Síndrome Respiratória Aguda Grave Chega ao Brasil
(por Domingos Oliveira Medeiros)
O dólar dá sinais de que está acometido de pneumonia atípica: a Síndrome Respiratória Aguda Grave - (Sars, em inglês). Anda muito fraquinho, ultimamente.
O médico-chefe, do Ministério da Fazenda, confirmou a suspeita, após verificar que, toda vez que os juros são mantidos em patamares elevados, a temperatura do sistema financeiro sobe, as bolsas melhoram, o risco-Brasil diminui, e o dólar, coitado, perde peso e tamanho.
Ao contrário, quando se faz pressão para que os juros baixem, o dólar dá um pulo da cama, e logo recebe alta dos médicos, voltando ao tamanho normal.
Suspeita-se de que o vírus esteja nos pátios de produção das indústrias brasileiras, em algum pneu vazio, contendo água da chuva. Há doença já começou a preocupar o país.
Há, pelo menos, 27 casos suspeitos, em cada um dos ministérios do governo. Sendo que, somente no Banco Central, foram encontrados o maior número de pessoas suspeitas de estarem infectadas.
Todos os diretores daquela Autarquia foram obrigadas ao regime de quarentena.
A doença já matou milhares de pessoas no mundo inteiro, principalmente na América do Sul. A Argentina começou a vacinação em massa, para sair da situação de calamidade pública em que se encontrava.
Dizem que a doença, além de hemorragia, causa esquecimento nas pessoas. Não é por acaso que muitas autoridades vêm esquecendo do que prometeram no ano passado.
Tem casos de pessoas que ficam tão deformadas, que, Ã s vezes, são confundidas com outras pessoas. Até suas ações e gestos ficam muito parecidos.
E o mais curioso: a semelhança se dá, com maior ênfase, justo nas pessoas que, no passado, não se combinavam. Eram até inimigas umas das outras. Viviam trocando farpas.Com a doença, passaram a ser amigos. Mui amigos.