No amanhã realista vejo uma musa que não é artista e poucos têm o privilégio de conhecê-la, e me incluo no rol desses felizardos. Não tenho adjetivos para elogiar à tua plástica, melhor não tenho como dizer nada sobre ti. Todavia, deu para perceber de se tratar de uma pessoas simples, que é bem simpática, no lidar com as pessoas. Contudo, és linda indo, vindo, de lado, de costa, sentada, falando, sorrindo, chorando, cantando, deitada e amando. Sem comentários, não quero nem pensar no perfume e muito menos no cheiro natural do teu corpo, aliás que corpo! Gostaria de ser o arquiteto que te desenhou. Como não sou gostaria de ganhar o molde. Não, não tenho essa sorte. Cada curva parece perigosa, deixas a dúvida e um desejo nos homens de querer saber se és tão fogosa e gostosa o quanto imaginam ser. Os teus olhos verdes e sensuais sugerem um doce mistério [fogo, metal e minério] e, a mais pura jóia a ser lapidada. Os teus cabelos cacheados caindo ao rosto liso e macio, imagino o cio de fêmea. Gostaria de ser os pêlos loiros desse teu corpo para morar em todas regiões, esconderijos e cavernas... subir devagarinho pelas pernas... habitar o púbis, nádegas e dobras... Morar nos seios e mamilos... Jamais teria coragem de dá um beijo sequer nessa boca de lábios finos, acho que choraria feito menino, pois ficaria dias, semanas e meses só a acariciar, sem o desejo de me entregar, pois acho que nunca mais iria querer parar...
Não posso continuar a dedilhar essa canção com letra e melodia, pois falta-me o tom certo. Estou desafinado e tão distante de mim mesmo, que mesmo tão perto de ti, delírio, me curvo à tua beleza inigualável. Delícia é a vida pensando em ti e, contigo estaria no Olimpo. Delírio dos deuses. Como é um segredo o teu nome chamá-la-ia de Vida, mas saibas que estás a anos luz na frente de todas lindas artistas que, nos seduzem nas telas frias e, nem este pseudo-artista consegue juntar palavras, versos e rimas que mereçam chegar a ti. No frio que sinto só um pensamento aquece-me, pensar em ti: Gatíssima...