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Ensaios-->Pesadelo de férias -- 03/01/2003 - 02:48 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foi um pesadelo, sem acento circunflexo. O acento ficou para a resistência. Por um momento.

Pânico na página da mente, revirada pelos olhos.

Olhos, malditos no momento em que se traíram.

Benditos por conseguirem desviar do alvo.

Acho que o alvo era eu. Alvo de novo.

O tiro pegou na cabeça, mas a bala era enderaçada ao coração. Ao bolso talvez.

Bala, tiro, facilitei sem querer.

Não estava devidamente protegido na ocasião.

Consegui sair, mas a página das lembranças eternas foi aberta, como uma grande ferida.

Vivo lambendo feridas, que não se fecham.

Talvez por isso a maldita insônia.

Talvez pelos seis gols marcados no futebol esta noite. Sem modéstia, acho que fiz algo certo.

O futebol me salvou do ataque.

Amanhã talvez eu morra na nova cilada.

Pesadelo sem acento, já que o assento é do carro.

Na condução da vida reboque. Lá na carroceria lembranças.Pesadelo de férias, buzinas da mente.

As pedras da rua se levantam contra mim.

A primeira pedra foi disparada de um canto do jardim. Pedras do pesadelo de verão, que veio antes do sonho.

O sonho se dissipa nas marolas da praia, levando minha alma para longe, em busca de um carro que não carregue pedras, apenas me leve a um lugar cheio de luz.

Quem sabe o amor surja no outro lado da rua, onde o acento é da reflexão, momento mágico de quem consegue olhar para o sol, vendo apenas sua luz, sem queimar os olhos e embrulhar a mente.

O sol não tem assento. Nem acento. Quem tem acento pode ir para a lua. Quem sabe Luana, quem sabe longe do acento da solidão.
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