. (F.M.)