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Ensaios-->9. ARGUMENTOS INSÓLITOS -- 17/08/2003 - 07:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

São sintoma de desespero os argumentos que levam as pessoas a falsearem a verdade. Nem sempre as pessoas estão em condições de enfrentar os parentes e amigos, pois se julgam culpadas por deslizes da mais variada ordem. Subitamente, se vêem colocadas em situação de comprovação de afirmativas ou na expectativa de darem testemunhos e se sentem apequenadas moralmente. É quando se utilizam de argumentos insólitos.

São pessoas dignas de respeito, pelo menos por se sentirem infelizes ao constatar sua inferioridade e dependência moral diante de pessoas mais solidamente colocadas na vida.

Como fazer diante de argumentos claramente desonestos e desleais? Revelá-los à opinião pública, execrando as pessoas? Fazer de conta que nada se percebeu, aceitando pacificamente a situação de engodo? Nada disso. É preciso ter firmeza e apontar a falha a quem enuncia, sem mesquinharia, sem aviltamento, sem menosprezo. É tarefa muitas vezes ingrata e nem sempre compreendida, pois se corre o risco de ser mal interpretado e de perder a amizade da pessoa. Entretanto, não há outro meio. Mais tarde, certamente, após o mundo ter dado muitas outras voltas, regressará o contendor submisso, vergado sob o peso da verdade, trazer o compromisso de prosseguir no caminho reto do dever e da justiça.

É assim que ocorre com os que se habituaram a usufruir direitos acima dos aconselháveis pela divina justiça, mas plenamente justificados pelas leis dos homens. São pessoas despóticas, egoístas e orgulhosas, sem humildade, profundamente cônscias das vantagens sociais e da superioridade dos aparatos orgânicos e da potencialidade cerebral. São super-homens diante da humanidade, mas pequeninos vermes diante de Deus.

Devem precaver-se os amigos contra essa falaciosa tendência humana, pois as diferenciações provocam brechas morais por onde costumam penetrar a imprevidência e a desorganização moral.

Agastar-se, pois, com os espíritos que buscam esclarecer os malefícios da vaidade e da prepotência será imensamente pernicioso, mesmo para os mais eficazes campeões do espiritismo e da fraternidade assistencial. Que cada qual se julgue na condição de aprendizes do amor e que busque, na humildade, no trabalho e na comiseração pelas paixões alheias, o ponto de equilíbrio para apresentar-se diante de Jesus, no momento crucial do ajuste das contas. Não se utilizem de argumentos insólitos para justificar atitudes de desamor, de injustiça, de oposição à verdade. Que saibam reconhecer a pequenez e a santa necessidade de prosseguir na caminhada do progresso, para obterem a graça da benemerência e da consideração dos espíritos superiores, a quem caberá dispor do destino próximo de cada um de nós.

Muita oração, muita prece, muita mea culpa e, principalmente, muita humilhação diante do próximo, na tentativa de visualizar nele a criatura de Deus. Sem subserviência a Jesus e aos seus ensinamentos, o homem tende a engrandecer-se em seu orgulho, Não recomendamos qualquer sacrifício de ordem física ou moral; o que incentivamos é a capacitação para receber as honras maiores através do despojamento supremo de todas as ilusões materiais: “quia pulvis es”.

Armando.



Comentário

Mais um irmãozinho demonstrou o desejo ardente de participar desta tarde psicográfica. Temos certeza de que suas palavras despertarão no leitor a compunção necessária para se arrojar aos pés do Senhor, solicitando as luzes para a compreensão da realidade da vida. Trata-se, entretanto, de texto eivado de entusiasmo, o que dificultou a clareza das idéias. Mas não iremos criticá-lo, dada a tentativa ter sido muito promissora. Que se dedique a seu aperfeiçoamento contínuo para fazer jus àqueles méritos de se conhecer muito pequeno diante do universo, mas que consiga perceber sua real estatura como criatura de Deus.

Otávio.

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