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Discursos-->O sinal amarelou -- 01/08/2002 - 09:41 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O SINAL ESTÁ AMARELO
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Os eleitores de Lula e de Ciro Gomes, e aqui me incluo, estamos fazendo o jogo do governo. Enquanto trocamos “farpas”, na verdade, estamos bombardeando as duas candidaturas que, em tese, se contrapõem à do candidato oficial, a do José Serra. O Serra está sendo preservado. Ninguém fala dele. Nem bem e nem mal.

Grande parte da imprensa, tudo indica, o está protegendo. E algumas pesquisas caminham nesta mesma linha de ação. Seja pela via da omissão e do silêncio, seja pela via maldosa de enfatizar tudo que lhe possa ser favorável. PRECISAMOS ABRIR O OLHO. Do contrário, nem Lula e nem Ciro. E esta história todos nós conhecemos.

Dá para desconfiar essa situação de “pânico” na economia. De crescimento desmesurado do dólar. De uma crônica anunciada do caos. E a mídia, de modo geral, parece que faz corpo mole, quando não deturpa a análise da questão. Sempre atribui as causas do problema ao crescimento nas pesquisas dos candidatos de oposição; e às fraudes ocorridas nas bolsas de valores dos Estados Unidos. Não tocam na outra variável da culpa. O próprio governo Fernando Henrique. Que, passados oito anos de mandato, parece que ainda não assumiu, de fato, o governo.

A impressão que se tem é que cada ministro faz o que lhe der na telha. A área econômica, principalmente, vem praticando a mesma política suicida de sempre. Sem consultar a opinião pública. Pegam empréstimos à revelia do Congresso Nacional. Não há limites. Não há regras claras e convincentes para a necessidade desses recursos. Queimam dólares toda a semana. Jogando na fogueira da especulação. Engordam as contas dos especuladores. Que parecem, descobriram a maneira de ficar rico. Não dar a mínima para as intervenções do Banco Central no mercado de financeiro.

Ao meu ver, estas ações da área econômica deveriam ser precedidas de consulta ao congresso Nacional. Consulta e autorização. Afinal de contas, no Congresso estão nossos procuradores que, em tese, foram eleitos para cuidar de nossos interesses. E a conta da dívida quem paga, no final, somos nós.

Portanto, este cheque em branco que a área econômica recebe do governo, tem sido uma das causas desse endividamento crescente. E ninguém é punido ou chamado a atenção por isso.

Depois, quando o governo terminar, todos vão embora, como se nada de mal tivessem feito. E alguns ainda são premiados. Até conseguem bons empregos no exterior. Em bancos, corretoras de valores, e até em organizações internacionais como a ONU, por exemplo, prestando consultoria, quem sabe até, para manter a situação de dependência externa. E nós ficamos aqui , eternamente, apertando o cinto para pagar as nossas dívidas e as deixadas por eles: as contas da soberba e da incompetência.

DOM 01 DE AGOSTO DE 2002




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