Em mãos, não de fadas,
Em mãos de anjos
Nasce lisonjeada a poesia
Que, entre almas aveludadas
E corpos distantes,
Faz surgir flores pintadas
Detalhes em parceria
Nos jardins em ganchos
Poemas tépidos que brotaram
Em cenários outrora sem cores
Expondo vívidos amores
Unem-se agora pela afeição
Descodificam-se as palavras
Dialetos abissais e infinitos
Enleando incansáveis corações
Versos soltos em píncaros
Encaixam-se envolvidos pela emoção
No palco, arco-íris e quimeras
Interagem, cortinas se abrem
Reluzindo aromas primaveris
Dependuramos tons florais,
Cantigas, viagens astrais
Compartilhando vidas entrelaçadas
Três vidas bem amadas
Em estrofes que vestem sonhos
Cobrindo-nos de realização
[Em laço]
Enlaces de mãos
Enlaces de corpos
Enlaces de Alma