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 | Discursos-->A dama enjaulada. -- 13/02/2002 - 06:28 (Daniel Fiúza Pequeno) |  |  |  |  |  |
 | A dama enjaulada. 
 
 Autor: Daniel Fiúza.
 17/02/2002
 
 
 Dama no limite do seu corpo
 Seu maior espaço é sua cama
 Seu mundo é apenas seu quarto
 No doce paraíso que ela chama.
 
 Cheia de limitações na vida
 Tem na visão um quadro imutável
 É apenas a janela do seu quarto
 Congelando seu sonho inefável.
 
 Triste dama, de sonho enjaulado!
 Dentro do próprio corpo, limitada!
 Diz que é feliz e que tem namorado
 Mente pra si, pensa que é amada.
 
 Seu Deus é um monitor iluminado
 Seu amor é um ser virtualizado
 Adorando a tela se enganando
 Vivendo seu amor que foi criado.
 
 Pobre dama infeliz e abandonada
 Seu maior bem há muito já partiu
 É o castigo por não perdoar nada
 E negar tudo na vida que sentiu.
 
 Seu principal amor se foi um dia
 Sem deixar rastro nem endereço
 Por não dá o amor que lhe devia
 Agora chora, pagando alto preço.
 
 É fria... Não cultivar o perdão
 Sofre sozinha criando sua utopia
 Uma dama remoendo a solidão
 Apostando a vida, na suposta poesia.
 
 Leiam Também, clicando nos links abaixo.
 
 
 A dama enjaulada-II.
 
 A dama enjaulada III.
 > A dama enjaulada IV
 
 A dama enjaulada V
 
 A dama enjaulada VI
 
 
 
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