HISTÓRICO:
Também conhecida como jucá, era usada pelos tupis na confecção de clavas destinadas a matar seus prisioneiros. Jucá, em idioma tupi, quer dizer prisioneiro. É uma árvore que cresce nos sertões do norte e nordeste do Brasil, principalmente em Pernambuco e no Ceará. Sua madeira, roxa ou castanha, é duríssima, de boa qualidade, própria para obras de construção civil. Esta planta é muito usada na medicina popular por suas virtudes no tratamento do diabetes.
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS:
O extrato hidroalcóolico da planta apresentou atividade inibidora de helmintos (ancilostomídeos). Inibe a embriogênese larvar. Esta planta desenvolve uma diminuição da ulceração gástrica bem como do processo inflamatório onde há o envolvimento de mediadores como a histamina, por atuar ao nível dos receptores H1 H2. Promove a expectoração, removendo o excesso de muco do aparelho respiratório, principalmente em afecções catarrais, a presença de taninos poderia explicar tais efeitos. Os alcalóides poderiam auxiliar em efeitos tais como a desobstrução de vias respiratórias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não há referências na literatura consultada.
EFEITOS COLATERAIS:
Não há referências na literatura consultada.
USO DURANTE GESTAÇÃO / LACTAÇÃO:
Não há referências na literatura consultada.
PRECAUÇÕES:
Seguir a posologia recomendada. No caso de reações adversas suspender o uso.
INTERAÇÕES:
Não há referências na literatura consultada.
DOSAGEM / MODO DE USAR: Uso interno: 1) Decocto: 20g da raiz em 1 litro de água. Tomar até 4 xícaras ao dia. 2) Extrato fluido: 0,5 a 4ml ao dia. 3) Tintura: 5 a 20ml ao dia.
Uso externo: 1) Infuso ou decocto: 5% ad libitum, 2) Tintura: em contusões, golpes e ferimentos.
DURAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO:
Durante o tempo que se fizer necessário.
SUPERDOSAGEM:
Não há referências na literatura consultada.