Ilusão é algo assim, como chupar laranja-lima... Se geladinha, no calor, você nunca pára; vai uma, vão duas, três e muitas...
Falava de “ilusão”?
Ah, sim... Foi a foto do casalzinho... Não sei bem a razão, mas a palavra veio, de sopetão.
Na verdade, os nubentes têm essa aparência inocente. Vão para o altar na doce ilusão de que tudo será um mar de rosas.
E assim passam os dias, semanas e meses, em plena lua-de-mel... Depois, a rotina começa a reclamar mudanças, ares novos e as decepções atravessam o caminho, antes tão florido... Vêm os filhos, então... Nossa! Como é difícil... Ufa! Quero minha mãe!!!
Mas o mais interessante é justamente o que faz a maioria das pessoas desistir da grande aventura: são, exatamente, os obstáculos.
Somos afeitos ao conforto de obter as coisas com relativa facilidade; não nos acostumaram ao “não” com o qual nos depararíamos constantemente, nesta existência, tão breve e tão versátil.
Assim, às primeiras pedras, esmorecemos e nos decepcionamos, quando, se esperássemos pelos atos seguintes, veríamos, então, que o melhor da peça ainda estava por vir.
Digo isso, porque os desafios da vida é que constroem a essência daquilo que podemos desenvolver: a evolução constante do "algo mais" que somos e nos “fazemos ser”.