Eu não tenho respostas para tudo.
Muitas vezes nem tenho as perguntas.
Só tenho indignação e esperança.
Indignação para tudo que é indigno de ser, para tudo que não deveria, jamais, acontecer.
Indignação para o mal que um homem a outro faz, para a tristeza, a dor e toda humilhação
de que a covardia e o insano egoísmo são capazes.
Mas tenho a esperança, e isso me vale, de que todo este mal um dia se acabe, que os homens se reconheçam como irmãos, filhos do mesmo Pai de Amor, que não divide, não mata, não causa dor.
Tenho esperança, mesmo que esta pareça uma utopia fantástica e impossível, uma ilusão para quem mantém fechados os olhos e o coração.
Mas, mesmo quem vive na cegueira sentirá a luz que sempre insiste em iluminar as almas humanas por toda a eternidade, pois esta luz também carrega em seus fótons a imorredoura esperança de que algum dia estas almas vejam-se brilhar nos olhos de Deus.