Na silhueta da alma,
a tela da inquietação;
no tédio da melodia,
o refrão da solidão.
Em cada coração,
a contundência do medo;
na lágrima farta,
a evidência do degredo.
Na tortura do espelho,
o sulco da decepção,
feito cicatriz de relho,
invalida a sedução.
E o fingimento do sorriso,
na fantasia do contente,
inda tenta aprender
a envelhecer...serenamente.