Pensando bem: enquanto o crime é organizado, os governos, incluindo o federal, estão desorganizados. Até quando?
Sou torcedor do Vasco da Gama. Votei no Ciro no primeiro turno. E no Lula, no segundo. Posso dizer então: sou favorável a que se mudem as regras do jogo para acabar com esse absurdo de rebaixar dois times quase centenários. Com base, apenas, num só torneio. Cuja má atuação pode ter sido, inclusive, por má gestão administrativa ou financeira dos clubes. Ou na péssima condução técnica da equipe.
Sou contra a idéia de que se procedam alterações na Constituição Federal, apenas por causa de uma festa de posse. Seria, no meu entendimento, a ratificação do dito, segundo o qual o Brasil não é um país sério. A posse tem que ser dia primeiro. A festa pode ser outro dia. Os convidados que ajustem suas agendas. E não o contrário.
A mudança de data, para 15 de março, por exemplo, como era até a época de Collor, ou para seis de janeiro, conforme pretendem alguns parlamentares, somente se justificaria para atender comprovados interesses e benefícios relevantes para o país e todo o povo brasileiro. E assim mesmo, que seja feita posteriormente, com validade a iniciar-se na próxima legislatura.
Enquanto continua o bate-boca por causa do aumento do salário mínimo (ainda insistem em chamar aquilo de aumento!), os senadores já aprovaram a medida. Que não poderá ser mais alterada. Isto posto, quando menos esperarmos, a Câmara aprovará o projeto. Aumentando o salário máximo, de R$8.500, para , no mínimo, R$17 mil, que ninguém é de ferro. Nem de ouro, eu diria!.
Apesar de tudo, entendo que o Brasil, como de resto o mundo inteiro, ainda tem jeito, sim. Bastam duas medidas. Bastante simples: acabar com o salário mínimo e com o dólar. Ambos como referência monetária. Para a Previdência Social e para as variações cambiais, nesta ordem.