Palavras sábias de um ex-militante do MR8
Envio-lhe cópia de comentário interessante acerca de artigo publicado no site Consultor Jurídico (www.conjur.estadao.com.br) sobre a manifestação do Alto Comando do EB.
É bom ler artigos de pessoas que, se não pensam exatamente como nós, pelo menos não são adeptas às mentiras deslavadas dessa esquerdinha despreparada. E olha que se trata de um ex-militante do MR-8!
Selva!
Odin
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Roland Freisler (Advogado Autônomo) 03/09/2007 - 17:30
E não deve reconhecer mesmo. Daniel Aarão Reis, 55 anos, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal
Fluminense e autor do livro Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade.
Aderiu a Luta Armada, esteve preso, era considerado terrorista, foi banido, continuou militando no MR-8, no Chile até 1973. Afirma ele em entrevista:
"As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitigadas. Nem para um lado nem para o outro. Não compartilho a lenda de que no fim dos
anos 1960 e no início de 1970( inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial, Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentam como instrumento da resistência democrática".
O livro "Direito à Memória e à Verdade" apresenta o perfil das vítimas dos "porões da ditadura", mas omitem nesses perfis os crimes que a maioria deles cometeu: luta armada, atentados a bomba, seqüestros, "justiçamentos", de delegado, civis, militares estrangeiros e até de companheiros de organização. Mas sobre isso, de maneira proposital o livro não fala. Por que não relacionar também todos os mortos pelas esquerdas em seus atos de desatino? Até quando
vamos acreditar que a luta armada queria mesmo a democratização do país? Queriam, sim, transformar o Brasil num pais comunista, satélite de Cuba, China e da ex-URSS.
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