Passagens recentes, envolvendo diretamente o nosso Chefe de Estado, nos deixam encafifados.
Na primeira delas, o diretor de uma companhia espanhola - diretamente interessada na compra de empresas estatais brasileiras na área de geração de energia elétrica - contesta a lógica ( nossa) de privatização de companhia lucrativa.
Na outra, o Presidente da República durante uma solenidade, relembra ter sido convidado , no passado, para o papel de ator cinematográfico e diz-se arrependido, hoje, de não ter aceitado o convite.
Agora, não há como reajustar dignamente o 'contra - piso' salarial. Porém, consegue-se justificar, moral e economicamente, o aumento dos tetos de pagamento das classes privilegiadas.
Vai-se privatizando tudo, à custa de subsídios. Consequentemente, ficamos sem o patrimônio e a pseudo justificativa desse ato , a dívida externa , continua crescendo.
A queda do poder aquisitivo da população, acrescida da liberação indiscriminada para a entrada no país, de produtos estrangeiros de baixa qualidade, inviabiliza a modernização do parque industrial. Inviabiliza, quiçá, a sua manutenção !
Sequer sabemos, se o governo é para valer ou, é apenas 'ensaio'.
A continuar nesse ritmo, vamos, ao som do mar e à luz do sol, pro fundo.