Depois de longo e tenebroso período de secas, o Brasil revive o clima das eleições. . O serviço de meteorologia político anuncia períodos com presença de nuvens esparsas e céu límpido. Ventos otimistas sopram do planalto central, espalhando boas notícias. A economia, apesar do tempo ruim, está sob controle. O fantasma da hiperinflação foi exorcizado. As nuvens brancas e os ventos frescos da liberdade democrática, são maioria, e oxigenam o processo de reflexão e discussão de alternativas para os grande problemas nacionais. Vez por outra, o tempo muda de repente. Surgem massas de nuvens negras e pesadas, empurradas por massas localizadas de ar quente. São as nuvens das cobranças, do inconformismo,algumas justas, outras nem tanto. São mudanças naturais, típicas das estações chuvosas. Nesses movimentos de massas, de diferentes cores, formação e temperatura, fica difícil prever o amanhã. Raios de esperança, no entanto, pipocam à toda hora. Mas, do encontro dos ventos com as nuvens, e após as precipitações, sempre aparecem as chuvas do bom senso, do patriotismo e da convergência de idéias. Elas é que irão refrescar e umedecer o terreno fértil da democracia. Que os frutos a serem colhidos sobrevenham daquele que apresentar o melhor programa de crescimento e desenvolvimento nacional, tendo como premissa maior o engrandecimento de nossa Pátria, através do trabalho produtivo, da justiça social e da dignidade da pessoa humana. É preciso, tão-somente, saber escolher a semente. . Não podemos jogar fora mais esta oportunidade.