Não à Desinformação
(por Domingos Oliveira Medeiros)
Muitos petistas doentes estão fazendo o jogo da imprensa comprometida com o governo: desinformando a população. Jogando uma classe de trabalhadores contra outra.
A taxação dos inativos, além de inócua, injusta e imoral, é INCONSTITUCIONAL. Quebra contrato estabelecido na forma da lei, sem que uma das partes tenha dado causa ao desenlace.
O Lula, em campanha, deu a sua palavra de que iria respeitar DIREITOS ADQUIRIDOS E CONTRATOS HAVIDOS. Mas, parece que mudou de idéia. O único contrato que ele está espeitando, à risca, é o contrato com o FMI e os banqueiros internacionais. Pagar os juros da dívida em dia e mantê-los nas alturas.
Quantos aos números: os 40 mihões de trabalhadores, que estão à margem do sistema, é culpa do governo, que não cria empregos. Nada tem a ver com os inativos.
Com relação aos 39 bilhões, gastos para pagar as aposentadorias, culpa, também, do governo, e dos sonegadores, que receberam o dinheiro, durante 35 anos, e usaram para outras finalidades. Como o pagamento do FMI, por exemplo. Fora o dinheiro do FGTS, que o governo, também, não consegue receber dos sonegadores.
Lembramos que a reforma em curso beneficia os trabalhadores da iniciativa privada, quando aumenta o teto para R$2.400. Ou seja, na medida em que se aproxima do sistema aplicado aos servidores públicos, (que não tem teto), vai ficando cada vez melhor. Isto significa que o governo deveria aplicar o regime dos servidores aos trabalhadores. Assim, todos descontariam sobre os respectivos salários, e todos se aposentariam com proventos integrais. E o FGTS, poderia acabar, ou ser aplicado aos servidores públicos também, que hoje, como é sabido, não fazem jus a este benefício.
A reforma deveria beneficiar todos os trabalhadores. E não dar esmolas aos empregados da iniciativa privada, retirando benefícios do servidores públicos, inclusive dos aposentados, o que é uma afronta ao estado de direito e á democracia.
Se os bancos vão assumir a complementação das aposentadorias e, logicamente, ganhar muito dinheiro com isso, o governo,abrindo mão dessa iniciativa, dá um atestado de incompetência ou de subserviência, no mínimo.
O governo precisa acabar com a mania de "metáforas", como se a população brasileira fosse ignorante ou criança que se engana com balinhas de chocolate. Esta história do pé de feijão, que demora três meses para ser colhido, não cola. Aliás, o governo já passou de cinco meses, e o programa "Fome Zero" ainda não conseguiu distribuir o feijão. Seria uma réplica ao livro "O Feijão e o Sonho?"