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Cronicas-->Calmaria -- 30/01/2003 - 12:11 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Às vezes, há uma calmaria, um silêncio, uma tranquilidade que podem nos perturbar. É que vivemos na agitação, na correria e quando o oposto acontece, estranhamos muitíssimo. Na realidade, o ideal seria viver na quietude, no silêncio das montanhas ou planícies, à beira mar, apenas ouvindo o marulhar das ondas ou no interior sombreado de matas ou recónditos silvestres. Isso tudo porém é sonho, utopia vivida pelos nossos antepassados anteriores ao século XX. A modernidade, o progresso dos novos tempos desembocaram na agitação, no borborinho das cidades, na dinàmica das comunicações avançadas.
É isso aí. Agora, nós, viventes do século XXI, temos de nos acomodar, construir toda uma filosofia de vida para nos enquadrarmos nessa realidade que nos cerca. E o temos de fazer considerando ainda que o estilo de vida que nos envolve é estressante, repleto de incoerências, desentendimentos, desigualdades profundas em todos os sentidos. Ao empregar a palavra desigualdade precisamos dar algumas explicações, porque socialistas extremados insistem em querer nivelar tudo, para mágica solução de todos os problemas. Ao falar em desigualdades não cogito apenas da má distribuição de rendas, mas acentuo especialmente a carência da formação ética (moral), sobretudo religiosa.
O espírito democrático e liberal, que aos poucos vai se infiltrando em nossa cultura, onde tudo deve ser aceito e nada deve ser proibido, é responsável pelo descalabro que se encontra à nossa volta. Atingiu a própria moral religiosa que contém mandamentos proibitivos : não matar, não furtar, não adulterar, não desejar a mulher do próximo, não cobiçar as coisas alheias. Exceto os dois primeiros (assim mesmo há muita tolerància para determinadas situações), os demais são simplesmente ignorados e não combatidos como deveriam ser. Esse espírito permissivo e tolerante está sempre a nos recomendar nos diálogos: "faça como quiser", embora o meu entendimento seja outro. Se tivermos a coragem de dizer ao nosso interlocutor que ele está errado e que deveria proceder da forma correta, possivelmente perderemos a amizade. Por isso, talvez, é que ninguém quer por a mão na cumbuca...
Mas, ao menos genericamente, nos dirigindo a todos, como o fazemos agora, é necessário por os pingos nos is e passar mensagem correta, a ser seguida pelos viventes interessados ou ávidos de adquirir a verdadeira sabedoria. Acredito então, que educadores e mestres combatendo essa desigualdade cultural ou formativa, a tão decantada paz possa, algum dia, florescer em nosso meio. Assim inobstante a dinàmica, o tumulto e a correria dos nossos dias, poderemos, quem sabe, com mais frequência, vir a nos deparar com uma calmaria que venha nos encher de satisfação e alegria.
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